Capítulo 54: Novos Aliados

Aviso para os leitores: os capítulos assim como o anterior sairão nos Domingos ao meio dia pois venho tendo muitos problemas de saúde que estão me dificultando de escrever/postar. outro adendo, por favor comentem, vocês não sabem o quão importante um simples comentário é para que um criador de conteúdo saiba dá recepção de seu conteúdo. Dito isso, aproveitem o capítulo.

Após os testes, Yuki, Rekka e os demais recebem uma breve aula de como funciona a entrega de trabalhos antes de serem liberados. Na saída do prédio, o casal encontra Troy, que cuidava de Ilya. Os quatro se preparavam para ir embora, até que Haven e um estranho de cabelo castanho foram até eles, chamando-os para uma conversa.

— Antes de tudo, devo me apresentar. Me chamo Kyosuke Belifh e essa é a minha parceira, Haven.

— Você não tem sobrenome? — perguntou Yuki. A garota ficou em silêncio, deixando o trio um pouco incomodado.

— É uma história longa para uma conversa breve. Então… vocês dois querem formar um time conosco? — O casal ficou confuso por um momento, já Troy deu um breve sorriso. — Claro que não estou contando com você, príncipe Troy.

— Nem se eu quisesse poderia formar um grupo com o Yuki.

— Como assim?

— Segundo as regras, nenhum membro da família imperial pode ter qualquer envolvimento na sua trajetória de Soldier. Eu estar aqui já poderia ser considerado uma violação dessa regra.

Todos se assustaram quando Rekka interrompeu a conversa:
— Eu aceito, mas antes, o que você faz? Digo, qual é a sua classe?

A pergunta da garota de cabelo curto criou um sorriso no rosto de Kyosuke, que puxou um par de pistolas tecnológicas, fazendo um show de malabarismo com elas. Parou em uma pose em que seus braços ficaram abertos, com as armas para cima, deixando à mostra uma terceira pistola dourada presa no coldre em sua cintura.
— Atacante, subclasse Pistoleiro!

— Eu sabia que já tinha ouvido esse nome, senhor Pistola de Ouro. — A afirmação de Troy, estranhamente, deixou Kyosuke corado, fazendo o casal dar uma breve risada.

— Eu também aceito. Você parece ser gente boa. Além disso, não me importaria de estar no mesmo grupo que você, Haven. — disse Yuki ao estender a mão para a dupla, que firmou a parceria.

— Então, sejam bem-vindos à Yatagarasu.

— Sério que o nome do seu grupo é esse? Parece que vocês criaram só por causa da Haven.

— E isso é verdade. Ela é a líder, eu sou apenas o recrutador nessa situação.

— Interessante. Haven Odawashi, líder do seu próprio grupo. — O olho de Haven brilhou em escarlate, com ela quase sacando sua katana contra o príncipe lupino. Mas foi impedida por seu parceiro. Já o contrário não pôde ser dito de Yuki, que apontou sua bengala para o pescoço de seu irmão.

— Já criou afeto por eles tão rápido. Com certeza você é parente daqueles dois. — dizia Troy, ao se levantar e devolver a criança para sua mãe, indo embora com um sorriso no rosto.

— Obrigado, Yuki…

— Na verdade, meu nome é Bruce. Bruce Irving. Yuki é um apelido, que começou só entre amigos, mas hoje todos me chamam assim. Chega a ser irritante.

Todos começaram a rir, fazendo Ilya rir também, dissipando o mal-estar do momento. As duplas apertaram as mãos mais uma vez, fazendo um holograma ser projetado de seus Stats, com uma logomarca em forma de corvo de três cabeças e olhos vermelhos, escrito no idioma Onixy: Corvo Negro.

— Mais uma vez, bem-vindos à Yatagarasu. — O grupo se separou, com Yuki e Rekka indo a pé até a nova casa, já que o veículo que os levou, na verdade, pertencia a Troy. Ele só chegou em casa à noite.

Já em casa, eles se sentaram no sofá, cansados tanto pela caminhada quanto pelas lutas que tiveram. O jovem de cabelos cinzentos e sua filha adormeceram juntos no lugar poucos segundos após se sentar. A jovem mãe então pegou a filha, levando-a consigo até a sala de transmissão, que estava ativa o tempo todo, com Kay esperando a volta de seus parceiros. Revelou que na Terra haviam se passado apenas 4 horas, enquanto em Onixy já se passavam 16.

— Mas então, como foram os testes?

— Acho que deu tudo certo, o meu não durou nem 1 minuto. Já o do Yuki… ele não conseguiu derrotar o oponente dele.

A informação deixou a cientista incomodada, mordendo o próprio dedo de nervoso. Mas ela fez uma pausa e usou seu teleporte para ir até Onixy, entregando para sua parceira um par de dispositivos semelhantes a fones de ouvido. As duas deram um breve beijo antes da mulher de cabelos violetas voltar para a Terra.

— Cuida dele, tá certo?

— Vou fazer o meu melhor.

No dia seguinte, Yuki acordou ainda no sofá, levantando-se com as juntas rígidas. Precisou se esticar e exercitar. Indo para o local que na Terra era seu quintal, encontrou diversos legumes, verduras e ervas da Terra. Sorriu, sabendo que era obra de seu avô.

Após colher, começou a preparar um pequeno café da manhã para ele, sua esposa e sua filha. Tomou um susto ao descobrir que Ilya, que parecia estar presa no corpo de um bebê, não conseguia falar ou andar, mesmo sendo parte Onixy. Agora, porém, parecia ter o corpo de uma criança de pelo menos 5 anos, grande o bastante para abraçar sua perna.

— Papai…

— Sim, filha?

— Tô com fome.

Yuki deu uma breve risada, colocando a filha nos ombros.
— Vou fazer o maior banquete pra minha garotona.

Após alguns minutos, colocou o banquete para a filha, que, surpreendentemente, já sabia usar os talheres melhor que seus irmãos, sendo capaz até mesmo de usar hashis.

— Quando foi que você aprendeu a usar essas coisas?

— Você me ensinou a usá-los em todas as minhas vidas. — falou a garotinha com uma voz adulta, fazendo a cabeça de Yuki latejar. Ele repetiu a pergunta.

— Só estou imitando o senhor.

— Ainda devo estar cansado…

— Não, Infinity. Apenas estou te poupando da verdade. — Uma mulher de aparência espectral, longos cabelos prateados e olhos dourados, vestindo um vestido branco, se manifestou através da garotinha. Yuki entrou em postura, mas, em vez de atacá-lo, o espectro o abraçou, falando com uma voz semelhante à de uma legião: — Finalmente podemos te ver de novo, papai!

— É O QUÊ!?