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    Diverlite — Campo de treinamento

    Os candidatos, exceto os 8 que decidiram continuar com a prova, estavam descansando e formando suas equipes para enfrentar o general Rodric. Ao todo, eram 20 equipes de 5 membros cada. Próximo à torre do general, Nylk e os outros candidatos apresentavam-se.

    —Candidato a sd #3 (comendo): Meu nome é Greyd, sou da região de Skyeast. Meu pai é médico e minha mãe professora—

    —Candidado a sd #2 (deitado na grama): O nome e a região já bastam, não precisa de tudo isso. Entrar em detalhes sobre nós agora só irá gastar nosso tempo. Meu nome é Lid, sou de Skymid.

    —Greyd (irritado): Quem você pensa que é para me interromper, idiota?

    —Lid (levantando-se enervado): O que disse?

    —Greyd (guardando seu hambúrguer): Chamei você de idiota. I-di-o-ta. É surdo por acaso?

    —Lid (irritado): Eu não sou surdo, mas você será depois do que farei.

    —Candidato a Sd #5 (levantando-se): Acalmem-se, vocês dois.

    —Candidato a Sd #1 (o segurando): Calma, Kray, deixe os dois. Vamos ver o que acontece.

    —Kray (olhando o #1): Não posso deixar uma coisa dessas acontecer entre futuros companheiros. Meu orgulho impede Ouk.

    —Ouk (tirrando uma nota de 70 no bolso): Impede?

    —Kray (levando a nota): Quero dizer, ah, isso é normal. É assim que surgem as melhores amizades.

    —Nylk (gritando): Briiiiigahhhhhh!

    Os outros candidatos rapidamente aproximaram-se para ver o que estava acontecendo. Lid e Greyd se encaravam, sacando suas armas: Lid uma espada e Greyd seu gigantesco martelo. Lid, ao testemunhar a grandeza do objeto, recitou um encantamento para sua espada para torná-la mais forte e bater de frente com a arma de Greyd.

    —Ouk (subindo uma parte da escada da torre com três caixas em mãos): Façam suas apostas aqui! Quem acha que Lid vencerá, coloque seu dinheiro na caixa azul. Quem aposta no Greyd, na caixa vermelha. E quem aposta no empate, na caixa amarela. As apostas começam a partir de 5 Zylks. Vamos, vamos!

    Os candidatos faziam suas apostas…

    Na taverna, Ráy e o general observavam.

    —General Rodric (olhando seriamente para Ráy): E então, Ráy?

    —Ráy (sério): Então o quê?

    —General Rodric (levantando-se calmamente): Em quem você?

    —Ráy (sério): Em quem eu?

    —General Rodric (gritando alto e colocando com força uma nota de 1000 Zylks que racha a mesa): EM QUEM VOCÊ APOSTAHHHHHHHH!

    —Ráy (bebendo seu café): Em ninguém. Não faço esse tipo de coisa, Vossa Majestade não iria gostar.

    —General Rodric (em um tom debochado): Vossa Majestade não iria gostar, hmph. Admita, Ráy, diz isso porque sabe que vai perder.

    Nesse momento, Ráy tem flashbacks de sua majestade.

    “Não percas, é uma ordem” era o que ela dizia.

    —Ráy (estardalhaçando a mesa com uma nota de 2000 Zylks): Eu não irei, em nome de minha majestade.

    —Abismo — Sala da figura nebulosa.

    Onde Deylan e Meiy estavam…

    Os mesmos começavam a dar alguns tremeliques. Seus ferimentos estavam completamente curados, estavam prestes a acordar.

    E abaixo da prisão, o 247 caminhava junto da criatura, ignorando o pedido de ajuda das prisioneiras, ele avançava com o único desejo de ver sua esposa. Ele e a criatura chegam à cela 140.

    —Prisioneiro 247 (observando a numeração da cela): Por quê? Não tem ninguém aqui.

    —Criatura (tirando uma chave de sua bolsa): Se acalme, daqui a nada irá vê-la. Não se preocupe.

    A criatura destranca e abre a sala, e ambos entram.

    A criatura retira a máscara do 247 e a devolve na sua bolsa, e dela retira uma pequena lâmina.

    —Criatura (olhando o 247): Me dê seu braço.

    O 247, sem hesitar, o entrega.

    —Criatura (pronunciando algo enquanto corta o braço do 247): “Marzon arnat marzof agnir isoron noterof.”

    A criatura ficou em silêncio por um tempo enquanto escrevia com a lâmina o que acabara de dizer.

    O 247 parecia estar em transe, ele não se mexia nem por um segundo.

    A criatura sussurrou algo no ouvido do 247, e o mesmo avançou e, com o sangue dos cortes, desenhou um retângulo na parede da cela e, dentro do retângulo usando o sangue, ele escreveu o número 14 no centro.

    Ele deu um recuo e o centro do retângulo começou a se avermelhar e a brilhar, dando origem a uma porta cor de vinho com uma maçaneta completamente escura e um olho amarelado alaranjado escuro acastanhado no centro, com o número 14 substituindo suas pupilas.

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    A criatura avançou, e sussurrou para o 247 o fazendo sair do transe. O 247 começou a gritar de dor pelos cortes em seu braço, a criatura o segurou pelo pescoço e o fez ajoelhar perante a porta.

    —Criatura (com a mão no pescoço do 247): Isso, grite, grite mais. Satisfaça a porta.

    Os gritos e gemidos do 247 transformaram-se em fumaça, saindo de seu corpo e sendo absorvidos por uma gigantesca boca sorridente que surgia na porta.

    O 247 deu seu último grito: “Ahhhhhhhhhhhhhrg!”

    E então desmaiou. Em seguida, a porta some lentamente, deixando um vazio em seu lugar.


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