Olá, há quanto tempo a escola tem tirado meu tempo mas eu tô de volta HiHi o Abismo veio até mim e me trouxe aqui
Capítulo 87 — Vitral de flores
Algures no Continente — Nas proximidades da floresta onde se encontrava Ráy
As carruagens vindas de Diverlite se aproximavam, atravessando a intensa nevasca.
No topo de uma delas:
— Vílk (encolhido, se abraçando, tentando se proteger do frio): Trrr… Trrr… que frio! (batendo na carruagem) Ei, General, abre, senão eu vou congelar aqui fora! Vamos, abre!
— General Rodrick (se levantando, respirando fundo, fazendo uma aura amarelada surgir ao seu redor e projetando lentamente seu punho para o teto da carruagem): FAÇA SILÊNCIO.
A projeção de sua aura atravessa o teto da carruagem sem quebrá-lo, em direção ao queixo de Vílk, que ao perceber rapidamente tenta se defender com a palma da mão envolta em uma aura vermelha e esverdeada.
— Vílk (se esforçando ao máximo para segurar a projeção do General Rodrick): Eu não vou permitir! Você não vai conseguir… Arghhhhhh!
Vílk grita e faz uma força física e mental para devolver a projeção ao General.
— Vílk (suspirando aliviado e sorrindo): Haah… foi por pouco… hehe. (se levantando e gritando) Escute bem: eu vou entrar aí, nem que seja à força! (sacando sua espada e a levantando, preparando-se para perfurar o teto) Se prepare, pois aqui vou eu…
Vílk respira fundo e tenta projetar sua aura na espada.
Com esforço, ele consegue — a aura surge em forma de pequenas faíscas ao redor da lâmina.
— Vílk (descendo a espada): Arghhhh—
Vílk é atingido por trás por uma projeção completa e dourada do General Rodrick. Ele cai, e a aura do General o envolve, fazendo-o atravessar o teto e cair dentro da carruagem, ao lado do General.
— General Rodrick (voltando à meditação, pensativo): Hm… e não é que está ficando mais forte?
Na outra carruagem:
— Melory (olhando pela janela e vendo a floresta): Estamos quase chegando lá. Espero que não seja tarde demais.
— Rainha Lilith (com um livro velho, de capa escuro-esverdeada, em mãos): Nós vamos recuperá-lo. Vamos trazê-lo de volta a nós… nem que seja da pior forma.
— Melory (com a mão no ombro de Lilith): Então está disposta a fazê-lo. Não se culpe por isso… é para o bem dele. Às vezes, precisamos usar métodos que não gostamos com as pessoas que amamos — mas isso é pelo bem delas. Lembre-se sempre disso, Lilith.
— Rainha Lilith (olhando para Melory, a abraçando, deixando escapar lágrimas): O-obrigada, Melory… muito obrigada. O que seria de mim sem você? Me desculpe por tudo, me—
Melory a silencia com os dedos.
— Melory (limpando as lágrimas de Lilith com um pano): Acho que deveria guardar suas palavras para um momento mais especial, não acha? Hi…
— Lilith (com um leve sorriso): Você tem razão. As guardarei para um momento melhor. Devemos focar em Ráy agora.
— Melory (sorrindo): Ficarei esperando.
??? — Em algum lugar por aí
Deylan e Meiy estavam desacordados em uma enorme catedral. Todas as paredes eram pintadas de branco, e à sua frente havia enormes vitrais que formavam o desenho de uma flor: caule verde, centro dourado, camada laranja ao redor e uma última camada vermelho-brilhante.
Após horas e horas…
Meiy e Deylan acordam.
— Meiy (coçando os olhos): Ahhh… o que aconteceu? Onde a gente tá? (recebendo a luz intensa do vitral) Uuuuuuuu… que incrível!
— Deylan (se espreguiçando e coçando os olhos): Uahhhhh… onde a gente tá? (olhando para Meiy e vendo sua expressão de admiração) O que foi? Por que você tá assim?
(Sendo puxado por Meiy, que vira seu rosto na direção dos vitrais)
— Wooooow… agora entendi. Isso é… uau!
(Notando o desenho da flor)
— Espera, aquilo é…? Será que aquilo é…?
— Meiy (admirada): Uma Flor de Fogo…
— Deylan (se levantando e puxando Meiy pela mão): A gente conseguiu! (rodopiando com ela) A gente conseguiu! Bom, eu acho que conseguimos chegar perto de encontrar o caminho das Rosas de Fogo!
— Meiy (enquanto rodopia, observando o sorriso de Deylan e pensando): Ele está como estava antes daquilo, o Deylan que eu conheço a voz dele normal mas o que foi aquilo porquê a voz dele muda De repente não só a voz mas ele em si ele estava diferente.
Os dois param de rodopiar. Deylan olha para o vitral.
— Deylan (sorrindo): E então, Meiy, quer fazer as honras? Hik hik?
— Meiy (confusa): Como assim?
— Deylan (com a expressão levemente mais séria): Ué, vamos quebrar o vitral e ver o que tem do outro lado.
— Meiy (confusa): Por que não saímos pela… ué? (olhando ao redor)
— Não tem nenhuma porta aqui. Que estranho…
(Transformando o braço direito em um martelo)
— Nesse caso, te-he-he, vamos criar a nossa!
(Olhando para Deylan) — Não quer quebrar também?
— Deylan (fazendo um martelo surgir em suas mãos): Mas é claro que quero! Hik hik!
Sono
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