Achou que eu não postaria HiHi nem preciso dizer mas irei o fazer pare te fazer entender achou errado otario(a) com todo respeito é claro muahaahahahahahahahahahahah
Capítulo 75 — Rabiscos Canônicos
No Mundo onde a Figura se Encontrava
O ser, que aos olhos da Figura Nebulosa era apenas uma silhueta humana branca sem aparência definida até então, que agora carregava os dois camponeses — um homem e uma mulher — em suas costas. Após isso, ele se virou na direção oposta ao campo onde os dois trabalhavam e, na velocidade mais rápida que seu corpo podia suportar, começou a correr.
A Figura Nebulosa desenhava tudo o que via, como se fosse uma animação frame por frame, em uma velocidade imperceptível a olhos comuns.
— Figura Nebulosa (vendo o ser começando a correr, estala os dedos e o tempo para):
Hmmmm. (Ela pula do topo da árvore até próximo ao campo onde estavam os corpos dos camponeses, agachando-se e tocando no sangue que se misturava com a terra molhada) Parece ser feita da mesma composição que os humanos convencionais.
Ela abre seu caderno de rabiscos e desenha o campo, incluindo os caminhos de água ao redor, em um formato circular. No centro, traça uma forma de X, onde cada lado continha um tipo diferente de vegetação e plantações — desde uma simples alface até vegetais até então desconhecidos.
A Figura Nebulosa também se vira na direção oposta ao campo, observando o ser que estava agora parado no tempo, junto de tudo ao seu redor.
— Figura Nebulosa (estalando os dedos):
Tempo, volte a correr.
No mesmo instante, ela começa a seguir o ser, que corria com todas as suas forças. A Figura Nebulosa continuava desenhando e rabiscando tudo que via pela frente enquanto o acompanhava.
— Figura Nebulosa (voando entre as nuvens, observando um pequeno vilarejo):
Então é para aí que você está indo. (Desenhando o vilarejo) Interessante.
O ser corria e corria sobre o terreno irregular, já sem sentir as pernas — ou melhor, já sem sentir a si mesmo. Ele apenas enxergava o caminho à sua frente. Algumas árvores apareciam em seu campo de visão e, sem perceber, ele sorria.
Ao passar pelas árvores, ele avista a entrada da vila. Porém, essa visão é rapidamente interrompida pelo chão, no qual ele cai — suas pernas haviam atingido o limite.
— Ser (com o braço esticado, palma aberta, em direção ao vilarejo):
A… alguém, me-me a-ajude, por favor.
Para seu azar, ninguém estava por perto para vê-lo, a não ser a Figura Nebulosa, que, do alto, continuava desenhando a cena.
— Figura Nebulosa (vendo o estado do ser):
Não pode acabar assim. Eu preciso ver o que aconteceria a seguir. (Rasgando as duas últimas páginas de seu caderno de rabiscos) Ao que parece, é seu dia de sorte.
No momento em que as páginas foram rasgadas, tudo ao redor sumiu, restando apenas a Figura Nebulosa e um espaço em branco. Ela começa a apagar em seu caderno o momento em que o ser cai, retrocedendo 12 frames antes disso ocorrer. A Figura Nebulosa estala os dedos, fazendo surgir um lápis de cor verde, que usa para pintar todo o corpo do ser.
— Figura Nebulosa (enquanto pintava o ser):
Isso deve bastar. Deve te dar tempo o suficiente. (Jogando seu caderno ao alto e apontando a palma da mão para ele, de onde um brilho escuro e cinza começa a emanar) Reconstrução Canônica!
Cores cinzas e escuras, vindas da palma da Figura Nebulosa, atingem o caderno. Em seguida, um arco-íris de cores também emerge da palma dela e atinge o caderno. Após isso, a Figura Nebulosa baixa o braço, e o caderno se eleva ainda mais ao alto. Ele retorna à primeira página, passando uma a uma até chegar à última. Quando isso ocorre, um monte de cores e rabiscos começa a sair do caderno, preenchendo todo o espaço novamente, até alguns instantes antes de o ser cair.
— Figura Nebulosa (pairando no ar e pegando o caderno que caía em sua direção):
Tempo, volte a correr.
Dessa vez, diferente da anterior, o ser enxerga o vilarejo, mas não o chão. Ele atravessa a entrada da vila, gritando por ajuda. Alguns habitantes e guardas o veem e correm em sua direção para ajudá-lo. Eles retiram os dois camponeses de suas costas e os carregam, correndo até uma cabana com uma estética e decoração diferentes das outras da vila.
— Uma Menina entre os Habitantes (perguntando ao ser, preocupada):
Rá-Ráyd, o que houve? O que aconteceu? V-você está bem? E-eles estão bem?
— Ráyd (recuperando o fôlego, com a respiração ainda ofegante):
Hiargh… Hiargh… Hiargh… Hiargh… Eu não… Hiargh… Eu não sei. Eles me mandaram buscar mais sementes e, quando voltei, eles… eles… (com a mão no rosto, que se enchia de lágrimas) Eles estavam caídos no chão, cheios de sangue. Eu estava em choque, mas consegui me recompor e— (sentindo uma dor avassaladora em seus pés) Ahhhhhhhhhhhhhrgh!
No meio do grito, o ser perde a consciência e desmaia. Enquanto isso, a Figura Nebulosa se mantinha no alto, rabiscando em seu caderno.
— Figura Nebulosa (rabiscando a cena):
Interessante.
Desenhar é uma linda arte
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