capitulo 24 — Escuridão
—Abismo— Caverna da figura nebulosa
??? (Sério): Me diga qual é o seu plano.
—Figura nebulosa (Sorrindo brilhantemente): Como assim?
??? (Sério): Você sabe do que estou falando. Pediu para treinar Meiy e Deylan. O que pretende?
—Figura nebulosa (Sorrindo enigmaticamente): Para ser honesto, não sei. Talvez eu me lembre, ou talvez dê algum sentido ao que faço, mas por agora, talvez seja divertido.
??? (Sorrindo): Tem sorte por eu estar aqui há tempos. Se não, te julgaria.
—Figura nebulosa (Sorrindo luminosamente): Hihi.
—Algures por aí no abismo—
Num local de plena escuridão, onde não havia vestígios de luz, tremia alguém com medo, encolhido na escuridão. Mas havia mais alguém ali.
??? #1 (Empolgado): Nem acredito que conseguimos entrar aqui.
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??? #2 (Sorrindo): Nem eu, pensei que seria mais difícil.
??? #3 (Sério): Concentrem-se no que é importante. Viemos aqui para extrair sangue de Kors.
??? #1 e #2 (Sério): Sim, senhor.
??? #3 (Sério): Então, para onde vamos agora?
??? #4 (Tremendo e com medo, com mãos e pés amarrados): Por favor, me tirem daqui. Me escutem, vamos embora.
??? #2 (Grita): Calado! Indique o caminho agora.
??? #4 (Com medo): Não, não!
??? #1 (Tira uma foto do bolso): Conhece ela?
??? #4 (Feliz, reparando as mãos na foto): Minha filha! Por que? Por que? Ela está algemada!
??? #3 (Sério): Ela é uma escrava.
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??? #4 (Com o coração apertado): Esc… Escrava, não! Não façam isso, por favor.
??? #2 (Olhando o homem): Acho que você entende.
??? #4 (Chorando): Eu… Eu entendo.(Suspirando) Me perdoem, senhores do abismo. Juro que não foi minha intenção invadir o vosso território.
??? #1 (Irritado): Está falando o que aí? Toca a andar, já!
??? #4 (Triste): Primeiro, prometam que libertarão a minha filha e a manterão longe de Rofcard.
??? #3 (Sério): Não se preocupe. (Saca uma faca do bolso, corta a sua palma da mão e a do homem e a junta com a dele) Zudin, pronto. Nós temos um acordo. Caso eu não cumpra minha palavra, serei amaldiçoado. Isso serve?
??? #4 (Triste): Sim, serve.
??? #3 (Sério): Então, em frente. Estamos logo atrás de você.
??? #4 (Pronunciando): Lidtori kite nodi sud kiri hun roti.
O homem começa a andar, pronunciando as mesmas palavras. Seus olhos brilham, e ele continua a avançar.
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??? #2 (Sussurrando): Velho burro.
??? #1 (Sussurrando): Coitado. Mas o que podemos fazer?
Os dois desatam a rir.
??? #3 (Sério): Menos barulho aí.
??? #2 e #1 (Sérios): Sim, senhor.
O homem para de andar.
??? #3 (Sério): Por que parou? Não tem nada aqui.
??? #4 (Desaparecendo lentamente): Obrigado.
??? #1 (Espantado): Ei, o que está acontecendo?
??? #2 (Saca sua espada): Nem pense em fugir!
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Sua espada atravessa o homem, mas nada acontece; ele desaparece, e todos apenas enxergam a escuridão.
??? #1 (Assustado): Ei, onde estão? O que está acontecendo?
??? #2 (Assustado): Eu estou aqui. (Pisa em algo) O que é isso?
Um rápido flash aparece, e ambos veem a cabeça do seu chefe no chão. Olham um para o outro, antes que pudessem dizer algo, seus estômagos são perfurados, e suas línguas são cortadas.
Quem fez isso era nada mais nada menos que Meiy.
—Meiy (Com os olhos fechados e as mãos nos ouvidos): Pronto, fiz o que pediu. Por favor, acenda as luzes.
??? (Em um tom ecoado): Não.
—Meiy (Chorando): Não, não! Não vá, não me deixe aqui. Por favor, volte!
— Em outro lugar do abismo —
O homem que havia desaparecido estava de joelhos para uma criatura.
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???(Tremendo): Peço que liberte minha filha.
—Criatura (Séria): Teve sorte por aquela menina estar aqui. Quanto à sua filha, ela está bem.
???(Tremendo): Muito obrigado, senhor.
—Criatura (Sorrindo): Sabe o que quero em troca?
???(Tremendo): Eu suponho que minha alma.
Criatura (Séria): Supôs bem, mas não é isso. Quero que volte e seja meu subordinado.
???(Tremendo): Como desejar, senhor.
—Do lado de fora do abismo—
—Diverlite— Sala médica
—Doutora (Séria): Você devia aprender a não ultrapassar os limites, Vílk.
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—Vílk (Sorrindo): É, prometo que não vai acontecer de novo.
—Doutora (Séria): Assim espero.
—Vílk (Sorrindo): O senhor Dorki é mesmo forte, hehe.
Após se recuperar, Vílk sai da sala e procura Ráy, que está no jardim.
—Ráy (Sério): se recuperou?
—Vílk (Sorrindo): Pois é, estou curado e pronto para o treinamento.
—Ráy (Sério): Você está mesmo pronto?
—Vílk (Sorrindo): Sim, estou.
—Ráy (Sério): Então, prepare-se. Vá buscar suas espadas. É melhor estar bem, porque se não estiver, nem pense em voltar aqui. Entendeu?
—Vílk (Sorrindo, sussurrando): Você é muito chato.
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—Ráy (Com um leve sorriso): O que disse?
—Vílk (Sorrindo, com as mãos na cabeça): Não, nada. Apenas que o dia está lindo, hehe.
—Ráy (Com um leve sorriso): Vamos, vá.
Vílk retorna ao castelo para procurar suas espadas. Ao encontrá-las e tocá-las, sente-se observado e arrepia-se.
—Vílk (Com o corpo aquecendo): Quem está aí? O que está acontecendo?
Vílk desmaia.
—Ráy (Sério): Por que ele está demorando tanto? Será que… Nah, mesmo doente, ele viria.
Suspeitando de algo, Ráy sai do jardim e se teletransporta para o quarto de Vílk, onde o encontra caído e desmaiado. Rapidamente, o carrega para a sala médica.
—Doutora (Preocupada): O que houve dessa vez?
—Ráy (Sério): Eu o encontrei assim, mas acho que aquele ser está por trás disso. Quando o encontrar, ele vai pagar.
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