Capítulo 51 — Sorria bastante
Abismo – Caverna da figura nebulosa Na sala onde Deylan e Meiy se encontram.
Deylan sentia um frágil sentimento estranho e desconhecido que o fazia indagar.
— Deylan (???): Quer conversar?
— Meiy (se acalmando e estranhando a pergunta): Conversar? Por quê?
— Deylan (com o sentimento se esvaindo lentamente): Ah… ahh eu não, eu não sei (em seus pensamentos): Isso foi estranho. O que foi isso? O que era isso?
— Meiy (deitando a cabeça para perto do ombro com uma expressão de estranheza): Han… Como assim?
— Deylan (com uma leve sensação de vapor de água quente na cabeça e com uma dor fraca): Argh, eu disse que não sei.
— Meiy (indiferente): Ok.
Sala onde a figura nebulosa se encontrava.
Skuldyr e o mestre entravam no local.
— Mestre (entrando, acariciando sua barba): São guerreiros fortes. Espero que não se percam em seus abismos.
— Skuldyr (entrando com a foice posicionada em seu ombro esquerdo): Não achei eles fracos fisicamente também, porém a mente é a mente. Espero também que eles não se percam.
— Figura nebulosa (virando-se lentamente com a cadeira, entrelaçando os dedos): Vocês voltaram, hihi. Como correu o treino?
— Mestre (fazendo um gesto com sua espada para remover o sangue): Correu bem.
— Skuldyr (lambendo o sangue que respingava da lâmina de sua foice): Lindamente, huhu.
— Figura nebulosa (sorrindo macabramente e luminosamente, virando-se para a tela): Hihi, assim vejo.
O mestre fica em posição de meditação e levita, direcionando-se para perto da figura nebulosa para observar também. Já Skuldyr bate com a parte de baixo de sua foice no chão e faz surgir uma espécie de trono de sepulturas direcionada para a tela também.
— Skuldyr (abrindo um buraco negro, devolvendo a ele sua foice e sentando-se): E então, o que você está fazendo com esses dois aí?
— Figura nebulosa (sorrindo alegremente): Um experimento.
— Skuldyr (rangendo os dentes): Com qual objetivo?
— Figura nebulosa (sorrindo brilhantemente): Emoções.
— Skuldyr (mudando a cor e a visão de seus olhos para uma cor roxa, observando Deylan e Meiy): Emoções? Entendo.
— Mestre (acariciando sua barba): Algum progresso?
— Figura nebulosa (sorrindo alegremente): Sim, um pequeno passo para eles, e um grande passo para mim.
Diverlite – Na taverna
— Vílk (observando no espelho que o general criou para observar o campo de treinamento): Tem candidatos treinando, hehe (fazendo um gesto de despedida): Ráy e general, eu vou nessa, hehe.
— Ráy (sério): Veja se não arruma nenhum problema, Vílk.
— Vílk (de costas, levantando o polegar para cima): Não se preocupe. (Sussurrando para si): Não farei nada fora do normal.
Vílk sai da taverna e pula da colina, voando usando sua aura em direção ao campo de treinamento.
Uma criança em uma cidade ali por perto.
— Criança (sorrindo, pegando na mão de sua mãe e apontando ao céu): Olha mãe, é o Vílk.
Vílk observa e faz um gesto de cumprimento.
— Criança (sorrindo intensamente): Ele me viu, mãe. Ele acenou para mim. Meus amigos não vão acreditar quando eu contar (olhando nos olhos de sua mãe): Será que um dia poderei voar como ele, mãe?
A mãe da criança o agarra e o carrega ao alto.
— Mãe da criança (girando e sorrindo com ela): Claro, filho, você vai voar até as estrelas. (O deixando no chão e se agachando para mais próximo da criança): Mas você tem que treinar, comer, estudar e sorrir bastante para isso, Ayndař.
— Ayndař (sorrindo de orelha a orelha): Sim, mãe.
Vílk chega ao campo de treinamento, admirando todos os candidatos.
— Um dos candidatos (surpreso): Mas é o? É o Vílk.
— Outro candidato (também surpreso): É ele mesmo.
Os candidatos rodeavam Vílk.
— Vílk (sorrindo timidamente): Hehe, sou eu mesmo. (Flutuando): E então, o que vocês estão fazendo? (Com a mão na nuca, dando um sorriso): Hehe, que pergunta idiota. Como vai o vosso treinamento?
— Um líder de uma das equipes (aproximando-se): Bom, um rapaz de uma equipe…
— Vílk (estranhando): E…quipe?
— Líder de uma das equipes (sorrindo): Bom, eh… esse rapaz teve a ideia de desafiar a cópia do general Rodric para um duelo de equipes, pois nenhum de nós duraria mais um segundo naquele teste de resistência.
— Vílk (flutuando, olhando em volta e vendo a cópia do general, surpreso): A cópia do general Devic? (Com a mão na testa): Bom, parece que vocês estão com problemas, hehe. Querem ajuda com o treino?
Os candidatos alegram-se.
— Líder de uma das equipes (feliz com a mão no peito): Seria uma honra. Acho que todos achariam isso incrível.
— Vílk (sorrindo): Hehe. (Aterrissando) Mas onde está o rapaz?
— Líder de uma das equipes (em um tom de lamento): Ele e a equipe dele foram à sala médica, pois dois de seus membros acabaram brigando.
— Vílk (sorrindo): Hehe, acontece nas melhores equipes. Espero que se recuperem logo para se juntarem. Mas até lá (sacando uma de suas espadas e se posicionando, sorrindo): Vamos nos concentrar em nosso treino, hehe.
Abismo
Morkitur
em uma floresta enevoada, habita uma enorme e grotesca criatura de forma amorfa, com um corpo feito de uma substância viscosa e cinzenta. Ela possui um rosto assustador com olhos vermelhos brilhantes e um largo sorriso de dentes afiados, todos também brilhando em vermelho. É comum essa criatura ser vista observando as almas que vagam pelo abismo, mas para que fim? Diversão talvez, não se sabe.
O territorio no qual ela habita possui uma areia cinza perto a um rio de líquido vermelho que se assemelha a sangue. Ao redor, pedras grandes e árvores negras com galhos retorcidos, também há símbolos estranhos e misteriosos esculpidos nessas pedras, também brilhando em vermelho.
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