Capitulo 43 — Façam fumaça
Diverlite Campo de Treinamento
— Lid (prestes a ser atingido, pensa): Oh, não há o que fazer, não irei vencer. (Suspirando) Não irei vencer. (Firmando a espada) Mas ainda posso empatar. (Mudando a postura, movendo sua espada para trás) Leve todas as minhas forças, Scalnart.
A espada de Lid emite um imenso brilho que cega Gleyd por instantes.
— Gleyd (com seus olhos incapacitados): Mas o quê?
Ele fracassa em sua investida e acaba caindo e rolando no chão. Lid, por sua vez, não perde a chance e avança velozmente até Gleyd.
— Gleyd (enervado): Truques baratos não irão me vencer. (Levantando e erguendo seu martelo ao alto e o descendo a uma velocidade insana) Vamos, querida!
O martelo de Gleyd brilha com um verde esplendoroso, fazendo todos olharem admirados com a bela cor.
— Kray (admirado): Mas o que é aquilo?
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— Ouk (hipnotizado): Incrível.
— Nylk (bocejando): Ahhhhhh, o quê? (Observando o brilho) maravilhoso.
O brilho foi tão bonito quanto forte, que demoraram alguns minutos até desvanecer e mostrar o resultado da batalha.
Na Taverna…
— General Rodric (atirando sua taça contra a parede): Ahhhhrgh, não acredito que ele venceu! Ao que parece, a força bruta daquele brutamontes é mesmo eficaz. Podia jurar que ele não era páreo para aquele encantamento.
— Ráy (sério): E não era.
— General Rodric (surpreso): Como assim não era?
— Ráy (sério): Não vê?
— General Rodric (sem entender): O quê?
— Ráy (retirando sua luva e colocando a palma de sua mão nos olhos do general): Elirot unar, escutai minhas palavras e unifique as visões deste homem e mostrai-o a realidade.
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A palma de Ráy emite um brilho azulado que é absorvido pelos olhos do general.
— Ráy (colocando sua luva de volta): Consegue ver agora?
— General Rodric (admirado): Hmm, agora eu entendo aquele martelo não é um comum parece vivo.
— Ráy (Sério): exactamente.
Abismo Prisão
O 247, junto da criatura, adentraram o vazio deixado pela porta, um grande corredor com um cheiro de fumo e cinzas em suas musgosas paredes acinzentadas.
— Prisioneiro 247 (inalando o cheiro): Coff, coff, mas que cheiro é esse?
A criatura, logo atrás, retirou seu caderno e anotou algo.
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— Criatura (enquanto anota): Não reconhece esse cheiro?
— Prisioneiro 247 (pisando em uma poça): Ahh, eu deveria?(Sacudindo o pé) De onde vem esta água?
— Criatura (guardando o caderno): Não é água.
— Prisioneiro 247 (confuso): Como assim? Se não é água, o que é?
— Criatura (se aproximando e segurando no ombro do 247): Continue a andar e não tarda você descobrirá. (Retirando a mão e apontando à frente) Olhe, estamos chegando ao fim do corredor.
O 247 observou uma luz e continuou. Quanto mais ele se aproximava, mais aquela luz brilhava até que ele chegou ao fim daquele corredor e, ao recobrar a visão que fora limitada pela luz, ele se apavorou, quando a névoa no local se dissipou.
Revelou-se uma grandiosa árvore, sendo regada por uma mulher com o corpo queimado trajada de um vestido velho e rasgado.
Abaixo dela uma possa que estava inundada de sangue que escorria do regador que a mulher segurava. O sangue alimentava aquela assombrosa árvore, formando olhos e uma boca. Os olhos da árvore penetravam os do 247, e sua boca dava gargalhadas que atormentavam seus ouvidos.
Diante de tudo isso, o 247 paralisava, horrorizado, deixando cair suas vazias e acinzentadas lágrimas, enquanto a criatura atrás anotava em seu caderno.
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Greensgard — Em algum lugar por aí
Um vilarejo ardia em chamas e erguia uma imensa fumaça que se espalhava, portando consigo os gritos de dor das pessoas. O choro de bebês e crianças, o lamento das mães e a preocupação dos pais, junto ao silêncio dos avós.
— ???#2 (com um balde em mãos): Incendiamos a vila, e agora?
— ???#1 (bebendo vinho de sua taça): Observem, observem a fumaça e sua melodia, respirem-na.
— ???#3 (cochichando): Será que o senhor Brykai está bem da cabeça? Desde quando a fumaça canta?
— Brykai (após um gole de vinho): Nunca estive melhor, Skurd. O grito de terror deles é uma melodia tão bela que aconchega meus ouvidos.
Alguém vem correndo.
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— ???#4 (ofegante): Cof, cof, argh, sabia que não devia ter corrido.
— Brykai (com um leve sorriso): Por que tanta pressa, Lurdar? O que houve?
— Lurdar (tossindo com dor nos pulmões): Cof, cof, o fogo está se apagando, sumindo ou sei lá, começou em uma árvore estranha que não cai dentro da vila.
— Brykai (guardando sua taça): Está a começar. (Com voz grossa e alegre) Muito bem, avisem os outros. Joguem, queimem tudo que for inflamável. Mesmo onde houver fogo, não parem. Façam fumaça. A fumaça vai atrair mais caos e confusão, é isso que precisamos para garantir nosso sucesso.
Os homens de Brykai começaram a correr em todas as direções, recolhendo materiais inflamáveis e alimentando as chamas. A fumaça subia mais densa, quase bloqueando o céu.
— Skurd (observando a crescente destruição): Acha mesmo que isso vai funcionar, Brykai?
— Brykai (sorrindo com a voz em um tom sombrio e grosso): Confie em mim, Skurd. A fumaça é mais do que apenas um subproduto do fogo. Ela tem um propósito maior, algo que apenas aqueles que entendem a verdadeira essência do medo e do caos podem compreender. Estamos criando uma sinfonia de terror, e cada nota é uma alma que se rende ao nosso poder.
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