Índice de Capítulo

    Domínios do Senhor do Sul

    Vendo Mivk cair, Mirk e Miv se enfurecem, investindo ferozmente contra Sytir.

    —Miv (enraivecido): O que você fez com ele?! O que?! Responda, maldito!

    Mirk (firmando sua espada em direção ao coração de Sytir, em lágrimas): Você pagará pelo que fez!

    Sytir os observa com um olhar estático, evocando uma aura sinistra à sua volta, escura e roxa.

    —Sytir (cantarolando): Ele era importante, Zolin? Eu fiz algo errado, Zolin? Será que me arrependo, Zolin? (Firmando as mãos e fechando os olhos) Não, eu não me arrependo. Na verdade, isso foi bom. Pessoas como ele não deveriam pisar aqui. Você viu? Só com a minha presença ele caiu, um miserável.

    —Mirk (ardendo em fúria): Não o subestime, desgraçado!

    —Miv (saltando, posicionando a espada para a cabeça de Sytir): Nós o faremos se arrepender do que fez!

    Nos instantes em que a distância entre eles diminuía…

    A floresta se comunica telepaticamente com Sytir…

    —Floresta (de forma ecoada): A avaliação de ambos está terminada. Capture-os.

    Nesse instante, Miv e Mirk estavam muito próximos, a centímetros de distância. Então, Sytir abre seus olhos e os vê tão próximos que sente coceiras na cabeça e pontadas no coração.

    —Sytir (com as espadas dos dois já o encostando): Zolin…

    Nesse momento, a cabeça de Sytir é lançada aos ares com o corte de Miv, e a espada de Mirk adentra e sai de seu corpo.

    —Mirk e Miv (ofegantes): Arf… Arf… Arf… Arf… Conseguimos.

    O corpo de Sytir cai no chão, e os dois vão até Mivk, que acordava meio zonzo e com a visão desfocada. Ele recebe um abraço de ambos.

    Mas ao ter sua visão restaurada…

    —Mivk (em pânico): Cuida—

    Sytir, com sua cabeça flutuando acima do corpo e envolta em uma aura azulada e brilhante, dançando como o fogo e se agitando como o vento, perfura não com dois, mas com três braços cada um deles. O novo, o terceiro, perfurava Mivk.

    Suas mãos emanam um brilho dourado que sai de símbolos que surgem nelas. No local da perfuração, na região do estômago, uma pedra com um rosto esculpido surge e impede o vazamento de sangue que escorria.

    Sytir começa a flutuar, e no ar seu corpo se separa, se desmembra. Suas pernas, braços, sangue, carne, veias, artérias e ossos giram em torno de sua cabeça, que começa a esticar a boca e a puxar tudo para dentro. Uma visão aterradora. A cabeça mastiga e mastiga, fazendo reverbarar o som de cada mordida angustiante. Aquele som ecoava nos ouvidos dos três ali abaixo, que em suas cabeças eram atormentados.

    Após terminar de mastigar, a cabeça de Sytir cospe tudo para fora: uma bola enorme de carne. A cabeça, agora acima, então pequenas criaturas semelhantes a Solik surgem da areia verde musgo da floresta e começam a rolar aquela bola até um local cheio de folhas escritas. As criaturas começam a cavar e colocar a cabeça e os restos de Sytir naquele buraco.

    E os três lá estavam, vendo sofrimento, o gemido e o grito ao som de cada mastigada. Em suas cabeças, viam-se sofrendo.

    Miv via Mivk e Mirk, Mirk via Mivk e Miv, e Mivk via os dois. Eles viam o que acontecia com Sytir acontecer com quem olhavam.

    As criaturas voltaram e carregaram os corpos deles. A floresta distorceu suas árvores, elas se misturavam e se emaranhavam. Uma das criaturas desenhou a silhueta de um quadrado nas árvores emaranhadas, e então um fogo verde claro e amarelado emergia e ardia. As criaturas passaram e sumiram.

    Aparecendo na prisão abaixo da sala da Figura Nebulosa, as criaturas os separaram em celas diferentes e retornaram à floresta.

    Os três ainda estavam desacordados, sofrendo, vendo o sofrimento.

    Aquela prisão gélida acolhia agora novas vozes.

    E agora no castelo Solik adentrava a sala onde o Ser Armadurado praticava a sua arte, mais uma vez recebendo uma martelada como saudação.

    —Ser Armadurado (irritado): Espero que tenha algo bom a dizer, Solik!

    —Solik (recompondo-se e massageando a testa): Sim, senhor. A floresta terminou de avaliar os invasores e trago os detalhes que pedistes.

    —Ser Armadurado (voltando à sua bigorna de carvão): Diga logo, Solik!

    —Solik (sério): Bem, por onde começar?… Ambos os três morreram no planeta Terra em 1492. Queimados vivos na fogueira. Na época, Miv tinha 28 anos, Mirk 27 e o mais novo, Mivk, apenas 9 anos. Eles foram acusados de bruxaria, heresia, pacto com demônios e união de seres homogêneos.

    —Ser Armadurado (sorrindo): Interessante. Faça melhor, Solik. Conte-me a história deles desde o início. Quero saber tudo!

    —Solik (suspirando): Sim, senhor.

    Abismo

    Caverna da Figura Nebulosa

    —Figura Nebulosa(sorrindo macabramente): Temos novos convidados! Espero que gostem da nossa humilde casa…hihi. Bem-vindos de volta ao Abismo! Isso será divertido uma experiencia incrível cuidado para não perderem suas almas hihihahahaha Isso é muito interessante.

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