Índice de Capítulo

    O garoto, quando escutou as falas daquele homem sobre Guilherme, ficou visivelmente chocado

    — Só vinte segundos?! Isso é possível?!

    O gigantesco homem que tinha dado essas estimativa, sorriu para o garoto miliciano, e logo respondeu para ele, enquanto estende um sinal de “positivo” com a mão

    — Lógico que sim, meu amigo!

    Saindo do ambiente congelante, e indo para o local onde o criminoso e o vice-diretor se encontram, é possível notar um ambiente semelhante ao pátio de uma escola. Connor ficou olhando em volta, analisando minuciosamente aquele lugar

    — Hum… parece uma escola, é um ambiente bem aconchegante, até!

    O moreno dono da dimensão se sentou em uma das cadeiras daquele lugar, ficando relaxado nela e logo respondendo o seu oponente

    — Bem, se quiser, pode sair explorando essa minha dimensão! É uma escola do tamanho do universo, você deve adorar!

    O carcereiro escutou aquilo, ficando surpreso com aquela informação tão facilmente solta pelo seu oponente, e logo respondeu para ele

    — Vai me contar fácil assim, como funciona o seu poder?

    O homem de pele morena deu algumas risadas daquilo, se inclinando levemente na cadeira em que se encontrava sentado. Depois desse surto de risos, o dono daquela realidade logo responde

    — É claro que não! Sabe, independente de te contar ou não, você não vai alhaxnk

    O final daquela frase não teve sentido nenhum para Connor, que com uma visível cara de dúvida, emanou a seguinte palavra

    — Hã?

    Dando um gigantesco sorriso, quando escutou esse sinal de dúvida, Guilherme efetuou um barulho de peido com a sua boca. Aquela brincadeira infantil, inicialmente apenas decepcionou o carcereiro, entretanto, antes de qualquer outro sinal de reação por parte do homem responsável pela segurança, uma gigantesca explosão aconteceu bem no rosto de Connor, jogando o homem para trás. O sangue jorrou do rosto do vice-diretor, que cambaleou para trás enquanto refletia sobre aquilo

    “Mas… que merda aconteceu?!”

    O dono daquela realidade começou a dar algumas risadas, todas com um certo teor de sadismo. Então, percebendo a cara de confusão de seu inimigo, o moreno começou a explicar o porquê da explosão

    — Tá confuso, né? Bem, vou te dar uma colher de chá, para você não perder sem saber! Essa realidade aqui, torna todas as brincadeira de quinta série em efeitos reais, baseadas em alguma característica delas. Sacou, malandragem?!

    O anulador de poderes ouviu aquela explicação, ficando um pouco tenso com as infinitas possibilidades que aquela luta poderia ter. O fato de, o carcereiro não ter tido muito contato com esse tipo de brincadeira, colocou-o em uma situação de cheque, e enquanto o mesmo limpavam o sangue de seu rosto, o aprisionador logo respondeu o criminoso

    — Tsc… é, acho que ter te prendido, sem perguntar suas habilidades para o país que te mandou para cá, foi um erro brutal de nossa parte!

    Escutando aquelas palavras, o alto prisioneiro logo se levantou da cadeira a toda velocidade e começou a correr na direção de Connor, enquanto grita em um alto tom de voz

    — Com toda a certeza! Mas, não precisa se culpar, não foi maior que o erro do afradi

    Mais uma cara de dúvida surge no rosto de Connor, uma vontade irracional de expressar uma forma de dúvida surge, junto de um medo irracional em falar “Hã?”. Então, para tentar contornar isso, ele faz a pergunta de outro jeito

    — Que?

    — IJO

    Mais uma brincadeira infantil foi realizada, e o efeito desta fez com que o corpo do segundo em comando do país, começasse a se transmutar em queijo, se tornando do material daquele alimento derivado do leite. Quando transformado, a primeira coisa que aquele homem tentou foi se mover, para confirmar se seu corpo não tinha sido transmutado em uma estátua de queijo. Quando notou que ainda tinha seus movimentos, Connor logo colocou toda a sua atenção novamente em seu opositor. O ex-preso estava vindo a toda velocidade na direção do homem de queijo, mirando um soco com toda a sua força na direção da face do humano muçarela. O vice-diretor, vendo o ataque, instintivamente se desviou do golpe dando cerca de dois passos para trás, falando ao prisioneiro

    — Certo, você perdeu!-

    As palavras do carcereiro foram interrompidas, pois a voz do homem-brincadeira ecoou ainda mais alto do que a do homem-muçarela. A palavra dita pelo moreno, foi uma simples e rápida palavra

    — Vedou, otário!

    No momento que isso foi dito, o corpo de comida de Connor foi totalmente imobilizado com sua guarda totalmente aberta. O parceiro do diretor Range não conseguia ativar seus poderes, ou mover seus braços e pernas, estando totalmente aberto. Guilherme, sem perder tempo, logo mandou um potente soco na direção daquele moço, um soco que aparentava estar coberto por uma energia densa e poderosa. Quando aquele punho, colide com a região do fígado daquele ser incapacitado, uma “explosão” acontece e lança ele para longe, além de abrir um buraco no corpo de queijo daquele ser. Caído no chão, por sua vez, o corpo dele volta ao normal sem nenhum rombo aberto em si, mas ainda sofrendo com os danos e cuspindo sangue pela boca

    “Merda… que poder esquisito! Tornar brincadeiras de quinta série, em efeitos reais… isso é realmente aterrorizante! Chega a ser vergonhoso!”

    O subdiretor pensou isso calmamente em sua cabeça, expressando apenas consigo aquela indignação momentânea. Logo, se erguendo com dificuldade e cuspindo sangue, o caído ditou algumas poucas palavras

    — Isso… é horrível!

    Aqueles sopros sonoros foram baixos, extremamente baixos, conseguindo assim gerar dúvida na mente do dono daquela dimensão, que sem querer deixou escapar uma única palavra

    — Hã?

    Aquela simples palavra, colocou um brilho de esperança gigantesco nos olhos daquele carcereiro, que sem pestanejar gritou com toda a sua alma de volta para o homem de pele morena

    — BURGUER!

    Aquilo deixou Guilherme surpreso, pois era inesperado para ele que alguém tentasse o desafiar em seu jogo, contudo, isso não o abalou em mais nada além disso. Antes de os efeitos atingirem-no, o dono da dimensão retrucou o seu oponente

    — KING!

    Connor começou a suar frio depois daquela palavra, por não saber que tinha uma resposta para sua artimanha. Mas, a fim de vencer aquele duelo de quem seria mais infantil, ambos começaram a se responder com toda sua determinação

    — KONG!

    —FU!

    —PANDA!

    —UM

    —DOIS

    —QUATRO!

    Aquele que conseguiu bater o martelo para decretar o final daquele embate, foi justamente o mais infantil dos combatentes, o dono daquela realidade. Devido ao fato de estarem se referindo a pandas, e o número “4”, o corpo do vice-diretor foi de um humano para um panda com quatro vezes mais peso do que o normal. Observando o pobre coitado de seu oponente virando um panda obeso, e percebendo que poderia aplicar uma ótima sequência, o líder da outra gangue criminosa falou em voz alta

    — Quem for um panda, vai levar barrote!!

    Quando essas regras foram proferidas, a dimensão logo fez seu trabalho e imobilizou totalmente o panda obeso, afinal, o mesmo tinha quebrado uma nova regra daquele lugar. Agora, o responsável por castigar aquele animal, era o dono daquela realidade, que sem exitar se atirou na direção do urso, iniciando seus ataques

    — BAR!

    O primeiro soco foi lançado depois dessa palavra, mirando as costelas do panda e as quebrando por completo

    —RO

    O segundo soco foi desferido depois disso, acertando em cheio o plexo solar do animal de duas cores, fazendo o ser vomitar sangue e pensar nas profundezas de sua mente

    “Droga! Se eu soubesse desse poder antes, eu poderia ter feito diferente!”

    Ao exato fim desse triste lamento, Guilherme terminou de proferir o fim de seu lamento, sentenciando a derrota de seu oponente, após gritar

    — TE!

    E o último soco foi lançado, acertando o maxilar do animal e quebrando totalmente a região, esfarelando-a totalmente e nocauteando aquele poderoso inimigo. Ao sair do moreno da dimensão, o grupo seguiu sua viagem até o último nível!

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