Semana passada não houve cap meu dispositivo de observação de mundos quebrou estou tendo que usar outro enquanto ele é concertado e esta é a semana de testes finais mas não estou trazendo apenas notícias ruins eu achei alguém uma parceira que dará ordem ao meu caos nesse caso uma ajudante HiHi dito isso nos vemos muito em breve
Capítulo 79 — Gritos de ódio e amor
Período: 1492
Planeta: Terra
País: Spanngrim
Continente: Eurvörg
No coração da Floresta, o frio cortava como lâminas invisíveis, subindo do chão úmido coberto de musgo e envolvendo tudo em um abraço gélido. As árvores retorcidas gemiam sob o peso de uma força sobrenatural, suas raízes expostas como garras tentando escapar da terra. O céu, carregado de nuvens negras, parecia pronto para engolir a luz da lua. Mírk estava de pé, os olhos arregalados, o corpo tremendo sob o peso da magia que ele havia conjurado. (Seus dentes batiam sem parar, cada respiração saía em nuvens brancas que o ar faminto devorava, e o frio parecia rastejar sob sua pele, como vermes de gelo.)
— Mírk (em seus pensamentos, a mente em turbilhão): Está completo. (Percebendo que Mív está inconsciente e vendo o Líder dos Homens com a espada sobre ele.) Raios, preciso chegar o mais rápido possível até ele antes que seja tarde.
A poucos metros, o Líder dos Homens ria altamente, um som gutural que reverberava pela clareira como o rosnado de um predador. Sua armadura branca de ossos brilhava com um fulgor pálido e doentio, refletindo as sombras dançantes das árvores. A espada esquelética — lâmina cinza, cabo quase translúcido — repousava sobre as pernas de Mív. O corpo dele estava jogado contra os restos de uma árvore partida, a casca estilhaçada cravada em suas costas, a cabeça tombada, os braços abertos em rendição. O Líder ergueu a espada lentamente, os olhos sob a armadura reluzindo com prazer sádico, pronto para despedaçar as pernas de sua presa.
— Mírk (gritando, a voz rouca e quebrada pelo frio): Mív!
Mírk correu, o coração disparado, o peito ardendo com uma mistura de medo e fúria. Seus músculos protestavam contra o frio que os enrijecia, mas ele forçava cada passo, os pés afundando na terra molhada, o som de galhos secos estalando sob suas botas. (Ele sentia a magia gélida, um peso que parecia querer explodir dentro dele, como se sua alma estivesse sendo espremida.) A espada do Líder desceu, cortando o ar com um silvo agudo. Mírk esticou os braços, os dedos trêmulos tão perto de Mív. No último segundo, quando a lâmina estava a um fio de rasgar carne, os dedos de Mírk tocaram o ombro de Mív. Um clarão azul os engoliu, e ambos desapareceram, deixando para trás apenas um vento gelado e o cheiro acre de ozônio queimado.
O Líder dos Homens cravou a espada no chão vazio, a força do golpe fazendo a terra estremecer e folhas caírem das árvores. Sua risada morreu, sufocada por um silêncio opressivo. Ele girou o corpo, os olhos varrendo a floresta, as sombras das árvores dançando como espectros. (Seus punhos se fecharam, os ossos da armadura rangendo, e ele segurou a espada fincada no solo com força, os nós dos dedos embranquecendo.)
— Líder dos Homens (com a voz rouca, carregada de raiva): Onde estão? Não consigo senti-los.
Um grito enfurecido escapou de sua garganta, ecoando pelas árvores como um trovão, fazendo pássaros fugirem em pânico. (Seus olhos, ocultos pela armadura, brilhavam com uma luz vermelha, e ele ergueu o rosto ao céu, desafiador.)
— Líder dos Homens (berrando para o vazio): Escutem bem, onde quer que vocês estejam ou estarão: saibam que eu não vou descansar até achá-los. Leve o tempo que for, eu levarei vocês ao meu rei!
Exausto, ele caiu de joelhos, o corpo sofrendo as sequelas da armadura. A armadura branca começou a se desfazer, os ossos se desmontando e se remontando em uma luva que envolveu sua mão direita. Ainda caído, ele ouviu vozes — vozes familiares, de seus companheiros. Olhou para a luva, lágrimas escorrendo pelo rosto, marcando sulcos na poeira da clareira, e um sorriso torto surgiu em seus lábios. (Seus olhos se fecharam, e ele adormeceu ali, vencido pelo cansaço, o corpo pesado como pedra.)
Em seus sonhos, ele estava em um banquete, uma mesa farta diante dele, repleta de pães, carnes e taças de vinho tinto. Seus homens o cercavam, rindo e brindando, e Dave erguia uma taça, sorrindo com calor.
— Dave (no sonho, com calor na voz): Não se preocupe, você vai achá-los. Afinal, não está sozinho — você nos tem como sua arma.
O Líder olhou para a mesa, vendo os rostos alegres de seus homens. Ele ergueu uma taça de vinho, os olhos úmidos, a voz tremendo de emoção.
— Líder dos Homens (com a voz embargada): Obrigado. Vosso sacrifício não será em vão. No fim disto, eu os trarei de volta. Vocês não são apenas meus mais fiéis homens, mas a minha família.
A centenas de metros dali, no topo de uma montanha varrida por ventos cortantes, a Criança observava tudo com seus binóculos. (Seus olhos brilhavam com uma curiosidade infantil, mas carregavam algo antigo, profundo demais para seu rosto pequeno.) Ela pegou um diário amassado na bolsa, o papel roçando contra uma barra de chocolate que segurava. Escreveu rápido, descrevendo a cena com traços nervosos, enquanto o chocolate estalava entre seus dentes.
— Criança (murmurando, leve e enigmática): O que é amor? Hi.
(Ela fechou o diário com um estalo, guardou os binóculos e deu outra mordida no chocolate, um sorriso dançando em seus lábios como se guardasse segredos que nem a floresta conhecia.)
Raios, devia ter pensado nisso antes hehe
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