Índice de Capítulo

    E olha só a Capa nova HiHi quem será que está nela?
    E você achou que o cap não viria que otário(a) contemple eu disse toda semana terá cap não duvide Hi

    Entre a existência e a inexistência — Momento presente

    Deylan acordou levemente recuperado.

    Deylan (sentando-se e questionando Meiy): E então, como foi com seus treinos? Consegue ao menos acompanhar o ritmo?

    Meiy (pensativa): Bem… eu consigo ver os movimentos dele. Ele já não parece estar teleportando de um lugar para outro. Eu sei para onde ele vai, mas ainda não consigo me defender em um confronto direto. Eu com certeza perderia.

    Deylan (com a mão no queixo): Hmmm… interessante. Esse é um grande passo, Meiy. Parabéns. Isso será o suficiente.

    Meiy (sentindo-se feliz e confusa): Obrigada, mas como isso seria o suficiente?

    Deylan (levantando-se e começando a andar de um lado para o outro): Usando o meu poder. Em termos de combate físico, você leva vantagem, além do seu controle de magia. Descobrimos que você é imortal. Você é uma poderosa arma de guerra que pode ser aprimorada, e é aí que eu entro. Com meu poder, posso aprimorar você. Eu não posso apenas criar itens, mas conceitos. Porém, isso demanda mais tormento… e aí entra o problema.

    Meiy (completando a fala de Deylan): Você usou bastante do seu tormento.

    Deylan (estalando os dedos): Exato. Mas, além disso, manter minhas criações também demanda tormento. As cartas conseguem impedir esse gasto e fazer com que eu não precise ficar criando tudo novamente, pois criar demanda ainda mais tormento.

    Meiy (intrigada): E como você pretende me aprimorar com tão pouco que você tem agora? Acredito que um mísero soco não vá funcionar para o que você pretende.

    Deylan (parando de andar): Com isto… (levando o baralho ao bolso) usarei o pouco que me resta para trazer o que vai me ajudar.

    Ele vasculha entre as cartas e encontra o que procurava: a carta com a espada que guardava as almas de Selene, Lina e Syna.

    Deylan (segurando a carta e invocando a espada): Aqui está.

    Meiy (tendo lembranças ao ver a espada): Uuuuuuuu… é a que você usou para matar aquela… como era mesmo o nome dela?

    Deylan (sentindo um amargo no peito): Syna.

    Meiy (alegre): Yup, sim, ela. Mas por que isso vai nos ajudar?

    Deylan (em um tom meio entristecido): Nesta espada habitam as almas de Lina e Selene, as primeiras que eu matei, e agora Syna. Para não condená-las ao sofrimento do abismo, eu as prendi aqui para que pudessem ser felizes. Mas… (um sorriso começa a se forçar em seu rosto e, aos poucos, a tristeza se esvai) quando fosse necessário, elas teriam pesadelos, e desses pesadelos eu adquiriria o tormento delas.

    Meiy (perplexa): Oh… interessante. Mas por que você não usou isso antes? Isso é bem melhor do que eu ter que bater em você, e mais eficaz.

    Deylan (a tristeza diminuindo cada vez mais): Ah, sei lá… talvez porque eu estaria torturando pessoas.

    Meiy (indiferente): E daí?

    Deylan (confuso, com a tristeza quase zerada): Como assim “e daí”, menina?

    Meiy (indiferente): Bom, elas só vão sofrer uma vez ou outra. Vão passar a maior parte do tempo em sonhos alegres. Elas deveriam estar agradecidas por não terem que passar eternamente pelo que a gente passou. E a Syna não está completamente morta — é algo pelo qual ela deveria ser grata. É isso.

    Deylan (sentindo-se alegre): Que pensamentos mais frios para uma criança, menina.

    Meiy (feliz): Obrigada.

    Deylan (com um sorriso): Não foi um elogio… mas tudo bem.

    (Firmando a espada, seu sorriso se distorce como se sentisse prazer no que estava prestes a fazer.)
    — Me entreguem o vosso tormento.

    Da espada, um brilho verde-escuro começa a se manifestar, junto de gritos de horror e terror — choros, tristeza, infelicidade, todo tipo de sentimentos negativos e autodestrutivos. Deylan já havia alcançado tormento suficiente para o que pretendia; entretanto, ele não parava. Continuava. Ele se alegrava. Não parecia mais o mesmo que outrora estava preocupado e até infeliz por ter que fazer aquilo.

    Meiy notou isso e então agiu, desferindo um golpe contra o rosto de Deylan, mas ele segura a mão dela e a encara com olhos doentios.

    Meiy (em seus pensamentos): O que raios está acontecendo com você, Deylan?!

    (Abaixando-se, ela aplica uma rasteira.)
    — Volte a si, Deylan!

    Deylan cai, mas apoia a mão no chão, impulsionando-se e dando um mortal para trás.

    Meiy (notando um verde-escuro começando a envolver Deylan, vindo da espada): Deylan, solta isso agora!

    Deylan (fazendo um corte na palma da mão, profundo o suficiente para sangrar): Hmph… por que eu faria isso?
    (Lambendo e bebendo o sangue que escorria da mão.)
    — Se quer que eu largue, vai ter que me obrigar.

    Os gritos começavam a alcançar os ouvidos de Meiy, deixando-a desnorteada. Ela não percebe o movimento rápido de Deylan e, quando levemente se recompõe, choca-se contra a “parede” do local — havia sido acertada pelo soco de Deylan.

    Meiy (rangendo de dor): Ah… ai… isso doeu.


    Que sono

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