Índice de Capítulo

    Todos ficaram em choque extremo vendo aquela cena, não entendendo como aquele pirralho teria chegado ali. Nellu, em principal, se encontrava calado enquanto observava aquilo, pensando consigo mesmo

    “Não… não era para isso ter ocorrido! Era para que meus homens tivessem chegado, será que eles vão atrasar?!”

    Nellu, em um ato de desespero, perguntou para Raoh

    — Ei, entre em contato com os navios que foram até a nação prisão, pergunte o motivo da demora deles!!

    Raoh já estaria fazendo aquilo que lhe foi pedido, porém, uma expressão de choque tomava conta do seu rosto, com o ciborgue respondendo

    — Chefe, eu não consigo entrar em contato com eles!!

    No campo de batalha, Maleukone notava a expressão assustada do comandante de guerra dos seus inimigos, então, depois de dar algumas risadas, o grande velho diria

    — Esse garoto, realmente assustou o Nellu!!

    “Ei, chefe!”

    Chamou o dragão selado em Maleukone, com o idoso logo respondendo

    “O que foi?”

    “Eu sinto a presença de um irmão meu aqui, é o husky elétrico!!”

    Ouvindo aquelas palavras do seu amigo, um longo sorriso surgiu no rosto de um dos idosos mais fortes do mundo, que sem conter sua animação, logo fala em voz alta

    — Então, esse pirralho é o irmão do Shiawase?! Essa porra acaba de virar para o nosso lado!!

    Logo, movido pelo êxtase de ter mais um possível aliado no campo de batalha, o grande comandante grita para os seus generais

    — HOMENS, SAIAM DO CAMINHO!!

    Ao dizer isso, com sua voz estridente e poderosa, todos os seus soldados recuaram em direção às laterais, criando uma espécie de corredor. No caminho criado, apenas soldados das nações ilhadas de concentraram

    — MERDA, FUJAM DAÍ!!

    Gritou Nellu, mas já era tarde demais, naquele mesmo instante, Maleukone concentrou uma grande quantidade de ondas sonoras na sua mão. Os decibéis eram tão absurdamente altos, que sequer poderiam ser medidos pelos equipamentos à volta. Quando terminou de carregar o ataque, como se fosse um grande tapa no ar, o idoso poderoso estendeu seu braço com força, emanando aquele som pelo corredor de inimigos

    “Primeira trombeta!”

    Pensou o idoso, anunciando o seu ataque de som. O golpe possuía um poder tão grande, que esmagou e valorizou todos os inimigos que encostou. Aquele golpe, fez com que em menos de um segundo, milhões de oponentes fossem reduzidos ao nada
    Kura conseguiu ver toda aquela cena de camarote, enquanto adentra o campo de batalha, não conseguindo esconder o medo que sentia

    “Isso… não é um humano!!”

    Pensou o rapaz, prendendo seus olhos em toda aquela aniquilação de inimigos, pálido com tamanho poder.
    No palco da execução, os dois pilares restantes se mantiveram em silêncio total, com a mulher restante se levantando da sua cadeira, enquanto fala

    — Bem, alguém tem que trabalhar, não é?!

    A fala parecia uma alfinetada para o seu aliado, que se mantinha neutro durante toda aquela discussão. A mulher poderosa, logo começou a deixar seu corpo com uma aparência derretida, como se o ácido estivesse a corroendo. O homem sentado ao seu lado, apenas respondeu em um tom irônico

    — Tsc, lá vai ela!

    Apontando seus dois braços aos céus, a moça atirou ácido em estado gasoso aos céus, misturando o material químico com as nuvens de neve nos céus. Graças a tal mistura, a neve que caía no campo de batalha, tornou-se uma neve ácida, que corroía tudo que entrava em contato. Os aliados do pilar só não sofreram com isso, graças aos preparativos prévios de seus equipamentos, para resistir aos poderes da moçoila. O grupo de Kura, logo sentiu o ácido caindo nas suas peles, e por reflexo de medo, Rodolfo usou seus poderes para criar um teto e paredes de lego em cima deles

    — HAHA, BOA, GALEGO!!

    Gritou Diogo, um grande amigo do criminoso Guilherme, batendo nas costas do manipulador de plástico.
    Os generais dragônicos, um a um, demonstraram suas dificuldades com aquele ácido. Deceiver, ao sentir o ácido cair em si, decidiu bater em retiradas daquele combate, para voltar ao lado do seu chefe

    — Merda, mulher sortuda!!

    Afirmou o cowboy, correndo da inimiga e se embrenhando no meio daqueles soldados aliados e inimigos. Claire, percebendo isso, logo dá uma ordem para um dos seus robôs

    — Persiga ele!!

    A máquina, sem pensar muito, logo correu atrás daquele inimigo poderoso.
    Henrique, entretanto, ao sentir aquele ácido queimar sua pele, apenas ligou suas chamas poderosas por todo o seu corpo, conseguindo assim ignorar aquele ataque inimigo, mantendo a sua luta contra o Tony

    — Nossa, mas você é insistente!!

    Falou o pilar, enquanto tentava novamente correr, tendo sua velocidade completamente anulada por aquele general de Maleukone.
    Golfiho, sentiu o ácido cair em cima do seu corpo, roubando a água do corpo de mais inimigos e a usando como uma espécie de guarda-chuva. Ao se defender, o manipulador de água logo grita

    — Chefe!!

    Ao voltar seus olhos na direção do seu líder, o homem pôde perceber os cristais de neve em volta do seu grandioso chefe, estáticos no ar, sendo parados por uma pequena frequência sonora, criada e manipulada por aquele líder poderoso.
    Maleukone, com um sorriso no rosto, apontou sua arma para frente, enquanto ordenou

    — Homens, peguem as roupas dos cadáveres!! As vestes dos inimigos, são adaptadas para essa habilidade!!

    Ao ouvirem as ordens de seu chefe, todos os soldados gritaram eufóricos, enquanto começavam a pegar os cadáveres inimigos no solo. Não apenas isso, mas também começaram a efetuar mortes mais rápidas, para poderem pegar os corpos dos inimigos.
    Observando toda aquela cena de longe, Nellu se manteve em silêncio, apenas se afundando nos seus pensamentos mais desesperados

    “Merda… era para meus soldados estarem aqui, não aquele pirralho! Que droga, que droga!!”

    Bing percebeu o pequeno desespero do seu chefe, pensando também, mantendo sua bunda bem fixa naquela cadeira

    “Poxa, será que isso vai dar certo? É um saco estar aqui, preferiria estar em casa, vendo TV!”

    Voltando seus olhos para Atzend, o pilar percebeu que sua parceira estava fazendo movimentos estranhos com suas mãos. Só terminar de as mover, a moça logo grita

    — “Säuremeteore!”

    Logo, imensas bolas de gelo ácido começaram a cair daquelas nuvens, bombardeando o campo de batalha tais esferas sólidas de ácido. As bolotas, só colidirem com as rochas onde anteriormente era parte do oceano daquele país, acabavam por se partir e liberar ondas colossais de ácido pelo campo de combate. Alguns militares, tanto aliados da pilar quanto inimigos, começaram a derreter quando engolidos pela enorme onda.
    Kura, percebendo a aproximação do líquido, gritou para Rodolfo

    — CRIA UM CHÃO, RÁPIDO! OU A GENTE VAI MORRER!!

    O loiro fez exatamente aquilo que lhe foi pedido, criando um chão de plástico que os guiou por aquele mar ácido, impedindo do grupo ser derretido por aquele líquido.
    Shiawase, desesperado enquanto vê toda aquela cena, grita para o seu irmão

    — KURA, VÁ EMBORA DAQUI! VOCÊ NÃO TEM PEITO PRA AGUENTAR TODA ESSA GUERRA, VAI ACABAR CAPTURADO PELO INIMIGO-

    A boca daquele rapaz no corredor da morte, foi brutalmente chutada por Boo, membro daquele grupo de criminosos. Enquanto faz isso, o ruivo fala

    — Cala a boca, porra!

    O manipulador de raios, escutando a dica dada pelo seu irmão mais velho, manteve uma cara séria estampada em sua face, enquanto responde para o rapaz manipulador de ferro

    — EU SÓ SAIO DAQUI, TE CARREGANDO COMIGO!!

    Com isso, o protagonista manipulador de raios e plasma, cria uma grande esfera elétrica na sua mão direita, a lançando contra o céu. Quando a esfera de energia colide nas nuvens, a mesma se espalha por todos aqueles milhões de quilômetros de pura nuvem, começando a ionizar o ácido e destruir o mesmo, tornando a neve normal novamente. Com isso feito, Kura pula para fora daquele “barco” de plástico, gritando

    — IRMÃO, EU VOU TE SALVAR!!

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