Índice de Capítulo

    A obra atingiu um pequeno ponto de hiato e novos capítulos serão publicados na segunda metade de julho.


    Tradutor: MrRody 』 『 Revisor: SMCarvalho 』


    A maioria das tavernas na cidade também funcionava como pousadas.

    — Você quer ver minha habilidade especial lá em cima rapidinho?

    Ela estava oferecendo pegar um quarto para me mostrar sua habilidade. Isso já tinha acontecido antes, então não era tão estranho. No entanto…

    — Isso não vai funcionar.

    — …Como?

    Para a surpresa da Erwen, recusei firmemente a oferta. — Está tarde. Tenho que voltar para casa. — Eu tinha uma gata esperando por mim. — Mostre-me depois, quando tiver uma chance.

    — Oh… ok!

    Eu me conhecia bem. Como um gamer mais interessado neste mundo do que qualquer outra pessoa, se eu visse aquela habilidade especial agora, passaria a noite toda experimentando-a.

    — Nyah, você finalmente chegou? — Quando me despedi de Erwen e cheguei em casa, Missha veio da sala de estar, onde estava lendo um livro de receitas, e me cheirou. — Parece que você não bebeu tanto.

    — Não estava com vontade.

    — Hmm, é mesmo?

    Eu não tinha cometido um crime ou algo assim, mas por algum motivo, era difícil olhar nos olhos dela. Era porque eu não tinha contado que estava me encontrando com a Erwen? Hmm, provavelmente era o motivo. Mas se eu contasse, ela não teria gostado… Não tive escolha.

    Mudei o assunto suavemente. — A propósito, cadê a Ainar?

    — Dormindo no quarto dela.

    — …Entendi. Você também deveria dormir.

    Quando terminei a curta conversa e estava prestes a subir, Missha me parou. — Espere, vá sentarrr ali. — Será que fui pego? — É bom deixar o estômago digerir antes de dormir. Vou ferver um ensopado para você.

    — Ah… obrigado. — Como instruído, sentei-me à mesa da cozinha. Missha colocou um avental e começou a cozinhar, e eu silenciosamente observei suas costas. Sua cauda estava se movendo.

    Swish, swish.

    Parecia que eu tinha feito algo errado. Não precisei pensar muito. — Encontrei Erwen hoje. — Decidi confessar antes de perder a oportunidade de ouro.

    — …É mesmo? — ela respondeu um segundo depois, mas não parecia muito surpresa.

    — Você está brava?

     Missha riu da minha pergunta. — Prrr que eu estaria? Coisas assim são reservadas para aqueles que realmente têm uma chance. — Com isso, Missha jogou a panela cheia de ensopado no lixo. Suas palavras não combinavam com suas ações.

    — Por que você…?

    — Não estava com um gosto bom. Nyah!

    — Entendi?

    — Espere, vou cozinhar outro.

    Logo, Missha ferveu uma nova panela de ensopado e serviu na mesa. Então ela subiu para o quarto, dizendo que estava cansada.

    “O que foi isso?”

    Apesar da estranheza, comi o ensopado na tigela. Como sempre, parecia perfeito no meu paladar e descia facilmente. Ainda assim, o outro não tinha gosto bom?

    “De jeito nenhum.”

    Depois de terminar minha refeição, limpei um pouco a mesa e abri a lixeira. Fiquei parado em um transe, segurando a tampa.

    “…Ainda bem que decidi ser honesto.”

    O ensopado no lixo estava cheio de cenouras. Ela já sabia, desde o momento em que se aproximou para me cheirar, com quem eu tinha me encontrado hoje.


    O tempo é como água corrente. Você não pode pará-lo com as mãos, e o que passa por seus dedos escorre rio abaixo, impossível de recuperar. Tínhamos apenas uma opção: subir nesse barco chamado vida e remar em direção ao nosso objetivo, custe o que custar.

    “Sim, vamos começar mais um dia.”

    Levantando da cama, estudei o espelho por um momento para me motivar. Esse era um pouco do conhecimento que vinha com ser um gamer. Você tinha que fazer coisas assim para não se cansar de todas aquelas missões repetitivas.

    — Bjorrrn… Oh, você está acordado? Então vá acordar a Ainar para mim.

    — Ok.

    E como essa era uma missão repetitiva, minha vida esses dias era exatamente a mesma todos os dias. Acorde às 7:00h, acorde a Ainar, coma uma refeição preparada pela Missha e se prepare para sair.

    — Biblioteca de novo?

    — Por quê, você quer vir comigo?

    — Não, tudo bem. Vou levar a Ainar ao centro de treinamento mais tarde.

    Depois do café da manhã, Missha e Ainar foram para o centro de treinamento, onde haviam comprado um passe mensal para se exercitar, e eu fui direto para a biblioteca.

    — Você está aqui para ler aquele livro de novo?

    — Era mais interessante do que eu pensava.

    — Haha, seja grato. Achei que seria o caso, então o tirei adiantado.

    Recentemente, eu estava lendo uma série de romances ultra-longos. Era uma recomendação da Ragna e era mais interessante do que eu esperava. Como era ambientado no labirinto, a construção do mundo também era rica.

    “Embora os personagens sejam todos bonzinhos demais para ser realista.”

    Ainda assim, como um romance, não era insuportável. Se eu fosse honesto, era um bom entretenimento. Além de beber, não havia muitos hobbies para desfrutar neste mundo, o que era um problema.

    — Tenha um bom dia.

    Como sempre, por volta das 13:00h, fechei o livro que estava lendo, saí da biblioteca e almocei. O cardápio era uma lancheira cheia de carne que a Missha havia preparado. Depois de terminar de comê-la na fonte, logo chegou a hora de me encontrar com o Rotmiller.

    — Você está atrasado hoje. Cerca de trinta segundos. Para se tornar um grande batedor, você precisa saber o quão importante é o tempo. Como você estava atrasado, vamos começar a aula imediatamente.

    Já fazia mais de meio ano que eu estava recebendo treinamento de batedor com o Rotmiller. Para ser honesto, pensei que acabaria em um mês ou dois. Mas o conhecimento do Rotmiller era como o mar, quanto mais eu aprendia, mais percebia que ainda havia muito a saber.

    — Agora que parece que você já sabe o básico, vamos passar para o curso intensivo.

    — Antes disso, o que aconteceu com o que mencionei ontem?

    — Você quer dizer abrir uma escola?

    — Sim.

    Foi Rotmiller quem primeiro mencionou a ideia de abrir uma escola, mas quanto mais eu recebia treinamento deste homem, mais pensava que a escola seria um grande sucesso. Mesmo se você não tivesse uma audição tão boa quanto a de um elfo, um olfato tão bom quanto o de um terian ou um talento inato para navegação, era possível adquirir as habilidades de um batedor com a ajuda dele. O mestre do trabalho árduo, essa era a essência do Rotmiller. Isso por si só era atraente o suficiente, mas tendo começado de baixo, até as habilidades de ensino do homem eram de primeira classe.

    “Mas ele ainda não conhece seu próprio valor.”

    Honestamente, era um milagre que ele ainda não tivesse feito isso. Ao contrário da forja do anão, ele nem precisaria de capital inicial para começar.

    — Considere isso seriamente. Você já está enrolando há meses.

    — Eu não estou enrolando, estou aproveitando o tempo livre que não tinha antes para treinar.

    — Se for o caso, você não tem ainda mais motivos para começar? Às vezes, ensinar pode te ajudar a aprender.

    — Isso… é difícil de argumentar contra. Na verdade, aprendi muito enquanto te ensinava.

    — Então, qual é sua resposta?

    — Ainda não me sinto pronto.

    Cliquei a língua discretamente. Parecia que o Rotmiller ainda não queria se aposentar oficialmente da profissão de aventureiro. — Sério? Me avise quando decidir. Vou ajudar.

    — Obrigado pelo sentimento, pelo menos.

    — Não são palavras vazias. Estou sendo sincero.

    Na verdade, eu já tinha um plano básico em mente. Primeiro, ele poderia alugar um centro de treinamento, no começo, para usar como sala de aula e divulgar a aula para crianças humanas que esperavam se tornar aventureiros. Depois de estabelecer isso, ele poderia anunciar na Guilda dos Aventureiros e operar uma aula separada, apenas para aventureiros. Isso faria mais dinheiro, de qualquer forma. Claro, levaria um tempo considerável para ele chegar a esse ponto.

    “Mas Rotmiller é humano.”

    Os humanos pagavam menos impostos. Se ele conseguisse um emprego e obtivesse um certo lucro, não teria problema em colocar comida na mesa pelo resto da vida.

    “Tudo isso não significa nada se ele disser não, no entanto.”

    Se o capital fosse um problema, eu estava disposto a investir até certo ponto. O conceito de mercado de ações ainda era novo neste mundo, mas não era completamente inexistente. Também era uma maneira perfeita de gerenciar meu dinheiro.

    — A lição de hoje terminou.

    De qualquer forma, depois de receber o treinamento por algumas horas, a aula de hoje chegou ao fim. Já eram cerca de 20:00h. Talvez fosse porque este era um curso intensivo, mas as explicações foram mais longas do que o normal, então terminamos uma hora atrasados.

    — Então, amanhã… Não, não poderei vir amanhã — disse Rotmiller. — Vamos deixar em três dias para ter certeza.

    — Sem problemas. Cuide-se.

    De qualquer forma, minha rotina estruturada terminava aí. À noite, normalmente tomava uma bebida com outros aventureiros apresentados a mim pelo anão ou pelo Sr. Urso e ouvia as tendências do setor, ou me encontrava com o resto do grupo para socializar, mas hoje não tinha ninguém para me encontrar. Como já havia concluído minha rotina especial que ocorria toda meia-noite do dia 15, minha agenda estava completamente vazia. Fazia muito tempo que eu não tinha tempo livre para mim mesmo.

    “Devo ir à biblioteca de novo? Ou aquecer no centro de treinamento?”

    Debati, mas entrei em uma taverna que vi no caminho para casa e pedi uma bebida sozinho. Sim, precisava haver dias assim de vez em quando.

    Clink.

    Bebendo a cerveja morna, organizei os pensamentos que flutuavam na minha cabeça.

    “Realmente não há nada acontecendo nesses dias.”

    Esses dias repetitivos não eram entediantes para mim. Para ser honesto, eram confortáveis e agradáveis. Mas, por outro lado, minha ansiedade crescia porque eu sabia que esses dias de sonho não durariam para sempre.

    “Ainda assim, talvez não termine ainda. Não ainda não ouvi nada na Távola Redonda, de qualquer forma.”

    A Távola Redonda que participei duas semanas atrás não indicou nenhum sinal grande de mudança. Ofereci informações e agi de forma durona como de costume, os outros me olharam com admiração, e fingi estar entediado enquanto na verdade prestava atenção nas notícias que os membros compartilhavam. Isso foi tudo o que aconteceu naquele dia. Não houve nenhuma informação que me intrigasse, e a reunião em si terminou após duas rodadas.

    “Oh. Acho que houve uma coisa estranha que aconteceu.”

    Se eu tivesse que apontar algo dessa reunião, houve uma coisa.

    Então, até o próximo mês. Pshehe.

    No final da reunião, o Palhaço se despediu pela primeira vez, não para mim, mas para os outros membros, e com um tom de voz um tanto misterioso.

    “Isso significa que algo interessante vai acontecer na próxima vez que nos encontrarmos?”

    Bem, não sabia sobre isso. Poderia ter sido um simples capricho de sua parte. Essa era a personalidade do Palhaço, afinal. Não era como se eu também fosse um profeta ou um leitor de mentes.

    “Devo ir pra casa.”

    Depois de ficar sozinho no bar por cerca de uma hora, parecendo patético, levantei-me e fui para casa. Quando cheguei, as irmãs das lâminas já estavam de volta do centro de treinamento e discutindo. Bem, estava mais perto de uma bronca unilateral, para ser honesto.

    — Ainarrr! Não te disse para manter sua roupa em um lugar só?! Você acha que vai conseguir se tornar uma grande guerreira assim?

    — Isso… Eu ia fazer depois! Eu realmente ia! Não estava sendo preguiçosa, juro!

    — Esta é a última vez. Se você fizer isso de novo, pode fazer sua própria… Oh, Bjorrrn. Quando você voltou? Já jantou?

    — Ainda não. — Embora eu tenha bebido, não pedi comida de propósito.

    — Sério? Vou preparar algo logo, então vá se lavar. Ei! Ainarrr! Onde você pensa que está indo? Não terminei de falar com você!

    — Tsk! Você me pegou!

    Deixando a Ainar, que estava sendo repreendida pela Missha, fui ao banheiro me lavar. Quando voltei, a mesa estava posta com uma refeição generosa. Como seria difícil comer assim amanhã, imaginei que ela estava sendo mais liberal do que o normal.

    — Obrigado, como sempre, Missha.

    — Não é nada novo…

    Depois da refeição, jogamos um jogo de cartas que a Missha comprou no mercado e passamos o tempo juntos até tarde da noite. Isso porque era melhor dormir tarde hoje.

    — O sol está começando a nascerrr.

    — Devemos convidar o Urakburak e a Aruru na próxima vez!

    — Isso de novo? Não sei sobre a Aruru, mas o Abman deve ficar em casa. Ele tem uma esposa.

    — Então podemos convidar a esposa dele também!

    O que essa garota estava falando? Isso estava destinado a se tornar uma discussão sem sentido se eu deixasse elas sozinhas, então intervim e resolvi a situação. — Ok, ok. Vamos dormir. Acordem o mais tarde possível.

    Amanhã à noite, o labirinto abriria.


    【Você entrou na Caverna de Cristal no primeiro andar.】

    Era difícil ver até mesmo um centímetro à frente na escuridão. Considerando que acabávamos de entrar no labirinto, isso era uma anomalia, mas ninguém no meu grupo se assustou. Desde a primeira vez, já tínhamos passado por isso várias vezes.

    — Leait.

    Uma esfera de luz fraca flutuou acima de nossas cabeças, iluminando a área ao redor. A primeira coisa que vimos foi a lápide localizada na parede do beco sem saída.

    — Chegamos ao lugar certo novamente. Nesse ritmo, parece que isso não é um fenômeno especial, mas algo que você pode pensar como uma regra.

    Para ser mais preciso, era um bug de instabilidade dimensional com uma taxa de sucesso de cem por cento. Como sempre, a Raven avançou primeiro e colocou a mão na pedra. A forma como a magia fluía quando o portal era ativado era tão única que ela não conseguia entender bem depois de apenas uma ou duas tentativas. Claro, eu também não sabia onde ela planejava usar essas informações. Havia algum uso para isso?

    【Você é o primeiro a abrir este portal. EXP +2】

    De qualquer forma, quando entramos no portal, fomos recebidos pelo ar plano e pelo solo únicos de uma área específica. Maldição.

    【Você entrou no Covil das Feras no segundo andar.】

    Por que aqui, de todos os lugares?

    — Sr. Yandel, o que você vai fazer?

    — …Vamos descer de novo.

    Embora eu estivesse tendo aulas com o Rotmiller há mais de meio ano, esse lugar era sem esperança. Havia muitos cruzamentos e regras complicadas para lembrar. Era tão ruim que até o Rotmiller só conseguia limpar esta área com seus atributos olfativos aprimorados e me aconselhou que era melhor desistir.

    — Então Floresta Goblin de novo?

    Eu precisava mesmo dizer isso? Depois de voltarmos ao primeiro andar, nos dirigimos à Floresta Goblin, que costumávamos usar com mais frequência. Encontrar o caminho para a Terra dos Mortos ou Deserto de Pedra não era muito difícil, mas ainda assim, essa rota era a mais rápida.

    — Podemos ganhar pontos de conquista de abertura de portal lá. Vamos nos mover rapidamente, então sigam bem de perto.

    Tirei minha bússola e comecei a encontrar o caminho a sério. Saímos da zona escura sem nos perdermos uma vez, e depois disso, atravessamos a fronteira entre a zona escura e a área central e seguimos pelo caminho mais curto. Não precisei perguntar ao Sr. Urso a direção do portal uma vez sequer. Isso porque eu já tinha dominado a Caverna de Cristal.

    Thump.

    Pouco mais de duas horas se passaram desde que entramos no labirinto. — Sr. Yandel. — Raven, que estava nas costas da Ainar, de repente me parou. — A-Acho que algo está estranho.

    — …Estranho?

    — A mana está girando no centro da caverna, quase como se dezenas de pessoas estivessem lançando um feitiço conjunto…

    Feitiços conjuntos eram quando magos usavam magia de alto nível ou ligavam suas manas únicas para amplificar a força de um determinado feitiço. Para referência, a técnica era frequentemente usada em batalhas de grande escala. Mas não era comum usá-la no primeiro andar.

    — …Magia negra. Também posso sentir mana amaldiçoada.

    Em pensar que eles até usariam magia negra. Isso estava começando a parecer sério. — Deve ser Noark, certo?

    — Sim. É de conhecimento comum que há muitos magos negros do lado de Noark.

    — Não é de se admirar que estivessem tão quietos. Isso é um problema.

    — O-O que você vai fazer? — Assustada com a situação atual, Raven parecia visivelmente trêmula. Sim, parecia que eu precisava ser o vigilante aqui.

    — Isso não muda nada. Vamos acelerar mais. Vamos sair do primeiro andar o mais rápido possível.

    Dando ordens rapidamente, coloquei-nos em movimento novamente. E cerca de cinco minutos depois… — Algo está vindo atrás de nós! — Raven de repente gritou no topo de seus pulmões.

    Voom!

    Um aglomerado de luz vermelha passou por nós vindo do fundo do corredor e desapareceu do outro lado em um piscar de olhos. Não houve tempo para evitar ou reagir.

    — …O que foi aquilo?

    — N-Não sei. Acho que era mana, mas…

    Aquilo era ridiculamente sinistro. Um tipo de magia que até Raven não conhecia?

    — Ei, Bjorrrn… Não deveríamos continuar nos movendo?

    Seguindo o conselho da Missha, tomei a dianteira novamente e tentei descobrir o que estava acontecendo. Não havia uma resposta clara. Talvez fosse por isso…

    — Estamos… seguros, certo?

    Mesmo sabendo do papel do líder em uma situação como esta, não consegui responder àquela pergunta. Neste momento, quando tudo estava obscuro e confuso, havia apenas uma coisa clara. Aqueles tempos que pareciam abençoados, e pareciam ainda mais fugazes por causa disso… Aqueles dias pacíficos tinham chegado ao fim a partir de agora.

    Um pequeno gesto, um grande impacto!

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