Índice de Capítulo

    “Já fui nocauteado, mas nunca fui derrubado mentalmente.”

    Chuck Liddell (ex lutador de MMA)


    Zona Milenial de Shang Mu

    Hora: 09:54 PM

    Zona Leste

    Adentrando lentamente pela passagem logo após a saída dos mascarados, Noah trilhava o caminho com extremo cuidado, usando de habilidades de infiltração.

    Por algum motivo, era como se soubesse o que estava fazendo, não se expondo.

    O local, ainda mais escuro e estreito, era um caminho onde qualquer deslize decretaria a descoberta do intruso.

    Havia outros supostos ninjas, que patrulhavam a área. Mas, diferente de outros embates pela região, eles não tinham o zelo e eficácia de um Vaidels.

    Um ponto de vantagem para o jovem, enfim.

    Era incrível como usava a seu favor o cenário: em partes mais escuras, conseguia anular sua presença e, em caminhos com pouca luz, condensava sua presença usando de movimentos fechados, ocultando seu rosto albino com seus cabelos, assim como sua vestimenta escura.

    Após uma curta caminhada, eis que chegou até uma área mais movimentada por mascarados, dez no total, que pareciam proteger algo.

    Se posicionando em um canto coberto por sombras, tirou isso como subterfúgio oriundo de um lampião, que balançava conforme uma brisa ia e vinha, com o pêndulo do utensílio agindo como um relógio insistente.

    O tempo era pouco.

    Nesse meio tempo, ouviu um diálogo entre eles:

    — Por que seguir Hong Se? Ela não é nossa líder.

    — Cala a boca, quer morrer? A alta cúpula aposta tudo nessa missão.

    — Eu me juntei aos Red Scarves para ser o melhor, não para obedecer a estranhos.

    — E os Gêmeos Carmesim? Cuidado com o que fala…

    Chamados para agir, eles partiram.

    Eles se apressaram, servindo de exemplo para os passos mais rápidos de Noah, que saía como um agente secreto em direção à mesma direção dos algozes.

    — “São mesmo Red Scarves…” — pensava o rapaz, adiantando seus passos.

    Sem perder tempo, trilhou pelo corredor, usando o campo coberto de escuridão para manter-se anônimo, pegada à pegada às pressas.

    Logo, chegou a uma câmara, onde o ar carregado e úmido, que chegava a estar efervescente, até lhe causava desconforto.

    Ruídos metálicos, como lâminas e correntes, começaram a ecoar com força, dando a impressão que o jovem estava prestes a encontrar a verdade.

    — “Um local assim no meio da Zona Milenial…?”

    Seu pensamento acompanhou seus passos, já bastante rápidos, visando o interior do local, ao seu núcleo.

    Foi nesse momento que, ao atingir o meio, os olhos verdes esmeralda do albino se arregalaram: ele viu algo tão impactante que o fez abandonar as sombras e investir contra os ninjas.

    Pegando de surpresa, pelo menos os primeiros, Noah os golpeou com a palma de suas mãos, imobilizando instantaneamente três deles.

    A sala, mal iluminada e com um odor pungente e abafado de suor velho, misturado a um cheiro cortante e quase metálico, típico de produtos químicos sintéticos. Era como se o ambiente respirasse cansaço.

    Isso minou parte do brio de Noah que, diante uma visão aterradora, se viu colapsado.

    O que viu naquele lugar foi tão insalubre no que veio a sua mente, em uma lembrança fatídica, para não dizer trágica.

    Imagens distorcidas, talvez uma defesa de sua mente a algo escondido a sete chaves no interior de seu superego, minado no mais profundo polo de recordações aterrorizantes.

    Mas mesmo nesse meio hostil e tenebroso, havia uma fagulha minúscula, quase sem brilho, mas que insistia com intensidade.

    Nesse momento, ele ouviu vozes, diferentes das habituais, mais amigáveis e suaves.

    — Você esteve conosco… então vamos estar com voc… — até que uma pausa brusca ocorreu.

    Como efeito de uma borracha, o lapso de memória apagou de Noah um sentimento de acolhimento e, sem piedade, trocou por algo tenebroso.

    Ele pôde ver um vulto, cercando o redor, como um espírito sem brilho.

    Noah ignorou seu significado, chacoalhando sua cabeça, voltando ao presente após o conflito interno que apossou sua mente.

    Ele recobrou o foco, mas deixando claro para si mesmo que havia coisas no ar.

    Ofegante, não pelo cansaço físico pelos golpes e sim pelo ambiente que estava, gritou:

    — COMO PUDERAM FAZER ISSO?!

    Com isso, sua condição de anonimato foi perdida, com os Red Scarves remanescentes prontos para atacá-lo.

    O que viu se uniu ao seu devaneio cruel, que martelou sua mente e lhe causou a ruptura emocional.

    Entretanto, mesmo perdido em lamentos internos, o que ele viu o colocou de volta à ação, com foco em ir até o fim.

    — Eu não sei porque fizeram isso, mas podem ter certeza de que eu irei honrar minha palavra e meu time! — falou, condensando uma aura. — Mas, antes disso, farei vocês pagarem!

    Do que Noah estava falando? O que de fato ele viu?

    De qualquer forma, outro ruído, esse mais sonoro e áspero, propagava pelo ambiente, o que fez com que ele olhasse para o alto, o teto de madeira que rangia logo acima.

    — Mas o que… — ele estava ainda mais confuso. — O que está acontecendo lá em cima?

    O colapso atingiu Noah com força.

    Sua fúria estava no maior dos níveis.

    Mesmo focado, algo estava no ar, que norteava seu ímpeto.

    — “Droga… está acontecendo outra vez?!” — pensava, entre nostalgia trágica e presente terrível. — “Vozes na minha cabeça… O que eu acabei de ver… Porque tudo parece ser um ciclo de repetições que não param?! Eu… odeio essa sensação…”

    A tensão estava estampada no rosto do jovem.

    Assim como a situação atual: tudo estava em seu ápice, em um caminho sem volta.

    — “Tenho que superar tudo isso…” — ele se colocou em base de luta, com uma das palmas apontadas para frente. — “Eu estou tentando seguir em frente, mas essas lembranças… NÃO! EU TENHO QUE LUTAR! Meu time precisa de mim… e eu dele!”

    Seu dever era intocável, mesmo com seus dilemas internos o empurrando para trás.

    Diante de todos os problemas, nada seria como antes.

    Como tudo na vida, há fases. Elas ditam o desenrolar do indivíduo, sua vida, seu desenvolvimento.

    A sina de um lutador segue essa vertente: a dificuldade de combate se une ao objetivo e a concretização.

    Mas, e se não há foco? Um motivo aparente, algo a alcançar, se torna difuso, de difícil assimilação.

    Um vazio existencial, que arruina o porquê de um lutador fazer o que mais sabe.

    Sua luta não cessou, porque ele não perdeu o caminho.

    Uma ruptura, uma quebra emocional profunda, onde não há direção para ir, sequer um início para começar.

    Noah quase caiu, esteve na beira do penhasco da amargura, mas até uma mente bagunçada consegue atingir a autonomia de limitar conflitos: a responsabilidade literal.

    Disse uma vez um grande guerreiro: “quando sua mente vacila, seu corpo já foi derrotado”.

    Essa afirmação carregava um legado, uma soma potente de reflexão sobre a vida.

    A vida de um lutador.

    Um lutador cujo punho carrega honra, disciplina, determinação, superação…

    Contudo, o que seria a vida de um lutador sem as pessoas que ama?

    O companheiro, a irmandade, a amizade real e genuína, que te abraça e te alimenta, te faz ver a vida de uma forma mais colorida e tenra.

    É o tempero do existir, a cerne quântica do real lutador.

    Ele luta por ele e por quem precisar; porque, antes, lutaram por ele.

    Esse movimento cíclico e empático nutre a alma, fortifica seu âmago e faz nascer a luz.

    Um brilho que vale a pena proteger.

    Enquanto Noah afundava em seu estresse traumático, em outro ponto da Zona Milenial as coisas estavam tão tensas quanto.

    Indo até a Zona Norte, esse paralelo se fez valer.

    As metáforas ganham sentido.

    A iminente luta inesperada entre Lilac e o panda era o cenário que coroava o caos daquela noite cercada de engates emocionais.

    O porquê do embate precisava de uma definição.

    Porém, o elo todo especial que a dragão púrpura tinha com suas amigas era algo mágico, litúrgico o suficiente para obter milagres.

    Era isso que fazia da amizade entre elas algo com zelo ímpar, íntimo e incondicional.

    Lilac, ao se concentrar para a luta, teve seu emocional elevado, fazendo com que seus instintos evoluíssem a ponto de sentir, mesmo que a muita distância, que algo não estava certo.

    Seu olhar, distante e focado, mudou seu semblante: fechado e vago, que buscava o entendimento do que estava sentindo.

    Ela buscou a resposta, além do horizonte, rompendo as barreiras do imponderável…

    Rumando entre os vales da empatia emocional.

    Era um sinal.

    — “O que é isso que estou sentindo?!” — pensou, até que um flash rápido cortasse em sua mente, algo forte segmentado por um laço.

    Essa emoção, catártica e profunda, nutriu seu ímpeto, lhe causando um pressentimento, uma premonição, que lhe trouxe uma definição completa e definitiva da imagem das pessoas que tinha mais estima, e que verbalizou com um grito:

    — O que?! — o lapso emocional ativou seu alerta. — Carol e Milla… Algo de ruim está acontecendo!

    Nem foi preciso maiores detalhes para que a dragão tomasse impulso, ignorando todos à sua volta.

    Mas o panda não deixou por menos:

    — Não me dê as costas… — falou, emanando uma aura azul. — Gente da sua laia vivem me fazendo isso…

    — Não importa… — disse Lilac, se preparando para correr. — Você precisa encontrar um caminho… e não importa qual seja. Tem muitas trilhas, mas você é um só.

    — O que quer dizer com isso? Irá fugir e relegar seu legado, Sash Lilac?

    Uma resposta física viria, com o punho de Lilac tendo uma direção concreta.

    Mas, por um breve momento, ela refletiu, impactada pelo novo flash mental que recebeu.

    Não foi um impacto como o de antes.

    Era um aviso, bem-vindo e apaziguador, que tomou seu corpo e, principalmente, sua mente.

    Ela recebeu imagens reconfortantes, de um passado cheio de desafios e tributações, mas se lembrou dos bons momentos, os que deram brilho a sua vida até hoje.

    Ela viu o rosto sorridente de Carol, um semblante confiante e aguerrido.

    Até sua voz foi ouvida:

    — E aí, cabeça de lula? Tá pronta pra surra do dia?

    Viu também o de Milla, meiga e carinhosa.

    Ela, a pequena, tocava seus cabelos pela primeira vez:

    — Eles parecem até… um chicote.

    Sua fala, cheia de doçura, veio acompanhada por um sorriso franco e espontâneo, lindo em seu esplendor.

    Foi quando, outra vez, sua voz foi ouvida.

    — Talvez nós podemos ser… amigas.

    Essa lembrança não extinguiu o colapso que a atingiu durante a missão, mas mexeu com sua significação naquele instante cheio de conflitos.

    Era uma direção, o porquê de nunca desistir, independente do desafio ou dor que estivesse sentindo.

    Ela já passou por coisas assim antes.

    Era cedo para perder o foco.

    Aliás, ela não tinha o direito de cair.

    Lilac recobrou a consciência, voltando ao presente em sua mente, tal qual ciente do que estava enfrentando.

    Não era só um simples lutador ideológico que minava sua paciência e mexia com sua moral.

    Era alguém que merecia palavras ao invés de seus punhos.

    Concentrada e focada, seu semblante perdeu a irritabilidade, mas manteve a tensão, no bom sentido.

    — Você me cobrou do meu legado e disse sobre sua honra não ser menosprezada… — ela o fitou, penetrante. — Para tudo isso tem um preço.

    Ele sentiu que a fala firme de Lilac deixou subentendido que a sua postura mudou.

    O panda, sem desviar o olhar, devolveu a ideia:

    — Como tudo na vida, o preço é proporcional ao ato, Sash Lilac.

    — Isso facilita as coisas para mim… — disse, fechando seu punho e o apontando para ele. — A sua luta, o que você procura, está além de duelar. Se você quer mesmo me testar, só há um lugar para isso.

    — E qual seria, posso saber? — ele, curioso, perguntou.

    — No Tormenta! — Lilac disse, com entusiasmo.

    O jeito cheio de vontade que expressou a frase soou como um sarcasmo para o panda, que não recebeu aquilo com bons olhos.

    — Negativo. A verdadeira luta deve ser realizada sobre o calor do momento e no meio de testemunhas. Sem clamor, sem fechamento!

    A plateia em volta comemorou, agindo como um polo de confirmação pelo o que o anônimo falou.

    Até mesmo os que não tinham um lado já estavam escolhendo se manifestar a favor dele.

    Entretanto, Lilac ignorou os gritos e zumbidos, centrada no que sabia o que fazer.

    — Acha que no Tormenta não haverá isso? Você crê que não há razão em estar neste torneio?

    — Você não merece estar nele. Seu lugar é aqui, onde pode ser provada na frente do povo que VOCÊ esconde seus privilégios. Admita isso, dragão!

    Enfim, ele entregou mais de suas ideias, as quais ele se sustentava com força.

    Ele a tentou. E recebeu o que procurava.

    Mas não do jeito que imaginava.

    — Mas eu sou privilegiada. E tenho orgulho disso.

    Ao franzir a testa em sinal de desconforto e surpresa, o panda chegou até mesmo a entortar seu pescoço, tentando se recompor após a confirmação bombástica.

    Ele ouviu algo que não esperava.

    — Vejo que você admit… — sua fala foi interrompida.

    Lilac não parou de falar, atropelando sua suposta contra argumentação.

    — Tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas por onde passei, lutei contra oponentes poderosos, eu ri, chorei, perdi, ganhei… Como eu não seria privilegiada se não tivesse nada disso na minha vida?

    As pessoas, que acompanhavam o embate ideológico, ficaram caladas ao ouvirem os relatos da jovem. Não por terem se identificado pelas palavras mas pela vergonha que sentiram após.

    O panda, dentro desse contraponto que se colocou, tentou realocar seus argumentos:

    — Um lutador só depende de seu próprio punho e sua fibra. Alguém que se apoia em sentimentos mundanos não atinge o ápice da essência das artes marciais. Por que se limitar ao medíocre?

    Ele rodeou Lilac, como se estivesse a julgando, quase como um escárnio.

    Não parou:

    — Essa sua tentativa patética de pôr pessoas que você tem laços no seu suposto “currículo” é uma perda de tempo e em nada soma algo na experiência de um lutador! Assuma isso!

    O panda insistiu em seu monólogo:

    — Seu caminho único é balela! A máxima de artes marciais é a soma, mas isso tem que ser algo só de você para atingir a plenitude das artes marciais, as mistas!

    E encerrou:

    — O certo dói, o errado mais ainda! A força bruta é superior, não discuta! Ser detentor da própria sina é poder, é superioridade! Não há nada arrogante em buscar a perfeição, mas seu caminho é falho, é indigno.

    Lilac respirava fundo, segurando seus brios para não explodir.

    A garota, lhe apontando o dedo, impôs a ele seu ponto de vista definitivo:

    — Se você é um lutador, seja um! Se você quer ser um artista marcial, então que seja! Eu fiz uma escolha, como várias durante minha vida, e todas trouxeram resultados, todas!

    — O que quer dizer com isso?

    — Eu fiz escolhas ruins até que as boas surgissem! Todas as vezes que eu tentei, que eu lutei, vivi e vivo resistindo e resistindo… até o dia de hoje!

    Sua trilha por palavras continuou, mais fortes:

    — Uma missão me foi dada, acertei… e a cumprirei. Porém tem algo que me impede de seguir em frente…

    — O que?

    — Sua indisciplina! Sua arrogância e prepotência! E, principalmente, sua falta de fé em si mesmo!

    A fúria em suas palavras atingiu o nível máximo:

    — Eu acredito mesmo que você seja um lutador espetacular, mas antes disso estou vendo uma pessoa ruim e mesquinha, que me impede de seguir com minha vida… de lutadora!

    Detentora agora de mais sinergia em seus ideais, e seu principal foco:

    — Lutar aqui significa, para mim, perder muito mais do que ser derrotada por você! Eu não vou cair no seu jogo… e sim fazer você seguir as regras!

    Desta vez foi ela que o rodeou. Pela primeira vez, Lilac não evitou o conflito; tinha mais em jogo agora. Ela estava usando a discussão para se auto construir, sem dúvidas.

    — Eu entendi perfeitamente suas indiretas e já até desconfio de como soube de coisas da minha vida. Mas te aviso: você não viu nada! E nem verá, até que lutemos.

    Lilac era uma líder, mesmo que sua inexperiência fosse visível.

    Ela mostrou mais do que simples interesses no torneio:

    — Fiz promessas, tenho responsabilidades, um time precisa de mim… e você deu ouvidos a um clã ninja desordeiro! Eu sei… Tenho certeza que alguém encheu sua cabeça!

    Um golpe bem no meio de seu íntimo.

    Foi o que Lilac entregou ao panda.

    Ele jogou uma indireta. Lilac foi direta.

    Ao ouvir o nome do clã ninja, ele tremeu, deixando um pingo de suor descer pela sua pelagem branca na lateral de seu rosto.

    Mas, mesmo diante do “golpe emocional”, ele não desceu do pedestal:

    — Ótimo… — disse, ficando em base de luta. — Estava esperando que se decidisse. Vamos, me enfrente!

    Ele pensou que seria fácil, como planejou desde o início.

    Contudo, uma chama foi acesa dentro do coração de Lilac.

    A garota dragão sabia também ser provocadora.

    — Você quer lutar aqui, eu no Tormenta. O interesse partiu de você… Então, essas são as minhas condições: lute comigo no torneio! — falou, sem que desviasse o olhar. — Isso se tiver capacidade.

    — O que?! Acha mesmo que… — ele foi interrompido.

    — CALE-SE! — seu grito foi bem mais alto que antes. — Chega disso! No argumento você perdeu… Agora quero saber se você também quer perder na luta!

    — Sua… — ele quase partiu para cima da jovem.

    O panda foi impedido pelos populares, que o agarraram.

    Era visível que o panorama havia mudado.

    Logo, burburinhos foram ouvidos, conversas paralelas ocorreram e cochichos ouvidos, tudo no mesmo espaço urbano da Zona Milenial.

    Como uma panela de pressão, as opiniões eram várias, mas todas culminando para um mesmo lado.

    O da verdade incontestável.

    As pessoas entenderam que Lilac tinha ensinado uma lição, e que a gama de lutador estava em cada centímetro de seu corpo.

    Enfim, o povo tendeu para o correto.

    E eles lutaram pela justiça.

    E por Lilac.

    — Vá, mocinha… — falou o texugo andarilho. — Você é muito boa nas palavras. Vai lutar contra ele no torneio, não vai?

    A pergunta ficou no ar.

    Sem resposta.

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