Índice de Capítulo

    Os eventos do capítulo passado foram impactantes e intensos.

    Segundo por um caminho cheio de incertezas e descobrimentos, o time de Lilac, enfim, conseguiu encontrar o guardião, porém não foi nada fácil.

    Como critério de filtragem, ele fez seu julgamento dos aliados da dragão púrpura, assim como a ela também.

    Na iminência de um combate feroz e terrível que estava por vir, o guardião anunciou a todos que era um teste a bravura e, principalmente, ver o peso do dever em cumprir com a missão.

    Após a confirmação, eles foram contemplados com a escolta até Dail, o atual monarca de Shuigang.

    E, assim, a história continua.


    Minutos depois…
    Castelo do Reino de Shuigang
    Salão do monarca | Noite

    Caminhando pelos largos corredores do castelo, os jovens seguiram até o salão principal.

    Durante o trajeto, o grupo pôde ver uma construção imponente, com pilastras ornamentais ao longo de todo o lugar, de cores verde pastel e branco bem pálido. Havia também detalhes dourados nos ladrilhos do chão, em mármore oriental, também verdoso.

    Era incrível a sua grandiosidade, assim como o luxo.

    Chegando ao salão, ao fundo, lá estava Dail, um jovem panda que estava vestido com um traje real da cor verde com detalhes em vermelho em seu dorso. Além disso, portava uma espada, posicionada à bainha em suas cintura.

    Sua aparência também tinha um grau de exótico, natural da família real de Shuigang: Dail tinha longos cabelos pretos, mas os mantinha presos estilo coque, com uma presilha oriental mantendo o penteado.

    Além disso, possuía detalhes vermelhos por dentro de suas orelhas de panda. O monarca tinha olhos castanhosdourados, destoando totalmente de sua pelugem branca marfim.

    Assim que todos se aproximavam, por educação e etiqueta, reverenciavam ao monarca, se abaixando e reclinando suas cabeças, em sinal de respeito.

    Mas, quebrando alguns protocolos, Dail parecia sociável, indo até eles.

    — Olá, visitantes! — o panda sorriu, movimentando sua mão, ascendente. — Mas, por favor, se levantem. Não é preciso essa cordialidade toda.

    — Nós devemos. Estamos à frente de um monarca… — disse Lilac, educada como sempre.

    — Sash Lilac, eu conheço todos vocês — Dail se manteve o mesmo, buscando contato. — Levantem-se, vamos. Eu que devo muito a vocês.

    Claro, houve alguém que levou isso a sério.

    — Tipo, tá falando sério? Porque tô precisando de uma gemas, sabe? – disse Carol, sorrindo.

    — Carol, não comece! — sua amiga a repreendeu, a puxando pelo braço.

    — Tá, mommy! Foi zuerinha leve… Cama aí, pô!

    Milla também entrou na conversa.

    — O senhor está muito bem, Dail. E está bem bonito com esse seu cabelo preso e essa sua roupa nova — falou a pequena, meiga como sempre.

    — É, bem… O-obrigado, Milla — um pouco envergonhado, Dail mudou logo de assunto. — Eu não esperava que viessem me visitar. E vejo que conheceram Ying.

    — Precisamente, vossa majestade — a dragão manteve a etiqueta, passando a olhar para Dail.

    Como esperado, e aproveitando as apresentações, Dail percebeu que havia um estranho no grupo da dragão.

    O rei de Shuigang foi direto ao assunto.

    — Bem, mas quem é esse rapaz aí? Nunca vi sua espécie antes… — disse Dail, apontando para Viktor.

    — Ah é, galera. O Dail não conhece o piá… – Carol desta vez que se pronunciou, puxando Viktor até próximo ao panda – Vai… Fala com o panda aí, piá! Ele é gente boa pacas, nyah!

    — Ei, tenha paciência… Não me puxe assim, Carol! – disse Viktor, tentando resistir ao puxão que a felina fez.

    O jovem humano, mesmo contra sua timidez, se apresentou ao monarca.

    — Olá, pra-prazer. Me chamo Viktorius Ashem. Mas pode me chamar de Viktor – disse, estendendo-lhe a mão.

    — É um prazer conhecê-lo. Você não é daqui, não é? — disse Dail, retribuindo o gesto amistoso do humano, esboçando um sorriso franco.

    Ainda que Dail fosse, de fato, mais acessível que Royal Magister, por exemplo, ele era um monarca tanto quanto o de Shang Tu.

    O guardião ficou sem jeito ao ver seu senhor mostrar tanta liberdade frente a uma pessoa nova na cidade.

    Por causa disso, não pôde ficar calado.

    — Senhor, não vê problema em informalidades? – disse Ying, se surpreendendo com o ato do monarca.

    — Não, tudo bem… Eu sou bem empático quanto a isso. Não se preocupe.

    — Mesmo assim, manterei a cautela.

    — Guardião, relaxe — Dail olhou para ele, passando segurança. — Acho que o mais grave já passou. Mas, como combinado, vamos para a conversa principal.

    Depois da confraternização breve, era hora de falar sério.

    Dail estava curioso para saber da visita, mesmo que soubéssemos que não foi tão fácil assim.

    — Bem, a que lhe devo a visita, Sash Lilac? — perguntou o jovem rei, olhando de forma séria para a jovem avaliceana.

    A dragão não tardou na informação, tomando a palavra em seguida.

    — Bem, estamos aqui em uma missão. Tentamos deixar tudo o mais confidencial possível e… — Lilac interrompeu o que iria dizer, ao ver a reação do rei de Shuigang.

    — Missão?! — ele ficou surpreso, deixando claro essa sua emoção. — E quem é o intermediador?

    — Royal Magister.

    O semblante de Dail mudou no mesmo instante, demonstrando uma certa seriedade.

    Por causa disso, ele tomou uma direção, caminhando até uma grande porta ao fundo do salão.

    — Guardião, guie o time de Lilac até o Salão Copa — Dail abriu a passagem ele mesmo, fugindo dos protocolos. — Se Royal Magister se atreveu a não avisar a meu reino desta missão, então o assunto é mesmo sério.

    Isso também se deu ao monarca não tirar os olhos da espada Bededst. Ou, como ele disse:

    — A T’zamure novamente visitou este castelo. Só isso já é um prelúdio, ainda que não saibamos qual seja.

    A conversa, pelo visto, era necessária.

    Minutos depois…
    Salão Copa | Meio da noite

    — T’zamure? Que isso? Remédio pra garganta?

    Essas eram as palavras de Carol, que segurava a espada.

    — Carol, para com esse papo! — disse Lilac, irritada.

    A grande sala, demonstrando a luxuosidade e grandeza do Castelo de Shuigang, possuía uma grande mesa, poltronas pretas e, na parede, um grande estandarte, que mostrava o brasão da monarquia.

    Conhecedor assíduo de espadas e de várias outras armas brancas, Dail explicou melhor.

    — Essa lâmina é o símbolo maior entre as nações de Shang Tu e Shuigang. Se Magister a confiou a vocês, esse é o principal motivo de tê-los trazido aqui.

    — Tá, show… — Carol voltou a falar. — Mas porquê T’zamure?! O nome não é Bededst?

    — A T’zamure possui outras nomenclaturas fora de Shuigang. Isso foi usado para despistar espiões durante a Grande Guerra dos Milenares1. Desde então, ela é usada como símbolo de urgência entre os Três Reinos.

    “Urgência?”

    Esse foi o pensamento de Lilac assim que ouviu a explicação de Dail.

    A dragão púrpura logo perguntou.

    — O que sabe, Dail? Royal Magister desconfia que os Red Scarves estão tramando algo grande dessa vez.

    — Hum… — o jovem monarca colocou uma de suas mãos ao queixo, pensativo. — A razão disso me preocupa. Nossa equipe de inteligência também formulou teorias que… Bem, em breve mostrarei a vocês.

    — E porquê não diz agora? — Lilac insistiu um pouco mais, porém de forma respeitosa. — Pensei que iria tratar de tudo nesse exato momento.

    Entretanto, Carol tinha algo para perguntar.

    E não iria esperar mais por isso. Principalmente porque eventos recentes precisavam ser explicados (porque a tagarela queria).

    — Aí, falando sério dessa vez… Porque a fake news de agora a pouco? A gente tava levando tudo muito a sério, falei?

    — Do que está falando, Carol? — perguntou Dail.

    — Ué, de quê mais? A papagaiada do guardião ter testado a gente, ora! Porque aquela parada toda só pra saber que a gente era do bem?

    Dail simplesmente sorriu, mas não de forma irônica e debochada. Pelo contrário: era de satisfação e respeito.

    O panda explicou seu ponto.

    — “Faça do objetivo de seu inimigo sua maior derrota”. Esse foi um dos inúmeros ensinamentos do meu pai.

    — E o que quer dizer, majestade? — Lilac manteve a mesma postura ante o monarca de Shuigang.

    — Eu intervi na reunião de nossas defesas a um tempo atrás. Por séculos, os muros deste castelo eram intransponíveis, até a desgraça que ocorreu no ano passado… — ele falou em um tom lamentador, embargando um pouco sua voz. — Desde então, tomamos mais cuidados, seja embaixo ou acima.

    Carol estava muito curiosa. A forma com que Dail falou havia colocado teores de estratégia no ar, fazendo crescer a vontade da felina de saber:

    — O que tu planejou, Dail? Diz aí, pô!

    — Carol, tenha modos! — Lilac não cansava de repreender sua amiga. — As vezes eu penso que você não sabe que Dail é o monarca de Shuigang!

    — Tá, tá… foi mal aí!

    O panda, gargalhando, manteve o diálogo, respondendo a Carol.

    — Hehe… A resposta é muito simples: deixemos que nossos invasores entrem, mas nunca sairão daqui.

    Realmente, foi algo simplório o suficiente para todos entenderem. Carol entendeu na hora, assim como Lilac. Milla e Viktor também entenderam, mas se mantiveram quietos.

    A líder do time continuou a conversa.

    — Tudo era um plano para que os Red Scarves entrassem no Castelo. Mas, como vocês planejaram antes, a estratégia sempre foi de os manterem aqui dentro e os prenderem! — a jovem dragão sorriu, elevando seu punho direito em sinal de positividade. — Isso sim é agir com estratégia.

    — Precisamente, cara dragão — disse Dail, a olhá-la. — Por muito tempo, o guardião investigou pela cidade incursões de membros do clã ninja do meu meio irmão. Já sabíamos que iriam agir, mas não de forma repentina.

    Lilac, sabendo disso, olhou para Ying, que estava logo ao lado de Dail, em pé.

    A dragão perguntou:

    — Porque não nos disse antes? Estávamos à disposição para ajudar.

    O guardião se manteve quieto, deixando claro que não iria responder.

    Entretanto, Dail continuou:

    — O seu time, cara dragão, foi um elemento inesperado. Nosso plano só pôde ter êxito porque não explanamos essa informação.

    — Vossa majestade… — Lilac indagou. — Quer dizer que poderíamos ter atrapalhado?

    — Temo que sim. Mas não se preocupe: tudo está bem agora e todos estão a salvo.

    Milla, que estava quieta só ouvindo, fez uma pergunta pertinente.

    — E aqueles ninjas Red Scarves que estavam machucados? Como eles estão? Eu não gostei de ter visto aquilo.

    O jovem panda monarca foi ligeiro na resposta:

    — Todos foram devidamente medicados e, clinicamente, estão bem. Somos misericordiosos, mesmo que isso seja muito custoso. Mas esses ninjas terão o que merecem, podem ter certeza.

    Enfim, a estratégia foi explicada. A facilitação foi um engodo, para que os Red Scarves fossem pegos desprevenidos.

    Isso ficou claro, mas a conversa foi para um outro lado assim que Viktor fez uma pergunta:

    — Porque iria matar aquela raposa ninja, Ying?

    O olhar do humano buscou os olhos do guardião. O panda andrógino, retribuindo a fitagem, mostrou sua fronte neutra, não esboçando movimentos ou reações.

    Mas, pelo olhar, Viktor recebeu a resposta em sua alma.

    — “Ele não desviou o olhar. Eu me sinto como se estivesse sendo golpeado por dentro tanto quanto lutei contra a senhorita Neera Li! Como pode isso?!”

    Todavia, houve mais uma pessoa que colocou mais força na inquisição.

    — Aquilo já estava em um patamar acima do tolerável… — Lilac disse, também olhando para Ying. Seu rosto mostrava coragem, a mesma de antes.

    O clima estava ficando mais denso, deixando claro que mais perguntas seriam feitas. Pior: o time iria insistir mais em saber das nuances ainda não explicadas.

    Mas, pedindo desculpa pela redundância, era uma noite que parecia não ter fim.

    E surpresas viriam.

    — Vamos deixar esses assuntos para uma outra hora — Dail falou, quebrando o tom de intrigas.

    Lilac não compreendeu a pausa repentina no assunto. Dail simplesmente tomou ar e mudou o foco: o panda pegou uma sineta de dentro de sua vestimenta real, tocando em seguida.

    — Dail, o que foi? Porque tocou o sino?

    — Honorável dragão, permita-me oferecer a seu time um manjar merecido.

    Essa palavra caiu como uma sineta (literalmente) na mente das garotas, e até mesmo de Viktor, que disse:

    — Espera. Deixa eu ver se entendi bem: você está nos convidando pra comer? Nós iremos comer junto com um monarca?!

    — Exatamente — respondeu Dail, sorrindo. — Destemidos como vocês devem ser exaltados e reconhecidos. Por isso, aceitem a refeição.

    As garotas logo explodiram de alegria e satisfação, com o jovem humano pasmo frente a tamanha honra.

    Por causa disso, sua reação espontânea veio com força.

    — Minha nossa! Isso é demais! — ele gritou, não muito alto, mas o suficiente para chamar atenção.

    Ying precisou intervir. Claro, a ordem deveria ser mantida.

    — Viktor, se não for pedir demais, não grite ante nosso monarca. Lembre-se que está no Castelo de Shuigang.

    — Opa… Desculpa. Foi mal… É que… – Disse Viktor, envergonhado.

    — Dail, liga não… O piá aí tá emocionado porque vai comer feito um rei. Essa parada também me interessa, nyah! — disse Carol, com um sorriso no rosto.

    — Lá vem vocês com esse papo outra vez — disse Lilac, enquanto todo mundo pôde ouvir o ronco de fome de sua barriga — Ih…

    — Tu tá cheia de rango aí, minha heroína. Tava falando o quê mesmo, hein? Nyah!

    Milla também entrou na conversa.

    — É, o Viktorius deixou a Lilac mal acostumada. A gente sempre almoça nessa mesma hora todo dia!

    — Ah, vocês são terríveis! Que vergonha… — A dragão estava mesmo envergonhada. A dragão chegou a esconder seu rosto corado com as mãos.

    Dail era muito espirituoso. Não demorou para mudar o clima abruptamente.

    No fim, todos estavam sorrindo, como ele também.

    — Hahaha! Por isso é bom receber visitas de vez em quando! — disse Dail, passando a ficar pensativo. Embora tivesse mudado o jogo, o monarca de Shuigang tinha dúvidas também. — “Royal Magister deve mesmo estar precisando de ajuda. Elas nem devem desconfiar do que está acontecendo em Avalice. Pois bem, terei de omitir algumas coisas para evitar mais problemas. O guardião já deve saber que o time de Lilac pode ser um empecilho para o continuar da investigação.”

    Depois da breve conversa, o jantar foi servido.

    Serventes do Castelo de Shuigang surgiram, trazendo a comida e, condicionalmente, junto com um aroma maravilhoso e irresistível.

    Com todos sentados a mesa, foram servidos com o que tinha de melhor: de saladas e frutas, com uma grande variedade de pratos asiáticos e:

    — SUSHI! Ah, eu amo muito tudo isso e sem querer fazer propaganda barata! — disse Carol, devorando uma carreira de dez sushis.

    — Nossa! Nunca vi tantos! – Disse Lilac, se servindo.

    — Estou faminta também! — Disse Milla, comendo Yakisoba com vontade.

    Mas, se existe uma pessoa que estava totalmente diferente a mesa era Viktor, que olhava para todos os pratos servidos com os olhos brilhando.

    — Nossa! Olha só como serviram aquele hossomakis2! Mas o que? Esses hobatas3 estão com uma textura estupenda! Tempura4?! Vocês também fizeram? Olha só como estão bem empanados! Minha nossa, tudo está perfeito!

    Viktor estava completamente envolvido em observar cada prato que chegava à mesa, ficando de pé o tempo todo, acompanhando sem parar.

    Até mesmo Ying, que estava junto ao monarca, não entendia esse comportamento.

    Na verdade todo mundo estava assustado com isso, até Dail, que disse:

    — Eh, bem… O que está acontecendo com ele?

    — Oh Doil… Ole ó um cozinhuiru. Tó viojondo no bototinho… — disse Carol, com a boca cheia de sushi. Sua falta de educação à mesa era muito evidente.

    — Carol, não fale com a boca cheia! — novamente, Lilac precisou dar um limite a sua amiga, voltando sua fronte para a do monarca de Shuigang. — E, Dail, Não ligue para o Viktor. Ele às vezes tem esses surtos.

    — E porquê ele está agindo assim?

    — Viktor é um cozinheiro e está emocionado por ver tanta comida sendo servida. Não é, Viktor?

    O rapaz, bastante atabalhoado, respondeu, a seu modo:

    — Ah é… É isso mesmo! Eu sou chef de cozinha e… — ele até tentou manter uma linha de diálogo, mas surtou ao ver mais iguarias chegando. — Minha nossa! Olha como eles serviram aqueles temakis5!

    — Aí, piá… SOSSEGA, RAPÁ! Tu tá muito exaltado! — exclamou Carol, irritada.

    — Opa… Mil perdões! — de forma fofa , Viktor pediu desculpas juntando suas mãos virado para a gata verde. — É que eu…

    — Tá, tamo sabendo! Tu nunca viu tanta bóia junta e bem servida. Tá de boa. Agora fica sussa e senta pra comer!

    A confraternização estava sendo um sucesso.

    Um clima mais leve tomou o coração de todos.

    Entretanto, os olhares do guardião ainda perseguiam Viktor, que sequer tinha noção da vigilância de seus gestos e atitudes.

    Ying cumpriu sua missão, mas aquela pergunta de mais velho feita pelo humano parecia ter o atingido.

    O guardião de Shuigang tinha camadas…?

    E a missão do time de Lilac, como será agora?

    Os Red Scarves foram detidos e um momento de paz finalmente havia chegado.

    Mas haviam questões no ar.

    1. Nota: a Grande Guerra dos Milenares foi um evento de Avalice ocorrido a mais de 1000 anos atrás. Esse fato não é canônico com a obra original de Freedom Planet, pertencendo a esta novel.[]
    2. nota: o Hossomaki é uma espécie de enrolado de sushi. Ao lado do uramaki, ele é certamente um dos elementos mais famosos nos restaurantes de todo o mundo, já que sua simplicidade e sabor marcante agradam a todos os gostos.
      Em livre tradução, o termo é descrito como “enrolado fino”, uma vez que a palavra vem de “hosoi”, que significa fino. A nomenclatura, aliás, explica por que, embora lembre o sushi tradicional, cujo recheio é envolto por uma camada de gohan e uma folha de nori, o hossomaki se destaca.[]
    3. nota: Hobata é o nome em japonês para os espetinhos de legumes, peixes e carnes feitos na grelha. Eles podem ser comidos puros ou com molhos. Em um espeto de madeira, os ingredientes escolhidos são alternados e devem grelhar, no máximo, por cinco minutos de cada lado. O tempo varia de acordo com a consistência de cada alimento.[]
    4. nota: Tempurá (português brasileiro) é um prato clássico da culinária japonesa. Consiste de pedaços fritos de vegetais ou mariscos envoltos num polme fino. A fritura é realizada em óleo muito quente, durante apenas cerca de dois ou três minutos.[]
    5. nota: Temaki é um tipo de sushi japonês em formato de cone, feito com arroz, folha de alga nori e recheio. O temaki teve origem no Japão no século 19, durante o Período Edo (1603 a 1868), como uma forma de os jogadores de cassino se alimentarem rapidamente. Inicialmente, era enrolado como um charuto, mas em 1924 ganhou o formato de cone, que é mais prático para o transporte.[]

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