Capítulo Extra 4: Marcado para sempre

Está história se passa entre os capítulos 43 e 44

Yuki entra em um estúdio de tatuagem no centro, onde é recepcionado por um homem de pele escura usando uma regata que deixa à mostra seus dois braços cobertos por tatuagem que impressionam o jovem.

Se apresentando como Arthur, o levando até a recepcionista que pega seus dados, o encaminhando para o homem de antes, que o pede para sentar em uma cadeira reclinável.

— Então amigo, o que vai tatuar?

— Só quero escrever uma frase.

— Ok, e qual seria?

Yuki entrega um papel escrito em Shodō  Propriedade das Rainhas = 女王の財産 para Arthur. — Eu quero ela escrita em minhas costas.

— Certo… Tem algum motivo pra você estar escrevendo isso. 

— Um lembrete. De quem esse Cão de Guarda deve sempre proteger.

— Que seriam…?

— Eu tenho 3 esposas…

— Uau! Muleque piranha você em.

— Elas são minhas rainhas, e como seu cavaleiro devo protegê-las.

— E pra não esquecer disso, você tá marcando no peito que é propriedade delas. Cara, não sei que relacionamento vocês tem pra você fazer isso. Mais sei de uma coisa… Me desculpe o pessimismo. Mas não tem como proteger uma pessoa sempre, imagina três.

— Mas eu devo tentar.

— Certo, hora de mostrar a tela. — brincou o tatuador com Yuki tirando sua camisa, mostrando seu peitoral coberto de cicatrizes de cortes, perfurações e queimaduras. Que quase impossibilita o jovem de fazer sua tatuagem neste lugar. Se não fosse o fato de existir uma linha vertical que vai de seu peito ao seu umbigo sem nenhuma marca.

O jovem riu da expressão de Arthur. Virando de costas para o tatuador, que fica em choque ao descobrir que não há uma marca sequer ali, com Arthur aplicando o estêncil, começando a fazer a tatuagem que fica completa em minutos. Mas quando o homem estava para pegar os itens para fazer o curativo, o Yuki o impede, ativando sua reativando sua regeneração .

Fazendo a vermelhidão sumir o que deixa o profissional em choque. Com ele tocando o sua pele com as costas da mão, ficando surpreso que a tinta já havia secado e a pele do jovem estava fria como um mármore. 

— Obrigado.

— Eu que digo isso. Foi muito interessante. Nunca tinha visto algo assim.

— Você é um não tem poderes?

— Sim, mas meu poder é tão idiota que eu não preciso tomar esses remédios que o governo obrigada as pessoas. Diferente do meu filho.

— Qual o seu poder?

— Fecha os olhos, e pensa no rosto das suas “Rainhas”. — Yuki faz o que lhe foi pedido, com David encostando uma folha de papel na testa do jovem, fazendo a imagem que ele pensava de suas Esposas e seus filhos ser impressa na folha. — Pronto, pode abrir os olhos. Essas são suas esposas?

— Então sua habilidade é de tirar retratos dos pensamentos das pessoas. É muito útil para um tatuador.

— Esforço a menos. É, junto de sermos o único estúdio de Cordun Key. Gera um bom dinheiro.

— Legal… Você disse que tinha um filho, qual o nome dele?

— Jack, ele tem 7 anos… Yuki faz uma cara estranha. — Aconteceu alguma coisa?

— Por acaso seu filho tem um amigo mais velho chamado Yuki?

— Sim, um membro da Gears que ajudou ele a controlar os poderes de explosão dele.

— Eu sou o tal Yuki.

— Mas seu nome aqui é Bruce.

— Bruce é o de batismo, mas o social é Yuki.

— Se você tivesse falado isso antes de eu fazer a tatuagem eu ia te zoar por fazer meu filho ter que tomar aqueles remédios. Mas você é gente boa. E pelo que minha esposa falou de você, ele com certeza teria uma punição pior.

— Eu recentemente me tornei pai. Um menino e uma menina gêmeos e uma garotinha.

— Você disse recentemente, mas eles parecem ter pelo menos um ano?

— Ok… Não houve uma luta no Estádio, para decidir o destino da Terra. Fui eu que lutei pelos humanos. A mulher de cabelo violeta na foto é a filha do Conquistador Alienígena, a garotinha de cabelo rosa e a minha filha com ela, já o menino e a garota de colo são meus com minha outra esposa.

— Uau, você tem uma vida agitada.

— Estou tendo meu momento de paz agora. Mas sempre estarei pronto pra proteger quem eu amo. 

— Alguns dizem que você é a segunda vinda de Cristo.

— Que absurdo. Se eu for, não tenho passado a melhor mensagem. Além disso, eu não sou um herói, ou um Messias.

— Não é o que suas ações demonstram.

— Bem… Eu tenho ir. — diz o jovem ao invocar sua bengala, começando a sair do Estúdio.

— Ei Yuki… Boa Sorte!

— Pra você também. Amigo.