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    A primeira coisa que Anna fez foi rasgar a camisa de Siegfried como se fosse um pedaço de papel, até que tivesse o peito exposto. Então parou para passar os dedos pelas suas cicatrizes:

    — Tadinho. Como alguém teve coragem de fazer essas coisas com um garoto tão bonito?! Não se preocupa, eu vou cuidar de você.

    E se inclinou para a frente. Os seios macios dela pressionados contra o seu peito, enquanto a sua boca lhe explorava o corpo.

    Começou pelo pescoço, então desceu para o seu peito, beijando cada cicatriz e de vez em quando o lambendo até que o rapaz estremecesse. Cada vez mais embaixo, cada vez mais suave, até que lhe chegou ao umbigo e desceu ainda mais.

    Ela desamarrou suas calças e Siegfried se limitou a olhar para o teto de colmo.

    “Não vou ficar duro”, jurou a si mesmo. “Não vou deixar ela tirar nenhum prazer disso.”

    Mas foi tudo em vão. Quando Anna colocou o seu pênis na boca, um arrepio lhe atravessou o corpo e fez com que Siegfried levantasse os quadris até que desaparecesse dentro dela. Ao invés de ficar incomodada, a garota deslizou as mãos até o seu peito e voltou a acariciar as cicatrizes, enquanto a sua língua fazia o trabalho.

    Da cabeça à base, lambendo e chupando. A boca dela o devorou, envolvendo-lhe o pênis com uma língua longa e macia, fazendo-o crescer grande e duro dentro dela; encharcado com a sua saliva. Mas quando estava prestes a gozar, ela parou e agarrou o seu pênis com uma mão, segurando a cabeça com força e impedindo o sêmen de sair:

    — Ainda não! Eu tô só começando.

    Ela o segurou por alguns segundos, espremendo com força até ter certeza de que não sairia nada. Siegfried sentiu a cabeça do seu pau arder como nunca, lutando para explodir, até que desistiu e a dor ficou ainda pior antes de desaparecer.

    Ainda estava meio duro quando Anna o montou.

    Encaixava nela facilmente, mas não era apertada como Dara tinha sido. Isso deixou de importar no momento em que a rameira moveu os quadris. A sua vagina se contraiu para esmagá-lo e então o soltou, enquanto ela girava, empurrava e pulava em cima dele, cheia de vigor.

    Suas mãos buscaram apoio no peito dele e a voz da garota saiu em um gemido alto que só deixava Siegfried ainda mais duro.

    — Ah! Ah! Isso! Aí! E-eu… Ahhhh!

    Podia sentir a cabeça do seu pau beijando-lhe a entrada do útero. Quente e úmida. Antes que se desse conta, também estava empurrando dentro dela, lutando para chegar mais fundo.

    Então gozou.

    De repente, a garota parou, empurrando o quadril para baixo, como que para ter certeza que estava tão fundo quanto podia ir, e a vagina dela contraiu a ponto de esmagá-lo. Drenando-lhe até a última gota.

    Deuses.

    Siegfried abriu os olhos e lá estava, montada em cima dele com o rosto vermelho e suado, a boca aberta da respiração pesada, enquanto uma mão apoiava nele e a outra segurava o próprio ventre. Permaneceram assim por mais quinze segundos e ela não se moveu até que o rapaz terminasse.

    Quando acabou, ela sorriu para ele e se levantou da cama, com as pernas ainda trêmulas e sêmen escorrendo pelas suas coxas. Levou apenas dez segundos até que a garota voltasse a andar como se nada tivesse acontecido.

    Só então notou seus patrulheiros se aproximando da cama, rindo e comemorando:

    — Aê! — disse Gris. — Eu não falei que você ia gostar? E aí? O que achou da sua primeira vez, comandante?

    Siegfried não respondeu. Poucas vezes se sentiu tão vulnerável quanto naquele momento, preso à cama pelos pés e os pulsos, completamente nu e exibido como um troféu de caça. Sentiu os olhos arderem, então os fechou. Poderia matá-los ali e agora se estivesse livre.

    — Ele gostou tanto que não consegue nem falar.

    — A gente tem que contar pros outros. Quero só ver alguém falar merda da gente agora. ‘Pelotão Piroca’ minhas bolas!

    — Porra! Agora eu também preciso dar uma. Era pra ter trazido umas garotas pra gente.

    — Deixa essa merda pra depois! Já tá quase na hora da troca de turno.

    — Eles que se fodam!

    — Depois toma uma facada no estômago e não sabe o porquê.

    — Tamo indo, comandante. Depois a gente se fala. Ah! E a gente já pagou, então pode usar a puta o quanto quiser. Aproveita.

    E, simples assim, todos eles se foram. Anna foi a única que ficou. Tinha colocado um curto vestido de chemise que lhe chegava aos joelhos. Depois desamarrou as cordas que prendiam Siegfried.

    — Droga — ela disse, ao ver o estado dos seus pulsos. Estavam em carne viva e o sangue meio coagulado, com os dedos vermelhos dormentes. — Eles apertaram demais.

    A garota saiu do quarto e voltou dez minutos mais tarde com um balde d’água e um pano. Siegfried não se moveu, nem antes, nem depois. Ao invés disso, ficou deitado enquanto Anna cuidava das suas feridas.

    — Desculpa pela camisa. Se quiser, tem algumas aqui que devem ser do tamanho do senhor.

    — …

    — Foi tão ruim assim? — Ela sorriu, embora não parecesse estar se divertindo. — Vou ter que dar um jeito na minha técnica, mas como se compete com aquelas escravas, né? A maioria dos meus clientes prefere assumir o controle e não tem lá o que fazer nesses casos. Uma garota apertada vale bem mais do que uma experiente pra eles. Talvez eu vire uma alfaiate. Isso seria engraçado, né? Fugi de casa justamente pra não fazer isso.

    Depois de limpar o sangue seco, ela enfaixou os seus pulsos com algumas faixas de algodão que depressa ficaram sujas. Mesmo assim, Siegfried mal conseguia fechar a mão sem que seu braço inteiro começasse a tremer.

    Sua camisa estava destruída e a calça meio suja de sêmen, então Anna lhe arranjou roupas novas no estoque da alfaiataria; uma túnica branca com uma calça de lã marrom meio comida por traças, mas ainda adequada o bastante.

    Encontraram Will em um dos quartos no segundo andar, amarrado em uma cadeira que tinha caído no chão e lhe cortado os lábios, mas o garoto não disse nada, mesmo depois que o soltaram.

    Foi um dia normal.

    Siegfried estava terminando as suas anotações e tinha conversado com alguns moradores, quando uma dupla de soldados o avistou:

    — Comandante. A gente soube que cê perdeu o cabaço. Mandou bem.

    Desta vez não abaixou a guarda. Tinha a mão no punho da espada, embora não conseguisse fazer com que os dedos se fechassem nele. Talvez até fosse capaz de sacar e brandir a lâmina se a sua vida dependesse disso, mas daria uma luta muito patética e desajeitada — disso não tinha dúvidas.

    Então deixou que seus homens rissem.

    — O senhor é que tem sorte, tá cheio de escrava nessa vila. Pode até escolher. Já fodi umas nove, até agora. E são de graça. Esse lugar é o paraíso. O senhor devia vir com a gente da próxima vez. 

    E foram embora.

    Apenas mais um dia normal.

    Nada fora do comum aconteceu.

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