Índice de Capítulo

    A obra atingiu um pequeno ponto de hiato e novos capítulos serão publicados na segunda metade de julho.


    Tradutor: MrRody 』 『 Revisor: SMCarvalho 』


    — Desculpe por tomar seu tempo. — Quando voltei, a primeira coisa que fiz foi pedir desculpas. Isso porque esses caras nunca nem conheceram Dwalkie. Achei que era natural pedir desculpas, considerando que consumi tempo de missão por razões pessoais. Claro, as reações dos meus companheiros foram atenciosas.

    — Não há nada pelo que se desculpar. O que você acha que somos?

    — Sim, a Raven está certa. Você se preocupa com coisas estranhas. Qualquer um de nós poderia estar na mesma situação que aquele homem algum dia.

    “Uh, acho que você não deveria dizer algo assim…”

    Enquanto eu pensava nisso, Raven se dirigiu ao Sr. Urso em meu nome. — …Sr. Urikfried, poderia, por favor, não nos zicar assim?

    — Raven, você nem acredita em superstições.

    — Agora sou uma aventureira.

    — Oh, certo. — Sr. Urso riu e o clima pesado se aliviou.

    “Ela fez uma piada de propósito?”

    — O que você está olhando?

    “…Provavelmente não.”

    Ao ver o olhar desafiador nos olhos da Raven, eu ri e lentamente nos coloquei de volta nos trilhos. — Agora. Se todos descansaram, vamos explorar a ilha.

    Era hora de começar a explorar.

    A Ilha dos Começos, Laemia, era a primeira ilha que você chegava, não importava qual rota seguisse, mas não era só por esse motivo simbólico que Laemia era chamada de Ilha dos Começos. Havia materiais essenciais para explorar o sexto andar aqui, pelo menos na teoria.

    — Já está esvaziada.

    Depois de subir ao cume de uma montanha no centro da ilha, olhamos ao redor frustrados. Normalmente havia uma árvore especial que crescia aqui. Era tão dura quanto metal de grau três e leve o suficiente para flutuar na água.

    — Bem, não importa quão rápido essa árvore cresça, não há como crescer completamente em um mês.

    No entanto, quando chegamos ao cume, a única coisa que encontramos foram milhares de tocos. Bem, não era como se não houvesse nenhuma árvore que estivesse pelo menos um pouco crescida…

    — A maioria dessas não pode ser usada.

    — Ainda assim, há algumas que podem. Vamos pelo menos pegar essas.

    Logo tiramos os machados que havíamos preparado, escolhemos apenas as árvores grandes o suficiente para serem usadas como material e as empacotamos no subespaço uma por uma. Levou cerca de trinta minutos para terminar tudo.

    — Se tudo correr bem, devemos conseguir pegar essa quantidade novamente no próximo mês.

    — Sim. Se não houver pessoas, assim como desta vez.

    Cara, seria bom se o sexto andar também fosse reiniciado todo mês. Era decepcionante de várias maneiras. Do primeiro ao quinto andar, tudo era reiniciado quando o labirinto abria no mês seguinte, mas não a partir do sexto andar. Aqui, o tempo fluía separadamente, como mostrado pelo fato de que as marcas esculpidas naquela enorme rocha não eram apagadas de mês em mês.

    — Uau, algo está escrito na rocha! Parece um texto… o que diz?

    — Você não vai à terra sagrada todos os dias para aprender a ler?

    — Haha, desisti disso há muito tempo!

    Soltando um breve suspiro com a resposta desnecessariamente alegre de Ainar, me aproximei da rocha e li as palavras rabiscadas nela. A maioria era apenas lixo. ‘Fulano de tal estava aqui, por favor me faça ter sucesso, gosto de você, fulano de tal’, etc.

    “Parece que as pessoas aqui também escrevem grafite.”

    Ri e olhei para longe. O vasto mar se estendia sob nossos pés. Pode não haver muitas árvores nesta ilha, mas daqui de cima, eu podia ver uma ilha que não era visível de baixo.

    — Oh, deve ser a Ilha Farune.

    A Ilha Farune era a segunda ilha no sexto andar, localizada ao norte da Ilha dos Começos. Era também o lugar para onde iríamos em seguida.

    — Abman, estou perguntando só por perguntar, mas você pode sentir a localização do portal?

    — Não, apenas o desta ilha.

    — Entendi.

    Quando assenti, Raven interveio para consolar o Sr. Urso. — Não fique tão decepcionado. É porque este andar é incrivelmente grande. Ouvi dizer que se você se aproximar do portal, poderá sentir onde ele está novamente.

    Que decepção? Ao contrário dos andares inferiores, não havia muito que um batedor pudesse fazer no sexto andar de qualquer maneira, especialmente logo após entrar.

    — De qualquer forma, já que pegamos tudo o que precisamos, vamos descer.

    Terminando meus negócios no cume, desci até a costa novamente com meu grupo e nos movemos na direção da ilha que vimos na montanha. Originalmente, a estratégia tradicional era construir um barco na Ilha dos Começos arrancando algumas árvores a mais.

    “Mas a regra geral é pular o trabalho com dinheiro.”

    Então tirei o barco que trouxe do subespaço e o coloquei na água. Eu o comprei com uma parte do valor que contribuímos para nosso fundo compartilhado assim que o clã foi fundado. Embora eu tivesse que gastar a maior parte dos nossos fundos compartilhados para colocá-lo em minhas mãos, se não fosse pela situação econômica atual na cidade, nunca teria conseguido a esse preço. O momento foi bom de várias maneiras. Qualquer árvore que adquiríssemos no futuro poderia ser usada para melhorar o barco ou poderia ser vendida como troncos para comprar um melhor.

    — Bjorn… i-isso não vai afundar, certo?

    “Por que você… Nós até pegamos um barco na Árvore do Gnomo e pescamos nele… Ah, aquele barco realmente virou, né.”

    — Não se preocupe. Testei na cidade. Ficará bem enquanto não nos movermos muito.

    — M-Mas… Ack! E-Está balançando! A-Algo está errado com o barco! Está tão diferente da última vez!

    — Isso porque estávamos em um lago naquela época e agora estamos no oceano.

    Na verdade, o maior problema era que este barco era duas vezes menor do que o que estávamos na época. De qualquer forma, depois que seu ataque de pânico passou, embarcamos no barco um após o outro.

    — Agora, zarpem!

    Assim como praticamos no chão na cidade, remamos com força contra as ondas. Isso porque nosso barco não tinha velas. Se eu tivesse comprado um com uma vela, seria pequeno demais para quatro pessoas, e eu não tinha dinheiro suficiente para comprar um grande. Sempre havia algo encantador em ser um novato, não?

    — A-Acho que o barco está indo para trás…?

    — Você está enganada! Remem mais forte!

    — Um, dois. Um, dois!

    Houve um pouco de tentativa e erro, já que era nossa primeira vez remando de verdade, mas como aventureiros acostumados a forçar o impossível a se tornar possível, rapidamente nos acostumamos.

    — Oh, a ilha está ficando mais próxima! — Parecia que navegar estava empolgando Raven, pois ela reagia a cada pequeno detalhe, diferente de seu comportamento usual. No entanto, sua empolgação não durou muito.

    “Está levando muito mais tempo do que pensei…”

    Não parecia tão longe do cume, mas agora que estávamos realmente remando no barco, parecia que estávamos nos movendo a passos de tartaruga. Ou era só eu que sentia isso? Pensar que enfrentaríamos um novo desafio logo após entrar no sexto andar.

    — Blargh.

    — B-Bjorn? O que há de errado?

    — E-Enjoo de viagem…

    Acontece que Bjorn Yandel não foi feito para o mar.

    Enquanto ela me observava meio morto de enjoo, Missha perguntou preocupada, — E-Enjoo de viagem? Isso não acontece só em carruagens?

    Eu me perguntava como ela podia até fazer essa pergunta, mas isso provavelmente era só minha perspectiva moderna. A pergunta fazia sentido se você só tivesse vivido dentro dos muros do castelo a vida toda.

    Raven também parecia só saber sobre o enjoo de viagem na teoria. — O enjoo de viagem se refere a tonturas causadas por uma disparidade entre a visão e o senso de equilíbrio. Isso significa que não acontece só em carruagens.

    — Ah, entendi… — Missha assentiu e falou em um tom que claramente implicava que ela não entendeu nada do que foi dito. — Não é à toa que meu estômago está nauseado desde mais cedo…

    Embora Missha estivesse indo melhor, a guerreira bárbara Ainar estava ainda pior do que eu. — M-Mova-se! Blargh! — Incapaz de remar, Ainar segurou a grade e começou a esvaziar seu estômago.

    — Kyaaa!

    — P-Pare! Srta. Ainar! Você não pode se mover assim!

    Ela estava vomitando tão ferozmente que fazia o barco balançar de um lado para o outro. Realmente, era tão violento que parecia que o barco poderia virar a qualquer momento.

    — Bleh, blargh!

    — P-Pare!

    Como o barco era pequeno demais para sequer ficar em pé e andar, não havia como nenhum de nós parar Ainar fisicamente. Além disso, quatro das seis pessoas aqui não sabiam nadar. Excluindo Erwen e Missha, ninguém sabia. E como estávamos bastante longe da ilha, mesmo que eu usasse a 【Gigantificação】 como da última vez, meus pés não conseguiriam tocar o chão.

    “Espere, então essa não é uma situação realmente perigosa?”

    Quando percebi que isso

     não poderia ser descartado como algo sem importância, avaliei rapidamente a situação e dei ordens. — Raven! Derrube-a com magia!

    — Ah, certo! Seretara Bayreon!

    — Uh, ugh, huh…? Hnng… — Felizmente, Ainar ainda não tinha atributos de Resistência à Mana adequadas, então ela perdeu a consciência com um único tiro de magia.

    — U-uh, Senhor… a-acho que vou morrer.

    — Ah, eu também. Eu deveria fazer isso também.

    Incapazes de suportar a força da natureza que era Ainar, nossos membros do grupo foram incapacitados um após o outro.

    — Ainda assim, o Sr. Urikfried está surpreendentemente bem…

    — …Bleghhh!

    — U-uh… Sr. Yandel isso é muit…

    Claro que não.

    — Grrruh! — Vomitei segurando a grade o mais gentilmente possível enquanto alguém suspirava atrás de mim.

    — …Por que não há uma única pessoa normal aqui? — Surpreendentemente, Raven não ficou enjoada.


    O conceito do sexto andar era simples: navegar pelo vasto mar e passar por várias ilhas para chegar ao sétimo andar. Por isso, um navegador era essencial nesse andar, um membro especializado da equipe que poderia conduzir um barco, mapear rotas marítimas e até consumir uma essência para ajudar na navegação.

    “Bem, os candidatos para essa posição aparecerão quando tivermos um barco adequado, então não há necessidade de se apressar.”

    Desembarcando na proa, puxei o barco até a praia sozinho e o coloquei no subespaço para garantir que não o perderia. Era um método que só podia usar agora enquanto navegávamos em um barco pequeno. Se quiséssemos cruzar este maldito oceano e suas muitas áreas calmas e mares de gelo, precisaríamos de um barco grande.

    “Essa é outra razão pela qual é recomendado viajar em um clã a partir do sexto andar.”

    Como os barcos eram tão caros, aventurar-se em escala de equipe no sexto andar não poderia ser nada além de um fardo financeiro.

    — Ufa, terra! Terra!

    O sol estava começando a se pôr ao longe. Chegando à Ilha Farune, fizemos uma refeição simples e imediatamente nos preparamos para montar o acampamento.

    — Então o pôr do sol pode ser assim…

    — Sim. Pela primeira vez hoje, estou feliz por ter me tornado um aventureiro.

    Tendo apenas visto o pôr do sol sobre os muros do castelo, vê-lo sobre as montanhas deixou uma grande impressão em meus companheiros. Na verdade, eu sentia o mesmo. Estar em uma praia de areia assim realmente me fazia sentir como se estivesse em uma ilha em algum lugar da Terra. Embora eu nunca tenha realmente visitado uma ilha assim.

    “Por que eu não fui naquela época…?”

    Pela primeira vez, me arrependi da forma como costumava passar todo meu tempo trancado no meu quarto, jogando. Naquela época, eu estava vivendo no que era indiscutivelmente um mundo ainda maior sem nenhum muro de castelo.

    — Ainar, vá dormir. Vamos te acordar no fim.

    — P-Posso?

    — Você teve mais dificuldades…

    — Obrigada, Missha!

    Dando a Ainar, que teve dificuldades com o enjoo de viagem, a última vigia, o resto de nós decidiu a ordem de vigia.

    — Não acho que precisamos ficar em pares. Ouvi dizer que apenas monstros abaixo do nível oito aparecem nesta ilha.

    — Ok. Vamos nos revezarrr sozinhos e acordar todos se algo acontecer.

    — Um, mas se vamos fazer isso, por que não dormimos na ilha em que estávamos? Não havia monstros lá.

    — Naquela hora não sabíamos que levaria tanto tempo para chegar.

    — Oh… certo.

    Como era um dia moderadamente quente, apenas colocamos nossos sacos de dormir na areia e nos deitamos, embora tivéssemos trazido uma tenda conosco porque frequentemente chovia aqui.

    — É bonito.

    — Sim, você tem razão.

    Enquanto olhávamos para a Via Láctea se estendendo pelo céu, todos chegamos a um acordo silencioso para observar as estrelas naquela noite.

    — …Minha esposa também teria gostado disso.

    — Você faz parecer que ela está morta. Vou contar a ela que você disse isso.

    — …O-O que você está falando? E-Eu só quis dizer que estou triste por ela ter desistido de ser aventureira! Só isso!

    — Pare de papo furado e vá dormir. Vamos explorar a ilha assim que o sol nascer amanhã.

    Foi porque era nossa primeira noite no sexto andar? Parecia que todos estavam inquietos, e demorou muito para adormecermos.

    — Quero que olhemos ao redor da costa primeiro antes de seguir para o interior.

    Na manhã seguinte, acordando cedo, limpamos nosso acampamento e caminhamos ao redor da ilha em um círculo completo. Não por qualquer grande motivo—eu só queria ver com meus próprios olhos quão grande era a diferença entre o jogo e a realidade.

    “A ilha é maior do que eu esperava.”

    Esse foi o pensamento que tive quando estávamos na metade do caminho ao redor da ilha.

    — Oh, Bjorrrn! Tem um barco ali!

    Descobrimos um barco ancorado na costa. Não estava no nível de um grande veleiro, mas ainda era cerca de três vezes maior que o nosso e tinha tudo o que precisava.

    — Com isso, a zona calma e até os mares gelados não seriam problema. Ah, mas claro, está marcado pelo dono.

    — Oh, isso significa que não podemos pegá-lo? — Ainar inclinou a cabeça inocentemente com a explicação da Raven.

    — Ei, bárbaro. O que está fazendo na frente do nosso barco agora? — O dono do barco apareceu do interior da ilha. — Não, espere, para… é você, aquele bárbaro de antes?

    Reconheci aquele rosto. — Há quanto tempo.

    Um pequeno gesto, um grande impacto!

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