Capítulo 63 — Quebra de repetição

— Mílar (conversando telepaticamente com Dart): Entendo (com os olhos meio escurecidos, se levantando). Acho que, como sempre, já sabemos como isso vai acabar. E tenho uma reunião com os Nuktart daqui a 30 minutos, então estou indo embora.

— Figura Nebulosa (sorrindo fragilmente): Como isso vai acabar? Por acaso está dizendo que eles vão perder?

— Mílar (com o olhar mais sombrio e sério): Sim, é isso. Sempre assim. Veja o Deylan ali, morto. Tanto poder em uma mente problemática. É isso que você sempre faz (apontando para baixo). Lá, há guerreiros formidáveis, os mais vis vilões, até heróis. Lá, há seres com mentes fortes, mas você continua insistindo nisso, em querer testar e ver o que acontece. Você provocou uma guerra com todo um continente para ver isso, o que acontece. Você acha que esses dois, especialmente esse Deylan, são capazes de lidar com isso?

— Figura Nebulosa (com um sorriso simples e seus olhos esféricos brilhando): Você vai ver, é só esperar (com um sorriso distorcido) Sim… Há um leque de seres incríveis lá embaixo, mas isso seria fácil demais, não seria divertido… Hi… Hi… e muito menos interessante (estalando os dedos e congelando o tempo). Veja (apontando para a tela): esses dois, ambos possuem problemas, e isso é interessante. Isso me fascina. Não ter a certeza de que eles podem vencer por conta de suas mentes tão frágeis. Eu quero saber, quero ver o que irá acontecer, como eles lidarão com tudo isso.

— Mílar (em um tom alto): Mas e se eles morrerem e perecerem em seus abismos, como todos os outros?

— Figura Nebulosa (com um sorriso leve): Isso não vai acontecer.

— Mílar (virando-se e ficando de costas para a Figura): Francamente, nem sei o porquê ainda tento te entender. Sempre isso, várias e várias vezes, essa história se repetiu. E todas as vezes, todos aqueles que você quis testar fracassaram. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, sabe? E você perde tempo com isso (com seus olhos completamente escuros). Haaaaaaa… Vou deixar isso para lá. Há muita coisa a se fazer. Até mais tarde.

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Mílar some…

— Mestre (acariciando sua barba): … Hmm…

— Skuldyr (comendo e bebendo): …Tchomp… Tchomp…

— Figura Nebulosa (com um sorriso calmo e olhos brilhando): Que estraga prazeres (sentando-se, virando-se lentamente para a tela e brincando com as mãos): Você vai ver, Mílar. Está linda arte. Hi hi. Quem ri por último, ri melhor. Hihi.

Na entrada de seus aposentos

Mílar aparece envolto em escuras sombras.

— Mílar (com seus olhos tornando-se verdes): Você nunca aprende, mas admiro a tua persistência.

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— Dart (semi-curvando-se): Se… Mílar, os Nuktart estão todos na sala do relatório. Eles aguardam a sua presença.

— Mílar (com os olhos verdes e escuros): Quanto tempo ainda temos, Dart?

— Dart (retornando à postura): Cerca de 17 minutos.

— Mílar (dirigindo-se até uma estante de livros): Me avise quando faltar apenas um minuto (pegando um livro de cor verde escura e jogando-o para Dart): Pegue. Vamos ler um pouco enquanto aguardamos.

— Dart (recebendo o livro): Sim, meu… Sim, Mílar.

Meiy e Syna estavam lutando quase que de igual para igual em termos de velocidade, com uma ligeira vantagem para Syna.

Elas estavam trocando golpes no ar.
Por conta das habilidades de impulsionamento de Grick, Meiy estava envolta em uma aura azul escura.

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— Meiy (em seus pensamentos enquanto defendia os golpes de Syna com seu escudo): Tenho que dar um jeito de acertar a perna direita dela… Hmmm… Te-he-he, já sei.

Meiy, ao defender o próximo golpe de Syna, rebate a lança que se eleva para cima junto dos braços de Syna, deixando sua barriga exposta. Aproveitando a chance, Meiy direciona uma joelhada em seu estômago, mas Syna percebe e desce velozmente a lança, ameaçando perfurar Meiy.

— Meiy (com um leve sorriso): Te-he-he…

Ela recua rapidamente seu joelho e, com seu braço-espada, dá um mergulho. Assim, enquanto a lança de Syna descia, Meiy atacava a perna direita de Syna.

E por essa parte de sua armadura estar danificada, o ataque de Meiy é efetivo, a ponto de a quebrar e causar uma lesão grave em Syna.

— Syna (cerrando os dentes para disfarçar a dor): Sua…!

— Meiy (colocando a mão no ouvido): Sua o quê? Não consigo ouvir. Pode falar mais alto, por favor? Te-he-he.

— Syna (segurando firme em sua lança): Você… Ah, vai pagar… Ahh… Feio por isso… Ahhh… Ahhhh….

— Meiy (bocejando): Wuaaaaa… Tanto faz agora (posicionando seu braço-espada). MORRA!

Meiy vinha a uma velocidade fora do comum, porém…

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— Syna (apertando sua lança a ponto de quebrá-la): LIBERAÇÃO!

O tempo parecia parado. A lança de Syna se desfaz e sua aura amarelada começava a se intensificar e aumentar.

o tempo voltou a correr normalmente, e Meiy passava de raspão por Syna.

— Meiy (desnorteada): O que…? O que aconteceu? Que sensação estranha é essa?

— Syna (com uma respiração ofegante, em seus pensamentos): Isso vai sugar rapidamente minhas energias. Tenho que acabar com isso logo.

Enquanto Meiy estava confusa, Syna a atacava com sua perna esquerda, com um golpe giratório. Que fez Meiy rodopiar, então ela puxou seu braço direito para trás e a golpeou com força, mandando-a ao chão desacordada.

Com isso, um monte de poeira se formou e Syna desceu ao chão, para ficar de frente para Meiy.

— Syna (agachando-se, preparando o golpe final): Você devia ter se rendido (cuspindo sangue): Ahh… Agora você está prestes a morrer.

Quando o braço de Syna se ergueu, sua visão ficou turva, ela viu tudo girando a sua volta, Quando sua visão voltou ao normal, ela observou o céu.

— Syna (sem energias, completamente esgotada): Mas o quê?

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— Deylan (sorridente): HiK HiK. Isso chama-se stealth.