Índice de Capítulo

    Dos navios da nação de Buraji, a líder daqueles soldados, se encontra observando o ambiente da guerra, analisando-o friamente

    — Algum problema, senhora?

    Perguntou um de seus seguranças, sendo ele o Sariel, enquanto observava a sua chefe. A mulher de pele escura e cabelos loiros, continuou olhando o horizonte, enquanto responde para o seu braço direito

    — Nenhum, só esperando o momento certo, para pular de cabeça nessa guerra!

    Aos fundos daquele navio, Arold se encontra afiando o fio de sua espada, comendo um batom de chocolate enquanto o faz, tendo um rosto visível de reflexão no seu rosto. Curioso com aquilo, o espadachim de quatro espadas, Samuel, decide fazer uma pergunta para o seu atual chefe

    — Qual o problema, Arold?

    Em silêncio, o rapaz de menos de quinze anos se manteve afiando sua espada, olhando o objeto de metal com um olhar de certa melancolia, até finalmente reunir forças para dar a sua resposta

    — Eu estou com medo, Samuel! Essa guerra, não é algo que eu sou apenas um peão seguindo ordens, e é isso! Essa guerra, agora, envolve diretamente a minha família, os meus irmãos!! Eu tenho medo, de algum deles, ou até mesmo os dois possam acabar morrendo!

    O esquadrão dos irmãos, escutou aquele breve desabafo do seu vice-líder, ficando apreensivos com aquilo tudo. Mas, tomando a dianteira, o pequeno Jaguar respondeu para o adolescente cabeludo

    — Ei, não se preocupe com isso, Arold!! Nenhum dos dois vão morrer, iremos conseguir resgatar o Kura, assim como o Shiawase!!

    Liger, escutando o apoio feito por aquele pequeno ser peludo, logo segue a mesma linha do pequeno

    — Exatamente, nós vamos conseguir!! Vamos lá, se anime, Arold!!

    Percebendo o apoio por parte dos seus companheiros de equipe, um sorriso surgiu no rosto do rapaz de longos cabelos negros, que logo respondeu aqueles dois

    — Certo, eu irei!!

    Li chun, também decidiu dar o seu apoio

    — Eu estou disposta a dar minha vida para te ajudar, pequeno chefe!!

    Saindo dos navios de Buraji, o foco seria novamente imposto ao grande guerreiro Maleukone, que logo notaria a situação cheia de inimigos em que o jovem Kura se encontrava, fazendo o idoso sorrir. Ativando seus poderes na sola de seus pés, aquele velho acima dos seus três metros se impulsionou com grande velocidade, atravessando em menos de um milissegundo a fenda da muralha, tomando a frente daquele pequeno adolescente, e antes que o mesmo pudesse notar, o gigante pulverizou todos aqueles inimigos

    — Quê?! De onde tu saiu, velhote?!

    Perguntou o rapaz de um metro e sessenta, vendo aquele velho extravagante em sua frente. O receptáculo do dragão começou a rir, enquanto responde

    — Não te interessa, pirralho! Agora, eu limpei o seu caminho, foque apenas em alcançar o Shiawase e fugir daqui!!

    Kura, escutando aquelas ordens, logo retrucou aquele idoso

    — Ei! Quem tu pensa que é, para me dar ordens?!

    Ainda mantendo sua pose imponente, o homem experiente respondeu aquele pequeno

    — Eu? Eu sou seu aliado, e o chefe do Shiawase!!

    Ao escutar aquilo, o garoto ficou momentaneamente em silêncio, até que o espírito canino o chamou de canto

    “Garoto, ele fala a verdade! Consigo sentir a presença de um dos meus irmãos, o dragão, dentro desse velho!! Ele é o Maleukone, o chefe do seu irmão!”

    Com tais confirmações, o manipulador de raios apenas se colocou a correr na direção do palco de execução, sem responder diretamente ao grande guerreiro lendário.
    Nellu, do topo do palco, suou frio ao ver aquilo, dizendo para os membros oficiais do seu bando

    — Vocês, protejam a guilhotina! Eu irei lutar diretamente com o Maleukone!

    Antes da resposta de qualquer um deles, o adulto de cabelos rosa desapareceu da visão deles, usando de sua incrível velocidade para tal.
    De longe, Krafitg percebeu a ágil movimentação de Nellu, e antes do homem ter chance de fazer alguma gracinha contra seu receptáculo, a mulher ordena

    — Katto, faça uma declaração de guerra! Eu estarei indo para o campo de batalha!

    Ao terminar de dizer isso, a moçoila contraiu todos os músculos de suas pernas, revelando o grande nível de definição daqueles membros. Em um rápido e explosivo movimento, a morena se atirou na direção daquela guerra. Usando de seus poderes, a loira manipulou os ventos, se impulsionando com ainda mais força e velocidade, passando facilmente por cima da muralha e pousando em meio a milhões de soldados

    — Oh, vejo que cheguei bem na hora, para a nossa conversa!

    Afirmou a mesma, enquanto olha as figuras próximas de si. A direita da grande líder de Buraji, se encontra o idoso Maleukone, com um sorriso em seu rosto, e já na frente da bela mulher, se encontra o chefe do bando terrorista, esse que logo começa a falar

    — Sabe, eu senti medo quando vi os navios de Buraji chegando aqui! Me diga, Krafitg, qual seu objetivo no meu humilde país?!

    Com as veias saltando em sua testa, a bela dama responde

    — Não está óbvio?! Eu vim recuperar o receptáculo da minha nação, antes que você possa colocar suas mãos de porco nele! E deixando claro, eu estou preparado para atropelar os dois, se necessário

    Maleukone gargalhava enquanto escutava aquela ameaça, respondendo para ela

    — Poxa, eu sequer disse algo! Mas, eu não posso te deixar levar o Kura agora, ele está sendo de grande ajuda para mim!

    Nellu, ouvindo tudo aquilo, começou a emanar a aura de sua determinação, afirmando em seguida

    — Vocês dois, são muito tolos! Se fossem inteligentes, eu até lhes contaria o meu plano, e quem sabe vocês não me apoiariam! Mas, com esses cérebros de macaco, eu duvido que possam entender uma vírgula sequer dele!

    Krafitg e Maleukone, emanaram suas auras de determinação para fora de seus corpos, como forma de resposta para aquele vilão de cabelos rosas. Assim, o velho guerreiro diz

    — Nossa, quanta arrogância! Sabe, se eu não conhecesse seu pai, eu até diria que ele não te deu educação! Mas, conhecendo ele, eu sei que o defeito é apenas seu!

    Escutando a provocação, o terrorista de cabelos cor de rosa acaba por se enfurecer, avançando a toda velocidade contra um dos nove mais fortes, tentando golpear seu rosto com um soco de mão esquerda

    — NÃO CITE MEU PAI, SEU VELHO MORIBUNDO!!

    Com um ágil e belo movimento de mãos, o gigante idoso colocou sua arma branca entre sua face e aquele punho, bloqueando perfeitamente o ataque de Nellu. Com um olhar atento e experiente, o idoso percebeu as pupilas alteradas do rosado, pupilas essas que, inicialmente, tinham o mesmo formato das de um gato em estado de caça, mas logo começaram a girar igual uma roleta

    — Oh, já começou a usar seus poderes, é?

    Perguntou o mais experiente, em um tom de provocação. Percebendo a distração de ambos, a líder da nação Buraji se move velozmente para próxima de ambos, fazendo um sinal de arma com sua mão direita, enquanto fala

    — NÃO ESQUEÇAM DE MIM!!

    Ao dizer isso, a mulher logo dispara um laser de pura luz contra aqueles dois, basicamente a queima-roupa deles. A dupla de inimigos, percebendo o golpe de luz, se moveu para desviar dele, indo cada um para um lado diferente

    “Haha, essa geração é muito afoita!!”

    Pensou o idoso, guardando sua lança em suas costas, enquanto move ambas as palmas de mãos na direção daqueles dois jovens em sua visão, as recheando com um som alto e falando

    — Terceira trombeta!!

    Ao dizer isso, uma grande explosão sonora foi liberada, varrendo tudo na volta deles, bem pior que uma bomba de nível nuclear. O homem com olhos de gato, percebeu o ataque vindo em sua direção, anunciando mentalmente

    “Caminho humano: Armas de guerra”

    Sua pupila direita, logo tomou a forma de símbolos de guerra, com o estrategista movimentando a palma da mão direita na direção da explosão, criando o impacto de bilhões de bombas atômicas, na tentativa de diminuir o poder daquele ataque. Kraftig, também percebeu o perigo se aproximando, anunciando mentalmente

    “Abaixo dos céus: Ar”

    A moça logo tomou controle da atmosfera à sua volta, cortando da existência rapidamente e criando um vácuo em volta de si, na tentativa de impedir o impacto de propagar até seu corpo. A determinação dos três lutadores, emanou por todo o território daquela guerra, pintando o céu da mesma com suas respectivas cores
    No seu caminho livre, Kura só conseguia reparar o show de luzes no céu, afirmando enquanto anda

    — Caralho, eles são monstruosos! Olha o tanto de terremoto que tá tendo!!

    O garoto dizia aquilo, só conseguindo manter um caminho fixo no chão, graças a energia magnética que o mesmo criava com sua eletricidade, magnetizando o chão e se mantendo fixo.
    A poeira daquela explosão logo começou a abaixar, revelando os resultados do ataque devastador de Maleukone. Nellu, que tinha tentado defender o ataque, tinha seu braço direito completamente destruído, deixando visível seus ossos e musculatura

    “Merda… minha explosão, não deu nem pro cheiro!!”

    Pensou o rosado, enquanto seu olho esquerdo toma a aparência de um fantasma, ativando outro modo de seus poderes. Com tal habilidade, o comandante dos terroristas, começou a converter a aura de sua determinação em partes físicas de seu corpo, o regenerando com certa agilidade.
    Krafitg, por sua vez, teria adquirido sucesso parcial no seu plano de mitigação dos danos, diminuindo em noventa por cento o dano que receberia. Entretanto, ainda assim, seu corpo sofreu leves desmembramentos, como a perda do dedo mindinho e anelar, junto de um bom pedaço do seu braço

    “Que merda, o velho quer mesmo matar aqueles em seu caminho!”

    Pensou a moça, analisando seus ferimentos, para logo em seguida de sua análise, usar sua parcial manipulação da luz para criar uma refração, como um espelho, criando matéria física de novos pedaços do seu corpo, preenchendo os faltosos e se “regenerando”.
    Maleukone gargalhou vendo os rostos assustados daqueles dois, afirmando em sequência

    — Que vergonha, não acham?! Os dois tentaram atacar um pobre idoso, mas os únicos a sangrarem, foram vocês! Pirralhos de merda!!

    A diferença dos poderes, era óbvia desde o princípio daquele combate

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