Índice de Capítulo

    Aviso aos leitores:
    Os são publicados aos domingos, ao meio-dia e meia. Tenho enfrentado alguns problemas de saúde que têm dificultado meu processo de escrita e postagem, por isso conto com a compreensão de vocês.

    Outro ponto importante: por favor, deixem seus comentários! Vocês não imaginam o quanto um simples comentário ajuda um criador de conteúdo a entender a recepção da sua obra e a se motivar a continuar.

    Dito isso, desejo a todos uma ótima leitura e espero que aproveitem o capítulo!

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    De volta ao Reino Físico, me encontro com uma Rekka já recuperada fisicamente, mas com a mente ainda fragmentada após mais um trauma. A única coisa que sou capaz de fazer é abraçá-la. Dividindo sua dor comigo. Me desculpe por te envolver nas minhas tramas. Contudo, eu juro: essa foi a última vez que você se feriu por causa de meus inimigos.

    Ficamos assim por um tempo. Um aviso nos interrompeu: Kyosuke e Haven estavam cercados pelos reforços Onixy enviados para os inimigos. — Mas que saco, por um momento esqueci que estamos em missão.

    Rekka então se levantou, virando para mim — Não se preocupe. Eu estou bem melhor. Pode ajudá-los. — Os olhos dela se tornaram permanentemente dourados, irradiando confiança. Pelo menos agora, ela estava bem.

    — Certo. Hora de trabalhar… — Usou meu teleporte usando de âncora os amuletos que estraguei a dupla, os encontrando já em batalha.

    Uma mulher de olhos vermelhos com uma cicatriz no olhos direito usando uma espada feita de sangue igual a de Haven está duelando com a espadachim, cujo olho ferido está sangrando sem parar. Enquanto Kyosuke luta de forma estabanada com os soldados Genomas. Eis que com uma rajada de energia coloco fogo em um dos Genoma, chamando sua atenção para mim. 

    O que fez a inimiga lançar sua espada na minha direção, me perfurando. o que fez ela larga sua luta com Haven para vir até mim, me dando a chance agarrá-la em um abraço de urso por seu descuido. — Hey, Dupla Dinâmica, entrem em Modo de Isolamento! 

    Os trajes da dupla tomam uma aparência semelhante a de um casco de tartaruga que esconde por completo seus corpos. Em questão de segundos me preparo para disparar toda a minha energia de uma vez na forma de uma Supernova — Lá vamos nós…

    A explosão destruiu a mulher e toda a floresta. Restou apenas uma cratera, já Kyosuke e Haven, salvos por suas armaduras. Eu, porém, caí exausto. Já era a terceira luta no mesmo dia..

    Foi então que ouvi: palmas de deboche. Sem forças para mover um dedo, apenas virei o rosto em direção ao som. — Muito bem… Você deve ser um tal Bruce tanto falam.

    Uma voz vinda do nada? Esse foi meu primeiro pensamento… até vê-la. O corpo da mulher se reconstruía célula por célula diante de mim, até ficar nua na minha frente. e a única coisa que pensava, será que é assim que todos ficam quando assistem às minhas regenerações.

    — Não importa, tenho que… — a mulher se aproximou, me chutando onde deveriam estar as costelas, e pela força imposta no chute se eu não estivesse de armadura, agora estaria dividido em dois. — Isso que você chama de preliminares? Me desculpe, mas já sou muito bem casado.

    — Você é engraçadinho. Bruce, você e seus parceiros têm até o pôr do sol pra deixar o planeta, se não eu vou matar vocês.

    — Desculpa, mas nossa Líder parece ter uma rixa com você, além de que, quem perdeu o cliente aqui foi você.

    — Como assim? — a mulher voou a toda velocidade em direção a base do exército inimigo, dando uma chance para que pudesse nos levar para a nossa própria base. Pelo menos foi o último pensamento que tive antes de desmaiar de exaustão.

    Horas depois acordei mais uma vez na enfermaria improvisada, mas diferente da ultima vez quem me esperava do lado cama era Haven. Que no momento que viu meus olhos começarem a abrir apontou sua espada para meu pescoço.

    — O que você sabe sobre a Yale?

    —  Eu não sei nada.

    — Não minta para mim. Eu ouvi você dizer com todas as palavras que eu tenho uma rixa com ela! E fique sabendo, eu não hesitaria em cortar sua cabeça.

    — Só sei que, ambas usarem armas de sangue, e terem uma cicatriz no olho oposto da outra. Sem contar o fato da única expressão no seu rosto ser o mais puro ódio enquanto olhava para ela.

    Ela tirou sua espada de meu pescoço, se sentando de costas para mim. — Aquela mulher é a minha irmã. Para ser exato, minha irmã mais nova.

    — Então você também tem aquele nível de regeneração?

    — De tanta coisa, a única coisa que te intrigou foi ela se regenerar rapidamente? Não, enquanto o meu controle de sangue é maior, o do próprio corpo da Yale é maior.

    — O que aconteceu pra vocês lutarem? Não parecia ser só por causa do trabalho?

    — Resumindo, uma cisão do nosso clã está acontecendo, e diferente da Yale. eu decidi deixá-lo, abandonando o meu nome

    — E que nome seria? — Acho que foi a primeira vez que a vi hesitar.

    Mais diferente do que eu pensei, ela nao estava com dificuldade mais sim, se preparando para o que faria em seguida. de forma estranhamente sensual ela se deitou ao meu lado na cama dizendo de forma lenta o seu nome — Quirema… Revenath… Odawashi. — Finalizando seu movimento ao ficar de quatro em cima de mim.

    Do outro lado da porta, quase imperceptível, um leve ranger no assoalho denunciou a presença de alguém. Talvez apenas um soldado de guarda, talvez outra coisa. Naquele momento, porém, estávamos distraídos demais para notar.

    — Por isso o Troy te chamou de Odawashi… pela sua irmã também não ter aquela ferida no olho, acho que vocês já lutaram anteriormente, não foi?

    — Sim, nós lutamos e eu acabei cortando o olho dela. como reparação, ela arrancou o meu. E pelo visto transplantaram nela.

    — Agora, por que você subiu em cima de mim?

    — … No clã Odawashi todos os membros tem um codinome que usam no lugar de seus nomes desde o nascimento. Revelando o seu nome real apenas para aquele que entregaram sua virgindade.

    — Me desculpe, mas eu sou bem casado.

    — Eu sei, não sou mais Quirema sou Haven. O que quero é saber. Você seria capaz de regenerar o meu olho.

    — Acho que sim, mas para isso eu teria que te tocar e te beijar…

    — Como é que é! — Gritou a garota de cabelos negros dando um pulo para fora da cama.

    — Foi uma piada, podemos dizer que essa foi minha vingança pela cena anterior.

    — Estamos quites, mas então. você seria capaz de fazer?

    — Me desculpa, mas não. Eu conseguiria se tivesse sido algo breve. 

    Foi então que desativei meu Stats mostrando os mais diversos ferimentos que carrego em meu corpo, deixando a espadachim com tanto nojo que chegou a colocar a mão na boca para não vomitar. Para um Onixy cortes, queimaduras e perfurações não nada fora do normal, contudo, cicatrizes e enxertos são algo nunca visto pelo menos não tantas e tão volumosas. 

    — Você tinha esses ferimentos antes de desenvolver sua regeneração?

    — E como você vê as marcas não vão embora mesmo se meu corpo for desintegrado e reconstruído. — De verdade, até hoje fica na minha mente o que a Kay acha de tão belo no meu corpo. Acho que estar próximo de tantos corpos destruídos a fez desejar um gosto mórbido por isso.

    — Certo, vou ver como o Kyo está, continue descansando. temos que montar um novo plano, já que não somos os únicos Onixy aqui.

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