Capítulo 449: Expandindo (2/4)
『 Tradutor: MrRody 』 『 Revisores: Demisidi – Elteriel – Note 』
Quando voltei para casa após meu encontro com Ragna, tive visitantes inesperados. Na verdade, eram dois.
— Ah, senhor! Bem-vindo de volta! Seus amigos estão esperando por você.
— Meus amigos?
Inclinei a cabeça e entrei na sala de estar. No sofá, estavam dois homens desfrutando de alguns petiscos. No momento em que me viram, levantaram-se de um salto, com os braços abertos.
— É…! É…! Bjorn Yandel, é realmente você! Você está mesmo aqui! — balbuciou o anão, Hikurod Murad.
— Faz um tempo. Ouvi dizer que você estava vivo recentemente, mas pensar que era verdade… — Até Brown Rotmiller tinha vindo.
Foi ótimo vê-los depois de tanto tempo. Embora tecnicamente, eu já tivesse visto o anão em sua forja. A lembrança daquele encontro ainda me deixava um pouco perplexo, para ser honesto.
— Ugh, tsk… que azar. E parecia que ele tinha muito dinheiro.
Eu nunca esperava ouvir algo assim dele quando fui conferir sua loja.
— É ótimo ver vocês dois de novo. Desculpem, eu estava planejando visitá-los em breve.
— Haha! Não há do que se desculpar! Todos sabemos o quanto você tem estado ocupado ultimamente.
— Como sabem disso?
— É porque, onde quer que vamos, seu nome continua surgindo, como se você fosse uma celebridade ou algo assim! Mesmo quando estou trabalhando na forja, ainda ouço seu nome.
— …É-É mesmo?
Não pude deixar de me sentir um pouco envergonhado com essa notícia. Acontece que eles sabiam que eu estava visitando pessoalmente as famílias enlutadas. Eles também sabiam sobre o recente banquete para celebrar minha mudança de status e até mesmo minha reunião com os outros membros da equipe em Kommelby. Será que havia algum artigo no jornal dizendo que os heróis se reuniram para comemorar com uma festa de boas-vindas?
— Por isso, tomamos a iniciativa de vir aqui. Eu queria fazer isso há um tempo, mas Rotmiller me impediu. Ele continuava dizendo que precisávamos dar-lhe algum tempo para que pudesse cuidar de seus negócios primeiro.
— Entendo…
Agradeci a Rotmiller com um aceno de cabeça antes de me acomodar no sofá. Erwen, que estava observando de lado, veio até nós. — Posso trazer algo para vocês?
— Água, por favor. Ah, faça gelada.
— Certo!
Quando Erwen foi para a cozinha, o anão lentamente se aproximou de mim para sussurrar em meu ouvido. — Ah, é isso mesmo! Você tem ideia de como fiquei chocado? Aquela garota, olhe para ela, recebendo você em casa com aquele sorriso enorme. E ainda se dando ao trabalho de trazer água para você!
— Oh, esta é a primeira vez que você conhece Erwen?
Rotmiller acenou com a cabeça, mas o anão balançou a cabeça negativamente. — Na verdade, já a encontrei uma vez. Quando o grupo se desfez, ela veio até mim toda ansiosa, perguntando o que havia acontecido com você.
Ah, agora que penso nisso, lembro de ter ouvido algo assim antes.
— Hah, naquela época eu não tinha ideia de que aquela pequena elfa se tornaria uma aventureira tão famosa… Nunca se sabe o que o futuro reserva.
— Verdade… — Sempre achei que Erwen tinha um potencial e talento incríveis, mas nem eu poderia ter previsto sua ascensão meteórica. Especialmente não esperava que ela acabasse com um apelido como Espírito de Sangue.
— A propósito, Yandel — Rotmiller interveio. — Você… já viu a senhorita Karlstein?
Sim, eu estava me perguntando por que ninguém a havia mencionado ainda. — Ainda não.
— Entendo…
— E vocês?
— Apenas uma vez, depois que você foi dado como morto. Eu estava preocupado, então fui verificar como ela estava, mas nunca consegui me encontrar com ela depois disso. Foi como se ela tivesse desaparecido no ar.
— E você, Hikurod?
— O mesmo para mim. Droga. Com as notícias de seu retorno se espalhando pela cidade, eu tinha certeza de que ela viria vê-lo… Certamente nada de ruim aconteceu com ela, certo?
O anão pode ser um tagarela, mas eu entendia por que ele estava preocupado. Felizmente, Missha estava segura. Bem, não posso falar sobre como ela está emocionalmente, mas pelo menos sei que ela está viva. — Eu também estou procurando saber o que Missha anda fazendo. Vou encontrá-la e trazê-la de volta em segurança, então não se preocupem.
— Bem, se você está cuidando disso, tenho certeza de que tudo vai dar certo, mas fico me perguntando… Será que Missha está agindo assim por causa da Espírito de Sangue?
— Por que você está trazendo Erwen de repente?
— Bem, há um boato de que vocês dois estão em um relacionamento… Isso é verdade?
Suspirei. Ele sempre foi um fofoqueiro. — Não, não é.
O anão imediatamente exalou de alívio. — Oh, bem, isso é bom…
Foi apenas um comentário passageiro, mas me fez hesitar. — Isso… é bom?
— No final, é uma decisão sua e dos seus sentimentos. Mas você e a senhorita Karlstein passaram tanto tempo juntos, não foi? E Dwalkie, era seu desejo final antes de morrer… Honestamente, eu estava observando vocês dois por um tempo, e sempre pensei secretamente que vocês formavam um bom par…
Crash!
No momento em que o anão estava se preparando para lançar uma de suas habituais divagações, a xícara de chá na frente dele na mesa quebrou em pedaços.
Tap.
Erwen saiu da cozinha.
— Oh, meu. A xícara quebrou — comentou com um sorriso, a água gelada que eu havia pedido na mão. — Senhor, aqui está sua água.
Fwooosh!
Quando Erwen colocou a xícara na minha frente, os pedaços quebrados da outra xícara e o líquido que havia derramado no tapete flutuaram no ar.
— Pronto. Agora está tudo limpo. — Ela usou o poder dos espíritos para limpar tudo num instante, depois virou-se rapidamente e saiu, anunciando que voltaria para seu quarto.
O anão ficou ali sentado enquanto Erwen subia as escadas, e, embora não tivesse mais uma xícara de chá, ele não parecia conseguir encontrar voz para pedir outra. Ele sempre teve o hábito de falar demais, mas não era ‘completamente’ insensível.
— Por que você não tomou cuidado com suas palavras? Afinal, somos convidados aqui.
— …Hahaha, sim. Cometi um grande e-erro. — O anão soltou um suspiro pesado, mas colocou um sorriso forçado no rosto, claramente querendo seguir em frente e não pensar mais no que havia acabado de acontecer. Ele realmente era um grande fofoqueiro.
Tudo tinha ficado bastante estranho, então, como dono da casa, tomei a liberdade de mudar de assunto. — Bem, como vocês dois têm passado? Hikurod, vi que você não tem forjado muito ultimamente.
— Hã? Como você sabe disso?
— Na verdade, eu visitei sua forja antes. Mas você não me reconheceu, pois eu estava muito menor na época.
— Huh! Isso aconteceu? Eu realmente não fui capaz de reconhecer você só porque você estava um pouco menor? — o anão perguntou, soando incrédulo.
Bem, era a verdade, então eu contei o que aconteceu naquele dia. — Tenho que admitir, fiquei surpreso.
— Oh, bem, os negócios têm ido bem ultimamente, então…
— Não, não é sobre isso. Fiquei surpreso porque você me disse que eu estava ocupando tanto espaço que outros clientes não podiam entrar. E como eu não planejava comprar nada, você me expulsou. De qualquer forma, estou feliz que os negócios estejam indo bem atualmente.
O anão ficou vermelho como alguém que foi pego em flagrante, depois riu sem graça. — Haha. Não acredito que você me viu assim. Isso é bastante embaraçoso.
— Eu não estou dizendo que te culpo. Não há nada de errado em tentar ganhar mais dinheiro. Só percebi que você mudou bastante.
— Verdade. Você deve achar patético que eu tenha deixado o grupo para perseguir meus sonhos, mas acabei me tornando um comerciante.
Huh, isso não era o que eu queria dizer. Ainda assim, estava curioso para saber aonde ele queria chegar, então o deixei continuar.
— Mas sabe de uma coisa, Bjorn? Tenho outro sonho agora. Um que é maior do que segurar um martelo e bater ferro a noite toda.
— Seu sonho é ganhar muito dinheiro?
O anão sorriu. — Algo assim. Afinal, é preciso muito dinheiro para patrocinar um orfanato.
— O quê? — Espere um segundo. — …Você realmente está?
— Ainda me faltam recursos, então não pude fazer muito. Mas, outro dia, consegui aumentar o número de orfanatos que apoio para dois.
Droga, isso me fez sentir como um canalha. Suspirei internamente, momentaneamente perdido em pensamentos.
— Bjorn, pretendo ganhar muito dinheiro. Não importa o quão patético isso possa me parecer. Neste ponto da minha vida, não tenho muito mais a oferecer, mas aquelas crianças são diferentes. Estou fazendo isso para que elas possam alcançar seus sonhos de uma forma que eu nunca poderia. Esse é meu novo sonho.
O anão parecia estar um pouco mais ereto hoje. Mesmo assim, parecia envergonhado por ter revelado seu sonho tão abertamente. Sem palavras, bebi minha água de forma desajeitada.
Então, Rotmiller abriu a boca para nos contar sua história. — Eu não estou trabalhando no momento.
De certa forma, essa atualização foi mais chocante do que a do anão. Não conseguia acreditar que um homem tão trabalhador como ele estava desempregado. — E quanto ao centro de ensino? Você não estava usando suas habilidades de escotismo para ensinar outros aventureiros?
— Infelizmente, eu não tenho o que é preciso para administrar um negócio.
Então, no fim das contas, a empreitada havia falhado. Eu queria oferecer algumas palavras de consolo, mas o anão levantou-se abruptamente.
— Ei, Rotmiller! O fracasso da escola não foi culpa sua…
— Pare. Apenas pare com isso, Murad. Não estamos aqui para falar sobre isso.
— M-Mas ainda assim! Bjorn é o Barão Yandel agora! Com uma palavra, ele pode…!
— Eu não disse para você parar? — O tom duro de Rotmiller reverberou pela casa. Sua voz era tão fria e resoluta que o anão imediatamente engoliu o que ia dizer. Eu também não estava muito melhor.
“Para ele falar desse jeito…”
Eu só havia visto Rotmiller bravo uma vez antes. Durante a missão final do Time Meio-Lesado, ele estava furioso consigo mesmo quando foi confrontado com seus limites como aventureiro. Ele era uma boa pessoa, que não direcionava sua raiva aos outros, apenas a si mesmo. Olhando para ele agora, eu não podia deixar de pensar que era por isso que as pessoas diziam que os mais gentis eram os mais assustadores quando ficavam com raiva.
“Considerando que o anão estava tentando consolá-lo, algo deve ter acontecido.”
Eu teria que perguntar a ele mais tarde, quando o anão não estivesse por perto.
De qualquer forma, o constrangimento rapidamente voltou. Eu não queria perder mais tempo sentado aqui, remoendo, então fui direto ao ponto.
— Hikurod.
— Hã? Oh, uh, o que é?
— Eu tenho uma proposta de negócio para você.
— Uma… proposta de negócio?
— Sim. — Se ele não tivesse vindo me ver hoje, eu estava planejando vê-lo em breve de qualquer maneira, pois tinha um assunto importante para discutir com ele.
— Só você mesmo, mas por algum motivo, estou um pouco nervoso… Tudo bem, mande ver.
— Estou planejando aumentar o tamanho do meu clã daqui pra frente.
— O que você precisa de mim, então?
— Quero que sua forja seja a forja pessoal do meu clã.
— Oh! Isso é algo que só as grandes forjas recebem como oferta! — O anão ficou extremamente feliz com a oferta, exatamente como eu esperava.
“Tudo bem, agora para os próximos passos.”
— Ok, então vamos redigir um contrato.
— Hm? Contrato? Não precisamos de algo assim entre nós dois.
— Quando se trata de trabalho, coisas como essa precisam ser detalhadas e colocadas no papel.
— Hmm… Faz sentido. Mas você não está apressando as coisas? Mesmo depois de redigirmos um contrato, ainda vai levar algum tempo para eu revisá-lo.
— O que tem para revisar entre amigos? Vamos apenas finalizar as coisas aqui e agora. Tudo que você precisa fazer é carimbar a palma da mão aqui. Só para formalidade.
— Hmm… Ok, então.
Após obter sua aprovação, rapidamente escrevi um contrato. Concentrei parte do meu Poder da Alma na palma da minha mão para carimbar o papel junto com o anão.
— Feito.
Em resumo, eu havia garantido um parceiro para os meus próximos passos. Fiquei imaginando que tipo de olhar ele me daria quando eu entregasse o equipamento da Ordem da Rosa.
No dia seguinte à visita do anão e de Rotmiller, recebi minhas lembranças de volta do Sr. Urso e de Ainar.
É meio estranho chamar isso de lembranças, porém…
De qualquer forma, coloquei o equipamento que não usava há anos.
【Você equipou um Grande Escudo de Batalha de Adamantium.】
【Seu Nível Total de Equipamento aumentou em +1750】
【Você equipou uma Peitoral de Lithinum.】
【Seu Nível Total de Equipamento aumentou em +270】
Primeiro veio um escudo feito de metal de grau cinco, junto com minha peça de armadura característica. Sempre que ela quebrava, eu fazia questão de repará-la, e quando não podia ser reparada, sempre comprava uma de tamanho e valor equivalentes.
【Você equipou Grevas de Idium.】
【Seu Nível Total de Equipamento aumentou em +400】
【Você equipou o No. 8667: Fora da Lei das Terras Selvagens.】
【Seu Nível Total de Equipamento aumentou em +315】
【Você equipou o No. 8820: Parede de Ferro.】
【Seu Nível Total de Equipamento aumentou em +310】
Em seguida vieram as grevas1 que foram úteis para escapar da Floresta dos Doppelgängers, um cinto2, botas3 que dobravam sua Resistência Física e de Mana por três segundos quando usadas, e…
“Por que o Sr. Urso pegou isso? Eu me sinto meio estranho em relação a isso.”
Por último, vieram minhas cuecas mágicas especiais que tinham Imunidade a Ácido, Manutenção de Limpeza, Mudança de Forma e Reparação Automática. O termo coloquial para isso aqui em Rafdonia era um protetor de ovos, também conhecido como cueca de suporte.
“Na verdade, agora que eu tenho a União, eu realmente não preciso delas, mas…”
Elas eram relativamente caras, então, mesmo que eu não precisasse mais delas, eu as mantive de qualquer forma.
“Raven também me devolveu a Alma dos Mortos4 que eu comprei e o Orbe de Fogo, então tudo o que resta é o colar da Missha…”
Isso era uma maneira engraçada de pensar sobre isso. Não era como se eu estivesse colecionando bolas que realizam desejos para invocar um dragão ou algo do tipo.
Quando equipei meu equipamento e olhei no espelho, fiquei feliz por ter recusado pegar de volta o dinheiro que receberam do meu testamento. O equipamento que eles guardaram estava em ótimas condições. Eu teria sido grato apenas pelo fato de que não o venderam, mas eles até repararam e limparam as partes que foram danificadas durante minha luta com o Storm Gush. Considerando a qualidade base do equipamento, eu tinha certeza de que os custos de reparo foram bastante altos.
“Missha só pegou o colar…”
Eu suspirei. Aquilo era a coisa mais preciosa que eu possuía.
“Certo. Vamos ver se há algo mais que precisa de conserto…”
Depois de verificar o estado do meu equipamento, saí de casa. Eu havia tirado o capacete, mas ainda assim, fazia tempo desde que eu andava pelas ruas da cidade em armadura completa, pronta para o combate. Como não havia razão para lutar na cidade, eu geralmente só usava o peitoral. O que significava que hoje, eu estava planejando lutar.
Boom, boom.
Finalmente cheguei aos arredores do Distrito Sete, horas depois de começar minha caminhada matinal. O portão que conectava aos outros distritos estava selado. O guarda na muralha olhava para mim como se estivesse esperando algum tipo de sinal.
“Hmph, ele não consegue perceber à primeira vista?”
— Behelaaaaaah!
Felizmente, as portas que levavam à terra sagrada se abriram sem necessidade de identificação.
Boom, boom.
Eu caminhava pelo mesmo caminho da floresta que percorri uma vez com meus companheiros bárbaros após a cerimônia de maioridade.
— Bjorn, filho de Yandel! É realmente Bjorn, filho de Yandel!
— O guerreiro mais forte, aquele que chamam de Gigante!
Os bárbaros que encontrei no caminho largaram o que estavam fazendo e começaram a me seguir. Eu podia sentir nos ossos, como um verdadeiro bárbaro, que algo divertido estava prestes a acontecer.
— Waaaaaah!
— Bjorn, filho de Yandel, voltou!
Eventualmente, o caminho da floresta se abriu para a aldeia dos bárbaros. Quando cheguei, sem levantar um dedo, já havia centenas de guerreiros me seguindo.
— …Então os rumores eram verdadeiros.
Todos os bárbaros que estavam na área residencial ouviram que eu estava vindo e correram descalços para me ver.
Boom, boom.
Passo a passo, eu caminhava para frente sem parar ou dizer uma única palavra enquanto os outros bárbaros abriam caminho para mim, batendo no peito.
Whoo! Whoo! Whoo! Whoo!
Se um humano estivesse assistindo agora, ele presumiria que isso era algum tipo de festival.
Whoo! Whoo!
Enquanto eu seguia o caminho que haviam feito para mim, eventualmente cheguei à cabana do chefe. Em frente à cabana estava a Ainar, que estava lá esperando. Eu tinha ouvido que ela estava treinando sob a tutela dele. Então, ela realmente estava passando todo o tempo aqui.
Fizemos contato visual, e eu perguntei:
— O chefe está lá dentro? — Ela deu um passo para o lado, abrindo caminho para dentro da cabana. Estava me dizendo para entrar? Bem, isso era o que eu estava planejando fazer de qualquer forma.
Boom, boom.
Quando entrei, um bárbaro enorme estava me esperando. Era o chefe. No dia em que acordei neste mundo pela primeira vez, ele foi o que brutalmente cortou o pescoço de Oreum, filho de Kadua, depois de declará-lo um espírito maligno.
— Você está atrasado, Bjorn, filho de Yandel. — O chefe estava diante de mim, olhando para baixo com um grande machado apoiado no ombro. — Achei que tivesse esquecido sua tribo enquanto estava ocupado brincando com o palácio.
Ele era extremamente alto. Mesmo com meu corpo de volta ao normal, eu ainda tinha que olhar ligeiramente para cima para encontrar seu olhar.
— Como se eu fosse esquecer.
Diante da minha resposta, um sorriso brilhante apareceu em seu rosto, como se aquela única declaração tivesse apagado qualquer sentimento de frustração que ele pudesse estar carregando.
— Então bem-vindo de volta, jovem guerreiro! — ele disse, me acolhendo de braços abertos. — Bjorn, filho de Yandel!
No momento em que ele terminou de me saudar, ele fez uma pergunta. A pergunta, no entanto, era nitidamente diferente do que todos os outros na minha vida haviam perguntado ao se reunirem comigo. Onde eu estive nos últimos dois anos e seis meses? O anúncio da família real sobre eu ser um espírito maligno era verdade? Eu estava envolvido em algum tipo de luta por poder político? Ele não se incomodou em fazer essas perguntas humanas.
Em vez disso, foi direto ao ponto.
— Então, o que te traz aqui hoje?
— Eu vim aqui para lhe dizer algo — respondi. Isso não era algo normal de se dizer depois de tanto tempo, mas eu também era um bárbaro.
— O que é? — O chefe não hesitou ao me responder no jeito direto típico do nosso povo.
— Vamos relaxar com uma luta. Com a posição de chefe da tribo em jogo.
Sua resposta foi rápida e curta.
— Bom.
No segundo em que ele aceitou meu pedido, todos os bárbaros começaram a gritar.
— B-Behelaaah!
— Behelaaaaah!
— Behelaaaaah-ghk!
【Bjorn Yandel】
【Nível: 7
Físico: 1390.55
Espírito: 521.3
Habilidade Especial: 2197.65
Nível do Equipamento: 7980 (Novo +1695)
Poder de Combate Geral: 6104,5 (Novo +423,75)
Essências Adquiridas: Orc Herói – Nível 5 / Ogro – Nível 3 / Bayon – Nível 3 / Storm Gush – Nível 3 / Vol-Herchan – Nível 3 / Gigante do Mar Profundo – Nível 3】
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