Capítulo 302: Espírito Maligno (6/6)

『 Tradutor: MrRody Revisor: SMCarvalho 』

Smack!

Imediatamente após acertar a cabeça careca de Beck com o Triturador de Demônios com toda a minha força, seu crânio e couro cabeludo explodiram ao mesmo tempo, deixando o sangue jorrar de todos os tipos de buracos.

Foi um ataque surpresa bem-sucedido. No entanto, como era de se esperar de um grupo que passou por todo tipo de dificuldades, o resto reagiu rapidamente, mesmo com a cabeça do líder explodida.

O arqueiro recuou e aumentou a distância entre nós. — Seu desgraçado!

Os combatentes corpo a corpo se aproximaram rapidamente e bloquearam meus lados esquerdo e direito em uníssono, como um par de baratas irritantes.

Whooom!

Usei a 【Gigantificação】 e desci meu martelo sobre o guerreiro com escudo à minha frente. Surpreendentemente, o cara nem tentou desviar. Ele apenas levantou seu escudo seguindo a trajetória do martelo e gritou — Ataquem!

“Então, o plano é me bloquear enquanto os outros me apunhalam pelos lados?”

Agora que eu estava tendo uma visão melhor, o escudo tinha um brilho bem bonito.

“É adamantium.”

Parecia que ele estava confiando nesse escudo caro para protegê-lo, mas havia itens melhores que isso no mundo.

“Então, sofra.”

O martelo e o escudo colidiram, resultando em um estrondo explosivo. O escudo do cara ficou ligeiramente amassado, mas, de outra forma, estava bem.

Crunch!

Enquanto isso, o cara que segurava o escudo estava jorrando sangue de todos os buracos, como uma lata de refrigerante perfurada por uma agulha. Isso porque, como eu não usei o 【Swing】, não consegui mostrar todo o potencial do meu novo Item Numerado de dois dígitos. Com o 【Swing】, meu dano aumentaria em quinhentos por cento ao usar armas contundentes, e meu consumo de Poder da Alma seria reduzido pela metade. Além disso, ao atacar de cima para baixo, eu teria um bônus de cinquenta por cento na Penetração de Armadura.

Plop.

O cara caiu no chão com os olhos saltados graças à força do meu golpe.

“Quem é o próximo?”

Flick.

Quando voltei meu olhar para o meu terceiro alvo, ele deu um passo para trás. Dando uma rápida olhada para o lado, vi o arqueiro fazendo o mesmo. Estavam tentando fugir? Se fosse o caso, era engraçado, porque eu não tinha nenhuma intenção de deixá-los ir.

“Transcendência.”

Rapidamente recitei o comando para a habilidade ativa que adquiri do Storm Gush.

“Olho da Tempestade.”

Boom!

Quando pisei no chão, um vórtice começou a girar ao meu redor, mas era diferente do vórtice do Storm Gush. Isso graças à Transcendência.

Whooom!

【Olho da Tempestade】 não puxava mais inimigos dentro de um raio de quatro metros e meio. Em vez disso, atacava um alvo designado dentro de um raio de dezoito metros. Puxei um bem na minha frente.

— Aghhh!

Assim mesmo.

Crunch!

Isso fez três. Mas eu não estava satisfeito com isso e olhei para o alvo final tentando fugir, o arqueiro. Se ele fosse longe demais, eu planejava segui-lo com um 【Salto】.

Stab.

Mas Amelia cuidou do arqueiro. Ela era uma mulher muito prática. Gostasse ou não, como as coisas já tinham saído dos trilhos, ela determinou que era melhor matar e silenciar todos.

— Ah, ugh, uh, a-ajudem…

Smack!

Amelia então acertou a criança ao lado do arqueiro, Jencia, na nuca e a nocauteou antes de voltar para mim. — Isso foi uma coisa tola de se fazer — ela disse brevemente.

— Porque eles trabalham para o lorde do castelo?

— Não, porque agora temos que matar essa criança por sua causa.

“…É assim que funciona? Mas ela estava definitivamente viva no futuro?”

— Teríamos muitas oportunidades de matá-los, mesmo que não fosse hoje. Mesmo se você não tivesse agido agora, eu também estava planejando matá-los algum dia.

— …Você estava?

— Também sinto responsabilidade por este incidente.

“Responsabilidade, hein? Ugh, eu não sei. Meus pensamentos estão todos confusos.”

Beeeeeep.

Embora eu tivesse matado todos, o zumbido nos meus ouvidos permaneceu. Em vez de me sentir renovado, me senti ainda mais sufocado.

— Por que você fez algo tão imprudente assim? Você disse que nunca tinha visto o rosto do seu pai antes.

Isso era verdade. Eu também estava bem ciente o tempo todo de que, mesmo que eu matasse todos esses desgraçados agora, isso não compensaria o que aconteceu com ele. Honestamente, eu não poderia ter sido mais hipócrita se tivesse tentado.

— Porque sim. — Não havia uma maneira melhor de expressar isso. — Eu apenas… senti vontade de fazer isso.

— …Entendo. — Surpreendentemente, Amelia não ficou com raiva. Ela apenas me encarou em silêncio.

Virei a cabeça para evitar o olhar da Amelia. Ao fazer isso, vi o corpo de Yandel Jarku. Além dos ferimentos que ele sofreu na batalha, seu cadáver parecia ter sido mexido, como se tivesse sido tratado como um brinquedo.

Grrrp.

Cerrei os punhos e me lembrei da breve conversa que tivemos dentro da Fenda.

— Você disse que seu nome é Bjon? Bem, Bjon, você deve ter um filho o mais rápido possível. É uma coisa triste, a ideia de não deixar nada para trás.

— …É mesmo?

— Sim, eu também não percebi isso antes de ter um filho.

Jarku disse então que um filho do seu sangue era como outro você, o que era uma coisa misteriosa. Depois de ter seu próprio filho, ele começou, pela primeira vez, a desejar algo além de apenas se tornar um excelente guerreiro algum dia.

— Hehe, ele vai se tornar um grande guerreiro.

E então eu fugi.

— Pare!

— Hã?

— Pare. Eu preciso ir…

Percebi algo profundo com aquela frase única… que, mesmo se eu vivesse com o nome Bjorn Yandel, salvasse inúmeras pessoas e me tornasse um herói reverenciado na cidade, eu não poderia ser perdoado. Mesmo que nada disso fosse minha intenção.

Não importa o que alguém dissesse, os fatos não mudariam. No final das contas, eu era um espírito maligno, um que roubou deste guerreiro bárbaro seu desejo mais precioso.

— Parece que você se acalmou um pouco — Amelia disse enquanto eu continuava olhando para o corpo morto de Yandel Jarku.

Ela não estava errada. Como diziam, o tempo era o melhor remédio. Logo, o zumbido nos meus ouvidos diminuiu e os tremores pararam. Agora era hora de descobrir como consertar a situação em que eu nos coloquei.

Olhei para o corpo inconsciente de Jencia. — Temos realmente que matá-la?

— Há outra maneira? Se essa criança voltar viva, o lorde do castelo saberá o que fizemos.

“Ha, maldição!”

Quando soltei um suspiro de frustração, Amelia perguntou — Há uma razão para não matá-la?

— Ela… ainda é jovem.

Mesmo enquanto dava essa resposta, eu me questionava. Por que estava procurando uma maneira de não matá-la? Afinal, eu conhecia o futuro. Depois de viver uma vida infernal, essa criança se tornaria um adulto cujo corpo seria tomado por um espírito maligno. Então, na verdade, seria melhor matá-la agora.

“Maldição.”

As maldições saíam livremente. O que diabos eu estava pensando? Que já que ela ia morrer algum dia de qualquer maneira, matá-la agora não mudava nada? Ou era que matá-la provaria que Auril Gavis estava errado?

Balancei a cabeça com firmeza. — Não podemos matá-la. Vamos encontrar uma solução.

— Isso não é típico de você.

— O que você sabe sobre mim?

“Você nem sabe que sou um espírito maligno.”

Eu não pretendia ser tão rude com minha resposta, mas, no fundo, eu sabia a verdade. Não havia dúvida de que, se eu fosse meu eu habitual, poderia ter feito uma escolha diferente aqui. Mas pelo menos hoje, eu não queria fazer isso. Hoje já tinha sido particularmente difícil. Mesmo se essa decisão significasse se conformar com o destino, eu não suportaria fazer qualquer outra coisa.

— É como você disse. Acho que não te conheço muito bem. Não sabia que você era tão fraco. Se você não pode fazer isso, eu farei.

— Pare. — Agarrei o pulso de Amelia.

— …Eu aconselho você a me soltar.

— Eu disse que deveríamos procurar outra maneira.

— Outra maneira? Não há maneira mais segura do que esta.

“Ugh, honestamente! É por isso que estou dizendo que devemos encontrar uma maneira juntos… Oh, certo, isso!”

Uma solução me ocorreu e rapidamente abri a boca. — Espere, a pílula! Se dermos a ela o remédio criado pelo alquimista de Noark, podemos apagar suas memórias! Você disse que eles trabalham para o lorde do castelo? Eles podem ter uma! — Falei com a mesma paixão de um filósofo gritando, ‘Eureka’!

Amelia apenas bufou. — No ano atual, estaríamos nos estágios iniciais de desenvolvimento desse remédio. Não há como esses caras terem algo tão precioso com eles.

— Mas devemos pelo menos procurar!

— …Ok, se isso te fizer desistir. — Amelia sacudiu minha mão. — E estou avisando, não agarre meu braço sem permissão de novo.

“Caramba, tão sensível.”

Com isso, Amelia se aproximou dos corpos e começou a saqueá-los.

“Ok, seja a pílula encontrada ou não, isso me dá tempo para pensar… Oh, espere.”

Percebi tardiamente que tinha cometido um erro. Parecia que Amelia ainda não tinha notado, mas…

“Isso foi pura tolice.”

Será que foi porque eu perdi a cabeça? Foi um erro que meu eu normal nunca teria cometido.

“…Vou lidar com isso depois, quando ela perceber por conta própria.”

Também me agachei, tirei o equipamento dos corpos e verifiquei suas mochilas. Enquanto fazia isso, continuei a me preocupar com o que aconteceria se não conseguíssemos encontrar uma pílula para apagar a memória.

— …Ela teve sorte. Não acredito que eles tinham algo assim nessa época. — Uma pílula apareceu da bolsa deles.

Uma vez que encontramos a pílula, tudo correu bem. Amelia apressadamente colocou a pílula na boca de Jencia e esperamos até que ela voltasse a si.

— A-Ahhh! O-O que é isso…? — Após algum tempo, Jencia, com as mãos e pés amarrados e até vendada, recobrou a consciência. Observamos sua reação em silêncio de longe, julgando que um remédio das fases iniciais poderia ser defeituoso. — Senhor Beck! Senhor Beck! A-Ajudem-me!

Pelo fato de estar chamando por Beck, ficou claro que sua memória havia sido apagada. Então, quanto ela esqueceu? Conseguimos obter essa informação através da Jencia, que estava murmurando para si mesma, claramente desorientada.

— Quem diria, ela esqueceu tudo desde o momento em que entrou na Caverna de Cristal. Talvez seja porque está nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas parece ser mais potente em comparação com os produzidos em massa.

Amelia então se aproximou da agitada Jencia, nocauteou-a novamente e até deu pílulas para dormir para evitar que ela acordasse. Isso foi tudo, então.

— O labirinto fechará em breve. Só precisamos ficar com ela por algumas horas.

Depois de mudar de local, passamos o tempo com a adormecida Jencia. Afinal, não podíamos deixar uma criança sozinha no labirinto. Uma vez que o labirinto fechasse, Jencia seria recuperada pelos homens do lorde do castelo. Eles tentariam descobrir o que aconteceu, mas ela não lembraria de nada.

— …Hum, Amelia. Desculpe por mais cedo. — Pedi desculpas enquanto esperávamos, mas Amelia apenas me ignorou como se não tivesse ouvido nada.

Após um longo e constrangedor silêncio, uma luz branca invadiu de todas as direções e o labirinto se fechou.

Shaaa!

Não havia sensação quente do sol na nossa pele, ou a brisa fria habitual nos saudando. Apenas a cidade subterrânea monótona nos recebeu.

— Vocês voltaram.

A Praça Dimensional de Noark estava localizada na região oeste do castelo. A partir daqui, havia diferenças com Rafdonia. No mundo superior, você tinha que passar por um ponto de controle no final da expedição e trocar suas pedras de mana, mas a troca de moeda aqui era responsabilidade do indivíduo.

— Venham, vamos beber!

— O que… não é aquela a criança do grupo do Beck? Por que ela está aqui sozinha? Os outros morreram lá dentro?

— Os Molares de Ferro vão adorar essa notícia. Eles estavam esperando para pegar o Beck, de qualquer maneira.

Os aventureiros que apareceram na praça se dispersaram para seus destinos e a área ficou quieta. Jencia, que estava deitada no chão à distância, foi encontrada pelos homens do lorde do castelo, como esperado, e transportada para algum lugar.

— Também devemos ir.

— Ah, certo…

Também saímos da praça e nos dirigimos à Companhia Mercantil Melta, a única companhia mercantil de Noark e o fornecedor preferido dos saqueadores subterrâneos para se livrar de seu equipamento.

Ao contrário da troca de pedras de mana, onde a fila era bem curta, a rua em frente à companhia mercantil estava movimentada. Isso porque as próprias pedras de mana eram dinheiro aqui, então não havia necessidade de trocá-las. A troca de pedras de mana aqui nem trocava pedras por dinheiro de qualquer maneira, mas sim por comida ou outros itens desejados.

— Hmm, Máscara de Ferro e Emily. O assunto mais quente da cidade hoje em dia.

Quando chegou nossa vez, tiramos todo o equipamento que tínhamos em armazenamento. Ah, para referência, removemos o equipamento de Beck da pilha, pois eles saberiam que nós matamos aqueles caras se mostrássemos isso.

— …Vocês obtiveram tudo isso durante esta expedição? — À medida que começamos a esvaziar as mochilas, a expressão do funcionário ficava cada vez mais vazia. Embora Noark estivesse cheia de saqueadores, não parecia comum alguém roubar tantas coisas. — Isso vai levar algum tempo. Poderiam, por favor, esperar?

Depois disso, o funcionário chamou vários outros avaliadores da companhia mercantil e eles começaram a liquidar nossa conta juntos. Depois de cerca de dez minutos, a avaliação estava feita. Junto com o equipamento, tínhamos vinte e uma pedras de mana de quarto nível, uma pedra de mana de quinto nível e sete pedras de mana de sétimo nível. Nossa, eu nem conseguia ter uma noção de quanto isso era quando falavam assim.

— Quanto isso dá com base no Câmbio de Rafdonia?

— Oh, acho que você não está familiarizado, já que esta é sua primeira vez em Noark. Com base na taxa de câmbio do mês passado, o total é 21,57 milhões de pedras.

Eu ouvi tanto de Amelia, mas esses caras realmente eram ladrões. Não importava a baixa qualidade do equipamento e, apesar de não incluir nenhum dos itens de subespaço ou mochilas expansíveis, isso era um roubo descarado. — Vendido no mundo superior, isso valeria bem mais de setenta milhões de pedras.

— Sim. Valeria, no mundo superior.

“Então, você tem uma atitude, hein?”

— Tudo bem. Emily, vamos pegar isso e ir embora.

— Isso significa que você não vai vender?

— Sim, não tenho intenção de entregar essas coisas a esse preço ridículo.

— Se você diz.

Com isso, recolhemos o equipamento e saímos. Os funcionários pareciam desapontados, mas não nos impediram. Provavelmente achavam que não teríamos escolha a não ser vender para eles no final de qualquer maneira.

— Vamos para a pousada, então.

Saindo da companhia mercantil, nos dirigimos à pousada em que estávamos hospedados. Então, nos revezamos para nos lavar e nos sentamos de frente um para o outro para conversar.

— Já que paramos na companhia mercantil para exibir nosso equipamento saqueado, o lorde do castelo vai expressar seu interesse em nós. — Esse foi o motivo de termos ido lá com o equipamento que não tínhamos intenção de vender. Na verdade, o lorde do castelo era praticamente o dono da companhia mercantil. O equipamento manchado de sangue e as identidades e as inúmeras outras provas de nosso saque logo chegariam aos seus ouvidos.

— Então, só temos que esperar até lá.

— Sim, por enquanto.

Depois de discutir mais alguns tópicos, trocamos nossas roupas diárias e nos deitamos nas camas. — Se terminamos de falar, vou dormir. Estou cansado.

Claro, o sono não veio facilmente. Enquanto eu me revirava na cama, Amelia de repente falou.

— Está dormindo?

— Não. Por quê?

— Eu queria te perguntar algo.

Uma pergunta, hein? Eu tinha uma ideia do que poderia ser. Enquanto refletia sobre nossa expedição, ela deve ter notado aquele erro de mais cedo.

— Pergunte.

— Como você soube sobre a Benção de Amern?

Oh, então era assim que aquele remédio se chamava. Era a primeira vez que ouvia seu nome real, mas me certifiquei de não demonstrar isso enquanto respondia. — Oh, aquilo? Você me disse para engolir quando nos conhecemos na pousada.

— Mas eu não disse que foi feito por um alquimista em Noark.

— Eu estava curioso sobre o que era, então capturei um aventureiro de Noark e fiz com que ele me contasse antes de matá-lo!

— Hmm, entendo. Sim, faz sentido…

Uh, o era aquele tom? Estava me deixando ansioso.

— Bárbaro, em primeiro lugar, o nome daquela pílula é Benção de Lethe. Não Benção de Amern.

Hã?

— O que significa que minha teoria estava correta. — Logo, uma sombra pairou sobre a cama onde eu estava. Quando lentamente virei a cabeça, pude ver Amelia em pé sobre mim, olhando para baixo. — Você não perdeu sua memória naquela época.

Xeque-mate. Parecia que ela continuou a fingir ignorância apesar de já estar ciente do meu erro para que eu baixasse a guarda. Que tipo de pessoa era essa manipuladora?

Suspirei e assumi a responsabilidade friamente. — Sim. De alguma forma, eu fui o único que ficou bem.

Como poderia ser minha culpa se o remédio era defeituoso? O que ela faria a respeito? Na época, eu escondi a verdade, preocupado que ela viesse me assassinar se descobrisse, mas não havia necessidade disso agora, certo? A presença de Noark na cidade já tinha sido exposta.

“Sim, o que eu tenho a esconder agora?”

Quando pensei nisso, não havia nada com que me preocupar. Levantei rapidamente meu corpo e encarei Amelia com confiança. Sim, minha linguagem corporal dizia, ‘se você tem algo a dizer, então diga’. Mas o que era isso? O olhar em seus olhos era estranho. Parecia de alguma forma… frio.

— …Por que está me olhando assim?

A voz da Amelia estava fria enquanto respondia. — Bjorn Yandel, as únicas pessoas que não perdem a memória com esse remédio são espíritos malignos.

“Ah. Uh. Hum… maldição.”

Eu não sabia disso.