Capítulo 154: Convocar demônios é fácil!

O porão do Açougueiro era quase uma zona de guerra agora.

Jack era semelhante a um general lendário enquanto gritava ordens para suas tropas: 

“Prepara o sangue!” 

“Traga os catalisadores mágicos!” 

“Igor e o florista ficam. Todo mundo sai!” 

“Proteja o perímetro. Não quero ninguém interrompendo!”

“E, cara de RCP, você está no comando. Estou contando com você! O que quer que você veja ou ouça nos próximos minutos, não entre!” 

Sua série de gritos os fez sentir vividamente o quão importante era esse passo. A maioria ainda estava completamente perplexa, mas mesmo assim obedeceu. 

A velha senhora das poções lançou-lhe um último olhar significativo enquanto trazia o ex-chefe. Ele parecia um grande porco assado amarrado: muito bobo! 

Alguns indesejáveis ​​permaneceram na sala. Por alguma razão, mesmo depois de todo esse tumulto, a equipe de líderes de torcida ainda estava lá. 

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As jogadoras movimentavam de forma encorajadora seus pompons improvisados. Elas balançaram a bunda, balançaram os seios e pareciam surpreendentemente felizes por estarem ali. 

“Por que vocês ainda estão aqui?” Jack questionou, perplexo.

“Você nos pediu para torcer como se o mundo estivesse acabando?” O representante delas também parecia confuso. 

“Sim, isso foi antes. Apressem-se e saiam.” Ele as afastou impiedosamente, sem se importar com os olhares de cachorrinho. 

Na saída, elas encontraram a Assassina Seraphine. Ela estava na escada metálica, guardando o porão. 

Espere, por que ela não foi convidada a sair?! Essa vagabunda já tinha conseguido chegar ao líder?! 

Enquanto elas estavam torcendo, muitas tentavam discretamente seduzir o Rei Demônio. Mas nenhum olhar sedutor foi suficiente para chamar sua atenção. Isso era por causa dela? 

As meninas olharam para ela com ciúmes enquanto saíam. Então, novamente, não dava para fazer nada. Elas sabiam que ela fazia parte do círculo interno junto com o cara da RCP. 

Mas quando Jack as expulsou, ele viu o cultista-chefe pairando perto da porta com uma expressão de saudade no rosto. Ele estava orgulhosamente vestindo seu vistoso manto vermelho, agora que haviam lidado com o chefe. 

Olhando para ele, o coração de Jack suavizou de repente… ao se lembrar dos 20 mil créditos! Ele apontou para dentro do porão.

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“Você! Quer ajudar lá dentro?” 

O capuz vermelho do cultista tremeu de ansiedade. O Rei Demônio estava realmente falando com ele?! Ele queria sua ajuda?! 

“S-sério?! Sim! SIM!!!” Seus olhos brilharam em puro êxtase. 

Este foi um sonho que se tornou realidade para ele! Ele seria capaz de ver seu ídolo trabalhando! Ele avançou tão feliz quanto um homem provando xarope de bordo pela primeira vez. 

As líderes de torcida não puderam deixar de suspirar de choque. Elas poderiam aceitar Seraphine… mas como elas também estavam perdendo para algum velho qualquer em um capuz vermelho enorme?! Nesse momento, elas sentiram… inúteis.

Então as portas se fecharam, o açougue estava completamente lacrado. 

As pessoas do lado de fora já estavam discutindo baixinho o que aconteceria lá dentro. Foi tão misterioso! Tudo o que eles sabiam era:

1. Seria perigoso

2. Seria uma loucura 

3. Aquilo tinha assustado até os NPCs fortões.

Então, novamente, isso não se aplicava a tudo o que ele fazia?! 

Eles continuaram adivinhando…

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Por dentro, Jack parecia incrivelmente solene. 

“Ouça. Estamos prestes a invocar um demônio!” 

“E, também, o que estamos prestes a realizar é muito fácil!”

Um demônio?! Oh Deus! ….Pera, fácil?! Todos mostraram expressões confusas. Isso não deveria ser difícil? 

“Invocar será fácil e perder sua alma será ainda mais fácil!” Ele sorriu.

Oh desgraçado! Isso é fácil?! Eles não puderam deixar de estremecer ao imaginar as terríveis consequências. 

“Felizmente, também existe uma maneira fácil de permanecer ileso.” Ele fez uma pausa enquanto eles ouviam com incrível atenção. 

“Fiquem aí e calem a boca.” Ele cuspiu. 

Era isso?! Ele parecia sério… 

Enquanto todos concordavam com a cabeça, ele deu um suspiro de satisfação antes de sinalizar para os NPCs começarem.

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Igor se aproximou e começou a alimentar o círculo mágico com mana. A quantidade era incrível, mas o controle que ele demonstrava era ainda maior! 

A energia azul girava aparentemente caoticamente no círculo rúnico que eles haviam desenhado anteriormente. Envolveu o altar demoníaco, fazendo-o brilhar com um brilho sobrenatural. 

As poucas bugigangas balançaram, aparentemente de alegria. Havia pequenas armadilhas, intrincadas correntes metálicas e o símbolo do diabo: uma tocha com quatro linhas. 

“Agora cante o encantamento”, ordenou Jack, o florista começou a trabalhar.

As palavras de poder ecoaram no porão selado e fizeram a mana girar ainda mais rápido. Quase parecia que iria ganhar vida! 

Então o resto dependia de Jack.

A seus pés havia baldes cheios de sangue sujo. Ele jogou tudo em direção ao altar em um movimento rápido, encharcando-o completamente.

Uma névoa de sangue se espalhou e permeou toda a sala. Ele grudou em suas roupas, cabelos e pele. Mas também fez a bolha de mana ficar azul-escura, corrompendo-a e, em questão de segundos, ela se tornou completamente composta de energia diabólica.

Foi opressivo, perverso e muito poderoso!

Mesmo contido dentro do círculo mágico, fez todos tremerem enquanto seus estômagos se reviravam de desgosto. 

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Essa coisa era maligna! Tão maldito mal! Eles tiveram que se esforçar para não fugir gritando. 

Mesmo assim, Jack avançou relaxadamente em direção ao círculo.

Instantaneamente o florista abriu a boca para gritar um aviso — apenas para congelar sob o olhar severo do homem. O “fique quieto e cale a boca” ainda estava em ordem. 

Como?! O florista engasgou, sentindo como se seu mundo tivesse virado de cabeça para baixo. Deveria ter sido impossível para alguém permanecer sã naquele amontoado caótico!

No entanto… lá estava ele. 

Jack assentiu, vendo como o NPC estava se comportando, e foi ainda mais fundo. Mana demoníaca perversa cercava todo o seu corpo, mas ele não se importava. 

Essa energia diabólica era mais fácil de resistir do que a da morte – fisicamente, claro. Tinha outros perigos. 

Quando ele chegou ao altar, a mana se agitou. 

O julgamento estava começando. 

A energia diabólica sem forma de repente flutuou sobre o altar enquanto formava um rosto sorridente. 

Ele olhou de brincadeira para o idiota que o convocou. Ah, isso seria divertido!

Mal podia esperar para brincar com esse mortal, para deixá-lo louco! O homem iria sempre se arrepender deste momento…