Capítulo 43: Nascimento
Aviso para os leitores: os capítulos assim como o anterior sairão nos Domingos ao meio dia pôs venho tendo muitos problemas de saúde que estão me dificultando de escreve/postar. outro adendo, por favor comentem, vocês não sabem o quão importante um simples comentário é para que um criador de conteúdo saiba dá recepção de seu conteúdo. Dito isso, aproveitem o capitulo.
Se passaram 3 semanas desde o nascimento dos filhos de Yuki e Rekka, mas graças a serem Onixs, os bebês já se parecem ter 3 à 4 meses.
Já Kay ainda não deu à luz, e graças a ser metade Cris, sua mãe a fez deixar o planeta para ter meu filho em seu planeta, seguindo os seus rituais, e a família decidiu ir junto.
Nessa viagem foram, Yuki, Rekka, Lily, Axel, Yuu, Kay, a Rainha Yuka e Reydsei, este último exitou em muito de ir até o lar de sua amada mais uma vez se recusando a dizer o motivo.
Após mais ou menos 2 dias de viagem espacial, a comitiva chega ao planeta CR12Z ou Crisales lar da raça Cris um planeta de natureza abundante, mas sua natureza não se compara a terráquea, árvore cujo as reluzem como o ouro, criaturas dignas de uma história de fantasia e os cristais que nascem da terra igual a plantas e no centro da maior aldeia Cris está o Cristal Mater o dito local de nascimento da primeira Cris e matriarca da raça.
No momento em que a nave começou seu pouso, dezenas de guerreiras começaram a rodear o local, apontando suas armas para a saída de carga. Onde Yuka esperava seu momento de brilhar, ao criar uma barreira de cristal em volta da nave. O que fez as guerreiras abaixarem suas armas ao verem que quem estava naquela nave era aquela que devia ser sua Rainha nessa geração.
— Aly Vaê Yuka? — falava uma guerreira vestida de forma diferente das demais.
— All Vaê Guie. — As guerreiras se ajoelham ao ouvirem a frase, abrindo caminho para sua rainha, mas os demais acabam ficando acuados dentro da nave, sendo as únicas exceções Yuu e Kay.
Após alguns minutos de caminhada, o trio chega até a aldeia, um local coberto pela natureza, com as raízes das árvores se mesclando com as casas, parecendo serem partes delas. E onde o trio se encontra com uma mulher alta cujo corpo é semi-translúcido que mexe de forma lenta e delicada se parecendo mais com uma estátua viva de Cristal Vermelho. Esta é a Anciã do local e mãe de Yuka, que as esperava em frente ao Cristal Mater.
— Bem vinda de volta, minha filha. E essas devem ser sua cria com aquele homem.
— É bom ver você de novo mãe. Pelo visto, você continua odiando ele.
— Tenho certeza que no planeta do Crápula uma mãe teria o direito de ficar furiosa se suas filhas desaparecessem por causa de um homem que ela não aprovou.
As gêmeas acabam ficando acuadas com a discussão de sua mãe e avó. Até que Say e May chegam no local usando as vestimentas locais, abraçando suas meio-irmãs por trás.
Dizem as princesas para suas irmãs mais novas — Que bom ver vocês.
— Como vocês estão? — perguntava Kay.
— A vovó é muito legal com a gente. — respondeu May, não demonstrando a timidez de sempre.
— Não é o que parece. — afirmava Yuu, ao olhar para as mulheres mais velhas discutindo.
— Então, onde está o Yuki?
As gêmeas explicam a situação, o que faz a briga entre mãe e filha parar ao ouvir que na nave estava Reydsei e o pai do bebê de Kay. Com a Anciã mandando a guarda que estava com elas avisar para as demais que aqueles que estão na nave podem desembarcar. Mas não foram 5 minutos para Yuki aparecer no Palácio, trazendo Rekka e os gêmeos. Que rapidamente foram pegos dos braços da mãe por Say e May, com os bebês brincando com seus cabelos.
— Que coisa, mais fofa! — O casal ri, com as gêmeas sorrindo para as crianças, que parecem calmas e alegres, mesmo essa sendo a primeira vez que as vêem.
— Essas crianças, elas estão maculadas. — afirmava a Anciã ao se aproximar de suas netas, olhando para os bebês com seus olhos brilhando em dourado. O que os faz começar a chorar, com o choro parando no momento em que Yuki se põe na frente das crianças.
— Quem é você?
— Yuki, se acalma.
— Essa é a nossa avó.
— Me desculpe, eu não…
— Infinito, sua energia não para de fluir. Esse homem é o pai do seu filho!? — a mulher olha para sua neta grávida, que responde com um olhar — Essas crianças estão amaldiçoadas, nada de bom pode vir desse homem.
— O Yuki não fez nada de errado vovó.
— Vocês não podem ver, esse homem irá destruir tudo o que tocar. E as crianças que vocês tiveram dele irão continuar esse ciclo depois da morte dele.
— No momento em que isso começa, eu mesmo vou dar um fim. Não precisa ter medo. — Afirmava Yuki, com um sorriso triste no rosto.
— Este homem não poderá habitar nossas casas e deverá ficar longe do Cristal Mater.
— Está bem. — o jovem calmamente se aproxima de suas esposas, às dando um beijo na bochecha antes de deixar o local.
Se encontrando com Rey ainda na nave, enquanto Axel e Lily já haviam deixado o lugar.
— Então, o senhor também não quer ver a Anciã?
— Eu sei que no momento em que deixar essa nave serei preso.
— Tô tentando entender essa história até agora.
— Há 23 anos terráqueos, quando eu ainda era um Soldie Mercenário minha nave acabou tendo problemas e precisei pousar nesse planeta para tentar consertá-la.
Mas eu não sabia que esse planeta na verdade é vivo, e tinha seus Guardiões. Pouco tempo depois de eu posar com dificuldade, eu acabei me encontrando com a Yuka, ela era uma mulher jovem, bela e curiosa que acabou sendo atraída para o local da minha “queda”.
Ela me acolheu e me ensinou sua língua através da transferência. Parecido com o que a Kay fez com você. Eu fiquei escondido consertando minha nave por alguns dias, foi quando eu conheci a irmã dela, Ly, a mãe da Say e da May, pelo menos foi o que achei por um bom tempo.
Nós trocamos conversas, enquanto eu continuava a tentar achar um jeito de deixar o planeta, mas a fonte de energia da nave ficou muito danificada. Até que um dia, uma guarda a seguiu, me levando até a Anciã. Que ficou falando que eu tenho um futuro amaldiçoado e que deveria deixar o planeta e mesmo assim a Yuka me defendeu.
Foi então que ela e a Ly me ajudaram a deixar o planeta ao darem um pequeno pedaço de seus cristais para que eu usasse de fonte de energia. Eu pretendia ir sozinho, mas elas entraram na nave escondidas, se tornando minha responsabilidade a partir daquele momento.
— Bem… Isso explica muita coisa.
Está para anoitecer em uma noite de Lua crescente, Yuu, Kay e a Rainha Yuka estão em uma clareira no meio de uma floresta de árvores com folhas douradas.
Onde uma lagoa, com uma ilhota no centro que possui um leito feita de cristais, começa a brilhar com a luz da lua.
— Já fiz minha parte. Agora é com vocês. — a Rainha abraça suas filhas, lhes dando um beijo, ficando entre elas, aproximando suas mãos. — Eu amo vocês. E que essa criança venha para esse belo mundo e sendo a mais feliz.
— Já eu amaldiçoou vocês! Por causa desses bebês eu tive que ver um parto de perto. E agora vou ter que fazer um!
— Você sabe que podia dizer não.
— E perder o nascimento da minha sobrinha.
— Bipolar.
— Esquiza. — As irmãs continuam se encarando, até que Kay não consegue segurar a dor das contratações. Com as duas dando as mãos enquanto um caminho que leva para o”leito” é aberto para elas.
— Certo, vamos começar a cerimônia.
12 mulheres saem da escuridão da floresta, entre elas, Rekka, Lily, Say, May e a Rainha, com todas usando máscaras na forma dos animais locais e roupas tribais das mais diversas cores, com seus corpos cobertos de pinturas de ondas vermelhas, enquanto seguram estandartes com uma bandeira começando a uma dança e termina com estas rodeando a lagoa enquanto Yuu faz o parto de sua sobrinha.
Com o seu primeiro choro dando um fim a cerimônia, enquanto um caminho é aberto para que ambas deixem a ilhota, com Yuki surpreendendo as mulheres ao saltar de cima de uma das árvores, pousando na frente de sua esposa.
Tocando sua filha, cujo a Marca Onix despertada ao mesmo tempo que a mecha de cabelos violeta de Yuki volta a ser cinza e os olhos vermelhos da bebê se abrem.
— Seja bem vinda, Akame. O casal sorri com os olhos cheios de lágrimas de alegria, marcando a primeira memória de sua filha.
Até terem seu momento interrompido. — Parte boa, você não virou um cristal.
— Sério, você não podia esperar um pouco mais?
— Eu já terminei meu trabalho, então vou embora… — a garota é segurada pelo pai, que olha para ela com um sorriso malicioso.
— Quem disse que você pode ir.
— Yuu, eu tenho um pedido para fazer. Se algo acontecer conosco, eu quero que você e o Axel cuidem da Akame.
A princesa de cabelo rosa excita por um momento, até que ela dá um suspiro. Se aproxima de sua sobrinha estendendo seu indicador, que ela agarra fazendo uma linha espiritual as ligar.
— Está bom pra vocês?
— Mas é claro. — diz o casal, deixando Yuu um pouco vermelha, finalmente deixando a ilhota, com duas das mulheres da dança indo até Kay, a colocando em uma espécie de maca.
— A Partir de agora é com as médicas. Vocês foram muito bem. — disse uma das mascaradas.
Deixando Yuki e Yuu sozinhos na clareira, até que Lily, Rekka, Axel, Say e May vêm a eles pelas costas, os dando um susto, pois as garotas ainda vestindo as roupas e máscaras, com a dupla não as reconhecendo, até tirá-las.
— Então, onde está o Impera… quero dizer, o Rey.
— Ele preferiu ficar na nave. Pelo jeito ele tem muito medo da Anciã.
— Eu concordo com ele. Aquela velha me deixou arrepiada desde o momento em que olhou pra mim.
No dia seguinte a comitiva se prepara para deixar o planeta que são interrompidos pelas guardas, que prenderam a jovem mãe e seu filho no quarto que lhes foi emprestado até que a Anciã chega no lugar junto de sua filha.
— Pelo visto filha, elas não podem deixar que nenhuma de nós deixe o planeta.
— Só pode tá de brincadeira. — Os olhos de Kay brilharam em dourado enquanto suas asas se manifestam, fazendo sua filha rir pelo show de luzes que acompanha a cena. — Mãe, você vai ficar ou vem comigo?
— Ainda tá me perguntando?
Yuka se coloca atrás de sua filha, que envolve ambas em chamas azuis, com está disparando através de suas asas uma grande rajada de fogo que força as guerreiras a abrirem caminho para a dupla que continua envolta pelas chamas. Com elas chegando até a nave sem maiores problemas, deixando o planeta junto dos demais enquanto a Anciã pensa que o agiria igual a sua filha e neta se ainda fosse jovem.
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