Índice de Capítulo

    Planeta Terra

    EUA – Estado de Nova Iorque

    Cidade de Saratoga Springs

    Saratoga Springs é uma cidade de ritmo calmo, mas viva.

    Urbana sem exageros, feita de prédios baixos e ruas que respiram — movimentada o suficiente para não ser fuga, silêncio suficiente para refletir.

    Um lugar onde se vive sem se impor — apenas seguindo adiante.

    Neste lugar simples, mas aconchegante, no lado extremo dos Estados Unidos, lá se encontrava o:

    Dojo Shushin | Final da Tarde

    O local rústico e com essência oriental — até parecia o Japão — era o reduto de várias pessoas que buscavam praticar artes marciais.

    No mural de entrada, estava escrito em letras em relevo:

    Karatê Do: Estilo Shorin-ryu

    Cultivo: aprimorar coração/mente/espírito.

    Caminho: Lute com força, lute com garra, lute com mais força e com mais garra.

    Esse era o local de treinamento de Viktorius Ashem.

    Enquanto vários caratecas treinavam — as aulas não paravam até às 19h — havia ao fundo um espaço mais reservado, com um tatame de palha verde.

    Lá dentro, estava Viktor, ainda mais jovem — 13 anos completados há pouco tempo — sentado sobre o piso de treinamento em base Seiza (正座)1.

    A sua frente estava um homem de meia idade de pele negra, com traços fortes e longos cabelos com dreads naturais.

    Seu físico desenvolvido, assim como sua voz potente, deixou claro que ele era o sensei — estava de kimono e ostentava sua faixa preta.

    Com os dois sentados de frente um para o outro, uma conversa estava acontecendo.

    — Ah… o que foi, Sensei Kwame? — dúvida no olhar, voz serena.

    — Viktor, você sabe o porquê de estar aqui… — o som da voz cortava o ar.

    — Hã?! — engoliu seco, os olhos arregalaram.

    Tão breve quanto um raio, seu mestre, que sempre tinha os olhos cobertos por um volumoso cabelo à frente do rosto, Sensei Kwame foi direto ao ponto: ele pegou de dentro de seu kimono uma faixa preta.

    Viktor abriu um sorriso, quase não acreditando.

    — M-minha faixa preta chegou?!

    Kwame estendeu até Viktor o pano honorável, entregando o símbolo de seu esforço.

    Seus olhos brilhavam, a alegria estampada no rosto e a satisfação de dever cumprido.

    Ele recebeu seu prêmio, a maior conquista de sua vida.

    A felicidade estava em cada centímetro daquele tecido escuro, e que justificava o suor e sangue derramado por todos os exames que cumpriu até hoje.

    Contudo, mesmo após comemorar a significância daquele momento especial, seu mestre não se mexeu um milímetro sequer.

    Viktor o olhou e percebeu seu semblante sério, embora tranquilo, de seu mestre.

    Sensei Kwame, observando seu discípulo com a faixa na mão, olhou fixamente para ela — tinha muito mais de significante.

    — Você sabe o que isso significa, não?

    — S-sensei, eu sei bem…

    — Contenha sua felicidade, embora bem-vinda — falou, sem elevar a voz. — Daqui seis meses, Viktor… iremos para Okinawa.

    — O-okinawa?! — deslumbre no tom da voz.

    — O Saidai Shiken, Viktor… é sua meta como faixa preta.

    Relembrado da sua responsabilidade, Viktor voltou à base Seiza, se sentando na frente de seu mestre.

    E subvertendo a própria euforia, colocou a faixa à frente, deixando a entender que não era hora para colocá-la.

    Isso causou curiosidade em seu mestre — só o fitou, mantendo o ar sereno.

    Viktor respondeu, mesmo sem a pergunta:

    — O senhor sabe pelo que precisei passar para receber essa faixa, mas me lembrei o que me disse se isso acontecesse.

    Imóvel e quieto, Sensei Kwame aguardava paciente pelo que seu pupilo estava para dizer.

    — Receber a faixa preta do Dojo Shushin… é o início para o Arayuru Karate no Ryuha no Michi (あらゆる空手の流派の道).

    Era o Caminho de Todos os Estilos de karatê.

    O máximo ensinamento que um carateca poderia conseguir no planeta.

    A obtenção da faixa preta proporcionou a Viktor atingir tal honraria.

    Seu mestre, esboçando um sorriso, quebrou o silêncio que manteve até então.

    — Seu treinamento começa amanhã no Koto Budo no Seigi, no outro lado da cidade — calmo, sem se mexer. — Esteja com a mente vazia… e focado.

    Um pouco de temor surgiu no olhar de Viktor, como se sentisse uma pressão interna.

    Seu sensei entendeu esse sentimento.

    — Fique exatamente assim. O medo é uma passagem, onde a prontidão circula a maturidade. Você sabe que aquela é uma parte do Japão… e que, quem estiver lá, sentirá o peso da história das artes marciais orientais.

    O rapaz sentiu em sua mente o “primeiro peso”.

    — “Quando o Sensei Kwame fala muito, é porque a coisa é verdadeiramente séria!” — pensava, com os olhos tremendo. — “Não sei o que tem nesse lugar, mas eu vou… com certeza!”

    Foi o que ele almejou como artista marcial — por esse caminho que a história de Viktor começou.

    As horas voaram.

    Na manhã seguinte…

    O centro da cidade ficou para trás.

    Ali, o asfalto e os prédios baixos deram lugar a uma vastidão de pinheiros altos e carvalhos que filtravam a luz do sol nascente, transformando a manhã em um crepúsculo perpétuo de tons esverdeados e azuis.

    Uma área remota, longe das influências modernas do mundo, era o destino.

    Viktor e seu mestre, com ambos trazendo fartas mochilas, caminhavam por uma trilha de terra batida e pedras úmidas.

    Seus ouvidos receberam um som grave, contínuo e poderoso de água corrente abundante em toda a área.

    Não era uma água calma: era água que batia, que cavava, que existia com força.

    Essa era a tônica da região cercada de água e gêiseres de Saratoga Spa State Park.

    Ao fazer uma curva na trilha, descendo por um barranco de pedras calcárias, eles se depararam com a entrada do local — e a visão travou seus passos.

    Como um guardião da natureza estonteante do local afastado, o ar denso e nebuloso era provido por uma crosta enorme e robusta de massa rochosa que espirrava água chamada Island Spouter.

    Isso fazia com que no lugar sempre houvesse uma neblina espessa de forma permanente em todas as estações do ano.

    Aquilo parecia respirar, como um ser vivo.

    E logo atrás dessa cortina de névoa e do som do riacho, estava o portal.

    Após a longa caminhada, seu sensei disse:

    — É aqui.

    Eles chegaram ao:

    Koto Budo no Seigi (古都武道の正義)

    Uma área remota nos confins dos Estados Unidos, e ignorada por todos os viajantes desavisados.

    O Japão longe do país nipônico: A Justiça das Artes Marciais da Capital Antiga.

    Não havia muros modernos.

    A entrada era marcada por um Torii (portal japonês) feito de madeira maciça, escurecida pelo tempo e pela umidade constante, com as bases cobertas de musgo verde-escuro.

    Diferente dos portais vermelhos, este parecia antigo, quase como se tivesse crescido daquelas pedras.

    Não era à toa que o Sensei Kwame avisou seu pupilo do local ser uma parte do Japão.

    — Este lugar… é lindo! — os olhos de Viktor brilhavam. — Eu nunca imaginaria que dentro do Spa State tinha um templo oriental dessa forma!

    Contudo, antes de dar o primeiro passo, seu mestre, sem virar seu rosto para ele, falou:

    — Viktor, é a partir daqui que sua trilha começa… e onde a justiça termina.

    Isso trouxe uma preocupação imensa ao jovem, ainda impressionado com a beleza natural do lugar.

    — “Onde a justiça termina?!” — sua dúvida era abismal. — “O que ele quer dizer com isso?”

    Os desafios do passado de Viktor vieram à sua mente como um livro de fotos.

    Uma epifania nostálgica, mas dolorosa.

    A justiça terminava ali, restando o retorno ao presente, onde havia raiva.

    Arena Shang Mu | Início da manhã

    Corredores da Arena

    A vermelhidão das paredes do corredor onde havia o pertencimento zonal do Monastério Omna ilustrava com precisão a situação criada.

    Viktor e Sheng, que se encaravam tal qual um vindouro duelo, não se mexeram desde que Ciel deixou o local como palco enraivecido.

    Sim, o felino azulado foi embora, mas o clima tenso que ele elevou se manteve por igual… ou talvez pior.

    O alaranjado, tomando a frente, respirou fundo. Seu ar conseguido foi o ponto onde encheu o pulmão para falar.

    — E então, carinha… Satisfeito com o que acabou de criar?

    O olhar irritado de Viktor o fez responder.

    — Você não tem moral para me cobrar postura marcial, Sheng… — os punhos não se abaixaram. — Aliás, nenhum de vocês!

    — Esse “nenhum de vocês” se refere a quê? — falou, o rosto inclinou para o lado.

    — Vocês, lutadores de Avalice! — gritou, não tão alto. — Eu te ouvi dizer ao surtado que eu não teria condições de vencê-lo… Essa sua opinião, ninguém a pediu, nem ele!

    Os traços maduros de Sheng — que era tão jovem quanto Viktor — voltaram, onde deixou claro sua ideia.

    — Opinião? Viktor, eu não estou expressando o que penso. Essa é uma realidade que você não quer aceitar… e isso vai lhe custar muito caro.

    — Ciel também pensava assim… e ficou calado quanto lhe provei o contrário!

    Isso atingiu Sheng.

    Por mais que tentasse esconder, sua respiração cessou por dois segundos, deixando evidente o baque.

    — Se eu te atacasse como ele fez, nesse momento você já estaria na enfermaria.

    Viktor não só manteve as mãos à frente — base de luta sólida — como o encarou ainda mais.

    — O que está esperando então?

    O felino alaranjado mostrou seus dentes, reação raivosa ao que acabou de ouvir.

    Ele estava mantendo uma pose que não tinha lidado — Sheng Daiyamondo tinha uma chama por lutas como Ciel, mas se continha.

    — Carinha, será que não consegue raciocinar um pouco antes de falar besteiras?

    — Até o mais idiota de vocês me tratou como um lutador! Eu nem me importo mais de ser chamado de Sem Valor… Será que você não percebeu o que está fazendo?

    Sheng tomou o ar outra vez, como um tique para suavizar seu espírito de lutador.

    Por fora estava mostrando segurança, mas por dentro ele não era diferente do felino azulado.

    Ele percebeu que havia pontos que tocavam, onde os danos eram altos.

    Lotado de um pouco mais de juízo, se lembrou de quando Ciel apareceu e lhe tirou do sério — ele até mesmo defendeu Viktor, instintivamente.

    — Ok, carinha… Vamos lá: antes que eu comece a “dizer minha opinião”, quero te pedir desculpas pelo o que tenho falado. O panaca pervertido me tirou do sério de verdade.

    Viktor ficou em silêncio, o deixou falar.

    O humano queria mais ouvir dessa vez.

    — Vou te situar do tamanho da encrenca que você se meteu — Sheng falava, olhando para o jovem. — Você já olhou à sua volta?

    — Do que está fal… — ele foi interrompido.

    — Só olhe, tá ouvindo? Faça isso!

    Em um ato muito prudente, o pedido de Sheng serviu para que Viktor abrisse seus sentidos.

    Contraído por causa da tensão e inimizade que ocorreu minutos atrás, aos poucos sua percepção ao ambiente retornava… o que lhe trouxe aflição ao coração.

    Sheng agiu com um emissário.

    — Toda a arena está em guerra. Facções, clãs, templos… Estão todos no mesmo espaço, brigando antes da hora.

    Seus ouvidos receberam a algazarra e bagunça ao redor; seus olhos, antes com as pupilas dilatadas pela raiva e instinto de luta, viram os embates ao fundo — bem longe — mostrando a tempestade que os corredores da Arena Shang Mu recebiam.

    — Você está no meio da confusão, carinha. Todo mundo que te viu vai querer um pedaço seu, só pelo prazer de te ver cair.

    Viktor também sentiu o calor — o Nirvana aflorado de vários por lá era táctil — e todo o bafo e cheiro que impregnou os bastidores do torneio.

    — Ciel me jurou… e a você também. Você acordou uma besta faminta, e se não o dominasse, ele iria acabar com você! Você tem ideia do que isso significa?

    Neste instante, ele também percebeu a presença de Carol, que estava junto com Tats — duas pessoas que tinha muito apreço — e Lilac.

    Foi nela onde seu maior foco se formou.

    Não era para menos: era por ela que ele fez tudo que fez.

    Sheng lhe entregou a verdade aterradora do mundo da luta em Avalice.

    Viktor estava no meio do ciclone.

    Por segundos de abertura sensorial, Viktor recebeu em si, bem no interior de seu subconsciente, a tênue questão da justiça versus raiva — uma linha heterogênea, ambas não se misturam, mas existem ao mesmo tempo no mesmo lugar.

    Foi nesse cenário rabiscado, onde os traços uniformes se tornavam difusos e sem forma, que uma das inúmeras mensagens que Sensei Kwame lhe disse veio à sua mente.

    A voz trêmula ouvida em sua mente era clara o suficiente.

    “A justiça persegue a raiva, e a raiva… a afasta. Se você tentar aproximá-las, esteja certo de que quem estiver à sua volta vai sentir o abalo. Isso só será ruim se o rio parar de correr e o sol parar de brilhar. Sem movimento, sem calor… sem vida.”

    Todo o conhecimento que recebeu até hoje foi para que conseguisse filtrar momentos como os que está passando — essa era a tônica, mas Viktor se envolveu tanto com os raios do dilúvio que isso o cegou.

    Como qualquer humano, ele tinha falhas.

    Entretanto, até mesmo a alma mais combativa tinha momentos de lisura.

    E esse era o instante em que sua mentalidade se acalmou.

    — “Meu mestre sempre disse para que eu nunca parasse de me mexer, de vibrar a cada ponto conseguido, de comemorar vitórias…” — pensava Viktor, milissegundos somente. — “Mas sempre ter os pés no chão, acalmar o corpo e respirar fundo… te faz ir além!”

    A guerra que travava era genuína — o preconceito dos lutadores de Avalice ainda era um incômodo — e a atitude mais madura por parte de Sheng ativou um mecanismo.

    Mizu no Kokoro (水の心): Coração como Água.

    A água reflete e não para de fluir, em uma constante sinergia naturalista.

    Viktor viu seu reflexo no mundo que está… mas não podia deixar de seguir com sua vida.

    “Zanshin não é só prontidão. É reter o ego… e exigir um poder celestial. O cosmo é o que nutre sua garra, seu espírito renova e você cresce como lutador… e pessoa.”

    As últimas palavras de seu mestre, uma frase que atacou seu consciente, tingiu o pano que impedia sua visão — ele ainda estava lá, mas agora tinha um propósito.

    Mesmo com suas falhas, Viktor encontrou o ponto onde tinha que se alinhar.

    Não era defesa nem ataque.

    Era fluir como a água, assim como na natureza.

    Pela primeira vez desde que se confrontou com Ciel, ele abaixou seus braços, assim como seu rosto — uma posição não de submissão, mas de humildade.

    Seu mecanismo em uso lhe abriu os olhos, mas havia alguém que não enxergava o movimento do mesmo jeito.

    — “Finalmente ele entendeu…” — o felino sorriu, respirando aliviado. — “Hora de terminar de ver com essa sua teimosia em lutar.”

    O ego é traiçoeiro.

    Certas defesas não aguardam o verdadeiro golpe.

    — Você está certo, Sheng — Viktor levantou o rosto, o olhar maduro. — Devo te agradecer por ter me mostrado onde estava errado e aceitar suas desculpas.

    Como um golpe, Sheng recebeu as palavras de Viktor com surpresa.

    Seu olhar arregalou, sua respiração parou e a tensão estava descontrolada — não era nem ofensiva nem agressiva. Só “era”.

    — Mas devo te avisar que meu erro não apaga em nada o que está à minha volta — falou o humano, bem mais tranquilo. — Eu sou um lutador, queria você ou não… e os outros também.

    Isso não só contrariou as expectativas de Sheng, mas também agiu como um tipo de afronta ou, até mesmo, um desafio.

    — Desista desse ideal! — fala ríspida. — Não estou ignorando que você existe e sim minha preocupação para você continuar existindo!

    — Eu estou bem na sua frente, Sheng… como um lutador e pessoa — voz sussurrante, quase enigmática.

    Simples palavras, assim como seu mestre.

    Viktor lembrou do porquê dele ser tão econômico.

    — “O velho estava certo. O menos sempre foi muito com ele…”

    Todavia, o fato de se proclamar — e provar — um lutador não era só algo dele.

    Sheng estava confuso, com sua cauda se movimentando em sinal de agitação — não de medo.

    Ele já tinha dado sinais de maturidade, tal qual Viktor.

    Sabendo que expôr vulnerabilidades não era um bom caminho, decidiu se controlar: bufou, assim como fechou seus olhos sem protesto, os abrindo para manter a prontidão — ele também tinha mecanismos.

    — “Joshy previu isso e… eu não quis ouvir” — pensou, olhando para o humano. — “Ele não vai desistir, aumentou a aposta e agora tem vários outros lutadores de olho nele. Fazer justiça é difícil…”

    Por uma ironia, ambos tinham muito em comum, mesmo que estivessem em mundos diferentes, assim como suas ideias.

    Sheng, já solícito, ousou em caminhar em direção a Viktor, que manteve seu Zanshin, o aguardando.

    Não havia ânsia, sequer pressa.

    Cada caminhada era uma incógnita, para ambos.

    O felino, assim que estava frente a frente com Viktor, o olhou com ainda mais intensidade para dentro de seus olhos castanhos, retribuídos pelo humano.

    Um diálogo ocorreu.

    — Não vou te mudar. Acho que minhas tentativas se esgotaram… e isso já te chateou o suficiente.

    — Tem inteira razão.

    A encarada prosseguiu.

    — Não posso lhe desejar boa sorte, já que nem isso será o suficiente — falava Sheng, caminhando para frente em seguida. — Só peço que, caso sinta a imensidão do Nirvana, desista da luta.

    Enquanto saiu de cena, o felino não se virou, gesto repetido por Viktor.

    Ambos sabiam que fazer isso significava dúvida.

    Mas o humano fez questão de ter a última palavra

    — Posso não ter Nirvana, mas talvez o cosmo, que vocês aqui em Avalice tanto conhecem, seja ainda mais pesado. E esse eu já tenho muito… e é ele que você deve temer.

    Uma resposta a altura, que só artistas marciais saberiam codificar.

    Longe de serem inimigos — a motivação dos dois nunca trilharam esse caminho.

    Era um encontro da rivalidade.

    Mas o verdadeiro nome era outro.

    Uma justiça moral… de lutadores.


    “O objetivo final do Karatê não reside na vitória ou na derrota, mas no aperfeiçoamento do caráter de seus participantes.”

    — Gichin Funakoshi

    1. Nota: posição do karatê em que o praticante se senta sobre as próprias pernas.[]

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