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    Na mente da jovem, o grande peixe revela-se com um grande rasgo em sua nadadeira, enquanto a meio-elfa, reveste o próprio corpo com um tipo de barreira constituída de mana, enquanto a sua expressão torna-se séria.


    Poucos minutos antes, durante a conversa que Ivan teve com seu espiritual de fogo, Evangeline leva um golpe do grande peixe, e realiza mentalmente um plano.

    ”Se ataques de mana não o afetam diretamente, preciso bolar um jeito de machucar aquele monstro. Um meio em que eu possa usar mana, mas sem arremessá-la nele… ”

    Enquanto pensa em um jeito de poder atacar, a grande criatura marinha nada em uma grande velocidade, a fim de atacá-la novamente. Ao ver a aproximação do monstro, Evangeline têm a ideia de impulsionar-se nas águas, usando seu atributo vento. A sua tentativa resulta em uma esquiva de última hora, que faz a criatura cruzá-la diretamente.

    ”Espera, é isso! Como não pensei nisso antes! Se ataques que disparam não fazem efeito nele, então, eu só comprimir toda a minha mana no meu corpo e atacá-lo” declara aliviada em pensamentos, direcionando seu olhar para a criatura e ativar sua pele de mana.

    Conjurando uma grande massa de mana nas mãos, a comprime, de modo a criar uma pressão imensa ao seu redor. A ideia de atacar o grande peixe quando o mesmo avançar, faz a meio-elfa esperar.

    ”Na próxima vez que ele vier me atacar, esquivarei novamente com o impulso de vento, e atacarei com esse golpe concentrado com minha mana” planeja pacientemente, esperando o próximo ataque da criatura.

    E, assim o faz. Quando a criatura se aproxima com o intuito de jogá-la para fora do lago, nadando rapidamente em sua direção, ela é surpreendida no momento em que percebe que a jovem havia esquivado novamente. Em seguida, a criatura recebe um poderoso ataque na lateral, de maneira a prejudicar a nadadeira esquerda.

    A grande criatura é arremessada para longe da jovem, a sua nadadeira esquerda que antes estava completamente ilesa se mostra totalmente danificada, com um profundo buraco no centro, que parece prejudicar em muito a sua locomoção.

    Após disferir um golpe certeiro na criatura, vestígios da mesma começam a ser absorvidos pela jovem, a surpreendendo: ”Então, vai ser assim… Com cada ataque que ele receber eu irei absorver a sua mana… Na teoria vai ser fácil, mas o seu tamanho deixa a desejar… ” 

    Pensa, preocupada por quanto tempo ficará dentro daquele lugar lutando.

    Em uma área afastada, bem no centro de uma floresta de pinheiros, está localizado uma mansão, cercada por inúmeras árvores. A residência é coberta quase por inteiro por folhagens, de modo a escondê-la quase por inteiro.

    Em seu interior, na sala principal, onde há um longo tapete roxo, que cobre completamente a superfície do piso amadeirado do local, encontra-se Crowley, que atentamente observa a paisagem pela enorme janela. Vestindo um belo smoking preto, em sua mão direta ele segura uma bengala com uma esfera dourada em seu topo.

    Frustrado por fazer o trabalho de trasportar toda a sua casa para um local isolado, pois em sua mente sente-se inseguro, por conta da sua falha ao afastar qualquer pessoa da masmorra, Crowley, mostra seus dentes e os range: ”Droga! A ideia de mover toda a casa para esse local é absurda! Por causa da falha daquele mago, tive que me submeter a isso… ” 

    Enquanto o homem resmunga em pensamentos, uma jovem mulher adentra a sala que o mesmo se encontra, e com uma voz reprimida e baixa, tenta chamar a sua atenção: — É… Se-Senhor Crowley…

    — O QUE FOI! — brada, ao assustar a mulher que se cala abruptamente por medo do homem.

    Ao perceber que eleva a voz sem necessidade, o homem aproxima-se e tenta se recompor: — Ah, é você, Lucia! Perdão pelo grito, então, o que você quer — declara.

    Ainda assustada com o descontrole do homem, a criada o responde: — B-Bem… o pessoal que o senhor chamou, acabou de chegar. De-Devo pedi-los para entrar? — indaga, de modo a juntar as suas duas mãos próximos a sua perna, enquanto espera a resposta do seu patrão.

    — Entendi. Mande-os entrar agora mesmo — ordena, a fim de encontrar seus contratantes o mais rápido possível.

    Alguns minutos se passam e um grupo composto por duas mulheres, sendo uma delas uma elfa, uma humana e três homens que adentram a sala de Crowley. Ao se virar e notar que o grupo entrou, manda sua criada voltar aos seus afazeres, a fim de ficar a sós com as pessoas.

    Todos no grupo parecem se vestir como típicos mercenários., tendo dois magos com túnicas longas, outros dois vestindo uma mesclagem de armadura de aço e tecido de couro, e na frente de todos se encontra um rapaz que veste uma armadura de couro.

    Crowley, se aproxima do grupo e dirige sua fala: — Então, com quem eu dirijo a missão? Quem é o líder do grupo? — pergunta, a fim de se comunicar com o chefe.

    — Você está do lado dele “bengalinha” — retruca o homem, que veste a armadura de couro.

    — “Bengalinha”? Me chamo Crowley, rapaz, tenha um pouco de educação em minha casa — declara, ao esboçar seriedade em sua face.

    — Relaxa, relaxa, patrãozinho, é só uma brincadeirinha — declara o rapaz.

    — Hum! Então, você é o líder, não é? Bem, se vocês vieram até aqui, significa que aceitam a missão que eu coloquei na guilda de mercenários.

    — Sim… Nós decidimos realizar a sua missão, mas não viemos aqui para isso. Como líder desse grupo anseio a segurança, então, eu pergunto: Sobre o que se trata esse item lendário? — questiona, ao cruzar seus braços.

    — Esse “item lendário” é o Colar da Deusa Amante, da lenda onde a deusa fez essa relíquia para dar para seu amado mortal, que sofria de uma doença — explica.

    — Espera, espera, espera aí! Você está nos dizendo que, colocou uma missão na guilda, para buscarmos um colar mitológico de uma deusa? — questiona, um pouco incrédulo com a ideia do homem.

    — Não é um colar “mitológico”, ele realmente existe, e está localizada na masmorra selada, que fica na Grande Floresta Negra de Arrow. Posso afirmar que ele está lá dentro — rebate.

    — Esse colar me pertence por direito, e eu quero que vocês “mercenários da guilda” o colete e o traga para mim — declara Crowley, ao dirigir sua fala para o líder do grupo.

    O líder olha para trás, de modo a observar os membros do seu grupo. Um dos homens que o acompanha, esboça um pequeno sorriso e o acena com a cabeça, de modo a incentivá-lo a aceitar a missão.

    — Hmm… Entendi seu ponto, mas o que te faz pensar que, se acharmos esse “colar não mitológico” nós o entregaríamos a você? Afinal, se ele realmente existe, só basta o pegarmos e vendermos, e com certeza faríamos muito mais dinheiro com isso — aponta, a fim de irritar o homem trajado.

    — Vocês não poderão vendê-lo — rebate.

    — Como você sabe? Você nem nos conhece — pergunta, a fim de saber o que o homem está pensando.

    — Rapaz, eu digo isso, não por que eu conheço vocês, mas sim a magnitude e a peculiaridade deste item. O colar só pode ser usado uma única vez, por uma única pessoa. Então, eu os pergunto: Como vocês provariam que se tratam do colar da deusa? — pergunta Crowley, ao esboçar um sorriso em seu rosto, e demonstrar a sua superioridade.

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