Capítulo 14 ❃ Uma habilidade nova.

Ao ouvir a voz do sistema em sua cabeça, a deixa ainda mais irritada, então explode em fúria, ao dar um soco no local onde o monstro se encontra, enquanto pensa em tudo que aconteceu.
Porém, algo inesperado acontece. Uma onda de energia envolve o corpo da jovem, inúmeras runas desconhecidas começam a circular o pulso e o punho da mesma. Os seus olhos começam a brilhar em um tom avermelhado. Ao diferir o golpe sob o chão, pois se sente com raiva, o impacto acaba se tornando exponencialmente maior que o normal.
Um enorme e poderoso golpe é dado no chão da floresta. O impacto faz com que o corpo do Taelho, a besta mágica, fique em pedaços, arremessados para diversos pontos em volta do perímetro.
Após diferir o golpe e permanecer na mesma posição, com os seus punhos sob o chão, olha em volta e percebe que se encontra em uma enorme cratera no chão. Sem entender o que havia acontecido, olha para as suas mãos, questiona-se com uma expressão de confusa.
— Mas o que será que aconteceu aqui? — indaga, ainda possuindo uma imensa dúvida, sobre o que acabara de fazer o local.
— Espera eu ouvi uma voz do sistema falando algo sobre… Requisitos compridos… Espera como assim requisitos compridos? Será que desbloqueei uma habilidade de explodir corpos? Que coisa, mas que habilidade estranha é essa.
Evangeline, levanta-se olha em volta, observa o corpo do monstro espalhado pelo local e diz: — bem, fatiado já está, agora só falta a grelha para preparar o churrasco. — expressa, com um tom humorado.
— Bem, eu lembro de ver que minhas habilidades, Centelha no Céu e Corte sem Fim evoluíram. Talvez tenham evoluído antes de eu enfrentar o taelho, ou durante nosso confronto… Concluo que, quanto mais eu usar as habilidades nesse mundo, eu acabo as evoluindo, mas isso é apenas uma teoria, terei que pôr em prática com algo… — questiona-se, ao pensar sobre qual habilidade escolheria para testar sua teoria de evolução.
— Humm… Mesmo receoso com essa habilidade, talvez de para testar com ela. Mas para isso preciso de uma parte boa desse animal, bom, uma que tenha sobrado depois desse choque de raiva. Se eu usar o Examinar em… Nesse dente! — conclui, se aproximando do dente da besta mágica, ao se agachar e recolhê-lo para si.
Ao recolhê-lo, nota que a ponta está quebrada. Logo dizendo: — Pensando melhor, creio que um dente não funcione, preciso de algo melhor que possa se distinguir do comum, como um… — Olha em volta, e nota um dos chifres do monstro fincado no tronco de uma árvore próxima.
— Wow, parece que o impacto do soco fez isso penetrar nesse tronco, ainda bem que eu tava sozinha aqui se não isso poderia ter machucado alguém seriamente… Pera eu disse sozinha? Vish, realmente to quase aceitando esse corpo de garota mesmo… Mas voltando para o foco do objetivo.
Evangeline retira o chifre fincado no tronco, e olha fixamente para notar alguma deformidade. Então logo conclui: — Parece não haver nada que possa implicar em uma possível falha, ao usar habilidade nisso. E isso parece ser bem… Resistente. Então deixa eu ver que tipo de chifre esse treco é. Examinar!
〖Examinador〗
Chifre.
— Ah não! Eu não acredito que… — deixa de completar sua fala, ao escutar a voz do sistema se pronuncia mais uma vez.
〖Sistema〗
OS REQUISITOS FORAM COMPRIDOS.
Á HABILIDADE: “EXAMINAR” EVOLUIU PARA O NÍVEL 2!
— Espera, deu certo! Realmente usar as habilidades faz elas evoluírem, mas até que ponto se deve usar para elas evoluírem? — para por um momento, se questionando sobre sua descoberta.
— Bem, tenho que procurar alguém que saiba sobre isso, talvez Trevor ou o Lukas possam saber algo sobre, mas deixo isso para depois. Vamos tentar outra vez. Examinar!
〖Examinador〗
Chifre central de Taelho filhote.
— A entendi, chifre central de… FILHOTE?! Esse tempo todo eu estava quase morrendo para um filhote? Não quero nem saber como é um adulto disso. Ele era bem ágil, porém não era tão rápido, mas é bem conveniente aparecer um Taelho monstro desse, bem no momento que eu ia caçar um hoje…
— Bem, preciso descobrir de onde esse bicho veio. Não é uma boa se tiver mais deles correndo por aqui, os aldeões têm suas magias, mas parece que nenhum deles tem experiencia de usá-las em combate.
— Darei uma força, e livra eles dessa, já que são bem legaizinhos… E depois cobrar inúmeros favores para sempre! Muahahah! Brincadeirinha! — declara, colocando a língua para fora, enquanto coça a cabeça, com uma expressão de sapeca.
Evangeline segue caminho até o arbusto onde estava, no mesmo local antes de lutar com o monstro Taelho. Perto de uma moita, encontra alguns rastros de pegadas e arranhões.
— Essas pegadas… Devem ser do Taelho que matei, mas por que saiu um taelho daqui do nada? — questiona-se, ao se encher ainda mais de dúvida sobre a aparição repentina do monstro.
A jovem segue o caminho até chegar em uma entrada de uma clareira. O local é fechado por vegetação alta. Possuindo duas arvores, que fazem uma entrada em forma de X, podendo ouvir sons de água chocando em rochas, como se tivesse alguma cachoeira próxima.
— Espera, isso é som de água. Deve ter um rio ou um lago por aqui. — indaga, ao adentrar passando pelas árvores, em posições duvidosas. Se locomovendo pelo local, sente um odor estranho que vem de uma região próxima.
— Mas que… Mas que cheiro é esse? Nossa que estranho. Não é algo ruim, porém não parece ser algo bom, lembra ter uma propriedade atrativa para animais, mas para seres humanoides… Isso tem cheiro daqueles perfumes que eu costumava usar para chamar atenção das garotas no meu mundo… Pena que aquilo afastava mais, em vez de atrair… Ô cheiro ruim. — enfatiza, o fedor que o perfume faz.
Chegando perto ao som de água, a jovem nota algo nas árvores. Em seus troncos há inúmeras marcas de garras, e outras ao redor estão rachadas e cortadas quase que completamente. Mas a frente, dentre as inúmeras árvores derrubadas, se avista um pequeno morro rochoso. Ao observar isso, indaga.
— Esse local… Está devastado. O que será que aconteceu aqui? Que espécie de monstro fez isso? Isso não pode ser obra de um taelho, muito menos de uma versão adulta dele. Deve ser algo pior e mais forte, algo que eu não quero encontrar tão rapidamente.
De repente, se ouve um som de miado vindo de trás de algumas árvores. Evangeline corre dentre as árvores para constatar o que é, sem deixar rastros de pegadas no local.
Já no local sobe em uma imensa árvore de pinheiro para averiguar de longe, logo observa uma espécie de gato, com um de colar de pelo em volta de seu pescoço, como se fosse algo como uma juba, deitado no chão perto do rio.
— Linodito… — responde precipitadamente, ao usar de base as memórias de seu corpo. — então isso é um linodito? Parece ser um filhote de um. Será que se perdeu ou…
Ao observar feridas no animal, desce para tentar ajudá-lo. Já estando bem próximo do mesmo, o animal tenta atacá-la, porém sua situação não o deixa se mexer por completo.
— Nossa, eu desci para te ajudar e você vem e tenta me atacar, é assim que os linoditos agradecem? — indaga, com um tom de voz sarcástico, dirigindo-se ao animal deitado em sua frente.
— Certo, fique parado vou dá uma olhada nessa sua… — Para sua fala rapidamente, ao notar ao de errado acontecendo.
O animal começa a roar, e seus pelos arrepiar. Sua pelagem se troca para um tom claro, enquanto sua pequena juba deliberadamente cresce. Uma espécie de transformação se inicia no animal.
— A cara, é serio que isso vai virar um monstro do nada?
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