Índice de Capítulo

    Hotel Gigante de Shang Mu

    Quarto de Noah | Madrugada

    Minutos depois de voltarem da cobertura da luxuosa hotelaria, Viktor e Noah estavam no quarto do híbrido, meio panda-vermelho e meio panda.

    Sua natureza exótica, pela primeira vez, chamou a atenção de Viktor, que não tinha identificado sua espécie.

    O observou por um instante, tentando decifrar os traços — o focinho curto, o pelo avermelhado no topo das orelhas, as Íris em formato de fenda e a pelagem branca do rosto, bem albino.

    — Você por acaso é um gato, Noah? Nunca te perguntei isso…

    — Sou mestiço. Muitos pensam que sou um felino, já que as heranças de meus pais me deram essa aparência.

    — Você é bem especial. Hehe, seu visual é bacana.

    Por segundos, Noah mostrou um olhar terno, assim como em seu passado.

    Até um leve rubor mostrou no rosto, cessando-se rápido. Ele moveu suas pelagem na lateral mais para trás da nuca, desviando o olhar.

    Mas também restou sua observação:

    — Você também é especial. Acho que só tem você em toda Avalice que não tem pelos e nem cauda. Fico pensando como você consegue achar com equilíbrio… mas é só um detalhe.

    — Bem… A-acho que sim… — Viktor estava sem graça, coçando a nuca. — Eu que sou o estranho aqui, não?

    Noah esboçou um sorriso no canto da boca, mas imperceptível.

    A conversa o agradou, com um humor que conseguiu rachar sua barreira.

    O mesmo aroma adocicado de chá verde era sentido, com a temperatura um grau abaixo (22 °C). Além disso, pelo aconchego do ambiente reservado que estavam, o ar condicionado tinha um ruído aveludado, relaxante tal qual ondas suaves do mar.

    Enquanto conversavam, o mestiço pegou alguns livros que trouxe em sua mochila e também papéis com anotações, os colocando sobre a cama.

    Espalhados, agrupou-os de uma forma esquematizada, a fim de deixá-los em ordem.

    Ele mexeu cada pilha como se seguisse uma ordem mental: títulos alinhados, folhas presas com um clipe, onde também haviam tags; letras e diagramas já marcados por dedos que sabiam o caminho.

    — Pronto — falou, segurando um dos livretos. — Com isso, podemos começar.

    — Por que está fazendo tanta questão de me ensinar o que é Nirvana, Noah?

    — Viktor, mesmo os Naturais competitivos sabem do rito.

    — Hã? Rito?! — a dúvida estava no seu rosto. — Como assim?

    Noah lhe mostrou uma das páginas do livro.

    O manual, desgastado por tanto manuseio por anos de estudo pelo híbrido, foi aberto.

    — O Nirvana, como estudo, começa no descobrimento do elemento do avaliceano.

    — Elemento? Você quer dizer como se fossem signos?

    — Não exatamente, mas há correlações. Cada elemento tem influência direta na personalidade, filosofia e estilo de vida do indivíduo.

    Viktor mostrou surpresa; seus olhos correram por cada linha, onde ele leu as explicações técnicas, que teve dificuldade de decifrar.

    — Esses elementos… Quais seriam?

    — Os tradicionais: água, terra, metal, fogo e madeira.

    — Espera! — ele apontou para a folha, assimilando a informação. — Esses são os elementos chineses!

    — Do que está falando?

    — No meu mundo também existem esses elementos! Minha avó me disse uma vez.

    Isso chamou a atenção de Noah.

    O híbrido até mergulhou em pensamentos:

    — “Então no mundo dele existem fundações que se encaixam com o de Avalice? Intrigante…”

    Sem perder o fio, Noah manteve a informação.

    — Você sabe o significado de cada um, já que há no seu mundo certas correlações?

    — Bem, mais ou menos… — o humano pôs uma das mãos sobre sua cabeça, meio seu jeito. — Seria muito bom que você me dissesse. Por favor.

    — Muito bem. Permita-me…

    Abrindo uma página dupla do livro, mostrou um fluxograma, onde anunciou melhor cada um dos conceitos.

    — Os elementos constituem a Base da Identidade: surge aos 8 anos e vai até aos 12 anos.

    — Tão cedo? — Viktor perguntou, observando cada linha.

    — Quanto mais cedo o artista marcial encontrar seu elemento, maior será sua força.

    — Nossa, isso é muito legal! Continue — Viktor se inclinou, entusiasmado.

    Noah assim o fez, de forma mais detalhada, como visto abaixo:

    MADEIRA | 木頭 – O poder na inovação

    Pessoas desse elemento adoram ver o resultado das suas ações, guardada as devidas proporções.

    Amam participar, colaborar, descobrir novidades, adoram a natureza e a inocência.

    Durante a leitura, Viktor percebeu as nuances.

    — O estudo dos elementos envolve filosofia?

    — Sim. De forma esplêndida, cada criança adquire vivência e, por causa disso, influência seu desenvolvimento até atingir o Nirvana.

    Explicado, a leitura prosseguiu:

    Às vezes pode ser ingênuo acreditar e gerar perspectivas sobre as pessoas.

    Embora tenha opinião formada, o indivíduo sempre está aberto a novas idéias.

    Logo após o término da leitura, uma breve pausa ocorreu.

    No meio tempo que seguiu para o próximo elemento, o híbrido refletiu internamente:

    — “Esse elemento se adequa a ele” — pensou, enquanto olhava de rabo de olho para Viktor. — “Acho que ele nem se concentrou nisso.”

    Noah estava certo em partes: o humano não assimilou a si mesmo, como esperado; mas ele estava atento ao estudo.

    — A Milla é desse elemento com certeza absoluta! — indagou Viktor.

    — O que disse? — Noah foi pego de surpresa, mas manteve sua fachada de vislumbre. — Acha mesmo?

    — Ela gosta de ser gentil, é amorosa com todos! Tem muito dela descrito aí.

    O albino levantou levemente uma de suas sobrancelhas, enquanto folheou o livro.

    Era mais um elemento a ser descoberto.

    FOGO | 火 – O poder da paixão

    Os indivíduos regidos por este elemento são otimistas, alegres, mas por algumas vezes fechados.

    Batalhador, sempre muito corajoso, o indivíduo do tipo fogo passa da agressividade à alegria, fala muito, canta, ri frequentemente.

    Desde cedo manifesta uma mentalidade de chefe, é decidida e determinada a influenciar os outros, lhes incitando a agir.

    Noah fez uma pausa.

    Olhou para a página, como se estivesse pensando em algo.

    Porém Viktor se inclinou ainda mais, o olhando nos olhos.

    — O que foi? Por que parou?

    — Às vezes, ao ler esse livro, reflito o que devo fazer por ser o que sou.

    — Hã? Mas porque está dizendo isso? Por acaso esse é seu elemento?

    — Exatamente. Embora não seja cem por cento fidedigno, esses dados são muito próximos do que o indivíduo é. Diz muito sobre mim essas palavras.

    Viktor sorriu, sabendo que Noah tinha orgulho daquilo.

    Ele o abraçou amistosamente, deixando seu braço sobre os ombros do albino.

    — Isso sim foi incrível de saber.

    Noah corou, mas não por muito tempo, voltando a ler o redigido:

    TERRA | 地球 – O centro do mundo

    Terra é o elemento da estabilidade, do espírito prático, moderado e harmônico.

    Possui senso de lealdade, gosta de estar integrado, necessita que precisem dele, pode ser teimoso e presta atenção em detalhes.

    Trabalha com constância e método.

    Seu defeito mais evidente é o pessimismo.

    Sólido, sério, dotado a seu elemento e que sofre frequentemente com essa atividade a novidade e o imprevisto, é dotado de uma grande inteligência.

    É deveras pragmático.

    Enquanto Noah lia, Viktor fez uma análise ligeira de quem seria do elemento terra:

    — “Esse aí me diz muito de uma certa alguém…” — pensava, chegando a uma conclusão. — “Ah, é a senhorita Neera Li! Não há como pensar diferente depois dessas definições.”

    Por não ser interrompido dessa vez, o mestiço continuou a ler:

    METAL | 金屬 – Tanto a espada afiada como a colher que nutre

    Rígidos e decididos, os indivíduos deste elemento gostam de mostrar força, fazem seu próprio destino, amam competir e não gostam de compromisso.

    O que conta para eles é sua independência.

    Preferem contar com seus próprios esforços, são bem adaptados aos esforços prolongados e ninguém e nenhum obstáculo os fazem parar.

    Desta vez foi o humano que se manifestou, só que mais concreto que antes.

    — Nossa, esse elemento diz muita coisa. É o da Carol, a “nyah” do grupo!

    — Hã? Por que disse isso? — Noah mostrou curiosidade.

    — A Carol vive provocando, fica o tempo todo fazendo isso e adora andar de moto. O maior charme dela é ficar falando “nyah”.

    — Entendo — comentou, voltando a apontar para a folha. — Deixe-me continuar…

    Ele voltou à leitura:

    ÁGUA | 水 – A emoção dualista

    O indivíduo desse elemento segue em harmonia perfeita com sua natureza, é muito sensível e insondável.

    Ele é bom, emotivo, vulnerável e é muito comunicativo e simpático.

    Segue a filosofia “água parada e água em movimento”: finca sua estrutura natural para observar e se moldar aos novos tempos ao mesmo tempo que não se acomoda, ditando tendências e fazendo amizades.

    O último parágrafo do texto escrito por Noah disse muito a respeito de alguém.

    A emoção de Viktor transbordou.

    — A senhorita Lilac é desse elemento então!

    — E por que acha isso?

    — Cada sorriso dela diz muito sobre o elemento. E a senhorita Lilac é a explosão de carisma e belez… — ele cessou sua fala.

    Prestes a completar o que estava falando, seu rosto ficou avermelhado, desviando o olhar do de Noah, que percebeu.

    — Você tem muita estima por ela, não é?

    — Do que vo-você está falando? — ele gaguejou, coçando a cabeça outra vez. — Na-não é o que você está pensando! Ela é uma dragão e… Bem, no meu mundo representa muito pra mim, acredite!

    Por incrível que pareça, Noah esboçou um leve sorriso.

    Viktor percebeu, sorrindo de volta.

    Essa troca trouxe gargalhadas, até então inéditas vindo do mestiço.

    — Eu te fiz rir! Incrível! — Viktor ria alto.

    — Sua reação cômica foi impagável. Difícil não achar graça — Noah o acompanhava na algazarra.

    — Pensei que você não tinha senso de humor.

    — Não é com todo mundo e nem a todo instante, mas tenho os meus momentos.

    A leveza do ocorrido foi inesperada.

    Noah, que sempre estava com semblante neutro, esboçou felicidade em seu rosto.

    Não foi à toa que Viktor se impressionou. Aquilo foi um marco, uma jóia inestimável.

    E ele fez questão de guardar.

    A proximidade dos dois só aumentava.

    Continuando o relato sobre Nirvana, enfim as devidas explicações: tomando uma folha, lá continha anotações do próprio híbrido.

    Ele fez questão de explicá-las.

    — Os elementos, os cinco alicerces de nosso existir, quando atingimos 12 anos, é o momento que aflora dentro de todo indivíduo e molda sua vida por completo.

    — Nunca pensei que os elementos teriam tanto impacto na vida de quem é desse planeta. Isso é incrível e fascinante!

    Havia um esquema, mostrando um fluxo ascendente, onde o desenvolvimento da afinidade elemental empurrava o avaliceano para seu crescimento.

    Noah prosseguiu:

    — Nosso temperamento, preferências, força e filosofia de vida são produtos de um conjunto de influências acerca dos elementos, o que nutre nosso Nirvana, onde este energiza nosso Chi.

    — Chi?! — isso pegou o jovem humano de surpresa. — Você diz sobre a força interior? — Ele pensou em seguida. — “A força Ki. A mesma do meu Kiai?!”

    — Isso mesmo — indagou, perguntando. — Outra similaridade de seu mundo, Viktor?

    — Sim, pode crer! — a resposta dele veio com uma prova de percepção. — “Espera! Ele falou o meu nome?! O Noah sempre me chamava de estrangeiro…”

    Foi um pequeno ponto de virada, que nem mesmo Viktor deixou passar.

    Noah, aos poucos, o tratava como alguém de seu dia a dia, talvez sem nem se dar conta disso.

    Mesmo diante dessa descoberta, o assunto não perdeu força.

    — Aqui… — Noah pegou uma outra anotação. — Veja isso.

    Um fluxograma mais organizado mostrou a ordem do sistema Nirvana:

    Elemento → Nirvana → Karma → Chi → Feng Shui

    O humano abriu bem seus olhos, tamanha sua surpresa.

    Não era uma simples ideia, no fim das contas, como ele mesmo se expressou:

    — Então quer dizer que há mais fases além do Nirvana?

    — Não se confunda. Tudo é para alcançar o Nirvana. Para fechar a fase Elementos, deixe-me te mostrar esse papel.

    Outro folheto surgiu.

    Noah o mostrou, onde seu conteúdo chamado “Obtenção da Identidade Elemental”: era cada status de raízes do desenvolvimento elemental.

    Eram três:

    Iniciaçãosinais do elemento surgem (ex.: calor no corpo para Fogo, sonhos vívidos para Água).

    Manifestaçãohabilidades simples: faíscas, vento leve, endurecimento parcial.

    Domínio Inicial o elemento já pode ser usado em combate, mas ainda de forma instável.

    A fase inicial, que o jovem albino explicou a Viktor.

    Da Iniciação ao Domínio Inicial, a criança ganha entendimento, não controle.

    A definição maior viria a seguir:

    — O próximo passo de um lutador é obter o Aflorar do Nirvana.

    — A fase seguinte?

    — Sim. É nessa fase que o acontecimento mais importante ocorre: o praticante aprende a meditar e a alinhar corpo e mente.

    — Igual a uma harmonia interior?

    — Exato. Ao aflorar seu Nirvana, o adolescente expõe sua real forma. Tudo muda, não há volta… e daqui para frente o caminho é mais árduo e tortuoso para quem quer ser um lutador.

    — É nesse instante que pessoas daqui de Avalice começam a aplicar aqueles poderes que a Milla, a senhorita Neera e a Lilac executam?

    — Ainda não — seco, o albino o fitou.

    — Não? Mas e então? — o humano fez o mesmo, sem desviar o olhar.

    — Aqui estão os estágios dessa fase — pegando uma outra anotação, Noah mostrou para Viktor.

    Na folha, bem didática e com uma caligrafia bem estilizada do jovem, estava escrito os próximos pilares.

    Os status eram:

    Silêncio da Almacontrole básico das emoções.

    Fluxo Internoenergia flui em sincronia com a respiração.

    Eco do Espíritoaura pessoal começa a se manifestar; o lutador transmite presença espiritual.

    Tudo bem explicado.

    Viktor percebeu que Noah tinha uma habilidade impressionante de sintetizar ideias e conceitos da forma mais acessível e simples possível.

    — Estou entendendo! — disse o humano, segurando ambos os papéis. — Isso até parece os ensinamentos do meu mestre. Tem fases bem definidas de desenvolvimento de corpo, espírito e mente.

    — Essa fase do Nirvana é essencial. Qualquer um que chegar até aqui adquire o mínimo para desenvolver habilidades especiais, mas não em ser um lutador.

    — Como assim? — a curiosidade tomou Viktor por completo.

    — Qualquer avaliceano com essa alcunha precisa chegar até a próxima fase: Karma.

    — Então é aí que entra aquele esquema que me mostrou no início…

    Usando dessa vez sua voz, seu conhecimento foi compartilhado.

    Noah não esboçou cansaço, mesmo que a hora já fosse avançada.

    Aliás, nem mesmo Viktor demonstrava estafa: o assunto era tão interessante que o sono era um detalhe insignificante.

    Com a conversa no ápice, o mestiço prosseguiu na explicação.

    — Nesta fase, o avaliceano começa a carregar a marca do que fez e escolheu, seu poder nasce das consequências — em um tom mais sério, ele continuou. — Existem três status:

    Resíduotraços energéticos do passado afetam os golpes.

    Julgamentocada ação fortalece ou enfraquece a energia; bons ou maus atos pesam.

    Destinoo Karma molda ataques e defesa, podendo tornar o usuário temido ou respeitado. Esse é o ponto máximo de equilíbrio do lutador

    — Mas por que se chama Destino? — perguntou Viktor, que olhava as anotações de mais cedo.

    — “O lutador deve saber para onde ir e como ir”. Essa é a definição do Livro dos Milenares. Lutadores que alcançam o status Destino são vistos como quase lendas.

    — Lendas?! — surpreso, sua exigência veio forte. — Me explica isso!

    — Suas ações são sociais desta vez. A forma como luta, se propõe a lutar e lida com os resultados te faz atingir um dos expoentes.

    Com uma voz mais sussurrante, Noah definiu:

    — Ser respeitado é o ápice. As pessoas simplesmente te vêem como alguém íntegro. Ser temido, o outro extremo, pode ser bom, mas quase sempre é ruim. O respeito existe, mas é artificial.

    — Nossa! Então gente assim já impõe imponência só em estarem no ambiente. Ou ficam com medo de você. Eu entendi.

    — Conceitos sociais no mundo da luta de Avalice envolve honra e merecimento. Não basta ser forte fisicamente. Sua palavra ressoa maior que qualquer poder Chi.

    — Bem complexo… — falou o humano, mas não sem transparecer curiosidade.

    Enquanto lia o folheto e coordenava as informantes que Noah havia falado, o jovem se lembrou do que viu na Arena Shang Mu a horas atrás;

    — “A senhorita Tats e… aquele lobo chamado Joshy… Será que eles alcançaram esse status de Destino?! Nossa, isso tudo é tão incrível que nem sei como me expressar.”

    O sistema Nirvana era um arcabouço de ideias.

    Não era só um mero método de treinamento; baseava-se em um rito ininterrupto de sentidos, vivência e regras naturais.

    O foco era inteiro na maturação do indivíduo diante sua realidade.

    Nada era ao acaso, tudo se baseava no quanto o jovem viveu e experimentou, não só nas artes marciais como base, e sim no seu desenvolvimento como avaliceano.

    Entretanto, essa era só a metade do caminho.

    — Bem, Viktor… — Noah falou o nome do jovem mais uma vez. — É hora de aprofundarmos os ensinamentos.

    — Aprofundar? Eu vi que no fluxograma que me mostrou tem mais dois, mas são mais simples, não?

    — Longe disso… — disse, ficando de pé.

    Indo até a janela, ele olhou para as estrelas.

    O movimento no lado de fora já era pouco, com algumas pessoas transitando.

    Noah tinha um olhar mais maduro, de como alguém tinha muito a falar mas precisava ter cuidado com o que informar.

    — Chi e Feng Shui… não são tão simples.

    — O que quer dizer e… por que falou assim?

    — Esteja preparado, Viktor… — a terceira vez. — É a partir daqui que sua sina como integrante no time estará em jogo.

    O humano apertou seus punhos à coxa, mas mostrou confiança no olhar mesmo assim.

    Havia outras duas fases.

    As mais abstratas… e cósmicas.

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