O som de um trovão seco cortou o céu artificial da arena. Não havia nuvem, não havia tempestade. Havia dois. Dois reis.

    De um lado, Sander Shimo, o Número 2 do Fighters World.
    Do outro, Kaede Shizuma, o homem que ousava rir na cara da morte.

    A multidão estava em silêncio. O tipo de silêncio que só acontece quando todos esquecem de respirar ao mesmo tempo.

    A arena estava estática, mas o ar já pesava. Era como se o chão sussurrasse que logo não suportaria os dois corpos que pisavam sobre ele.

    Kaede deu um passo à frente. O sorriso não era de provocação — era de alguém que já enxergava o fim e, ainda assim, achava graça da jornada.

    Qual o seu estilo de luta, Número 2? — ele perguntou, como quem convida pra um jogo de cartas.

    Sander não respondeu de imediato. Observou Kaede com olhos de quem já matou sonhos antes. Quando falou, sua voz foi um sussurro que ecoou como um trovão:

    Eu sou um homem que sempre escolherá a paz… — ele fechou os olhos por um segundo — Mas… se for preciso… eu acabo com todo mundo.

    Naquele momento, o mundo mudou.

    Sem aviso, a aura de Sander explodiu. Não foi uma liberação de energia. Foi uma coroação.
    Raios vermelhos começaram a serpentear sua pele, como se o próprio céu tivesse descido pra servir de capa.

    As placas de metal na arena vibraram.
    A temperatura caiu.
    A eletricidade no ar fazia o suor dos espectadores se converter em medo.

    Mas Kaede?

    Kaede riu.

    Um riso vivo, debochado, como quem diz: “Você tá tentando me assustar com isso?”

    Enquanto muitos na plateia recuaram, mesmo sentados, como se instinto dissesse pra fugir, Kaede deu um passo adiante.

    Essa é sua alma de rei? — ele zombou — Bonita. Mas não intimida ninguém com trono falso.

    Sander abriu os braços. Como se chamasse o julgamento.
    E então falou, com voz limpa, firme:

    Emanação do Rei.

    O chão tremeu.

    Uma onda de raios escarlates explodiu dele, como uma estrela supernova concentrada em carne.
    A pressão era tão insana que fez as arquibancadas treme­rem.
    Pilares de energia subiram como lanças de luz, rasgando o ar e criando um campo de destruição vermelha.
    Tudo que havia em volta foi empurrado, despedaçado, consumido.

    Silêncio.

    A poeira baixou.

    E lá estava ele.
    Kaede Shizuma.

    De pé.

    Com o sorriso ainda maior.

    A capa dele balançava com o vento deixado pelo impacto.
    Os olhos ardiam com a arrogância de quem jamais se curvaria.

    Vai precisar de mais que isso pra destronar o verdadeiro rei.

    E assim, a guerra começou.
    Dois reis. Dois tronos. Mas só um sairá vivo dessa coroa de trovões.

    A poeira do último ataque ainda dançava no ar como véu de guerra quando Kaede deu um passo à frente. O chão sob seus pés ainda fumegava da explosão anterior. Mas ele não hesitava. Não tremia. Ele apenas olhava.

    Olhos de rei.

    Olhos de alguém que, mesmo diante de uma muralha de poder, via apenas um trono vazio esperando pelo seu corpo.

    Você não é um rei. — a voz de Kaede ecoou firme, sem pressa, como se cada palavra estivesse gravada em pedra — Você acha que é.
    Deu mais um passo. O sorriso se alargou.
    O verdadeiro rei tá na sua frente.

    Sander não respondeu. Seu rosto era uma máscara de serenidade. Mas algo brilhou no fundo dos olhos dele. Um lampejo. Um aviso.

    Kaede ia se mover, punho fechado, Sen acumulado — quando de repente…

    Um arrepio cortou sua nuca.

    Não foi emoção. Não foi medo. Foi puro instinto de sobrevivência.
    Ele girou o corpo num estalo, mas já era tarde demais.

    Sander estava atrás dele.

    Silencioso. Preciso. Inumano.
    Seu punho estava coberto por aqueles mesmos raios vermelhos, mas agora pulsavam como veias vivas.

    E então, a palavra saiu com a calma de uma sentença de morte:

    Kamusari.

    BOOOOOOM!

    O impacto foi seco. Sem delay.
    O punho de Sander colidiu com o tórax de Kaede como uma bala de canhão divina.
    O ar se curvou, e o corpo de Kaede foi arremessado como um cometa.

    O chão quebrou.
    As placas da arena se ergueram. Uma cratera profunda, como uma cicatriz no campo, se abriu onde Kaede caiu.

    O silêncio foi absoluto. Só se ouvia o som dos escombros caindo. E o zunido no ouvido da plateia. Como se a própria realidade estivesse em choque.

    Mas…

    Uma risada ecoou.
    Baixa no começo. Depois foi crescendo, como trovão em tempestade.

    Kaede Shizuma se levantou.

    Sangue escorria do canto da boca, mas os olhos… os olhos queimavam como brasas em fúria.

    Esse golpe… foi interessante. — ele cuspiu o sangue, limpou com as costas da mão — Mas agora… o verdadeiro rei vai agir.

    Ele puxou o braço pra trás. O Sen começou a girar ao redor do punho. Mas não era só energia — era presença.

    Aura vermelha e preta começou a se formar, mas não era como a de Sander. Era mais animalesca. Mais selvagem.

    E então…

    Lion King Punch.

    Do braço de Kaede, um leão colossal emergiu — não feito de energia comum, mas de puro poder vital. A fera era vermelha como rubi em chamas, com contornos negros como tinta viva. Os olhos da criatura eram os de um predador ancestral.

    O rugido ecoou por toda a arena.

    BOOOOOOOM!

    O soco acertou Sander à queima-roupa.
    Um clarão cegante explodiu entre os dois corpos. O impacto fez a arena inteira vibrar, placas se soltando, poeira subindo aos céus.

    Sander voou pra trás, os pés raspando o chão. Ele se segurou, cravou os calcanhares na terra, freando a explosão com o próprio corpo.

    A plateia ficou em choque.

    E Sander… ele apenas levantou a cabeça. Um corte abriu na lateral de seu rosto. O sangue escorreu. Mas o olhar continuava frio. Como o de um rei que não reconhece outro rei.

    Ele passou a mão no sangue. Olhou. E então, falou com a voz mais séria e cortante que alguém já ouvira dele:

    Subestimei demais você, reizinho.
    A aura dele voltou a pulsar mais forte, mais densa.
    Mas agora… seu trono falso vai desmoronar… diante do verdadeiro trono.

    O campo de batalha ficou em silêncio.

    O chão já estava trincado, os ares carregados. A arena tremia em silêncio contido. Era como se o próprio campo estivesse segurando a respiração — esperando a próxima colisão.

    E então, os dois se moveram.

    Kaede partiu como um felino solto, cada passo ecoando como um trovão abafado. Sander respondeu com precisão matemática, deslizando como uma sombra viva. Seus corpos se cruzaram no centro do campo — mas nada se tocou.

    Punhos cortaram o ar. Cotovelos passaram a milímetros de crânios. Pernas giraram no espaço, mas encontraram apenas o vazio.
    Era como assistir a um balé de guerra.
    Rápido demais pro olho comum, técnico demais pra quem não vive a luta.

    Na plateia, um garoto deixou cair o lanche.
    Uma mulher esqueceu de piscar.
    Até os analistas da FWTV hesitaram.

    Eles são… muito rápidos… — murmurou um comentarista.
    A câmera de combate perdeu a leitura do frame… — alertou o operador de replay.

    Na arena, o embate era como poesia armada.

    Kaede girou no ar, tentou um chute descendente. Sander inclinou o corpo, desviando por centímetros, e contra-atacou com um gancho que cortou o ar como navalha. Kaede torceu o tronco, escapando novamente. Uma dança. Uma ópera de precisão.

    Até que Sander recuou três passos.
    Ergueu o braço direito lentamente, e seus dedos desenharam um círculo no ar, como um ritual.

    Griphon… — ele murmurou.
    E a arena gelou.

    O Pássaro dos Mil Perdões.

    O Sen se expandiu em espiral.
    Do braço de Sander, uma águia colossal feita de raios escarlates emergiu com um grito cortante. Suas asas abertas cobriam metade da arena. Seus olhos ardiam como brasas puras.

    Ela voou com fúria divina na direção de Kaede.

    O impacto foi instantâneo. Um clarão rubro cortou os céus da arena. Uma trilha de destruição foi deixada no chão onde o Griphon passou. O mundo parecia ter explodido em cor, som e terror.

    Mas quando a fumaça se ergueu…

    Kaede ainda estava em pé.

    Sua respiração era pesada, os olhos fixos na direção da águia que passara. Um arranhão cortava seu ombro, mas ele ria.

    Essa luta tá morna. — cuspiu no chão — Vamos aquecer essa porra!

    E então, ele deixou sair.

    Não era apenas energia.
    Era um rugido de alma.

    Uma explosão de Sen vermelho flamejante, mais selvagem, mais brutal, mais barulhento do que qualquer coisa que a arena já presenciara. Era como se o próprio sangue dele estivesse berrando. Os gritos de um milhão de feras ancestrais ecoavam por entre os circuitos do seu poder.

    A plateia foi empurrada para trás. Os sensores de aura da FWTV travaram por um segundo.

    Ryuji, assistindo da arquibancada, apertou os punhos.
    Renji engoliu seco.

    Esse Sen… é como se… o campo não fosse suficiente pra conter ele… — comentou Genjiro, olhos arregalados.
    Ele tá ficando monstruoso… — completou Tsubasa, com um meio sorriso nervoso.

    No campo, Kaede agora parecia maior. Não fisicamente — mas espiritualmente. Como se tivesse colocado uma coroa invisível, construída de orgulho, fúria e resistência.

    Sander o observava em silêncio.

    Mesmo diante daquela explosão sonora e selvagem, ele não recuava. Sua energia era densa, mas calma. Como um oceano profundo que não precisa provar sua profundidade. Seus olhos continuavam analíticos. Ele era a tempestade contida.

    Dois reis.

    Um rei silencioso, moldado por disciplina, foco, e poder contido como lâmina embainhada.

    Outro rei barulhento, forjado na rebeldia, no grito, no choque contra o destino.

    Ambos estavam certos de uma coisa:
    A arena só tem espaço pra um trono.

    E no instante seguinte, eles correram um contra o outro de novo.

    Kaede, rugindo como uma fera coroada, braço direito incandescente.
    Sander, calado como um juiz celestial, olhos fechados por um segundo, como se estivesse sentindo o mundo.

    O choque estava vindo.

    E dessa vez, nenhum dos dois ia recuar.

    A arena já não era mais a mesma.

    Fissuras se espalhavam como teias negras pelo chão, vibrando sob os pés dos dois titãs. O campo, feito para suportar lutas entre monstros, agora tremia como se prestes a ruir. Cada passo ecoava como trovão. Cada sopro de aura fazia o ar se distorcer.

    As energias emanadas de Kaede Shizuma e Sander Shimo não eram mais apenas poder — eram manifestações reais de reinos opostos. Eram ideologias vivas, se chocando em pleno campo de guerra.

    Do alto da arquibancada, a equipe de Ryuji observava em silêncio.

    Renji chegou apoiado no ombro de Tsubasa, ainda se recuperando. Mas seus olhos estavam acesos como nunca.

    — Mano… — ele soltou, num sussurro ofegante — …é como se fossem dois deuses duelando.

    Ryuji não respondeu. Apenas cerrou os punhos. O suor escorria pelo seu queixo, não de calor, mas de tensão. Era como se o próprio mundo tivesse ficado pequeno demais pra conter aquilo.

    De volta à arena.

    Sander não se movia. Estava ereto, braços cruzados, olhos serenos como a superfície de um lago. E então, sem aviso, ele falou:

    Kaede Shizuma…

    Kaede se manteve firme, encarando-o com olhos em chamas.

    Qual é… o dever de um Rei?

    Silêncio.

    Kaede não hesitou. Sua voz foi firme, carregada de orgulho e convicção.

    — Ser respeitado.
    Ser servido.
    A qualquer custo.

    Ele disse isso como quem crava uma espada no chão, como quem planta uma bandeira em território inimigo. Seus olhos ardiam com a certeza de quem lutou para construir cada tijolo de seu próprio império.

    Mas Sander apenas riu.

    Não um riso debochado.
    Nem cruel.

    Foi um riso calmo. Um riso que dizia: “Você ainda é um garoto.”

    — Seu pensamento… — ele disse, abrindo os braços — é completamente patético.

    Essa palavra não foi dita com ódio. Foi dita com um certo pesar. Como se ele estivesse observando um irmão mais novo tropeçando nos próprios sonhos.

    Kaede não gostou.

    Na mesma hora, a aura ao redor dele gritou.
    Raios vermelhos, pretos e dourados começaram a girar ao redor do seu braço direito.

    — Então vou te mostrar como um rei age, porra! — Kaede rugiu, seus pés afundando na arena.

    Ele recuou o braço.
    Seu corpo inteiro pareceu se expandir por um segundo.
    E então:

    KING’S THUNDER! — o brado ecoou como trovão.

    Do seu punho, irrompeu uma criatura de pura eletricidade. Uma fera indescritível, como se leão, tigre e lobo tivessem sido fundidos pela força da própria realeza.
    Seus olhos eram orbes de energia viva.
    Suas garras deixavam rastros flamejantes no chão.
    Seus rugidos faziam o público tapar os ouvidos.

    A criatura voou em linha reta contra Sander.

    A arena estremeceu. O impacto criou uma trilha rasgada no solo, como se o próprio mundo tivesse levado um golpe.

    Sander, ainda sério, deu dois passos para o lado, desviando por centímetros.
    Mas o estrago foi feito.

    Mesmo escapando, a onda de choque o acertou.
    Seu corpo foi lançado alguns metros pra trás, e ele precisou cravar os pés no chão pra não cair.

    Poeira se ergueu, estilhaços de concreto voaram.
    A imagem de Kaede com o braço estendido, ainda envolto na aura da fera, ficou marcada no horizonte de combate como uma pintura de guerra.

    Sander ergueu o rosto.

    Pela primeira vez… ele estava ofegante.

    E então murmurou, num tom baixo — não de medo, mas de respeito:

    “Esse golpe… realmente tem peso.”

    Kaede passou o braço na boca, limpando o sangue do lábio, e abriu um sorriso de canto.

    — Eu te avisei. O verdadeiro rei tá aqui.

    Mas nos olhos de Sander, algo mudou.
    Não raiva.
    Não orgulho ferido.

    Apenas… convicção.

    Ele ajeitou a postura, ergueu o braço, e com voz firme, respondeu:

    — Então me escute, Kaede Shizuma… Porque agora, eu vou te mostrar… o que é o dever real de um rei.

    A próxima sentença viria como um decreto divino.
    Mas antes disso, a arena… ia ter que aguentar mais um terremoto.

    Silêncio.

    Por um instante eterno, a arena congelou.

    Kaede e Sander pararam de se mover.
    Não por exaustão, nem medo.
    Mas por algo maior.
    Algo ancestral.

    Como se dois reinos tivessem parado para ouvir o que os seus reis tinham a dizer.

    As rachaduras no chão ainda soltavam fumaça. O ar estava pesado, vibrando com a energia residual da última troca. Mas agora… tudo parou.

    Olhos nos olhos.
    Coração contra coração.
    Vontade contra vontade.

    Sander deu um passo à frente. Seus olhos estavam sérios, como os de um juiz prestes a emitir uma sentença.
    Não havia mais arrogância. Nem pressa.
    Apenas certeza.

    Chegou a hora.

    Kaede não respondeu. Ele sentia. Algo grande estava vindo.
    Gigante.
    Final.

    Então, o cetro surgiu.

    Um bastão de energia negra materializou-se na mão de Sander como se o próprio campo tivesse vomitado aquilo. Puro Sen. Esculpido em trevas densas, com detalhes carmesim pulsando como veias vivas. Na ponta, um fragmento de cristal que parecia conter mil vozes gritando em silêncio.

    O público gelou.
    A FWTV cortou para a visão térmica: o campo inteiro estava sendo engolido por uma massa de energia jamais registrada.
    Os sensores falharam.

    Sander ergueu o cetro. Sua voz saiu firme, imortal:

    Técnica de Morte… Rei Silencioso.

    No mesmo instante, uma aura abissal cobriu a arena inteira.
    Não era só sombra. Era como se o som tivesse sido sugado.
    Como se o universo tivesse segurado o fôlego.

    E então veio o decreto:

    Eu decreto para Kaede Shizuma…
    A punição dos 100 Reinos do Silêncio.

    Do chão, da própria escuridão, uma serpente colossal nasceu.

    Feita de sombras vivas e relâmpagos vermelhos, ela se contorcia no ar como uma entidade divina. Sua boca estava aberta, revelando um vazio que não terminava. Seus olhos eram buracos de pura ausência.

    Ela disparou.

    Kaede tentou reagir. Deu dois passos, preparou o Sen, mas foi tarde.

    BOOOOOOM!

    O impacto foi apocalíptico.

    A arena explodiu num clarão negro com feixes escarlates.
    Ondas de choque varreram a arquibancada.
    O chão afundou.
    Estruturas ruíram.
    A fumaça se espalhou como uma cortina da morte.

    A plateia prendeu o fôlego.
    O campo estava… calado.

    Nem mesmo os comentaristas ousaram falar.
    Só havia a imagem de uma cratera gigante no meio do campo, ainda ardendo.
    E Kaede… sumido.

    Mas então…

    Uma pedra rolou.
    Um gemido ecoou.
    E dos escombros, com o braço direito enfaixado em energia flamejante e o rosto ensanguentado, Kaede se levantou.

    Cambaleando. Mas de pé.

    Seus olhos… ainda vivos.
    Ainda ferozes.

    Ele cuspiu sangue no chão, encarou Sander no topo da cratera, e com um sorriso torto, sussurrou alto o suficiente para todo o mundo ouvir:

    E pra você… rei de merda… Qual é o dever de um Rei?

    Sander o encarou de volta.
    Seus olhos brilhavam com uma luz clara, não de superioridade, mas de experiência. De dor. De peso.
    De quem carrega o mundo nas costas.

    E então ele respondeu.
    Não gritou. Não posou.
    Apenas falou. Como um Rei deveria falar.

    Nunca duvidar.
    Nunca se dar por vencido.
    Nunca depender de nada… ou de ninguém.
    E sempre seguir à frente do seu povo.

    Pausa.

    Isso é ser um Rei verdadeiro.

    A arena ainda sangrava. O público ainda se recuperava do impacto.

    Mas naquele instante…
    Ninguém viu apenas dois lutadores.

    Eles viram dois reinos.
    Duas filosofias.
    Dois destinos que se chocaram como cometas.

    A tela congelou.
    O narrador da FWTV apenas sussurrou:

    A batalha não acabou… mas a guerra dos reis só começou.

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