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    Eu disse que


    Syter segurava Deylan pelos cabelos e Meiy pelo pescoço, questionando-os se sabiam quem ele era. O silêncio parecia esmagar o ar, pesado e sufocante. Em meio a isso, Deylan estava mergulhado em seus pensamentos, lutando contra o próprio desespero enquanto procurava desesperadamente uma saída.

    Deylan (em seus pensamentos): Calma… calma… não tenho tempo para me preocupar, tenho que pensar em algo… ele é mais rápido que aquela mulher, muito mais, e não só isso… é bem mais forte também… ahhhh, o que eu faço? Não posso acessar minhas cartas, se tentar vou ser notado. Talvez eu devesse escapar… ganhar tempo… mas como?

    Enquanto Deylan se afundava em suas próprias dúvidas, Meiy se enchia de fúria, seus pensamentos tomados por puro ódio e frustração.

    Meiy (em seus caóticos pensamentos): Maldito enlatado… estragou nosso grande momento! Ahhhh, eu te odeio!

    Seu corpo tremia, mas dentro dela sabia que precisava se acalmar. Essa raiva sem controle só a levaria à ruína. Ainda assim, não podia evitar sentir o sangue ferver.

    Syter (em fúria, sua voz ecoando pela catedral): Repetirei só mais uma vez… sabem quem sou?

    Meiy, ofegante, força um pensamento mais frio em meio ao caos.

    Meiy (pensativa, encarando Deylan): Ahhh… não tem nada que eu possa fazer… ele é forte demais… mas eu posso ganhar tempo para… (olhando para Deylan, sufocada) Você… s… sim, eu sei!

    Syter diminui o aperto em seu pescoço, curioso, encarando-a nos olhos como se quisesse arrancar as palavras de dentro dela.

    Meiy (olhando para Syter, com um fio de sarcasmo): Você é… você é um estraga-prazeres… maldito enlatado.

    A paciência de Syter se rompeu. Ele voltou a apertar seu pescoço com brutalidade, ergueu-a no ar e, sem piedade, a arremessou ao chão com violência. Em seguida, colocou o pé em sua cabeça e começou a esmagá-la contra o solo.

    Ver isso deixa Deylan irritado e levemente preocupado mas não se deixa levar e se concentra em achar uma Saída dessa situação, ele não tinha como usar suas cartas sem ser notado por Syter então se quisesse lutar precisaria criar mas criar lhe custaria mais tormento que usar suas cartas o que o limitaria e privaria ele de suas estratégias.

    Deylan (em seus pensamentos, rosnando internamente): Mas que raios… por que você não se transforma em pedra, sua idiota?! Se esconde, foge daqui! Desse jeito você vai morrer…

    Syter continuava pisoteando Meiy, repetidas vezes, até fazê-la sangrar. O som dos ossos dela ecoava pela catedral, mesclado ao estalo do mármore se rachando sob seus corpos.

    Syter (pisoteando, sua voz carregada de dor e raiva): Isso dói, não dói? Pois é exatamente assim que ela se sentia… quando vocês dois, seus vermes, tiraram ela de mim! Mas eu não farei o mesmo… não, não… não devolverei na mesma moeda. Eu irei fazê-los sofrer! Sofrer antes de acabar de vez com suas miseráveis vidas! (olhando para Deylan, exaltando-se) Você! Você que acabou com a vida dela… VOCÊ! Vocêeeeeeee!

    Com um rodopio violento, Syter arremessou Deylan contra a parede da catedral. O impacto sacudiu o vitral inteiro, fazendo estilhaços caírem em cascata. Mas, no instante seguinte, a dor foi suavizada… porque um braço o amparava.

    Meiy.

    Mesmo quebrada, ensanguentada e com a cabeça latejando, ela esticara o braço para proteger as costas de Deylan.

    Deylan (sentindo dor, mas menos atordoado pelo gesto): Por quê…? Por quê está fazendo isso, Meiy?! (sendo deixado no chão) Por quê?! (gritando com a voz rasgada) POR QUÊ?! PORQUÊ VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO, IMBECIL?!

    Syter (olhando para Meiy no chão ensanguentada): Saiba de uma coisa… (erguendo sua espada lentamente) eu poderia ter impedido esse seu movimento patético de salvá-lo. Mas percebi que havia algo melhor a fazer… melhor para mim. Para você… (descendo velozmente sua espada) é pior.

    A lâmina cortou o ar com um som agudo, e em um instante o braço de Meiy foi decepado. Mas, diferente de Deylan, nenhum grito ecoou. Nenhum som escapou. Nem reação. Apenas o silêncio absoluto.

    Syter se abaixou diante dela, tentando sentir sua pulsação. Apenas encontrou o vazio. Deylan não conseguia compreender. Seus olhos estavam arregalados, a respiração falha. Ele não queria acreditar.

    Até que…

    Syter (apontando a espada para a cabeça de Meiy, furioso): Como ousa morrer? Eu que deveria… (erguendo a espada) tirar… (descendo) sua vida!

    E a lâmina perfurou o peito dela, atravessando-a como se fosse papel.

    Deylan (dando um soco em si mesmo, uma lágrima caindo): Vamos… faz algo… FAZ ALGUMA COISA! (rasgando a garganta) Não posso deixar que ele saia impune disso… não posso! Vou arrancar a cabeça dele, nem que seja a última coisa que eu faça!

    Abismo — sala principal da caverna da figura nebulosa

    Skuldyr (rangendo os dentes horripilantemente): Aí Yg acho que dessa vez não há como afinal um deles está M.

    Figura nebulosa (olhando e sorrindo intensamente para Skuldyr): Não seja que nem ele, dá uma chance a eles.

    Skuldyr (rangendo lentamente seus dentes): Que seja.


    Não era um achismo

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