Capítulo 428: Como Gelo (3/4)

『 Tradutor: MrRody 』 『 Revisores: Demisidi – Elteriel – Note 』

Regal Vagos testemunhou de longe a derrota de Seis e riu consigo mesmo.

“Puta, cabeça-dura. E ela estava tão confiante de que poderia enfrentá-lo sozinha.”

Ele vinha observando a batalha deles de perto desde o começo. Se Seis tivesse sucesso, ele pretendia impedi-la de matar aquele bárbaro bastardo. Uma morte pacífica era um destino muito gentil para aquele homem. Vagos planejava usar 【Subordinação】 para transformá-lo em seu escravo e fazê-lo viver o resto de seus dias no inferno. Se ele tivesse o azar de morrer antes que Vagos pudesse executar seu plano, ao menos absorveria sua alma e aumentaria seus atributos.

“Bem, acho que é melhor assim. Já que ele também está caído agora.”

Vagos segurou a linha de frente por um tempo, apenas fingindo lutar antes de se retirar silenciosamente. Ele rapidamente se dirigiu ao local onde estivera observando.

Tap, tap.

A distância diminuiu rapidamente.

“Subjugá-lo com Subordinação e fazê-lo lutar contra seus próprios aliados vai ser divertido.”

Enquanto avançava, com a expectativa crescendo, uma voz pequena e trêmula soou nas proximidades. — Regal Vagos…

Whiiiiiip!

Logo depois, um estrondo ameaçador se seguiu.

Clang!

Ele se virou apressadamente para bloquear a flecha que vinha em sua direção. Havia uma elfa olhando para ele com raiva na direção de onde a flecha veio.

— …Certo, eu tinha esquecido de você.

Ela era um dos Sete Poderosos, conhecida por muitos como Espírito de Sangue — Erwen Fornacci di Tersia.

Vagos lambeu os lábios por hábito, sentindo uma estranha sensação de déjà vu.

“Por alguma razão, o rosto dela parece familiar toda vez que a vejo.”

Claro, esse pensamento não era algo que ele considerasse muito importante.

As verdadeiras tragédias eram diferentes das tragédias encontradas em histórias. Como evidência, não choveu nem trovejou naquele dia. Não era o dia em que uma revolução começou, nem uma noite tão escura que nem as estrelas brilhavam. Aquele dia foi um dia comum como qualquer outro.

— Erwen, se você continuar causando problemas, um homem bárbaro assustador vai vir te repreender. — Sua mãe estava a repreendendo como de costume.

— Haha, chega disso. Tenho certeza de que ela aprendeu a lição. — Seu pai estava sendo o homem gentil que sempre foi.

— Wahhh! — Sua irmã mais nova estava chorando, como sempre.

— Daria? Onde essa menina foi parar…? — E sua irmã mais velha, travessa como sempre, só tinha chegado em casa de manhã cedo e ainda estava dormindo. Tudo estava normal naquele dia.

Toc, toc.

Até o momento em que bateram na porta da frente.

— Quem é? — Seu pai foi até a porta no lugar de sua mãe, que estava fazendo os afazeres domésticos, e a tragédia começou exatamente ali. — U-Um draconato…? Por que um draconato…?!

— Eu preciso de fama. E parece que matar alguns elfos é o jeito mais fácil de consegui-la.

— Kyahhh!

— M-Miriane! Leve as crianças e corra!

Enquanto seu pai tentava parar o homem, sua mãe levou as três irmãs e fugiu. Antes que pudessem ir longe, no entanto, o homem as alcançou. As meninas sobreviveram por pouco graças ao tio, que, por sorte, passava por ali.

— Por favor… leve minhas filhas para bem longe daqui.

— …Está bem.

— Obrigada… meu querido irmãozinho. — Sua mãe se sacrificou, assim como seu pai, enquanto as irmãs tiveram mais sorte. O número de pessoas que morreram naquele dia foi superior a mil.

Erwen tinha sua irmã mais velha e sua irmã mais nova. Elas eram a razão pela qual ela conseguia viver.

— Aquela jovem nasceu com o maior destino depois de você.

Então, sua irmã mais velha morreu.

— Daria… não está mais aqui?

Isso tinha sido culpa dela, e seu relacionamento com a irmã mais nova ficou tenso como resultado. Mesmo assim, ela conseguia continuar.

— Eu te disse. Agora sou seu guardião.

Ela conheceu um homem que sacrificava tudo para protegê-la sempre que havia perigo, estendia a mão e a ajudava a se levantar sempre que ela se sentia prestes a desmoronar. Mas o mundo era cruel demais.

— Então Bjorn está morto.

No momento em que percebeu que Bjorn a havia deixado como sua irmã havia feito, Erwen não conseguiu conter a onda de emoções.

“Por que tudo sempre é tirado de mim? Por que a pequena felicidade que finalmente consegui segurar em minhas mãos desmorona tão facilmente?”

A razão era muito simples: porque ela era fraca. Ela era alguém destinada a ser protegida. Essas pessoas a protegeram, mas ela não conseguia protegê-las em troca.

— O processo de ganhar o poder de um sangue-puro é muito mais terrível do que você imagina, e não é algo que você possa alcançar apenas porque quer.

Ela queria se tornar mais forte. Agora que não tinha mais nada a proteger, queria mostrar às pessoas que roubaram dela a dor de ter algo importante arrancado de você.

Aquela escuridão deu a ela força. Com essa força, ela se vingou. Chamavam-na de cadela sedenta por sangue, mas, no fundo, ela permanecia a mesma.

Trrrr…

Seus dedos tremiam.

— Regal Vagos…

Nesse ritmo, algo mais seria tirado dela. Mesmo sabendo disso, ela se viu paralisada. Embora fosse imensuravelmente mais forte do que era no passado, ela ainda era a mesma garota fraca e indefesa que sempre foi.

Ploft.

“Mas eu não posso aceitar isso. Em vez de viver com esse arrependimento de novo…”

— Senhor!

Era melhor morrer.

Zippp!

A corda do arco foi puxada.

Thud.

Foi liberada.

Whiiip!

A flecha voou a uma velocidade aterrorizante, embora não contivesse nenhuma habilidade especial.

Clang!

O homem pegou sua espada e a defletiu. — …Certo, eu tinha esquecido de você, vadia.

Erwen forçou seu corpo tomado pelo medo a se mover.

Hush.

A distância entre eles diminuiu em um instante, provando o quanto ela havia crescido até aquele ponto.

Whip!

Desta vez, uma adaga balançou em vez de uma flecha.

— Uma arqueira lutando com uma faca?

Isso porque ela não conseguia mais acessar o poder dos espíritos. Mais importante, Bjorn Yandel estava bem ali. Ela não podia usar a estratégia de uma arqueira de lutar à distância.

Clang!

Assim que a adaga dela colidiu com a espada dele, ela girou para desferir uma série de golpes.

Huff!

Ele apressadamente se impulsionou do chão e recuou, encontrando o golpe mais feroz do que esperava.

“Bom, consegui afastá-lo e manter o Senhor seguro.”

— Que diabos…?

Erwen abaixou seu tronco e inclinou a adaga curta para frente. Essa era uma postura básica que sua irmã havia lhe ensinado anos atrás. Na época, ela tinha reclamado de ter que aprender algo assim.

— Eu te disse. Mesmo que você não tenha um arco ou não possa usar um espírito, você deve ser capaz de se proteger.

Ela percebeu isso agora. Ela havia passado toda a sua vida sendo protegida.

— …Desgraçados malditos. — Não havia necessidade de uma longa troca, Vagos xingou e avançou contra ela. Erwen o observou se aproximar, estudando seus movimentos sem vacilar. Surpreendentemente, ela se sentiu calma.

“Hah…”

Ela não podia usar suas essências porque havia usado a habilidade passiva Harmonia para trocar seu Poder Espiritual por Poder Natural para ajudar o Senhor durante a luta dele. Graças a isso, ela tinha uma pitada de Poder Natural restante, mas era muito pouco para ser utilizado de forma adequada. Isso era tudo o que ela tinha agora.

“Uma adaga.”

Tudo o que ela tinha eram as técnicas de adaga que aprendeu com sua irmã mais velha. Mesmo essas provavelmente estavam longe de ser adequadas em comparação a uma aventureira de combate corpo a corpo como a Amelia. Não, elas definitivamente não eram suficientes. Comparado a um guerreiro que havia empunhado uma espada durante toda a vida, isso era óbvio. Mas…

— E daí?

Até o amargo fim, ela analisou os movimentos do inimigo e apertou sua adaga com força em busca de um único objetivo, e apenas um único objetivo.

— Senhor… — Na realidade, ele nem era um ‘senhor’. Eles tinham a mesma idade, e ela não achava mais o rosto dele assustador. Embora outros provavelmente a considerassem estranha se dissesse isso em voz alta. — Vou proteger Bjorn Yandel.

Ela decidiu parar de depender dos outros.

É mais fácil desistir. Esse era um ditado popular na internet. Embora o tom auto depreciativo fosse desconfortável, não havia nada de falso na afirmação em si.

Era mais fácil desistir, e, da mesma forma, você não podia se machucar se nunca tivesse esperanças. Você poderia tomar decisões mais rápidas e se proteger dos desafios que sabia que não conseguiria superar, como agora.

No momento em que você abandonava seus fardos, uma paz inigualável tomava conta de você. O zumbido irritante no meu ouvido se dissipou, e uma escuridão quente me envolveu, afastando a dor agonizante. Era um nível de contentamento que me lembrava da minha infância. Havia algumas pessoas que encontravam mais conforto em um lugar assim do que em uma luz brilhante.

Claro, eu nem sempre fui assim. Eu era uma criança comum, e como todas as crianças comuns, eu idolatrava heróis.

Mas em algum momento, comecei a odiar histórias de heróis. Elas eram idiotas. Por que eu deveria me sacrificar pelos outros? Minha vida mudou quando me fiz essa pergunta. Ficou mais confortável, mais estável.

Mas então… quando isso começou a mudar?

Uma nova pergunta surgiu em minha mente.

Talvez tenha sido algum tipo de dano cerebral que contraí ao entrar nesse corpo bárbaro.

O que eu sabia com certeza era que eu não queria perder mais nada. Não apenas minha vida, mas tudo o que nela havia.

Eu estava ficando ganancioso.

Mas mesmo que essa ganância voltasse para me machucar, era um desejo profundo que eu não conseguia temer ou ignorar mais.

O que eu estava fazendo agora mesmo?

O som era distante e a dor era surda. Meu ambiente estava escuro e solitário.

Eu sentia que estava esquecendo algo.

Eu olhei para trás em minhas memórias.

O que eu tinha esquecido?

Eu tinha certeza de que havia algo que eu precisava fazer.

Eu tinha certeza de que havia algo que prometi nunca mais fazer.

“Ugh, minha cabeça dói.”

Tudo o que eu queria fazer era descansar, mas os pensamentos continuavam a me importunar.

Booom!

Enquanto eu pensava muito sobre o que quer que eu tivesse esquecido, o mundo ao meu redor tremeu e de repente me senti sufocado.

“O que é isso?”

“Eu não sei.”

Mas eu estava contente com o que quer que acontecesse.

O tempo passou.

Minha consciência se embotou.

No silêncio que me envolveu, os rostos das pessoas que eu sentia falta apareceram atrás dos meus olhos como pós-imagens.

Eu fechei os olhos.

Eu sabia que tinha que abrir os olhos, mas resmunguei com o pensamento como uma criança fazendo birra.

“Eu já fiz o suficiente.”

“Eu fiz o meu melhor.”

“Por quê?”

Tum!

Uma energia quente envolveu meu corpo esfriando.

Aquela energia quente me fez perceber instintivamente.

Tum!

Sim, já é tarde demais para desistir no meio do caminho.

Meus olhos se abriram. A primeira coisa que vi foi o Velho Didi.

— V-Você acordou… Estou f-feliz… — O velho estava olhando para mim, ofegante. Havia um forte cheiro de sangue no ar.

Seip.

Meus olhos deslizaram para baixo.

— Velho…

— Ah, isso… Eu me machuquei um pouco no caminho até aqui. — O velho Didi cobriu seu abdômen com a palma da mão como se quisesse escondê-lo. Era uma tentativa inútil. Esse não era um ferimento que pudesse ser escondido por uma única mão.

— Você precisa de tratamento rapidamente…

O velho Didi interrompeu meu discurso. — Isso é impossível. Usei a última para te salvar depois que você foi atingido por aquela pedra. Não há mais poções.

Eu simplesmente não conseguia entender. — Por quê… por que você…?

— Sir Parav… me disse que podia suportar seus próprios ferimentos, então eu deveria salvar você primeiro. — O velho Didi riu. — Todos sabem disso. Se você morrer, acabou. Veja, Yandel… — Ele tossiu sangue e desabou. Mas parecia que ainda tinha algo a dizer. — Só você… pode dar significado às nossas mortes. Só você. Eu não posso fazer isso. Então…

Eu não podia aceitar isso. Não existia algo como uma morte sem sentido. Não importa o sofrimento que você enfrente, a luta para sobreviver sempre tinha significado.

E ainda assim… — Você precisa sobreviver — disse o velho Didi para mim. — Você… é o Gigante, afinal.

Gigante. Esse era o apelido que eu ganhei naquela batalha sangrenta na Caverna de Cristal.

— Você é o único que pode suportar o peso daqueles que morreram aqui hoje e ainda seguir em frente…

— Velho, eu não sou gigante…

— Não diga isso. Eu sei que você pode fazer isso. Eu… não consegui me permitir morrer porque queria viver… para vingar minha neta! Mas estou aqui agora para te salvar… porque acredito que você pode fazer isso por mim…

Eu fiquei completamente sem palavras.

— Então… — A fé dele em mim se tornou um fardo esmagador sobre meus ombros. — Não importa o que alguém diga… você é o Gigante. — A chama do velho Didi se apagou.

Grrrp.

Eu cerrei os punhos e forcei-me a engolir a fraqueza que ameaçava subir pela minha garganta. Eu não era o Gigante ou algo assim. Eu era apenas uma pessoa comum que queria viver. Eu queria retrucar e perguntar por que ele estava me pedindo isso, mas em vez disso, suportei o golpe.

— …Não se preocupe. — Afinal, esse não era o momento para começar uma discussão. Sem desviar o olhar, eu disse — Eu alcançarei tudo o que você… não… todos vocês queriam em seus nomes. Você pode confiar em mim. Eu… juro pelo coração de um guerreiro.

Embora minha voz fosse firme, eu não estava confiante. Será que eu seria capaz de cumprir essa promessa? Mesmo enquanto eu dizia isso, por dentro eu estava cheio de dúvidas.

Mas, se ele estava ciente disso ou não, o velho Didi fechou os olhos como se aquilo fosse suficiente para ele. — Sim… isso é muito… reconfortante… Você… definitivamente… se tornará um… Gigante…

— O que você está dizendo? Você me disse um segundo atrás que eu já sou o Gigante…

Não houve resposta. E eu sabia que não importa quanto tempo eu esperasse, a resposta nunca viria.

Swip.

Eu me levantei lentamente do chão, me perguntando o que havia acontecido enquanto eu estava inconsciente. Muitas pessoas estavam mortas, tanto amigos quanto inimigos. Havia corpos esmagados por fragmentos de gelo e pedras, e um enorme cadáver de monstro no centro. O fedor de morte preenchia a área. Os únicos que ainda estavam de pé eram seis pessoas, incluindo eu.

Khak!

Amelia estava lutando contra o boxeador careca chamado Repeles.

— Vagos! O bárbaro está acordado! — disse um usuário de habilidade especial na retaguarda de Noark.

— Não olhe para lá! Mate essa vadia primeiro…! — O Matador de Dragões estava brandindo sua espada.

Uma Erwen ferida estava lutando contra ele apenas com uma adaga na mão. — S-Senhor…! — Alertada para minha consciência pelo grito do usuário de habilidade especial, a cabeça de Erwen se virou.

Isso não foi um bom movimento. Distrair-se durante uma batalha era o mesmo que suicídio.

Uma lança negra e espinhosa saiu da mão do usuário de habilidade especial, a mesma habilidade de segundo nível que matou Might Million em Pau-Morto enquanto estávamos em processo de lançar Teletransporte Múltiplo. Sentindo tardiamente o ataque surpresa, os olhos de Erwen se arregalaram. Ao mesmo tempo, a mente de um guerreiro que havia passado por inúmeras batalhas reconheceu imediatamente que Erwen não seria capaz de evitá-lo. Isso não era nada grandioso como prever o futuro, era simplesmente o tipo de coisa que você entendia intrinsecamente, como saber que uma pessoa voaria se fosse atingida por um caminhão.

Whooom!

O tempo desacelerou.

Swip.

Meus tornozelos dobraram e me preparei para correr em sua direção. Mas, de repente, meu corpo congelou. Como assim? Eu estava pronto para correr imediatamente.

Tum.

Parecia que algo invisível estava agarrado aos meus tornozelos, prendendo-me ao chão. Meu coração gelou. Eu sabia que não deveria estar pensando nisso, mas o pensamento surgiu na minha cabeça de qualquer forma.

“Se eu impedir isso… Eu vou sobreviver?”

Definitivamente haveria consequências. No meu estado atual, talvez eu não conseguisse resistir a um único espinho e poderia morrer instantaneamente. Talvez fosse por estar sob extremo estresse, mas continuei ouvindo uma voz tocando na minha cabeça.

— Se a pessoa que você tem que matar para sobreviver é alguém que não fez nada de errado…

Era Hans A, com quem me reencontrei recentemente.

— Não, se é um companheiro que você quer proteger mais do que qualquer outro…

Talvez Hans A estivesse certo. Eu já estava procurando razões para salvar a mim mesmo.

— Como você se sentiria então?

“Se eu morrer, o que será do velho Didi? Jun? Os outros membros do esquadrão? Eu consegui chegar até aqui porque todos se sacrificaram. Então… eu não posso tomar uma decisão egoísta. Tenho que julgar a situação racionalmente e nos guiar por um caminho que sirva ao coletivo, e não a uma única pessoa. Mas…”

Zippp.

“Então, o que, eu tenho que apenas assistir Erwen morrer? E quanto a Daria? A mulher que me pediu para ser o guardião da Erwen em seu leito de morte?”

Grrrr.

Meus pensamentos estavam todos confusos. Como eu acabei nessa situação? A linha entre certo e errado estava emaranhada, como um novelo de linha que se enrolou todo. Parecia impossível tomar uma boa decisão.

Grrrp.

Minha garganta se apertou.

“E daí? Droga, eu não sei mais. Eu vou fazer o que eu quero.”

— Você… definitivamente… se tornará um… Gigante…

Eu me senti mal pelo velho Didi, que acreditou em mim até o fim. Mas agora, eu era um bárbaro. O Gigante de que o velho falava não ficaria sentado para garantir sua própria segurança. Eu me preparei, firmando meus pés congelados. Então, avancei como se aquela hesitação momentânea nunca tivesse acontecido.

Shaaaaaa.

Um vento soprou e os olhos de Erwen encontraram os meus enquanto eu a puxava para trás de mim. À esquerda, eu podia ver o Matador de Dragões, com uma expressão de surpresa. Perto dali, eu podia ver a Amelia lutando.

Khak!

E no meio de tudo isso, uma lança negra afiada voava em minha direção.

Whooom!

Minha mente, enquanto a observava se aproximar, estava surpreendentemente calma. Não era porque eu tinha desistido. Se eu permanecesse alerta e evitasse ser atingido nos pontos vitais, havia uma chance de eu aguentar um espinho.

“…Hã?”

Uma sensação familiar se espalhou pelo local onde a pele de Erwen tocava a minha.

1. MrRody: Aqui doeu, ele impediu a Lilith Marrone de usar o Despertar para usar ele mesmo.[↩]