Índice de Capítulo

    Dia 1…

    O sol ainda engatinhava no horizonte quando o centro de treinamento já pulsava com energia. Lá dentro, o ar carregava o cheiro forte de esforço — suor misturado com a fumaça dos músculos queimando, respirando fundo, quase implorando por fôlego.

    Ryuji Arata explodia em velocidade e potência, os pés batendo com força no chão, deixando um rastro quase invisível de poeira. Cada passada parecia mais urgente, como se cada gota de suor fosse um passo a mais para o topo do mundo. Seu rosto estava marcado pela tensão, os olhos fixos no horizonte — uma linha tênue entre exaustão e obsessão.

    Renji Asakura estava no tatame ao lado, derrubando sacos de areia com socos precisos, misturando força bruta com técnica refinada. A cada impacto, o monstro interior parecia pulsar no peito, exigindo controle, gritando para sair. Mas Renji dominava essa fera com uma disciplina feroz, respirando pesado, os olhos vermelhos brilhando com foco selvagem.

    Kaede Shizuma se movimentava de forma mais calculada, entre séries de saltos e exercícios de agilidade. Ele pausava, ajeitava os óculos, analisava o próprio corpo como se fosse um problema matemático a ser resolvido. Cada músculo tenso, cada respiração ritmada, tudo para elevar seu corpo ao limite sem desperdiçar energia.

    Genjiro Okabe corria pela pista de resistência, mantendo um ritmo constante, seus músculos pulsando, a mente firme apesar do cansaço que começava a se acumular. A cada passada, ele recordava o gosto amargo das derrotas passadas — um combustível silencioso para se levantar sempre que o corpo dizia “chega”.

    Mas em outro canto do centro, uma vibe completamente diferente dominava.

    Tsubasa Hayashi estava sentado, isolado do caos do treino físico intenso, encarando a tela do seu holovisor. As imagens de lutas, movimentos de mestres do Sen, passes e finalizações surgiam em câmera lenta, cada detalhe sendo absorvido como um código secreto.

    A respiração de Tsubasa era calma, controlada. Suas mãos anotavam freneticamente, enquanto a mente trabalhava como um processador turbo: “Se liga, isso pode mudar tudo…”

    Ele captava a essência das técnicas, a conexão entre energia e movimento, a cadência dos golpes que não precisavam nem tocar o adversário para desequilibrar uma luta inteira. Era um mergulho profundo na arte do Sen, um estudo silencioso e voraz.

    — “Passe de Sen… Energia que atravessa o espaço… Sem contato físico. É um disparo direto da alma.” Tsubasa murmurava para si mesmo, olhos brilhando de excitação.

    — “E a Finalização de Sen… Aquele momento em que o Sen acumulado explode em força máxima. O golpe que destrói tudo.”

    Enquanto o suor escorria no rosto dos quatro guerreiros do treino físico, a mente de Tsubasa voava, conectando pontos, criando estratégias invisíveis.

    Era o contraste perfeito — corpo contra mente, força contra técnica, explosão contra precisão.

    A batalha interna deles começava ali, a preparação para um duelo maior, onde cada detalhe importaria.

    E assim, no centro da Fighters World, enquanto a galera suava até a exaustão, um garoto trancava a porta da mente e explorava novos horizontes.

    O dia um do treino terminava, mas a chama da evolução começava a queimar.

    Dia 2…

    A sala de treino estava abafada, cheia do cheiro de equipamento usado e suor recente. O time 15 se reuniu, exausto, mas atento. Tsubasa, com o olhar brilhando, chamou geral, a voz firme e cheia de fogo.

    — “Gente, se liga. Ontem fiquei só estudando os profissionais. Vi umas paradas que podem virar nosso jogo inteiro.”

    Ryuji arqueou a sobrancelha, curioso. Renji cruzou os braços, meio desconfiado, Kaede ajeitou os óculos com aquele olhar de quem já calculava possibilidades, e Genjiro apenas esperava, calmo.

    Tsubasa puxou um pequeno dispositivo holográfico, que projetou uma esfera de energia vermelha brilhante no meio da sala.

    — “Isso aqui é o Passe de Sen. Pensem numa munição energética — mas não é tiro, é Sen puro, lançado na velocidade máxima. Sem contato, só energia. Pode atravessar o espaço e chegar direto no parceiro ou até no adversário, abrindo brecha.”

    Ele fez a esfera se deslocar num arco rápido até Genjiro, que recebeu a energia, sentindo um choque vibrante.

    — “Agora, a Finalização de Sen é a resposta. Quem recebe essa energia absorve, canaliza, e solta um golpe amplificado. Pode ser chute, soco, até um golpe mais elaborado. É a explosão de força que muda o jogo.”

    Genjiro fez um soco no ar, liberando uma onda vermelha que estremeceu a sala.

    — “Mas também dá pra fazer sozinho. Só concentrar seu Sen e soltar numa finalização potente.”

    Ryuji já pulou da cadeira, as mãos tremendo, só esperando o momento para testar.

    — “Então vamo parar de papo e começar a treinar isso. Quero ver esse Passe de Sen no meu braço já!”

    O treino começou meio desajeitado. Ryuji disparava a energia, mas errava o alvo. Renji tentava receber, mas se confundia na absorção. Kaede já estava desenhando estratégias mentais, falando:

    — “Se a gente sincronizar o Passe com uma finalização rápida, pode explodir a defesa do adversário. Tipo um combo energético.”

    Renji respondeu, com o olhar aceso:

    — “E dá pra usar o Passe pra distrair também, lançar na direção errada e abrir espaço.”

    Tsubasa observava, corrigindo aqui e ali. A tensão no ar era daquelas que eletrizam.

    Depois de várias tentativas, uma troca sincronizada de Passe e Finalização fez a sala vibrar: um soco amplificado quase quebrou a parede holográfica.

    — “Isso! Vocês tão sentindo?!” Tsubasa sorriu, o peito pulsando.

    Genjiro riu:

    — “Caralho, isso é outra dimensão. Parece que a gente virou uma equipe de verdade.”

    Ryuji, com o rosto iluminado pela adrenalina, encarou os parceiros.

    — “Se essa técnica virar nossa marca, ninguém segura o Time 15.”

    Naquele momento, uma conexão invisível, quase mágica, se formou entre eles. A promessa de que ali não era só treino — era o nascimento de uma lenda.

    Dia 3…

    O som de passos ecoava contra o chão metálico da arena de treinos. Era como um tambor chamando pra guerra, mas dessa vez… o inimigo era o próprio limite.

    Era o terceiro dia. O Time 15 já não era mais o mesmo grupo do começo do torneio — eles estavam diferentes. Mais rápidos, mais precisos, mais sincronizados.

    As paredes refletiam lampejos de energia — explosões pequenas, faíscas de Sen ricocheteando pelos ares. A cada tentativa, os corpos vibravam. E o mundo assistia, mesmo em silêncio.

    Tsubasa deu três passos pra trás, girando o corpo com o pé firme no chão.
    — “Ryuji, agora!”

    Ryuji lançou o braço pra frente, como se arremessasse uma esfera invisível. Uma onda de Sen cortou o ar em linha reta — o Passe de Sen disparado com perfeição.

    Tsubasa sentiu a energia atingir seu peito, absorveu num giro fluido e —

    — “Estilo Onça: Impact Fang!”

    Um chute ascendente liberou uma explosão de Sen que lançou uma onda de calor pelo espaço.

    BOOOM!

    A parede-teste tremeu. E alguém gritou de um dos painéis de vidro na área de observação:

    — “VOCÊS VIRAM ISSO?!”

    Lá em cima, membros da equipe técnica da Fighters World acompanhavam boquiabertos. Um deles, um treinador veterano, anotava freneticamente.

    — “Esses moleques… eles realmente entenderam o fundamento do Passe e Finalização de Sen. Isso não é só execução, é química de batalha.”

    No chão da arena, Renji corria em zigue-zague.
    Kaede lançou um Passe rápido. Renji falhou em absorver.

    POF!
    A energia explodiu antes da hora, lançando Renji no chão com o cabelo em pé.

    — “AAAAAAAAAA MEU RIM!”
    — “Você absorveu com a cara, seu doente,” Kaede comentou, rindo sem tirar os olhos dos cálculos em sua prancheta digital.
    — “É assim que se ativa o Sen do sofrimento?” Genjiro brincou, ajudando Renji a levantar.

    Mesmo com os erros, o clima era leve. Vibrante. Coisa de time que já apanhou junto e aprendeu a rir disso.

    Mas as falhas deram lugar aos acertos.
    Kaede passou o Sen com precisão cirúrgica para Genjiro, que absorveu e concentrou no punho.

    — “Finalização de Sen: Avalanche Strike!”

    Genjiro desferiu um soco vertical que fez o chão tremer, rachando uma parte do campo de treino.

    — “Mano… isso foi…” Ryuji sorriu, olhos brilhando.
    — “Absurdo,” completou Tsubasa.

    Eles se entreolharam. E ali não havia ego, nem competição interna. Só respeito. Admiração. Evolução.

    — “Tá na hora do combo completo,” disse Ryuji.
    — “Bora mostrar pro mundo por que a gente é o Time 15.”

    Kaede iniciou com um Passe cruzado.
    Tsubasa desviou o dele pra Ryuji, numa triangulação de energia viva.
    Renji, do lado oposto, recebeu o último Passe, e o grupo gritou junto:

    — “FINALIZAÇÃO DE SEN!”

    Renji explodiu em aura amarela e preta, girando no ar com um chute destrutivo que ricocheteou no escudo de contenção da arena e sacudiu tudo.

    Lá em cima, o veterano da comissão técnica deixou cair o café.

    — “Puta que pariu…”

    No centro da arena, os cinco riam, ofegantes, suados, orgulhosos.

    — “Isso não é só golpe novo,” disse Kaede.
    — “É sintonia.”

    — “E é só o começo,” completou Ryuji.

    O treino ainda continuaria, mas ali, naquele momento, o Time 15 se olhava de um jeito diferente. Era como se tivessem descoberto uma linguagem própria, silenciosa e poderosa, feita de olhar, movimento e Sen.

    Cinco dias pra próxima fase? Eles só precisavam de mais dois pra virar lenda.

    Mas claro… eles usariam os cinco.

    Dia 4…

    No dia seguinte, a energia era diferente.
    Não havia mais gritos, nem explosões em cadeia, nem aplausos entre os cinco.
    Só silêncio. Respiração ritmada. Mentes afiadas como lâminas.

    Era o Dia 4. O dia de esconder as cartas.

    O campo de treino havia sido dividido em cinco setores, como se o próprio mundo dissesse: “Cada um de vocês é uma arma. Criem seu estilo. E calem o mundo.”

    Setor 1 – Ryuji Arata

    Ryuji estava de olhos fechados, o corpo levemente curvado, o punho direito tremendo.

    O ar ao redor dele parecia dançar. Como se a atmosfera estivesse sendo moldada pela força de sua vontade.

    Ele girou o pé, lançou um Passe de Sen com uma só mão, rápido como um estalo.
    “Agora… a finalização. Sozinho.”

    A energia voltou pra ele — como se o próprio Sen obedecesse — e no exato momento da absorção, Ryuji disparou:

    “Sen Absoluto – Ryū no Tate (Escudo do Dragão)!”

    Uma muralha energética surgiu ao redor do corpo dele, absorvendo impacto e amplificando seu próximo golpe.

    No segundo seguinte, ele rompeu o próprio escudo com um soco envolto em aura dourada.

    — “Ryū no Gekirin (Ira do Dragão)!”

    A onda de choque rachou o chão ao redor.

    Ele não sorriu. Apenas respirou fundo.

    Estava ficando pronto.

    Setor 2 – Renji Asakura

    Renji encarava seu reflexo num espelho de Sen.
    — “Hoje é só eu e você, monstro.”

    A sombra interior tremulava atrás dele, os olhos brilhando em amarelo.

    Ele girou os braços, liberando uma aura distorcida.
    Disparou um Passe em linha reta… mas ao invés de lançar para outro, o Passe girou em volta dele como um bumerangue de energia.

    — “Auto-Passe. Pro monstro.”

    Renji absorveu o Sen e sorriu torto.

    — “Finalização de Sen: Caos Dual — Kuro Ken e Shiro Ken!”

    De cada braço, uma aura: negra e branca.
    Dois estilos. Duas forças.

    Ele desferiu socos gêmeos contra uma parede de contenção e…
    BOOOOOM!

    A parede entortou. Uma rachadura, que ninguém veria. Mas ele viu. E aquilo bastava.

    Setor 3 – Kaede Shizuma

    Kaede digitava num tablet holográfico, traçando equações de fluxo de Sen, tempo de absorção e ângulos de disparo.

    — “Se o Passe tiver rotação de 37 graus, e o Sen estiver amplificado em 2.5x… posso gerar uma reação em cadeia com duas Finalizações seguidas.”

    Ele atirou um Passe vertical, depois um segundo na horizontal.

    — “Auto-Redirecionamento.”

    As duas rajadas colidiram em um ponto central, criando uma espiral de energia. Kaede entrou no centro e…

    — “Finalização de Sen: Ressonância Letal — Double Helix Impact!

    Uma espiral de energia devastadora se formou, rompendo o limite da arena de treino.

    Ele apenas empurrou os óculos no rosto e murmurou:

    — “Sim… essa é a jogada.”

    Setor 4 – Tsubasa Hayashi

    O som do vento.

    O cheiro de ozônio.

    Tsubasa corria em círculos. Em cada volta, liberava um Passe de Sen pra si mesmo.

    Ao invés de parar, ele mantinha o movimento — como uma onça cercando a própria sombra.

    E quando decidiu finalizar…

    — “Finalização de Sen: Grito da Selva — Sonic Fang!

    Um chute giratório criou uma onda sonora invisível, que explodiu na parede sem barulho, mas com destruição visível.

    Ele parou. Respirou. Suado, cansado. E riu.

    — “Essa… ninguém vai ver chegando.”

    Setor 5 – Genjiro Okabe

    Genjiro pulava corda com pesos amarrados nos braços.

    Enquanto isso, treinava passes de Sen com um saco de areia que girava no teto.

    A cada Passe, ele absorvia a energia e fazia um gesto como se estivesse levantando escudos.

    — “Não sou só defesa. Também sou impacto.”

    Ele canalizou o Passe no peito, esperou a energia pulsar e…

    — “Finalização de Sen: Coluna Indestrutível — Pilar de Gaia!

    Uma torre de energia irrompeu do chão, sólida como pedra.

    Genjiro a quebrou no cotovelo.

    Ele riu, limpando o suor:

    — “Tô pronto pra derrubar um estádio.”

    O fim do dia chegou.

    Os cinco se reuniram no centro, sem contar o que haviam feito.
    Mas os olhares diziam tudo.

    Eles estavam escondendo armas.

    Armas feitas sob medida.

    Armas que só seriam usadas quando o mundo achasse que eles não tinham mais nada.

    O Time 15 estava forjando o invisível.

    Dia 5…

    O último dia chegou.

    Não havia alarde, nem pressa, nem gritos.

    Só a respiração controlada de cinco lutadores que, durante quatro dias, moldaram suas almas em armas.

    O Dia 5 era o dia do silêncio, da lapidação final. O dia em que o corpo descansava e a mente, enfim, absorvia tudo o que tinha aprendido.

    Ryuji Arata

    Ryuji corria em círculos pela arena externa. Um ritmo constante.
    Nada de explosões.
    Nada de Sen.
    Apenas passos.
    Pulso.
    Ar.

    Ele parou diante de uma árvore solitária no canto do campo e encostou a mão no tronco.

    — “Agora eu entendo…” — sussurrou. — “Lutar não é mostrar o que eu tenho… é saber quando esconder.”

    Ele se afastou, fechou os olhos, e visualizou todos os treinos. Todos os golpes. Todas as quedas.

    Deixou tudo fluir.

    Não havia mais peso.

    A aura dele tremulava sem forma. Selvagem e pura.

     Renji Asakura

    Renji estava sentado na beira da arena, jogando pedrinhas num balde velho.

    — “1, 2, 3…”

    Cada pedrinha representava uma falha que ele superou nos últimos dias.

    — “…17, 18, 19…”

    O reflexo da aura amarela no fundo da água sorria pra ele. Pela primeira vez, sem querer o controle.

    Renji se levantou, olhou pro céu e soltou um:

    — “Tô zen, pô.”
    Depois bateu os punhos.

    — “Mas deixa a próxima fase vir. Quero ver aguentarem o caos versão 2.0.”

    Kaede Shizuma

    Kaede caminhava entre hologramas desativados, com os óculos pendurados no colarinho.

    — “Não há mais dados a absorver.”
    — “Agora… é confiar no cálculo interior.”

    Ele ergueu as mãos, fez o gesto de um Passe e parou.

    Nada saiu.

    Ele riu.

    — “Exato. Só na hora certa.”

    Kaede estava pronto. Mas diferente de antes, não precisava provar nada.

    Sabia que sua mente era uma arma. E que o próximo golpe viria do coração.

    Tsubasa Hayashi

    Tsubasa estava parado. Imóvel.

    Braços cruzados.
    Olhos fechados.
    Aura desligada.

    De repente, ele respirou fundo. Deu um passo.

    Fwshhh.
    Uma fina corrente de vento cortou o chão. Só pelo movimento dele.

    — “Pronto. Meu corpo entendeu.”

    Ele girou levemente o tornozelo.

    — “Speed Fang tá mais afiado.”

    E então, como se nada tivesse acontecido, ele se jogou na grama e deitou, braços atrás da cabeça.

    — “Agora só me acorda quando a porrada começar.”

    Genjiro Okabe

    Genjiro estava com um caderno de anotações aberto, cheio de rabiscos e palavras soltas:

    “Resistência.”
    “Impacto.”
    “Proteção.”
    “Contra-ataque.”
    “Amor.”

    Ele riscou todas.
    Escreveu no centro da folha:
    “Presença.”

    Fechou o caderno e guardou.

    Depois, foi para um canto do ginásio e começou a treinar… abraços.

    Sim.
    Ele abraçava um boneco de treino, como se dissesse:

    — “A próxima fase vai doer. E talvez algum de vocês precise disso.”

     Pôr do Sol

    No fim do dia, os cinco se encontraram no telhado da arena.
    Sentaram lado a lado. Nenhum disse nada.

    Mas dava pra sentir.

    Dava pra ver nos olhos.

    Dava pra ouvir na calma da respiração de cada um.

    O Time 15 não era mais uma promessa. Era um aviso.

    Ryuji foi o primeiro a falar:

    — “Cinco dias… parece pouco, né?”

    Renji respondeu:

    — “Mas parece que eu renasci umas três vezes.”

    Kaede assentiu:

    — “A próxima fase… não me assusta mais.”

    Tsubasa levantou a cabeça, olhando o céu:

    — “Se for pra correr, que seja pra cima.”

    Genjiro concluiu:

    — “E se cair… que seja lutando como quem sabe que ainda tem algo pra levantar.”

    Eles riram.

    Olharam o céu escurecendo.

    E ficaram ali. Em paz.

    Porque sabiam:

    A guerra vinha aí.
    E eles estavam prontos.

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