Índice de Capítulo


    Um pouco mais distante da festa, que fora cancelada em cima da hora, uma casa, a maior do vilarejo, — a que é normalmente usada como local de reunião, que não tinha muita utilidade em circunstância normais. Afinal, o patriarca do vilarejo possui grande sabedoria em sua ordens, o deixando com uma autoridade absoluta no vilarejo, de modo que dificilmente era usada para reuniões, — é usada como um modo para repousar Bezel.

    Por não ter uma clínica no vilarejo ou outro lugar que tratasse os aldeões feridos e enfermos, dado a ausência de um mago curandeiro no vilarejo, esta casa está sendo usada para esses meios, com o intuito de vigiar Bezel e seu estado físico.


    Após longas horas, Bezel, o patriarca, acorda em baixo de lenções, — abrindo suas enrugadas pálpebras, — bem similares a de um buldogue idoso, vagarosamente. 

    Olhando em todos os lados, ele percebe que não está em sua casa e nem muito menos na festa que ele ansiava em participar. 

    Um forte peso que ele está acostumado a sentir há muito tempo, — no lugar atingido pela espada, sendo a região da cicatriz realizado pelo golpe, aflora uma dor pontiaguda, — fazendo o idoso mover sua mão até o local.

    De repente, uma jovem garota, — uma adolescente com cabelos presos em uma pano, que traz uma jarra de água consigo, abre a porta do quarto onde está o chefe, — o encontrando acordado. Nesse exato momento, a jovem deixa cair a jarra no chão pelo susto, derramando toda a água na entrada.

    O forte barulho chama a atenção de todos próximos da entrada do quarto, que se apressam, — com olhares inseguros, para entender o que houve com a garota, uma ação que no momento seguinte é explicado imediatamente por ela.

    — O-o… patriarca, acordou…!

    Uma grande massa de pessoas entra apressadamente no quarto com expressões revitalizadas. A declaração da jovem garota fez uma labareda de esperança surgir no corações dos aldeões presentes, — ao pensarem que ele possa está curado de algum modo. Então, quando todos entram no quarto improvisado de Bezel, deixa o que era espaçoso em um local completamente apertado.

    Todos os aldeões encaram Bezel com uma expressão triste ao perceberem que ele ainda possui um semblante cansado semelhante a outrora, até que finalmente chega Evangeline junto a Kamila no quarto.

    Temendo se aproximar mais do homem de idade elevada na cama, devido à insegurança que flagela seu coração por culpa de ter falhado em curá-lo, Evangeline, apenas observa Kamila ir até o encontro dele.

    — Meu avô!

    Ela corre até seus braços frágeis como galhos secos sob a cama e começa a chorar feito uma criança. Neste momento, Bezel vislumbra a silhueta de uma bela mulher ao longe, bem atrás das pessoas que cercam a entrada do quarto. Lágrimas começam a escorrer de sua face e um forte nó cerca seu flácido pescoço, após finalmente perceber quem é a pessoa, — é sua esposa, que morrera a muitos anos.

    Tossindo, como de costume, perante a sua situação da enfermidade que afugenta a felicidade de todos no quarto, Bezel, ao pôr a mão sob a cabeça de sua neta, declara as novidades que todos presentes desejariam que não fosse verdade.

    — Coff…! Não me resta… muito tempo…! Gostaria de ver todos do vilarejo… antes da minha partida…

    — Avô…

    Enxugando os olhos das lágrimas que não cessam nem por um momento, — similares a uma extensa catarata que despejam suas águas infinitamente no pé do mundo, Kamila, voltando com um olhar molhado para todos no quarto, pede para se organizarem.

    — Por favor, peço que cada um venha se despedir dele…

    Todos começam a sair do quarto rapidamente, e de um a um, entram novamente para se despedir do senhor de idade elevada.  De mulheres com seus bebês recém-nascidos, crianças, jovens e até pessoas próximas à idade dele, cada um teve seu tempo a sós com Bezel para poder se despedir. Por fim, Evangeline e Kamila retornam com semblantes afligidos.

    Observando o semblante triste de Evangeline, — que despeja culpa em seu coração sem parar devido à falha anterior, Bezel a chama para perto, ao elevar sua trêmula mão.

    Aproximando-se dele, Evangeline, ainda recusando-se encarar o rosto do homem, explica a situação da doença de Bezel.

    — Eu sinto muito, patriarca. A sua doença é conhecida como tuberculose e ela está muito avançada para eu poder curá-la… Tudo que pude fazer e ter te livrado das infecção sanguínea que circulava no seu corpo…

    Abaixando a cabeça em desgosto com sua impotência, Evangeline tenta não encarar o rosto do homem ao fechar os olhos.

    O homem põe a mão em cima da cabeça de Evangeline e Kamila naquele momento, e completa com suas fracas palavras.

    — Está… tudo bem, minha criança… Eu sabia que não duraria muito tempo nesse mundo… só por ter a chance de ver todos reunidos naquela festa e ter tido a chance de vê-la antes de partir… é uma enorme presente. Eu só queria ter visto uma única vez Karenn entre nós… Me perdoem por não ser forte o bastante para ver esse dia chegar…

    As fortes e pesadas palavras, que perfuram o coração aflito das duas, geram uma enorme tristeza nas jovens próximas da cama, — que abaixam o semblante como resposta a este sentimento.

    Lágrimas começam e serem derramadas no lençol, porém um sorriso límpido é produzido por Bezel naquele momento.

    Uma forte culpa preenche o ser de Evangeline, e em uma única ação, ela retorna a visão para Bezel. Com um olhar convicto, tão afiado quanto uma lâmina de espada, — eleva uma promessa para ele.

    — Não… se preocupe, senhor Bezel, eu irei curar Karenn e trazê-la para se despedir do senhor… Eu juro!

    Demonstrando uma certa alegria nas palavras da meio-elfa, Bezel sorri e, com sua última oportunidade perante elas, despeja nas duas sua bênção.

    — Que… os espírito as… guardem e iluminem… o futuro de vocês duas… minhas querias netas… Evan…geline e Kami…la…

    A força do homem começa a cessar e suas mãos despencam da cabeça das duas. Ao perceberem isto, ambas seguram as frágeis e enrugadas mãos de Bezel com bastante apresso.

    Nesse momento ambas percebem que não resta muito tempo para o homem, então começam a chorar novamente. Bezel, com o resto de suas forças, enxuga as lágrimas de sua neta Kamila, e acrescenta com mais de suas palavras.

    — Não… chore, minha criança… Não deixe que a… tristeza domine seu rosto lindo… Você me lembra muito a minha filha… ela ficaria orgulhosa em ver que você se tornou uma mulher muito bonita… Por favor, sorria… não derrame lágrimas em vão… Encha esse semblante com um enorme sorriso na minha ausência…

    Após estas palavras, um forte calor adentra no coração de Kamila, que no momento após, — com grande força de vontade, sela suas lágrimas, ao esboçar um sorriso.

    De repente, Bezel avista novamente sua esposa, porém agora atrás das duas jovens. Ele começa a sorrir ao finalmente ter a chance de reencontrar sua amada esposa novamente. Sua filha, logo atrás, começa a chamá-lo. 

    De pouco a pouco o homem começa a levantar da cama, suas forças voltam, e sua aparência idosa se torna jovem novamente. E, então, sem olhar para trás, pois não se arrepende de nada, Bezel parte com sua esposa e filha para outro lado, — descansando em fim com sua família.

    Em ato de reflexo, Kamila olha para atrás. Ela sente que algo muito alegre cruzou por ela. Com esse sentimento que florescera abruptamente em seu ser, relembra o tempo em que Bezel lhe contava historias sobre sua mãe e avó. Ele sempre sorria nessas historias, como se ansiasse revê-las novamente.

    Retornando a visão para seu avô, ela percebe que ela já está morto, e finalmente entende que seu amado avô Bezel partiu feliz com sua família para outro mundo.

    — Agora deixo o resto com vocês, mamãe e vovó… 


    No dia seguinte ao grande evento que perfurou os corações dos aldeões, Trevor, Lukas e Anastácia, um pouco antes do nascer do sol, se despendem de Evangeline, antes dela adentrar na Grande Floresta de Arrow.

    Por ser o terceiro dia do inverno iminente, o ar gélido, que não possuía no dia de anterior, predomina fortemente na região próxima à cabana de Karenn e Evangeline. Com um céu completamente nublado, tão escuro quanto a noite, Evangeline agradece pela armadura feita por sua amiga ferreira.

    — Anastácia, eu não havia agradecido antes, mas obrigada por me presentear com esta armadura. Graças a ela, não serei obrigada ir com… roupas comuns para dentro da masmorra…

    — E se não tivesse esta armadura consigo, como iria se proteger dos monstros la dentro?

    Demonstrando um certo sentimento de frio perante o clima fechado e a ausência do calor solar, Lukas a indaga, sem ajeitar seus óculos no rosto, — algo que ele sempre realiza, mas devido o frio que o assola, seus braços estão cruzados em busca de gerar calor.

    Com Anastácia e Trevor a encarando, em busca de também saber a resposta dita por ela, Evangeline pondera por um leve período, ao mover a mão até o queixo e apertá-lo, — como se esta ação lhe mostrasse rapidamente as respostas que procuram em sua mente.

    Retirando a mão da parte inferior do rosto e olhar diretamente para o rapaz de óculos, Evangeline o responde como poderia ter se virado caso só tivesse a força dos braços.

    — Bom, se eu não tivesse estas adagas ou a proteção da armadura e, mesmo não sabendo a real força dos monstros da masmorra, eu acho que agiria furtivamente matando-os os monstros e, no meio do caminho, ir adquirindo partes de armaduras para me proteger.

    Por ser um exímio jogador de MMORPG, Shirogane, com seus longos anos jogando Worldland Sephyra Online, ficar sem equipamentos numa masmorra desconhecida é altamente comum em seu olhos. Pois durante inúmeros momentos do início do seu personagem, foi morto por muitos jogadores PKed, — que sempre matavam novatos como ele no começo, obrigando os iniciantes se esconderem em masmorras e recuperarem novamente seus equipamentos.

    Tendo uma certa base comparando com seu antigo game, Shirogane, no corpo da jovem meio-elfa, responde à questão levantada por Lukas.

    Todos os três, após ouvirem a resposta dela, ficam em silêncio por alguns segundos. Ela mal teve tempo o suficiente em sua pesquisa mental e respondera algo que qualquer aventureiro experiente diria se estivesse na mesma situação dela. Mesmo sabendo da real força que Evangeline possui em suas façanhas de combate e magia, alguém como ela, uma aldeã, que até pouco antes perdia seu tempo ordenhando vacas, falar desse modo é algo de se impressionar.

    Aproximando-se de sua amiga meio-elfa, Anastácia, revelando um singelo sorriso no rosto, sente-se feliz por ajudar ela de algum modo, mesmo que este modo seja apenas fazer uma armadura simples para ajudá-la em combates na masmorra.

    — Fico contente que meu presente tenha lhe agradado, senhorita Evangeline. Eu gostaria que ele fosse mais adequado a seu estilo de combate, mas devido o tempo de criação que tive, optei em criar algo mais puxado para a classe rogue.

    Com o ar da questão levantado devido às falas da ferreira, Trevor, similar a um filhote de gato que demonstra uma certa curiosidade com algo novo em sua vista, pergunta para Evangeline como realmente é o estilo de combate e a classe que ela realmente estar.

    — Me aproveitando desse assunto, Anastácia, lhe faço uma pergunta, Evangeline. Percebo que você tem muita destreza no combate corpo a corpo e mágico, além de ter uma alta agilidade em movimentos, e também acrescento sua perícia com a cura espiritual. Então, a meio a tudo isto que lhe cerca, qual realmente é a sua classe? Você não seria uma clériga, pois você luta. Não é uma rogue, devido a seu moto de lutar de frente. Também não é uma magic caster, pois usa armas para lançar feitiços.

    Compartilhando da mesma dúvida que sobrevoa a mente de Trevor, Evangeline o responde com outra pergunta, o deixando atônito com as palavras dela.

    — E o que seriam… classes…?

    — As classes de um mago é a perícia que ele está especializado a realizar com suas magias. Como de exemplo, existem magos que utilizam de sua mana para fortificar seus atributos físicos, esses são os Fortificadores. Fortificadores, são especializados a combates físicos, como espadas, arcos, e até mãos nuas. Eles usam uma derivação de selamento de encantamento chamado Artes Marciais, que intensificam seus golpes e movimentos. E isso acaba puxando um pouco pro seu lado, mesmo indiretamente, porém, você complementa com o uso da imbuição mágica na arma.

    — Não irei contar com suas habilidades de cura, pois isso, em um combate normativo que você participa, é inválido, dado a velocidade que se leva para curar um ferimento.

    Descruzando os braços e endireitando os óculos no rosto como de costume, Lukas finaliza sua breve explicação, com a finalidade de responder à dúvida da jovem.

    Por um certo momento, Evangeline olha para o céu coberto de nuvens, privados de qualquer raio solar, enquanto pondera sobre o que aprendera com o professor e sua breve explicação.

    ”Então as classes do Sephyra não são iguais neste mundo. Foi certo eu não ter dito a ele o tipo de classe que eu tenho no jogo, talvez geraria uma desordem desnecessária. Além de muitas perguntas sobre isto. Percebo que eles desconfiam um pouco de mim, bom, quem não desconfiaria de uma fazendeira que do dia pra noite derrotou vários monstros numa floresta e está viva pra contar o que houve… Brincadeiras a parte, me sinto feliz por poder confiar, mesmo que um pouco neles… Lukas e Trevor, sempre me entregam explicações limpas sobre magia, talvez eu devesse…”

    Parando por um momento com sua linha de pensamentos, Evangeline, observa Anastácia tremendo como uma vara verde ao vento, devido o frio que ela sente naquele lugar. 

    Olhando para o céu, percebe que as nuvens não estão se dissipando. Mesmo com o decorrer do tempo naquele lugar, o dia ainda está muito longe de raiar, e mesmo que ele chegue, dificilmente o tempo nublado presente sumirá.

    — Anastácia, por que veio sem ao menos uma cobertura para se proteger do frio?

    Questionando o motivo da ferreira ter acompanhado-a até a casa da sua irmã sem nada que pudesse protegê-la do frio, Evangeline, sem esperá-la responder, guia-se rapidamente até a cabana próxima.

    Um pequeno período se passa dos três esperando o retorno de Evangeline. Anastácia, um pouco desconfortável por provocar algum sentimento protetor em sua amiga, abaixa vagarosamente o semblante com vergonha, em contrapartida Lukas e Trevor, observam atentamente até que a porta de madeira abra novamente.

    No momento seguinte ela sai. 

    Com uma bolsa de pano em uma mão e uma pequena manta felpuda na outra, Evangeline aproximá-se novamente dos seus amigos.

    Bem perto de Anastácia, Evangeline a entrega a manta, algo que ela aceita sem pestanejar, engolfando o pano em volta do corpo e demonstrando uma certa alegria com o calor oferecido pela manta. Lukas, observando o saco de pano na outra mão da meio-elfa, a questiona o que há dentro.

    — Curioso esse saco, Evangeline… O quê você trouxe além da manta?

    Olhando para o saco e a erguendo na altura do rosto, Evangeline explica o que é aquilo ali dentro.

    — Isso aqui? Bem, na luta com o monstro taelho e a centopeia no salão de entrada da masmorra, depois de suas mortes, uma esfera, bem similar a um cristal translúcido, surgiu em seus corpos. No taelho, por ser cortado ao meio pelo meu ataque, consegui visualizar uma esfera bem próximo do coração dele. No momento achei que era algo inútil, mas no momento seguinte tive uma ideia do que seria. Algo que foi me explicado com minha habilidade 《Analisador》, que é um núcleo de mana de um monstro.

    Após ouvir a explicação da meio-elfa, Lukas de maneira gradual começa a demonstrar certa euforia perante ao que ela possui nas mãos. Então, em um ato imprevisível, ele libera um grito.

    — O qUê!? Um núcleo de mana de besta mágica?! Como você teve a chance de coletar isto de monstros simples de uma floresta?

    — Mo-mo-mo-monstros… simples?

    Gaguejando como resposta a palavra dita por Lukas, referente ao ardo tempo e esforço que depositou para matar os monstros “simples”, Evangeline o olha atônita ao imaginar que, se aqueles monstros da florestas são simples, como serão os da masmorras ao presenciá-los?

    Ajeitando os óculos, Lukas refaz sua postura anterior, desculpando-se ao explicar sua resposta exacerbada.

    — Me perdoem por isto. Fiquei encantado com que estou presenciando. Evangeline, você até o momento está se mostrando ser alguém de puro fascínio. A cada passo que dá e cada palavra que solta, você me impressiona. E dado ao núcleo de mana, como consegue falar de algo tão raro com uma expressão tão comum assim?

    Olhando em volta, percebe expressões atônitas vindo de Trevor e Anastácia, entendendo finalmente que a única reação incomum entre eles é a dela.

    — Be-bem… não é como se eu soubesse, afinal, eu não sou nenhuma aventureira…

    ”Tudo que posso dizer é isto. Pois não colaria dizer, “Ah! Mas no meu jogo não tinha núcleos de mana, por isso não me surpreendo…” Quão poderoso seria o baque se eu disser isso?”

    — Me desculpe, Evangeline. Como eu disse, você é uma atração muito forte de momentos deste tipo. Não considerá-la como aventureira foi a única coisa que passou na minha cabeça, mesmo sabendo que nunca saiu desse lugar…

    Demonstrado um sorriso sem graça, devido às palavras presunçosas do professor, Evangeline o encara.

    — Bom, se isso é raro, foi uma boa ideia ter trago-o junto da manta.

    — O que você quer dizer com isto?

    — Isso é óbvio, não? Vou dá-lo para a Anastácia como pagamento pela armadura e adagas. Não seria certo não recompensá-la pelo seu esforço e trabalho nessa armadura. Seria grosseria não dar nada a ela como agradecimento.

    — Ma-ma-mas…

    Completamente impressionada com as palavras de sua amiga, Anastácia, — com a boca completamente aberta como uma apresentação de um leão em um circo, gagueja como se faltasse uma resposta a altura para dizer a ela.

    — Relaxe, Anastácia. Se é algo raro assim, talvez você deva vender para recuperar seus bens.

    Então, ainda sem o que dizer como resposta, fecha sua boca, — que já estava abrigando diversas espécies de morcegos por está aberta como uma entrada de caverna, ao aceitar o presente de sua amiga meio-elfa, — enquanto sorrir e assenti com ela.

    No momento seguinte, Evangeline encara as inúmeras árvores da Grade Floresta de Arrow a sua frente. 

    Movendo uma boa quantidade de ar para os pulmões, com o intuito de preencher seu coração com coragem no que está prestes a fazer, Evangeline, olhando para os rostos dos seus amigos pela última vez, despede-se e guia-se até o seu objetivo.

    — Bom, parece que isso é meio que um adeus, até eu retornar, é claro. Juro novamente que trarei uma cura para Karenn. E até esse dia chegar, me aguardem!

    Arremessando o saco de pano, que abriga o núcleo de mana da besta mágica para a Anastácia, Evangeline, ao realizar uma pose de corredor olímpico, agacha sob o chão, empina a parte traseira, e em um único instante ativa sua habilidade 《Mana Flash》, — levantando uma boa quantidade de terra e poeira ao ar e sumindo da vista os seus amigos no momento seguinte.

    Cruzando as diversas árvores em sua frente, Evangeline se aprofunda mais e mais para dentro da floresta, sumindo na vasta escuridão produzida pela copa das árvores de pinheiro.

    Logo após a partida de Evangeline, Anastácia, desamarrando o barbante que fecha o saco de pano em suas mãos, tem a ideia de analisar o núcleo de mana. E, ao ver o tamanho do núcleo, um grito de euforia ecoa por toda região do vilarejo.

    — UM NÚCLEO DE RANK D INTACTO!!?

    Queridos leitores,

    Chegamos ao fim de mais um arco de Sonhos de Outro Mundo. Espero, do fundo do coração, que a jornada até aqui tenha sido tão emocionante para vocês quanto foi para mim ao escrevê-la. Cada palavra foi pensada com carinho e dedicação, sempre visando oferecer a melhor experiência para todos.

    Agradeço imensamente a cada um de vocês que me acompanharam até este ponto e ainda continuam ao meu lado, incentivando e torcendo pelo progresso da nossa querida meio-elfa. Seu apoio e entusiasmo são o combustível que me motiva a seguir criando e explorando novas aventuras.

    Os próximos arcos trarão ainda mais profundidade e desenvolvimento, não apenas para a trama, mas também para cada personagem que vocês aprenderam a amar. Estou ansiosa para compartilhar essas novas aventuras com todos vocês.

    Até lá, minha mais sincera gratidão por lerem até aqui. Espero ansiosamente pela próxima leitura juntos, onde continuaremos a desvendar os mistérios e encantos deste outro arco e os proximos.

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