Capitulo 42 — Força
Abismo
Após o 247 desmaiar, o vento fez-se presente como uma melodia; ele foi puxado, arrastado pelo vazio que a porta deixará. A criatura permanecia imóvel, apenas observando o 247, que ainda se encontrava desacordado e tremendo de frio.
algum tempo depois, a criatura decide avançar, ela agacha-se, com a mão direita, levanta levemente a cabeça do 247. Com a outra mão, projeta seu dedo indicador em direção à nuca dele. Do dedo da criatura, uma unha acinzentada e quebrada surge, ela a espeta na nuca do 247. No momento, nada ocorre. A criatura se afasta e volta à observação. Em pouco tempo, o corpo do 247 começou a agitar-se, a estremecer ainda mais, e de dentro de sua cabeça, sons podiam ser ouvidos, sons de música. A criatura aproximou-se e tocou na cabeça dele, observando o que ocorria lá dentro. Ela viu várias mesas vazias, exceto uma, onde o 247 se encontrava em uma situação deplorável, completamente imundo, seus olhos vermelhos e cheios de olheiras observavam criaturas grotescas que tocavam os instrumentos causadores daquela melodia.
Subitamente, uma fumaça ergueu-se ao redor dele. Ele entrou em um ataque de tosse intensa, junto com a melodia que acelerava conforme ele piorava. Ele vomitava e continuava tossindo mais e mais, tossindo sangue à medida que a música acelerava e a fumaça se espalhava.
A criatura materializou uma porta naquele lugar, que foi aberta, e dela uma mulher veio correndo e chorando. Ela segurou desesperadamente o 247 nos braços. A criatura se aproximou, retirando uma seringa de sua bolsa, e a entregou à mulher, que a segurou tremendo e a aplicou no 247, que instantaneamente acordou do lado de fora.
— Prisioneiro 247 (ofegante): Hiarf, hiarf, hiarf, hiarf, hiarf. (Segurando sua nuca que doía levemente) Ahh, o que houve?
— Criatura (anotando algo em um caderno que retirou de sua bolsa): Nada de mais, você apenas desmaiou de sono.
— Prisioneiro 247 (levantando-se): Sono?
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— Criatura (guardando o caderno e se aproximando): A atmosfera neste lugar tem esse efeito sob aqueles que não estão acostumados. (Com a mão no ombro do 247) Mas isso não importa agora, afinal, viemos aqui para fazer outra coisa ou já se esqueceu?
— Prisioneiro 247 (sentindo um sentimento caloroso por dentro): Não, como eu poderia? Eu quero vê-la.
— Criatura (mostrando o vazio retangular deixado pela porta): Então, em frente vamos. Ela está logo após este corredor.
— Prisioneiro 247 (sorrindo levemente): Estou quase aí.
Acima da prisão – Sala principal da caverna da figura nebulosa – Onde Meiy e Deylan estavam
Deylan abria fracamente os olhos e olha-va em volta.
— Deylan (segurando sua cabeça que doía levemente): Onde… onde estou? Que lugar é esse? (Observando Meiy, que ainda dormia) Você?
Ele levantou-se e se aproximou dela, cobrindo-a, pois seu cobertor estava caido no chão. Ele caminhou ao redor e avistou um bilhete jogado ao chão.
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Que dizia:
“Conheçam-se e libertem-se.“
— Deylan (guardando o papel, observando Meiy): Conhecermo-nos e libertarmo-nos?
Algures no continente – Onde a figura nebulosa se encontrava
— Figura nebulosa (pescando em um rio): Vamos, peixinhos, venham, venham, se aproximem. (Sorrindo frágilmente) Não irão se arrepender, hihi.
Um peixe de 20cm morde a isca.
— Figura nebulosa (preparando-se para puxar): Isso, vamos. (Sentindo um choque) Han?
Com o choque, a figura deixa o peixe escapar.
— Figura nebulosa (sorrindo brilhantemente): Hmm, finalmente eles acordaram, já estava ficando entediado. (Observando o peixe escapando) Como? O que você está fazendo aí? Volte aqui.
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Diverlite – Campo de treinamento
Lid avançava com sua espada encantada em direção a Greyd, que por sua vez não se deixava intimidar e partia para o ataque também, puxando seu grandioso martelo para trás e o trazendo de encontro à espada de Lid.
E ao primeiro contato, faíscas se faziam ver. A espada encantada de Lid aguentou o primeiro embate.
— Gleyd (indignado): Como isso é possível? Meu avô forjou esta arma com os mais poderosos materiais. Como você pode aguentar?
— Lid (suando): É, sua arma é de excelente qualidade mesmo, mas isso (recitando algo que intensifica o poder de sua espada) não é suficiente para vencer.
Lid conseguiu mandar Gleyd para longe com sua espada.
— Nylk (espantado): Não achava que Lid daria conta, devia ter pensado duas vezes antes de apostar no Gleyd.
— Gleyd (irritado): Como? Como? Como? Como? Ele pode ter tanta força ou será que eu que sou fraco? Não, o que estou dizendo, eu não sou fraco. Eu treinei muito duro para te poder empunhar, querida. Não posso deixar que um magricela de espada me vença.
Lid recitou mais uma vez um encantamento e avançou ao ataque.
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— Gleyd (expirando): Pode vir, não te temo. Vamos, querida, vamos destroçá-lo. (O grandioso martelo de Gleyd emite um brilho de um cristal verde localizado em seu centro) Ahhhhhhhhhhhhrgh.
Gleyd avançou e, usando sua força, investiu primeiro. Lid sentiu suas mãos tremerem e sua espada vibrar, e decidiu recuar do ataque de Gleyd, que acertou o chão o fazendo rachar.
— Gleyd (sorrindo ofegante, levantando o martelo): Decidiu fugir agora? Não me diga que está com medo. (Notando o suor em Lid) Hmm, está cansado. (Investindo) Nesse caso.
— Lid (ofegante): Não tenho como me esquivar, e agora?
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