Índice de Capítulo

    Nota do autor: Boa noite a todos. Como não somos mais a VulcanNovel, não há mais boas práticas e ações/eventos em dezembro… Brincadeira, brincadeira. Como este ano foi um pouco esticado e ainda está difícil, farei apenas 2 eventos do ano passado: concluirei a meta lá embaixo, publicando este capítulo extra às 19h59; e lançarei um capítulo a cada hora no dia de Natal, às 20h, 21h, 22h e 23h.

    Este capítulo adicional é referente ao valoroso apoio de alguns dos leitores. Se puderem, eu ficarei bem grato se vocês deixarem um grande salve para (Raic. B. S.) e o (Leo. V. & S.) nos comentários.

    Bom capítulo a todos.

    Rasgando a neve enquanto percorria o Império com sua caravana, Alexander deixou um legado cheio de contos e lendas entre algumas pessoas que alegavam ter visto e ouvido gigantescas carruagens se movendo pela neve.

    Felizmente para aqueles que poderiam estar envolvidos em tais encontros, embora a caravana tivesse percorrido uma grande extensão de terra, eles não encontraram nenhuma outra caravana na estrada, apenas algumas pessoas ou grupos a cavalo. Pois, dado o tamanho de cada carruagem, eles ocupavam quase toda a estrada.

    Sem saber da agitação que estava causando na vida das pessoas comuns por onde passava, ele continuou, confrontando a própria natureza, sem ser parado por quase nada. E mesmo se fosse parado, a árvore caída na estrada era facilmente removida, ou as próprias nuvens no céu eram explodidas para lhe dar passagem.

    Após 2 dias de viagem praticamente ininterrupta, Alexander parou para pegar Terry e seu pessoal, bem como para dar um merecido descanso às bestas que puxavam a caravana e embarcar alguns artesãos que estavam na região.

    Assim que a caravana atingiu a capacidade máxima, incluindo a família de Terry, os irmãos ferreiros, o grupo de Sansy, os artesãos que ele havia contratado e alguns outros oficiais que ele havia recrutado ao longo do caminho, Alexander parou de recrutar e retornou a Cidade Lester, uma jornada que, no total, levou de 8 a 9 dias a partir do ponto em que ele se separou de Diana, o que foi muito mais tempo do que ele gostaria.

    No momento em que o grupo chegou aos portões da Cidade Lester, Alexander viu uma tempestade de neve que parecia estar se formando à distância e voou para enfrentá-la. E sob a familiar explosão de nuvens pesadas que iluminou a noite, todos na cidade souberam que ele havia retornado.

    Feliz por já ter anoitecido quando finalmente chegou, Alexander pediu aos guardas que cuidassem das bestas cansadas e das carruagens, acomodou temporariamente seus novos funcionários em algumas das suas casas, com exceção de Sansy e Terry, e foi para casa, pois pretendia se envolver com os outros assuntos só depois. Mas assim que pisou na sua casa, ele percebeu que já havia uma “procissão” de pessoas aparentemente lhe esperando.

    Completamente exasperado, mas não muito surpreso, Alexander nem se dignou a dar uma segunda olhada para aquelas pessoas na sua casa antes de se virar para Sansy e Terry. — Me cansei muito nessa viagem, então não estou com humor para isso agora. Negociem com eles em meu nome, por favor.

    Indignado com a atitude de Alexander, um homem, parecendo reconhecer Sansy, destacou-se da multidão e reclamou: — Depois que nossos senhores deram tanta cara à sua família e nós esperamos tanto tempo por você, é isso que ganhamos? Uma negociação com um secretário e uma puta.

    Assim que aquelas palavras foram ditas, Alexander apareceu atrás dele e o chutou com tanta força que o homem colidiu contra uma parede sólida do que seria o forte da casa deles, trincando-a.

    Surpresos e assustados com a situação, todos os enviados logo se lembraram de que Alexander não era conhecido por ter o melhor dos temperamentos e engoliram em seco enquanto a avó paterna de Diana, que parecia estar “fazendo sala”, foi ver se o homem ainda estava vivo.

    — Pensem muito bem antes de abrirem a boca para falar sobre meus funcionários, porque embora palavras sejam só palavras, se eu sentir que vocês estão tentando ofendê-los, a sua situação nunca vai acabar bem — alertou Alexander em um tom mortalmente frio. — Lembrem-se, eu não os convidei para negociar comigo, muito menos aceitei tal proposta dos seus mestres. Então, se minha funcionária quiser tirar a roupa aqui e ir fazer o que quiser, com quem quiser, pelo motivo que quiser, vocês só podem escolher entre esperar por ela ou ir embora…

    — E uma última coisa — continuou ele. — Digam a esse merda quando ele acordar, ou ao mestre dele, que por conta dele eu venderei apenas 100 conjuntos; sendo que é necessário ao menos 1 conjunto completo para prevenção; 3 para o tratamento de casos iniciais e ao menos 5 para tratamentos avançados; e que nenhum deles será para eles.

    Vendo o quão dominador Alexander estava sendo com eles, os enviados ficaram envergonhados e enfurecidos. Mas enquanto poderiam ser considerados bravos com Alexander, eles se sentiram ainda mais bravos com o homem que não manteve a boca fechada como eles e arrastou todos para baixo com ele.

    Não querendo ficar daquele jeito enquanto sua família dançava com a incerteza, um mercador cerrou os dentes, tirou uma pequena placa das suas roupas e gritou para Alexander. — Meu senhor, por favor, não leve todo mundo como aquele bastardo. Veja, eu sou um residente desta baronia.

    — Se o senhor é um residente, é claro que não o trataremos mal — disse uma voz doce que parecia estar passando por uma mistura de emoções. — Mas acho que seria melhor se o senhor e os outros residentes retornassem amanhã. Ele deve estar mais calmo até lá.

    Infinitamente gratos a dona daquela voz, o comerciante e os demais moradores da baronia suspiraram aliviados e começaram a sair para retornar no dia seguinte.

    Sem entender tal reviravolta, um enviado estrangeiro agarrou um dos residentes que era seu conhecido e lhe perguntou baixinho o que estava acontecendo, ao que o seu amigo simplesmente sorriu sem jeito e respondeu: — Quem é a única pessoa que iria “contrariar” um homem assim em sua própria casa? A mulher dele, claro.

    Com o rosto iluminado de compreensão, o enviado estrangeiro rapidamente tentou apelar para Diana, mas não recebeu nenhuma resposta. Alexander já havia a tirado de seu esconderijo e voado para longe com ela…

    — Escondeu-se por conta de Sansy? — perguntou Alexander, voando com Diana nos braços, provocando-a. — Ela é especialista em observação e percepção, lembra? Não tem como ela não ter te descoberto antes mesmo de você se expor, rsrs.

    Não achando tão engraçado quanto ele que ela estivesse tão envergonhada, Diana o mordeu na clavícula antes de reclamar: — Você passa tanto tempo fora sem mim, volta com uma mulher e ainda tenta me intimidar? Hump…

    Sem saber se ria ou chorava com Diana agindo daquele jeito, Alexander conseguiu conter o sorriso e não pôde deixar de perguntar: — Quem te ensinou a falar assim?

    Desviando do olhar dele, ainda mais envergonhada, Diana confessou: — A minha avó… Minha outra avó… Minha mãe… Minhas tias… E minhas primas mais velhas.

    — Segundo elas, você parece indiferente a quase tudo, mas é surpreendentemente suscetível a mim, mesmo quando está focado — explicou ela. — Então eu deveria agir assim sempre que quisesse obter algo de você ou ganhar sua atenção.

    Novamente sem saber se ria ou chorava com a resposta, Alexander simplesmente decidiu jogar junto com a brincadeira. — Então, o que você deseja?

    — Carinho — pediu Diana de um jeito que o desestruturou completamente.

    Sem precisar ser avisado duas vezes, Alexander expandiu todos os seus sentidos até encontrar um lugar remoto onde ninguém o encontraria. 

    A química e a paixão eram tão grandes que, além de tornar o lugar aconchegante e seguro, era muito difícil dizer quem estava abusando de quem ali… A única certeza era que não parecia natural, muito menos normal para pessoas civilizadas.

    Quando finalmente terminaram, o lugar onde passaram a noite estava uma bagunça completa e instável, e o sol já havia nascido há algum tempo do lado de fora.

    — Já fazia um tempo que nós não íamos com tudo — disse Alexander enquanto preparava uma grande banheira para eles se lavarem.

    — Achei que fosse quebrar meu quadril — reclamou Diana ao entrar na banheira.

    — Engraçado. Não me lembro de você ter reclamado ou pedido para parar — sorriu ele enquanto a seguia. — Mas isso me deu uma ideia.

    Curiosa para saber qual era a ideia, Diana se virou bem a tempo de ver Alexander desativar a sua transformação e se tornar um humano, menor e com feições mais suaves que sua forma de {Quimera Dracônica}, mas que ainda mantinha o mesmo sorriso provocador ao olhar para ela.

    Sem hesitar, a primeira reação dela ao vê-lo assumir a forma humana foi se afastar. Ela não esperava conseguir escapar dele, tudo o que queria era tocar o chão do lado de fora da banheira antes que ele a pegasse para que pudesse criar uma estrutura para garantir que ninguém acabasse os vendo naquelas atividades ao ar livre… Mas assim que ela vislumbrou o sucesso, as mãos diabólicas dele a agarraram e ele jogou baixo, muito baixo, profundamente baixo.

    Sucumbindo às suas carícias e perdendo as forças, Diana fez um último esforço para se libertar de seu aperto, empurrando-o para trás e inclinando-se sobre a borda da banheira para tocar o chão e usar seus feitiços.

    O plano dela até funcionou. Mas assim que ela lançou o feitiço |Toca(s) do Coelho da Terra| e fechou a “toca”, a sua posição desfavorável, ou bem favorável, selou o seu destino… Daquele momento em diante eles se comportaram mais ou menos como verdadeiros coelhos da terra em sua toca.

    Limpos, mais calmos e com Alexander de volta à sua forma dracônica, eles voltaram à cidade um pouco antes do meio-dia e se separaram antes de chegarem em casa. Diana ainda estava um pouco relutante em encarar Sansy e tinha as suas próprias coisas para fazer, enquanto ele preferia resolver os negócios ainda pendentes sem ela por perto para que pudesse ser muito mais direto e venal.

    Obs 1: Contribuição arrecadada para lançamento de capítulo extra: (00,00 R$ / 20,00 R$).

    Obs 2: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: https://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.

    Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguirão normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.

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