Capítulo 262 - Equipamentos
『 Tradutora: Maga | Revisor: Metal_Oppa 』
Vento Negro observava Abel entregar as Poções da Alma para Rib Bone Nº 1 com os olhos arregalados, sem acreditar que não havia recebido nada. Ele começou a esfregar a cabeça implacavelmente contra Abel.
“Calma, Vento Negro, não seja travesso. Eu vou me certificar de que você também receba o que é seu!” Abel se sentiu como um pai inventando histórias para acalmar uma criança, sempre tentando tranquilizá-la
Abel deixou três garrafas da Poção da Alma para Vento Negro e Nuvem Branca, ficando com as seis restantes para si.
Antes, ele se sentia tentado a consumir essas poções devido aos grandes benefícios que ofereciam à alma. No entanto, agora percebia que não usá-las seria um desperdício ainda maior, pois não poderia explorar todo o seu potencial.
De qualquer forma, Abel precisava ocupar seu tempo de maneira produtiva. Com duas receitas da Mestra Mara em mãos, que ainda não haviam sido profundamente estudadas, ele se dedicou a aprimorar as fórmulas das poções de cura e do antídoto de veneno.
Além disso, compreendeu uma magia especial chamada “Coleta de Alma” através da Introdução a Criação de Cajados Mágicos. Embora essa magia não tenha aparecido na árvore de habilidades após seu aprendizado, Abel sentiu que as poções utilizadas não foram em vão. Aprender essa magia única foi desafiador e exigiu cinco garrafas da Poção da Alma.
Ele então compreendeu por que a confecção de cajados mágicos exigia a colaboração de um Mestre Ferreiro e um Mago.
Para capturar a alma de uma Besta Espiritual Oficial, era necessário matá-la, algo que apenas os Magos podiam fazer. Além disso, somente os Magos podiam manipular a alma durante a construção do cajado, o que tornava a presença deles indispensável.
Da mesma forma, somente a habilidade de um Mestre Ferreiro podia transformar metais e ingredientes caros em um verdadeiro cajado mágico.
Abel, com sorte incomum, conseguiu cajados mágicos o suficiente para usar como receptáculos para almas de Bestas Oficiais, resultando na criação de cajados mágicos que eram considerados poderosos pelo Continente Sagrado.
No entanto, sem os requisitos adequados, só conseguiu praticar a criação de cajados mágicos de forma teórica.
Chegou o momento de deixar o Mundo Sombrio. Apesar de ter desperdiçado duas das dez Poções da Alma, não se sentiu desanimado. A melhora em seu poder foi bem perceptível.
Abel retirou o Cartão de Atributo de sua Bolsa Espacial do Rei Orc. Seus atributos foram exibidos após um brilho de luz branca.
Ao ascender à posição de Comandante, sua força, velocidade e constituição aumentaram significativamente. A elevação de patente também elevou sua constituição, ultrapassando o limite de 15 pontos.
Seu cajado mágico de classificação Ouro Negro, Cajado da Desolação, um modelo de grande porte, era frequentemente mantido em sua bolsa espiritual. Quando equipado, aumentava sua reserva de mana para 560.
Finalmente, recuperou o cajado mágico derrubado pelo Xamã Caído, embora apenas 25 pudessem ser recuperados, outros foram destruídos ou danificados durante a batalha.
Abel jogou um dos cajados no Cubo Horádrico:
Cajado Curto (Comum)
Durabilidade: 19-20
+2 Bola de Fogo
+50% de dano a mortos-vivos
Embora o +2 Bola de Fogo fosse útil, o cajado raro não despertou grande interesse em Abel, comparado ao seu poderoso Cajado da Desolação.
Ao identificar cada cajado mágico e jogá-los no Cubo Horádrico, constatou que, dos 25, nenhum continha uma magia de Mago Oficial, muito menos uma de ataque.
Justamente quando Abel ficou desapontado, de repente viu um cajado mágico de um Xamã Caído preso entre as costelas de Rib Bone nº 2. Abel controlou Rib Bone nº 2 com seu poder de vontade para vir para o seu lado, e cuidadosamente puxou o cajado mágico cinza de entre suas costelas.
Este cajado era único, havia um pequeno entalhe no topo do cajado mágico. Parecia ser apenas mais um cajado mágico dos Xamãs Caídos, equipado com um slot.2
A maioria dos equipamentos do Mundo Sombrio possuía slots, que podiam suportar uma variedade de gemas e padrões, conferindo atributos e até palavras rúnicas aos itens. Estas últimas eram combinações específicas de runas que, ao serem inseridas corretamente, conferiam poderes especiais e transformavam o item em Ouro Negro.
Abel abriu o Cubo Horádrico e jogou o cajado dentro:
Cajado Pessoal (Comum)
Durabilidade: 18-20
+50% de dano a mortos-vivos
Slot (1)
Apesar de não ter atributos além do bônus de +50% contra mortos-vivos, Abel se interessou pelo cajado por ser seu primeiro equipamento com um slot.
Anteriormente, ao forjar equipamentos mágicos, costumava abrir cavidades neles, mas esses não eram reconhecidos pelo Cubo Horádrico como válidos para gemas ou runas.
Para criar uma palavra rúnica, os slots precisavam ser compatíveis, algo que os seus não eram. Abel esperava ser capaz de replicar o slot do cajado do Xamã Caído, usando sua habilidade de Mestre Ferreiro para comparar e ajustar os padrões.
A inspeção revelou que o slot era mais complexo do que parecia à primeira vista. Linhas finamente entrelaçadas formavam uma rede de runas intricadas, muito mais avançada do que qualquer coisa que ele havia criado no Continente Sagrado.
Sua confiança recém-adquirida na forja foi abalada ao perceber o quão superior era a complexidade dos equipamentos do Mundo Sombrio.
(Reportem os erros)
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