Índice de Capítulo

    Haveria algo mais banal do que a visão de um shopping em uma cidade futurista?

    • Grande demais para que as pessoas pudessem passear à vontade. 
    • Cheio de compradores felizes, alguns seguidos por seu escravo U-Bot pessoal. 
    • Muito chamativo com hologramas cumprimentando e anunciando em uma respiração como se fossem rappers. 
    • Cheio de inúmeras lojas que vendem coisas caras que as pessoas realmente não precisam, mas compram de qualquer maneira. 

    Realmente não havia nada mais mundano do que isso. Caralho, tinha sido assim até onde alguém conseguia se lembrar! 

    No entanto, havia algo fenomenal acontecendo no estacionamento do:

    #

    Happy Shopping Promenade

    #

    Uma jovem ficou parada, apontando para o shopping com horror em seus lindos olhos cor de ametista. 

    “De jeito nenhum vamos lá! Você não se lembra?! Ver vitrines sem comprar é ilegal! Até lanches lá custam alguns créditos!” Lilly exclamou. 

    “Eu sei.” Jack assentiu calmamente. 

    “Caramba, talvez nós fôssemos presos por arruinar a experiência dos outros clientes. Este lugar é o inferno, tô te falando!” Ela acaloradamente dirigiu seu ponto de vista. 

    “O inferno… capitalista.” Jack assentiu, inteiramente de acordo. 

    “Que bom que você entendeu! Vamos correr antes que eles chamem a segurança na nossa cola!” Ela agarrou a mão de Jack, apenas para descobrir que ele não estava se movendo. 

    Ele a arrastou suavemente para um abraço gentil. 

    “Confie em mim, nada de ruim vai acontecer.” Jack sorriu para ela. 

    Nesse momento, Lilly congelou, atordoada. O que diabos aconteceu com seu irmão?! Era estúpido, mas ela o encontrou querendo ir a um shopping ainda mais estranho do que toda a coisa de jogador profissional. 

    Simplesmente não se encaixava em sua personalidade habitual! 

    “Vamos.” Ele a arrastou enquanto ela ainda estava chocada.

    Eles logo chegaram ao portão principal do shopping. Era grande, opulento, chamativo e tinha um fluxo constante de pessoas. Mas, todos inevitavelmente se virariam para olhar para o jovem que acabara de aparecer, carrancudo. 

    Jack parecia tão deslocado que atraiu todos os olhares. 

    Lilly ficou tensa ao perceber a atenção que eles estavam recebendo. Perto das portas automáticas, havia dois seguranças. Seu único trabalho era vigiar este lugar.

    Naquele momento, os dois guardas estavam olhando diretamente para eles! Seus olhos penetrantes já estavam avaliando se eles eram encrenqueiros. Mas as roupas de Jack eram horríveis demais! 

    Um dos guardas já estava segurando seu comunicador, prestes a pedir reforços. Que babacas! 

    Neste momento, Lilly já estava se preparando para salvar a situação. Ela era uma estudante da [Sacred High], o que lhe daria vantagem. Claro que ela era uma estudante bolsista falida, mas ela sempre podia blefar! 

    Ela enfiou a mão no bolso, pegando sua carteira de estudante e… 

    “Você é um idiota?! Guarde essa coisa!” O guarda com o comunicador foi esbofeteado pelo colega. O que?! Por que?! O que estava acontecendo?! 

    O que aconteceu a seguir foi ainda mais difícil de entender. O homem se aproximou, parou bem na frente de seu irmão e, de repente, dirigiu-se a ele com incrível polidez. 

    “Senhor, eu poderia, por favor, ter seu autógrafo?” Ele implorou a Jack. 

    Um autógrafo?! Nesse momento, Lilly se perguntou seriamente se havia algum problema com sua audição.

    Enquanto o homem respeitosamente entregava a Jack uma caneta e um pouco de papel, ela teve que aceitar a realidade. Mas mesmo assim, ela simplesmente não conseguia entender. Que porra estava acontecendo?! 

    Isso foi um elaborado show de pegadinhas? Ela olhou em volta procurando por algo fora do comum, mas quanto mais ela olhava, mais confusa ela ficava. Todos ao redor estavam apontando para seu irmão com curiosidade e admiração. 

    Sério, que porra é essa?! 

    “Lá vai você! Certifique-se de mantê-lo preciosamente.” Jack instruiu o guarda, que se curvou, agradecido. Ele então se virou para ela: “Vamos?” 

    Ela o seguiu, confusa pra caramba. Por que ninguém apareceu gritando “pegadinha”?! 

    Jack só estava jogando recentemente. Ele se tornou popular através do Infinite?! Mesmo assim, o rosto de seu personagem era ligeiramente diferente do rosto da vida real! Como um guarda aleatório o reconheceu?! 

    “O que é que foi isso?” Ela perguntou suavemente.

    “O quanto você quer saber?” Jack brincou com ela, rindo. 

    Seu rosto perplexo era tão fofo! Não era sempre que ele podia vê-la perder o rumo. Como ele e o velho estavam sempre trabalhando, ela foi forçada a ficar mais madura e serena. 

    Quando ele estava prestes a dizer a ela, ela respondeu. 

    “Lanches e massagens! É 100% necessário para um jogador profissional! Vamos nessa!” Ela proferiu extremamente rapidamente. Ela estava morrendo de vontade de saber! 

    Jack se aproximou de seu ouvido e explicou em um sussurro. 

    “Você está brincando comigo?! Isso funciona?!” Ela exclamou, completamente em estado de choque. 

    Foi quando ela deu outra olhada nele, só agora percebendo o óbvio…. 


    De volta à entrada, os dois guardas observaram diligentemente os arredores — ou pelo menos pareciam apropriados. 

    “Me diga logo! Quem era aquele cara?!” 

    “Por que você não adivinha?” 

    “Posso ter uma dica?” 

    “Não!”

    “Tch- Mesquinho!” 

    Um continuou implorando, mas o outro cara apenas deu um sorriso misterioso. 

    Mesmo vendo o maldito autógrafo não ajudou! Só estava assinado “Jack”: era um nome tão comum! Nenhuma quantidade de óculos revelaria sua identidade! 

    Em desespero, ele se virou para os compradores. Muitos testemunharam a cena e estavam falando sobre isso. Ele aproveitou a oportunidade para escutar a conversa sorrateiramente. 

    “Vocês têm alguma ideia de quem ele era?”

    “Não, este jovem não poderia ser mais desconhecido.” 

    “Eu nunca esqueço um rosto e nunca o vi na minha vida!”

    “Mas vocês viram como aquele guarda reagiu, certo?!” 

    “Sim, deveríamos ter pedido a ele para assinar algo para nós também!” 

    Eles estavam se perguntando ou resmungando sobre a oportunidade perdida. Foi quando o guarda finalmente percebeu com susto. 

    “Não me diga que você estava brincando?! Isso é ruim, temos que—” 

    “Você realmente é cego!” Seu colega suspirou profundamente. 

    “O que?!” O pobre guarda estava confuso. 

    “Deixe-me dizer a você. Qualquer um que mostra tanta segurança enquanto usa trapos tem que ser um ator piedoso! Você entendeu?” Ele explicou com gosto. 

    “Espera… ele é um ator?! Quem é ele?!” Ele perguntou entusiasmado. 

    “I-isso… eu não sei. Nunca o vi.” O outro admitiu. 

    “….”

    “….”

    “Realmente?!” 

    “O quê? Eu gosto de apostar…” 

    “Foda-se, idiota!” O pobre guarda não pôde deixar de praguejar. Eles estavam arriscando seus empregos porque aquele cara adorava apostar?! Deviam tê-los afastado… 

    Ele só podia esperar que os dois jovens não causassem nenhum problema. Eles não iriam, certo?

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