Índice de Capítulo

    Aviso para os leitores: Por favor comentem, vocês não sabem o quão importante um simples comentário é para que um criador de conteúdo saiba dá recepção de seu conteúdo. Dito isso, aproveitem o capitulo.

    Faltam dois dias para a abertura da Unite, mas mesmo que seja um evento importante, Yuki está no Templo Totsuka junto de seu avô que começou a envelhecer de forma acelerada desde as mudanças do universo feitas por mim.

    Com eles tomando um chá em silêncio enquanto observam Kay, Rekka e Yuu brincando com seus filhos. Com o jovem de cabelos cinzentos finalmente conhecendo seu sobrinho, um garotinho de meio Onix e meio Cris. Sendo o Rei prometido de suas tradições.

    — Que bom que o pessoal conseguiu se adaptar a viver na Terra.

    A Terra e Onix não são tão diferentes. A única e mais relevante seria o fato de não lutarmos para nos destruir, igual aos humanos. E pelo visto você pretende ajudar eles a se destruir ainda mais.

    — Pelo contrário. O meu desejo é que as guerras acabem.

    — A cerca de 200 aqui na Terra foi iniciado um movimento em que as principais Lideranças Mundiais desenvolveram armas de destruição à nível mundial usando o fato de todos possuírem uma, como uma apólice de seguro que 

    — Dissuasão… esqueci o resto.

    — Dissuasão Nuclear. Você está fazendo isso, só as armas são os Gears.

    — Acredite, não haverá mais Guerras desse tipo depois do farei. — disse o jovem enquanto seus olhos apresentam o mesmo brilho esmeralda que Axel e todos os afetados pelo Controle dos Anciãos.

    — Sabe quem você me lembra ao falar assim? Eu mesmo quando jovem. — o brilho se dissipa — Antes de meu Reinado, eu sonhava em pôr fim aos conflitos do nosso povo, escrevia os discursos que daria ao me tornar Imperador, treinava meu corpo e mente para se tornar uma fortaleza. Mas foi tudo inútil, a realidade é que os verdadeiros líderes de Onix são o Conselho dos Anciãos. Então, eu vim para a Terra o literal lixão do nosso planeta, onde todos os “traidores” e todas as “personas non gratas” eram mandadas ao terem seus poderes. Mesmo antes de nossa interferência, o mesmo se repetia. Por isso eu quero que diferente de mim, Yuki, não desista de seus objetivos, apenas tenha certeza antes de tomar qualquer decisão.

    Um silêncio toma o lugar, sendo interrompido por Joseph, que ao pegar a bengala de seu neto, nota o quão desgastada ela está, mesmo tendo pouco tempo de uso. Batendo palmas, fazendo um dos seus Golem se formar, criando uma nova bengala a partir dele.

    — Mestre, eu tenho um pedido… — Yuki estende sua mão para frente, invocando a Nightveil, que ainda está com sua lâmina quebrada.

    A entregando para seu avô, que consegue ver que fragmentos da arma divina ainda estão presos aos ferimentos de seu neto. Decidindo omitir essa informação.

    — Que coisa horrorosa. O Receptáculo de uma Deusa, destruída de tal forma. Acho que nem mesmo eu seria capaz de recriá-la.

    — O senhor sabe bem que terei que deixar a Terra. E pelo meu próprio bem, eu preciso dela, mesmo que ela deixe de ter sua forma atual.

    — Tinham me pedido para te avisar, o dia que irão te buscar é daqui a 3 dias.

    — (Literalmente darei um dia de aula) … O senhor é capaz de forjar uma nova Nightveil.

    — Não precisava nem pedir. — um sorriso sinistro se forma no rosto de Joseph.

    Uma gota de sangue do Artesão Espiritual é pingada na lâmina, o que junto da bengala que ele deu presente ao neto e sua própria energia vital toma a forma de uma rapieira estilo agulha cujo a bainha serviria de apoio para o jovem, graças ao seu joelho. 

    — O senhor tem uma tara do senhor por rapieiras não é. Bem… acho me falta ter meu primeiro e último dia como professor antes de me tornar um escravo do Império.

    — A única coisa que posso fazer é te desejar boa sorte meu neto.

    — ♦♦♦ —

    É uma manhã nebulosa, uma chuva pesada cai em cima da Casa da Família Irving enquanto as crianças correm pela Casa, sendo perseguidos por suas mães.

    Rekka que agora possui um longo cabelo de cor cinza, com seus olhos voltando a serem verdes, já Kay abandonou seus cabelos longos ao ponto de tocar o chão (quando soltos) pouco um corte mais curto, a fazendo parecer uma versão mais velha de sua filha.

    A dupla corre atrás de suas crianças, que riem sem parar por estarem se divertindo com a perseguição. Parando de correr no momento em que trombam com seu Yuki. Que medita em frente ao seu jardim de bambu.

    — Desculpa amor, eles estão muito teimosos hoje.

    O jovem não responde com palavras, mas com um sinal para as crianças, que se sentam um em cada lado, dando as mãos para ele. Os fazendo cair em um transe que desaparece em segundos. Os pequenos se levantam ao mesmo tempo, pedindo desculpas indo para dentro de casa enquanto o seu pai tenta se levantar, quase não conseguindo sozinho, recusando a ajuda de suas esposas.

    — Bem… Hora de preparar o café. Já ia me esquecendo… Bom dia Kay. Bom dia Rekka. — Diz o jovem ao invocar sua bengala, a usando de apoio para andar até a cozinha, onde começa a preparar o café de todos, eles comem, com as crianças se arrumam para irem para escola, sendo levadas por Rekka.

    Yuki começa a se arrumar para sair também, mas acaba sendo interrompido por Kay.

    — Onde você acha que vai?

    — Eu não posso ficar aqui pra sempre. Eu tenho uma responsabilidade com aquelas crianças?

    — Yuki… Yuki… BRUCE IRVING!!! — Uma memória vem a sua mente.

    — Tá bom, o que você quer? Que eu fique enfurnado nessa casa pra sempre, meditando.

    — Eu só estou preocupada com você. Desde aquele dia, eu venho procurando um jeito de curar sua perna, mas não importa o que eu tente, seu corpo rejeita. Eu não quero perder você. Sem contar o pouco tempo que nos resta.

    — É só uma perna! O que de tão ruim tem eu andar mancando?

    — Vai esconder até quando isso de mim?

    — Esconder o quê?

    — Você não estou mais infectado com o Vírus Genoma. 

    — Kay, eu não preciso de um Antídoto. E a minha perna, eu tô me deixando sofrer.

    — Por que?

    — Culpa. Até que venham me pegar pra eu pagar pelo meu crime, essa está sendo minha punição. Me desculpe, Meu Amor, por te preocupar tanto.

    — Nunca mais faça isso comigo ou com a Rekka.

    — Certo… Mas então, estamos bem?

    — É claro. Eu só ganhei um motivo pra ficar mais calma. — O jovem se aproxima de sua esposa, lhe dando um beijo.

    — Mais então. Tenho sua benção pra ir dar minha aula?

    — Claro seu idiota. — Yuki termina de se vestir, se teleportando para a Ilha da Clareira onde agora existe uma toda uma Instalação de Ensino.

    Ao entrar no lugar, ele anda em direção a uma sala de aula desnecessariamente grande onde apenas 30 alunos o estavam esperando.

    — Bom dia para todos, eu me chamo Bruce Irving, mas podem me chamar de professor Yuki e seria o Professor de Controle de vocês!

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