Índice de Capítulo

    Tão cruel.

    Esse foi o pensamento na mente de Cale assim que ele ouviu essa frase.

    *Flip*

    A sacerdotisa louca folheou as páginas rapidamente. Ela continuou a falar depois de folhear todas as páginas.

    — Todas elas. Cada página diz a mesma coisa.

    — …Para mim e para os outros parecia um texto normal.

    É claro que o conteúdo original não era “normal” por si só, mas não exalava uma aura tão sinistra.

    *Bang* *Bang*

    Cale, que tentava entender o que estava acontecendo, suspirou ao ver Raon continuar batendo na janela e a abriu para ele. Raon entrou rapidamente e gritou em voz alta.

    — Tenho um mau pressentimento sobre isso!

    Ele então se sentou ao lado de Cale e encarou o livro na mão de Cage. Cage observou Raon, sem entender nada, antes de começar a falar novamente ao ver o olhar de Cale.

    — Para ser sincera, não consigo ler o que está aqui. A junção de caracteres estrangeiros me fez pensar nessa citação na minha mente.

    Cale perguntou quando viu que Cage tinha terminado o que ela estava tentando dizer.

    — O que significa matar a morte?

    A sacerdotisa balançou a cabeça.

    — Não tenho certeza. Que livro complicado. O nome do autor, ‘Uma Morte Sincera’, é uma baboseira.

    As palavras de Cage ficaram mais ásperas à medida que ela prosseguia. Ela continuou a xingar antes de se conter, soltar uma tosse falsa e então continuar a falar.

    Há um livro com as palavras do Deus da Morte na Igreja do Deus da Morte. Eles decifraram as palavras do livro e o usam como os ensinamentos do Deus da Morte.

    — Esse livro tem frases parecidas?

    Cage sorriu para Cale, que sempre entendia o que ela estava tentando dizer, antes de continuar a falar.

    — Não é o caso. No entanto, diz-se que o Deus da Morte disse o seguinte:

    Ela se lembrava do conteúdo que era obrigada a memorizar antes de dormir quando criança. Os padres só a deixavam dormir se ela memorizasse tudo.

    — A morte não é o fim.

    Foi isso que o Deus da Morte disse sobre a vida.

    — Temos duas escolhas após a morte. O caminho certo e o caminho tortuoso.

    *Shhhhhhh-*

    Uma luz negra envolveu o livro novamente.

    Tanto Cale quanto a sacerdotisa estremeceram, mas ela continuou a falar calmamente.

    — No momento em que você entrar no caminho tortuoso, você terá outra escolha a fazer no final desse caminho.

    *Flip*

    O livro começou a virar as páginas sozinho antes de parar em uma página específica.

    Cale abriu a boca para perguntar a Cage o que estava escrito na página. No entanto, as palavras ásperas que saíam da boca da sacerdotisa louca Cage o fizeram fechar a boca novamente.

    — Seu deus louco.

    Cale estremeceu quando Cage começou a falar.

    — Você está curioso sobre o método para matar a morte? Essa coisa está fazendo essa pergunta novamente. Você está curioso?

    Cale respondeu de volta.

    — De jeito nenhum.

    Ele realmente não estava nem um pouco curioso.

    Ele pensou que aquilo seria um tesouro, mas acabou se tornando apenas um item terrível.

    — Sim, humano. Não há necessidade de ficar com um item tão perigoso.

    Raon deu um tapinha no braço de Cale com a pata dianteira curta e riu baixinho, como se estivesse dizendo a Cale que ele fez um bom trabalho. Cale conteve o suspiro diante da atitude de Raon.

    Ele havia perguntado a Eruhaben sobre itens divinos na volta do Império. Eruhaben balançou a cabeça negativamente naquele momento.

    Não há como decifrar a linguagem dos deuses. Somente os qualificados podem ouvi-la ou lê-la.

    Cale perguntou à sacerdotisa louca.

    — Senhorita Cage, você está curiosa sobre isso?

    — Eu também não estou nem um pouco curiosa sobre isso.

    “Como esperado.”

    Cale apontou para o livro depois de ver que Cage sempre parecia pensar da mesma forma que ele sobre coisas assim.

    — Você pode guardá-lo em segurança para mim?

    — Claro. Ouvi dizer que a maioria dos itens divinos do Deus da Morte sumiram. Vou guardá-los em segurança e entregá-los quando precisar, jovem mestre-nim.

    Ela começou a bater no livro.

    A maneira como ela batia fazia com que parecesse que ela o considerava mais um item desagradável do que um item precioso.

    — Acho que pessoas comuns terão dificuldades e pesadelos porque o livro está cheio de uma aura sinistra.

    — Deve ser por isso que tive um pesadelo!

    Raon gritou em resposta antes de encarar o livro mais uma vez.

    Cale inclinou a cabeça para um lado.

    “Pesadelos? Dificuldades?”

    Cale não teve problemas para dormir. Na verdade, provavelmente dormiu melhor do que nunca.

    “…Isso é estranho.”

    Cale achou estranho, mas virou a cabeça depois de ouvir um barulho.

    *Bum*

    O chá dentro da xícara parecia que ia derramar quando a xícara bateu no prato embaixo.

    — …Santo-nim?

    Cale o chamou, mas Jack continuou tremendo, sem conseguir responder.

    A xícara de chá em sua mão parecia que iria cair a qualquer momento.

    “E por que ele está agindo assim?”

    Cale começou a franzir a testa, pois não fazia ideia do que estava acontecendo. Jack finalmente conseguiu responder.

    — Eu-eu estava tentando tomar um chá porque de repente esfriou. E-era só isso que eu estava tentando fazer.

    “Frio?”

    Alguém tirou a xícara de chá da mão de Jack enquanto Cale tentava descobrir o que estava acontecendo.

    *Bum*

    Cage quase jogou a xícara de chá na mesa antes de falar severamente com Jack.

    — É um deus.

    “Deus?”

    Cale ficou ainda mais confuso.

    — Jack-nim, essa é a aura de um deus.

    A sacerdotisa maluca Cage havia descoberto o que Jack estava sentindo. Uma sensação fria e assustadora que não poderia ser aliviada com algo como chá quente.

    “…Ele não consegue ouvir as palavras de seu deus, mas acho que ainda consegue senti-las.”

    Ela pensou que realmente foi o destino que fez Jack se tornar um Santo.

    Embora não conseguisse ouvir nada do que deus lhe dizia, ele ao menos conseguia sentir quando seu deus o observava. 

    Cage abriu a boca para falar.

    — A aura de um deus é assustadora, arrepiante e fria.

    Embora ela reclamasse sobre como o Deus da Morte choramingava e xingava o tempo todo em resposta, ela não havia abandonado sua identidade.

    Assim como ser excomungada não a impediu de viver sua vida seguindo sua própria filosofia, sua identidade como sacerdotisa a impediu de evitar seu deus.

    — …Senhorita Cage.

    Jack juntou as mãos trêmulas e olhou para Cage. Ele se acalmou um pouco depois que a sacerdotisa que servia ao Deus da Morte colocou a mão nele.

    — Jack, o que você quer fazer?

    Jack estendeu a mão em resposta à pergunta dela.

    Ele parecia estar pegando o espelho compacto.

    O espelho compacto logo foi colocado em sua mão. Cale o havia colocado ali.

    — Por favor, faça o que quiser com ele.

    Jack abriu lentamente o espelho compacto depois de ouvir as palavras de Cale.

    *Click*

    Ele podia ver o velho espelho rachado lá dentro.

    — Ah.

    Os olhos de Jack se arregalaram. Ele olhou para Cale em choque.

    — H-há letras escritas no espelho……!

    “Letras aqui também?”

    Cale perguntou num tom relaxado.

    — O que está escrito?

    Jack olhou novamente para o espelho enquanto continuava a tremer.

    — Condenação. Diz condenação.

    Era como se a palavra estivesse sendo gravada em sua mente.

    Ao mesmo tempo, isso lhes permitiu ter certeza de que esse espelho compacto era a Condenação do Sol.

    O Deus Sol não era um deus benevolente.

    Ele era um deus justo que agia de acordo com seu julgamento racional.

    Contudo, o fato de ele ser racional o tornava benevolente.

    Poder, afeição e compaixão. Um julgamento feito sem ser influenciado por nada costumava ser benevolente.

    Jack ficou aliviado depois de ver a palavra no espelho.

    Foi porque a palavra ‘condenação’ não foi dirigida a ele.

    No entanto, ele estava assustado. Também se sentia oprimido.

    Ele podia sentir a raiva vindo do item divino.

    — Jovem mestre-nim, não tenho confiança para segurar este item.

    Cale aceitou o espelho de volta de Jack. Ele não viu nada escrito no espelho. Também não sentiu nenhuma aura assustadora emanando dele.

    — Então vou ficar com ele.

    O Santo sorriu aliviado ao ouvir a resposta de Cale. No entanto, o sorriso desapareceu rapidamente após ouvir o que Cale disse em seguida.

    — No entanto, você precisará levar este espelho com você quando formos ao Império, Jack-nim.

    Cale então compartilhou informações sobre a Alquimista Rei e o Cavaleiro Gato Rex. Além disso, explicou detalhadamente a imagem do Vaticano destruído e a conversa entre os cidadãos.

    Jack só conseguiu olhar fixamente para Cale depois de ouvir tudo isso. Cale começou a falar com ele.

    — Precisamos salvá-los.

    Essas palavras fizeram Jack se concentrar novamente.

    — …Sim. Precisamos salvá-los.

    Jack assentiu e a sacerdotisa maluca deu um tapinha em seu ombro. Jack sorriu de volta para ela.

    — Jovem mestre-nim.

    — Sim?

    — Eu respeito você.

    Jack continuou a falar depois de ver que Cale estava sem palavras.

    — Quero salvar pessoas como você, jovem mestre-nim. Quero ser como você.

    Cale só conseguia acenar com a cabeça diante da expressão pura de Jack. Não conseguia dizer ao santo e puro Jack para ser como ele.

    — Então acho que devo me levantar agora.

    Cale bebeu o resto do chá e se levantou. Despediu-se dos dois e abriu a porta da sala.

    — Jovem mestre-nim.

    — Ah!

    Cale engasgou em choque.

    Ele podia ver um par de olhos completamente brancos.

    Era o xamã tigre Gashan.

    — O quê… o que é isso?

    Cale quase gaguejou em choque. No entanto, Gashan tinha uma expressão séria no rosto.

    — A natureza me disse que um poder imenso havia descido. Aconteceu alguma coisa? Você está bem, jovem mestre-nim?

    “Uau. É realmente psíquico”

    Cale acenou com a cabeça para mostrar a Gashan que estava tudo bem.

    — Está tudo bem, então você não precisa se preo-

    — O que?

    — Ah.

    Cale engasgou mais uma vez.

    Raon levantou a voz.

    — Vovô Ourinho! Não vê que nosso humano está chocado? Você pode matar nosso humano fraco se aparecer assim de repente!

    “…Matar?”

    Cale impediu Raon de dizer algo mais assustador e sorriu sem jeito para Eruhaben.

    Eruhaben havia retornado ao seu covil desde que retornaram do Império.

    Ele devia ter retornado recentemente, pois estava na entrada do quinto andar olhando para dentro da sala.

    — Meu Deus. Não acredito que uma criança tão pequena seja um Dragão.

    Eruhaben balançou a cabeça e olhou para Raon com descrença antes de se virar para olhar para Cale.

    — Aqui.

    Ele entregou uma garrafa com um líquido roxo para Cale. Os olhos de Raon começaram a brilhar enquanto ele olhava para a garrafa.

    — Essa é a Fúria do Dragão?

    Gashan estremeceu ao ouvir o nome Fúria do Dragão, mas Cale não se importou e respondeu.

    — Não, este é o do Império. A Fúria do Dragão é diferente.

    O líquido roxo era o item que eles roubaram do Castelo Maple.

    — Por que você precisa disso?

    Cale colocou a garrafa em sua bolsa mágica enquanto respondia à pergunta de Raon.

    — Para criar problemas entre o Império e a Aliança do Norte.

    Gashan estremeceu mais uma vez com as palavras casuais de Cale. Sentiu como se tivesse ouvido falar de um plano em larga escala.

    Ele então ouviu a voz de Raon naquele momento.

    — Ah, entendi!

    Também era muito casual e alegre.

    Gashan começou a se preocupar.

    “…Ficamos sob o comando de alguém muito poderoso?”

    Porém, já era tarde demais para isso.

    Cale perguntou a Gashan.

    — Os tigres são bons em escalar penhascos?

    — …Como é? Penhascos?

    — Sim. É um penhasco bem perigoso.

    Gashan respondeu honestamente, confuso.

    — Bem, os guerreiros podem.

    Cale começou a sorrir.

    Era um sorriso feliz.

    — É isso mesmo?

    Gashan inconscientemente agarrou seu cajado. Ele esperava que a natureza lhe dissesse que aquilo seria ruim, mas ela não disse nada. Por isso, ele se concentrou no que Cale tinha a dizer.

    — Vamos para a Garganta da Morte quando o tempo melhorar.

    — …Sim senhor, hein? A Garganta da Morte?

    Aquela era uma das Cinco Regiões Proibidas. A Garganta da Morte.

    Este desfiladeiro, conhecido por ter o pior terreno, era um lugar difícil de ser habitado por monstros, humanos e animais. Era tão terrível que nem as plantas conseguiam sobreviver. Além disso, o clima era terrível por ser em uma região alta.

    Gashan engoliu em seco ao ouvir Cale falando sobre ir para lá. Cale acrescentou casualmente:

    — A Fúria do Dragão cairá sobre o desfiladeiro.

    — Ho.

    Gashan ouviu o escárnio do antigo Dragão.

    — O punk azarado é bem corajoso.

    Eruhaben parecia orgulhoso de Cale enquanto continuava a falar.

    — Ótimo. Você precisa ser mais corajoso quanto mais azarado for.

    — Muito obrigado.

    Cale parecia calmo ao aceitar o elogio, envergonhado. Gashan apenas os observou em silêncio enquanto conversavam.

    — Gashan, posso ir agora? Tenho algo para discutir com Eruhaben-nim.

    — Ah, sim senhor.

    Gashan assentiu inexpressivamente enquanto observava Cale e Eruhaben se dirigirem ao laboratório de Rosalyn. Raon se aproximou dele naquele momento.

    Gashan estranhou, pois o Dragão Negro nunca havia se aproximado dele antes. Raon começou a falar com ele.

    — Alegre-se!

    — Com licença?

    Gashan perguntou de volta, mas Raon tinha um sorriso em suas bochechas agora mais rechonchudas enquanto rapidamente seguia Cale.

    Gashan observou os três saírem por um tempo antes de sair do quarto de Cale com os dois sacerdotes.

    ***

    — Você quer que eu suba nas suas costas?

    Costa do território Ubarr.

    Já era tarde da noite quando Cale estava embaixo de uma pequena fonte de luz.

    — Sim. Nós o guiaremos até a vila.

    Uma grande baleia jubarte com uma cicatriz em formato de X ofereceu suas costas a Cale.

    Witira continuou falando com Cale, que parecia hesitar.

    — Raon-nim e jovem mestre Cale, seu grupo conquistou as qualificações para subir nas minhas costas.

    — É verdade! Você também pode andar nas minhas costas!

    O mestiço Baleia Paseton concordou com sua irmã e ofereceu suas costas para Cale também.

    — Mm.

    Cale hesitou antes de finalmente começar a falar.

    — Desculpe.

    — Com licença?

    Cale apertou o cachecol no pescoço enquanto Paseton perguntava confuso.

    — A brisa do oceano no inverno é fria.

    Ele achou que faria muito frio nas costas da baleia.

    A boca de Paseton se abriu e ele soltou um ‘ah’ em concordância.

    Cale apontou para Rosalyn e Raon enquanto olhava para Witira.

    — Por favor, me diga as coordenadas de teletransporte. Raon e Rosalyn disseram que vão me teletransportar.

    Witira começou a franzir a testa.

    — … Uhh, mm. Jovem mestre Cale-nim.

    — …O que é?

    Cale estava um pouco preocupado.

    Era meados de janeiro. Cale estava se encontrando secretamente com os irmãos Baleia em uma das ilhas que haviam sido designadas como parte do território Henituse devido ao frio.

    Agora era hora de seguir para a Vila das Baleias, pela rota marítima. Witira começou a sorrir, sem jeito.

    — É uma geleira.

    “Hum?”

    — Nossa vila fica no topo de uma geleira gigante. Ela está sempre se movendo levemente. Por isso, é difícil dar coordenadas precisas da vila.

    “Huh, se é assim-”

    Cale pensou por um momento antes de começar a falar.

    — Raon, a magia de voo também será fria, certo?

    — Vai fazer muito frio! Você vai pegar um resfriado, humano!

    — …Magia térmica, por favor.

    Ele não esperava que a Vila das Baleias ficasse no topo de uma geleira em movimento.

    Ele esperava que fosse parte do continente, pois eles mencionaram que a Aliança do Norte os estava observando.

    Cale observou Choi Han amarrar silenciosamente um pequeno navio às duas baleias enquanto Rosalyn segurava On e Hong em seus braços e começava a encantar o navio com magia.

    Então ele finalmente entrou no navio.

    Ele achou que faria muito frio nas costas da baleia.

    — Humano, vou subir nas costas da Baleiazinha! É uma delícia!

    Cale ouviu a voz de Raon enquanto ele se enrolava em um cobertor.

    ***

    Alguns dias depois.

    — …Uau.

    Cale soltou um suspiro de espanto ao sair do navio.

    Raon estava envolto em seus braços. Ele estava completamente envolto em um cobertor.

    — Atchim! 

    *Fungada* *fungada*

    Raon espirrou e depois fungou.

    Cale soltou outro suspiro de espanto.

    — Uau, até um dragão pode pegar um resfriado.

    — …Você pode ser grande e ainda assim pegar um resfriado.

    Cale olhou para o rosto resmungão de Raon enquanto ele lutava para sair do barco com Raon em seus braços.

    — Lindo.

    Ele podia ver casas feitas de gelo.

    As casas que brilhavam sob o sol pareciam feitas de diamantes.

    — Esta é a nossa aldeia.

    Cale ouviu a voz animada de Witira enquanto observava a vila à sua frente. Então, ficou ansioso.

    *Baaang!*

    Uma das casas de gelo foi destruída junto com um barulho alto. O ansioso Cale podia ouvir a voz de Raon em seus braços.

    — Hã? É um humano!

    Parecia que alguém estava sendo expulso de casa.

    “Acho que essa pessoa também é uma baleia…?”

    Cale olhou para Witira que começou a falar.

    — Só aquela casa é assim. Parece que vão precisar construir uma casa nova.

    Cale ouviu seu tom calmo e começou a pensar.

    “…Este lugar também é estranho.”

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