Capítulo 14: Adquirindo ferramentas!
Em uma pequena vila iniciante, uma garota de cabelo rosa estava olhando para uma pequena loja, se sentindo enganada. Isso não era nada do que ela tinha imaginado, ouvir sobre um assassino especialista que massacrou milhares!
[Benevolent Butcher]
“Você vai ficar do lado de fora?” Jack perguntou. Que garota estranha ela era…
“Tô indo!” Ela seguiu o homem que continuou zoando ela.
Quando eles entraram, ela quase engasgou com o forte odor de sangue. Parecia permear a madeira. Enquanto isso, o maluco Jack respirava relaxadamente: “Que nostalgia…” Ele até murmurou. Sério, o que tinha de errado com esse cara?!
Passos foram ouvidos quando um homem vestindo um avental de açougueiro branco surpreendente limpo apareceu. “Olá, bravos! O que os traz aqui hoje? Eu tenho contra-filé, maminha, peito, costela, chucl-“
“Vou pegar uma costela básica, bem suculenta!” Jack instruiu enquanto entregava cinco pratas, já sabendo o preço.
“Ótima Escolha! Estou surpreso por um bravo estar na minha loja, para ser honesto. Bravos são realmente ótimos, e…” Ele começou com entusiasmo.
Mas, os lábios do NPC estavam franzidos, e sua mão estava ficando branca por segurar o balcão. Ele estava definitivamente segurando seus verdadeiros pensamentos. Como um açougueiro realmente veria os jogadores? Jack abriu a boca.
“Os bravos são os piores, sei que estou certo! Eles não são nada além de bárbaros que só sabem atacar suas vítimas sem usar a cabeça. Transformam tudo que tocam em merda, qualquer carne boa passa a ser uma pasta sangrenta que é inutilizável!”
O NPC recuou em choque, mas logo começou a sorrir e rir alto. “HAHAHA! Você sacou! Esses bravos são inúteis! Eu não sabia que havia algum bravo decente por aí! Curti você!”
“Meh, eles são quase todos assim. De qualquer forma, eu preciso de outra coisa. Pode me vender uma boa faca?” Jack pediu.
“Certeza? Facas são bem caras, meu amigo. Eu posso te vender uma decente por um ouro se precisar.”
“1 ouro?!” Chiclete estava engasgando de surpresa bem do lado dos dois.
“1 ouro? Parece perfeito para mim. Tá aqui!” Sem nem piscar, Jack entregou a moeda de ouro e felizmente recebeu uma faca de ferro básica em troca.
Faca de açougueiro comum
Classificação F
Nível 5
——————
[Ataque] 1-2
[Velocidade] Extremamente rápida
[Alcance] Corpo a corpo
[Durabilidade] Muito alta
[Atributo] + Açougueiro
“Certo, amigo! Você está indo para a floresta? Quer um amuleto de sorte para ajudar em seus empreendimentos?” O açougueiro ofereceu amigavelmente.
“Claro!” Jack adorava coisas grátis!
Alguns minutos depois, o açougueiro voltou com um pequeno emblema de uma chama. “Aqui está, esse é o emblema do Senhor Benevolente! Ele irá proteger você.”
O rapaz pegou, mas de repente congelou. O emblema que estava segurando agora tinha o símbolo de uma tocha iluminando a escuridão ao redor. Era muito simples mas elegante e tinha um certo charme.
Mas, havia um problema. A tocha do Senhor Benevolente deveria mostrar 3 linhas no cabo. Isso significava ser benevolente com aliados, estranhos e inimigos. Esse tinha 4 linhas em vez disso.
Qualquer pessoa não familiarizada com o Infinite teria assumido que era um simples erro de fabricação. No entanto, alguém religioso erraria seu emblema? De jeito nenhum!
Ele não pode deixar de rir alto.” Uma tocha com 4 linhas, adorei!”
Mais uma vez, o NPC ficou atordoado, mas então ele também começou a rir. Os dois começaram a gargalhar da maneira mais maligna possível.
A pobre Chiclete sentiu como se estivesse falando outra língua. Quem se importava com quantas linhas havia numa bugiganga?! Sério?!
“Que você tenha sucesso em sua caçada. Eu comprarei qualquer carne que você me trouxe, desde que os cortes sejam bons!” O açougueiro disse.
“Entendido! Vou te trazer o melhor dos melhores! Se cuida, amigo.” Dessa vez, Jack trouxe um ajudante confuso.
Assim que eles saíram, ela imediatamente explodiu em perguntas: “Que porra é essa?! A faca vale tanto assim?! Por que você comprou um bife?!”
“História. Sim. Porque eu só preciso de 1.” O rapaz respondeu secamente.
Essas respostas só a deixaram mais confusa. História? De alguma forma, 3 por 4 era um grande negócio. Sim, só sim?! Como isso foi bom? Ele só precisava de 1? Como ele tinha tanta certeza?! Ela teria que matar ele para ele explicar melhor?
Ela só podia suspirar. Jack era semelhante a um iceberg com apenas a ponta aparecendo. Não, talvez o pouco que ele mostrou não fosse nada além de isca para desviar de todas as outras que estavam acontecendo debaixo d’água.
“Temos mais uma parada.” Ele compartilhou.
“Temos? Só faltam cinco pratas, certo? Você tem mais algum dinheiro?” Ela perguntou.
“Nem vamos precisar.” Jack balançou a cabeça enquanto a levava para o que era evidentemente uma floricultura:
[Sunny Day]
Ele empurrou a porta com confiança. “Olá!”
O interior estava cheio até a borda com flores coloridas por toda parte. Havia também algo muito peculiar. Nas mesas estavam desenhados muitos círculos mágicos que estavam todos inativos.
Um homem de óculos com uma longa túnica azul os recebeu: “Visitantes, vileza! Como posso ajudá-los hoje?” Esse cara provavelmente era o instrutor de magia não oficial da vila. Não que ele pudesse ensinar necromancia.
“Eu…” Ele tentou responder.
“Ah, que idiota sou eu. Você obviamente está aqui para comprar flores para sua namorada! Me dê um segundo, eu vou criar o buquê perfeito para vocês dois pombinhos!” Ele alegremente começou a andar pelo lugar.
Chiclete ficou ainda mais rosada quando ela corou levemente. O que estava acontecendo com esses NPCs peculiares?! Cada um era mais peculiar que os outros. Por exemplo, esse ficou cheirando seus produtos, tentando criar um arranjo floral perfeito.
“Na verdade, eu vim aqui para comprar uma pá.” O jovem interrompeu.
Instantaneamente o NPC se tornou hostil. Ele olhou para eles como se tivessem matado seus pais. “Por que eu iria vender ferramentas! Minhas flores não são boas o suficiente para você, talvez?!” Ele exclamou furiosamente.
“Eu preciso disso para buscar a excelência mágica.” Explicou Jack (?).
Que raio de motivo era esse?! Para onde foi toda a sua eloquência?! Não, espera, Seraphine observou seus arredores. Foi quando ela notou os círculos mágicos. Ah! Esse cara era um mago?!
O NPC congelou e depois sorriu. “Ah, isso faz sentido! Beleza, será 1 ouro.”
“Eu tenho outra coisa para oferecer em vez disso. Tenho certeza que você vai ficar bem satisfeito.” Jack disse confiante.
“Interessante…”
“Chiclete, dê a sua Rosewood para ele.”
“Quê?! De jeito nenhum! Por que eu iria…?!…” Ele estava apenas olhando para ela, franzindo a testa e gesticulando para ela se apressar. Que tipo de monstro a forçaria se separar de sua amada adaga?!
“Armas de Rosewood são boas só no começo do jogo. Além disso, vamos conseguir algumas do ferreiro de qualquer maneira.” Explicou o rapaz.
“T-tá bem.” A jovem trouxe seu tesouro lentamente e o entregou. Era como se livrar de um pedaço de si mesma. Foi pior que tudo e ela sentiu muita vontade de chorar!
A troca aconteceu rapidamente, Jack recebeu uma pequena pá, e o NPC os expulsou porque queria examinar a Adaga encantada.
“Tudo bem, com isso, estamos todos prontos. Vamos começar essa festa, certo?” Jack podia ser visto sorrindo.
Esperançosamente, ela esperava que todos esses sacrifícios valeriam a pena…
Pá de Coleta Comum
Classificação F
Nível 5
——————
[Ataque] 1-1
[Velocidade] Muito rápida
[Alcance] Corpo a corpo
[Durabilidade] Muito alta
[Atributo] + Reunir
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