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    O transformador mitológico, rapidamente criou distância entre ele e o garoto, assustado com toda a situação daquela luta. Porém, antes de dar continuidade ao embate, um sorriso surgiu no rosto do chefe do evento ilegal, que logo falou

    — Você está me parecendo mais interessante que o seu irmão!

    Ouvindo aquilo, uma pulga foi plantada atrás da orelha do garoto do material explosivo, que não evitou perguntar

    — Meu irmão? Imagino que realmente o conheça, mas como assim “mais interessante”?

    Um sorriso sádico, rapidamente apareceu nas quatro bocas restantes daquele maldito criminoso, que explicou

    — Sabe, eu gosto de ter pessoas raras em minha coleção! Se você tiver prestado atenção, vai lembrar do casaco de pele que eu estava usando! Pois bem, ele era a pele de um humano transformado em um ser mitológico. Eu o esfolei pessoalmente!

    Aquelas palavras deixando o  Arold enojado, fazendo com que o mesmo não conseguisse sequer esconder sua expressão de nojo no rosto. Notando aquilo, o bigodudo começou a falar

    — Sabe, eu quem ordenou o sequestro do filho do Upahan, há 5 anos! Tudo isso, para que eu pudesse o fazer invocar seus bichinhos para mim, para que eu os transformassem em casacos de pele! E não só isso, eu também estava planejando “brincar” com ele antes de matar, se é que me entende…

    A raiva do explosivo apenas aumentou após escutar aquela nojeira, e rapidamente ele ditou

    — Certo, mas o que isso tem a ver com o meu irmão?!

    Notando que parecia estar afetando o protagonista explosivo, o Yamata afirmou

    — O quê eu quero dizer, é que você deveria agradecer o Hoop, já que senão fosse ele ali, eu daria um jeito de sequestrar e fazer isso com o seu irmão!! Sempre quis ter um tapete, de um espírito bestial!

    Completamente enfurecido após escutar aquilo, o adolescente se atirou na direção daquele inimigo, com uma grande explosão nuclear na sua mão enquanto fala

    — VOU TE MANDAR PARA O INFERNO, SEU PORRA!

    Quando chegou perto o suficiente, o trapaceiro do leilão jogou uma de suas cabeças contra o corpo do adolescente, tentando usar seus poderes para morder a alma daquele militar. A mordida acertou o garoto, mas diferente do esperado, sequer machucou sua alma, fazendo o protagonista afirmar

    — Seu estúpido! Enquanto eu estiver com minha aura cobrindo meu corpo, nada que foque na minha mente ou alma, vai me machucar!

    Logo, a fusão nuclear na sua mão finalmente explodiu, destruindo completamente a cabeça que lhe mordia. Em seguida, Arold lançou uma explosão em cheio na base do pescoço de uma das cabeças da criatura, lançando-a pelos ares por mais de cem metros. O ser caiu de costas, no solo, enquanto mais uma cabeça caía e seu sangue jorrava. A barriga do animal estava erguida em direção aos céus, e de maneira enfurecida, Arold se jogou em cima da mesma, chutando e perfurando a barriga dele, entrando dentro de suas entranhas e matando novamente a criatura

    — Todo sofrimento para você, é muito pouco!

    Falou o capitão militar, enquanto a vida começava a se esvair do corpo daquele animal gigantesco. Então, mais uma cabeça caiu, restando apenas duas. O ferimento se fechou e Arold logo se viu preso dentro do corpo daquele ser gigantesco, que começou a se levantar enquanto fala

    — C-certo… você vai morrer aí! Digerido pelo meu ácido estomacal!

    A situação realmente parecia ruim para o manipulador de materiais explosivos, que começou a ter partes de suas roupas derretidas pelo líquido ácido. Mas, carregando uma boa quantidade de material radioativo explosivo em suas mãos, o rapaz afirmou em pensamento

    “Ah, vou morrer, é? Pois então, vou te dar uma dor de barriga fudida!”

    Quando terminou de pensar isso, uma grande explosão ocorreu lá de dentro da barriga da criatura, incinerando suas entranhas e o deixando estourado ao meio. Boa parte do seu corpo voou em direção ao pé da montanha, gerando grande destruição daquela massa de rochas, enquanto a penúltima cabeça caía do corpo da criatura. Arold estava lá, com sua camisa militar completamente derretida e suas calças com alguns rasgos, mas por ter agido rápido o bastante, não sofreu danos em sua pele. Do pé da montanha, o mafioso chefe se regenerou novamente, começando a gritar

    — SEU MAIOR ERRO, FOI ME DEIXAR COM A ÚLTIMA CABEÇA!

    Logo, uma onda de determinação começou a exalar daquela cratera feita com a colisão daquele ataque anterior. Logo, o corpo do Yamata tomou uma forma diferente de antes, ganhando aspectos mais humanóides do que os anteriores, se tornando uma espécie de híbrido entre o lagarto mitológico e um humano. Assim, o homem com poderes de transformação animal, afirma

    — Essa forma só é liberada quando eu fico com a última cabeça disponível! Só uma pessoa me fez chegar neste ponto, e isso foi há dez anos! Agora, eu estou mais de cinquenta vezes mais forte que antes!

    Arold escutou aquilo, não dando muita importância para a falação daquele inimigo miserável, e logo retrucou aquele oponente

    — Hum, é? Então, você vai morrer cinquenta vezes mais lentos! Péssima escolha

    O transformador logo se jogou na direção do militar, usando sua manipulação de luz para somar  com sua velocidade padrão, conseguindo se mover com pelo menos duas vezes a velocidade de um fóton. Porém, mesmo estando com toda essa velocidade, Arold não teve o menor problema para desviar da investida avassaladora do fora da lei, dando um bocejo antes de se mover para o seu lado direito. Enquanto fez isso, o irmão mais novo do Kura colocou o pé na frente do caminho daquele lagarto gigante, fazendo o mesmo cair de cara no solo

    — Opa, foi mal aí!

    Falou o cabeludo, enquanto dava algumas risadas daquela cena ridícula. O mafioso se levantou novamente, extremamente furioso com aquela humilhação, tentando desferir um soco de direita contra a cara do miliciano. Arold percebeu o golpe vindo, segurando o soco com sua mão sem nenhuma dificuldade aparente, em seguida desta defesa, ele começou a rodar o corpo do ser enquanto segura em sua mão, o arremessando na direção dos céus. Lá de cima, o mitológico começou a acumular uma grande quantidade de energias da natureza e de luz em suas mãos, enquanto grita

    — ÓTIMO, JÁ QUE ESTOU FORA DA EXPLOSÃO, POSSO VAPORIZAR VOCÊ, ESSA CIDADE E TODA A CADEIA DE MONTANHAS EM VOLTA DELA!

    Escutando aquilo, um suspiro saiu da boca do adolescente, que começou a acumular quantidades massivas de materiais explosivos nas suas duas mãos, emanando uma quantidade maior de aura pelo seu corpo enquanto fala

    — E por você estar aí em cima, posso te explodir com meu poder máximo, sem ter medo de matar inocentes!

    Logo, o Yamata no Orochi lançou seu ataque na direção do solo, um golpe com poder o bastante para terraplanar todo aquele local, para fazer parecer que nunca existiu uma cidade ou qualquer montanha ali perto. Olhando o golpe na velocidade da luz vindo até si, o militar de dezessete anos começou a mover suas mãos, acumulando suas energias em um único ponto, e com um rápido movimento as atirou na direção do golpe do seu inimigo. A velocidade da explosão do jovem era tão alta, que enquanto o ataque inimigo se movia um centímetro, o golpe do jovem Arold se movia um metro. A força da explosão de Arold, era equivalente a exatos sessenta Zetta Tons, indicando sua força aniquiladora. Quando ambos os golpes se encontraram e colidiram, o ataque do militar simplesmente engoliu o daquele mafioso, e em grande velocidade acertou o corpo do mesmo. A energia começou a vaporizar de pouco em pouco o corpo da criatura mitológica, dilacerando sua pele e o expondo na carne viva, onde em seguida vaporizou a carne da mesma, deixando apenas seus ossos e nervos. O fora da lei sentiu a dor de todo aquele processo, até a explosão finalmente se concretizar na estratosfera, matando o inimigo assim que ela acontece. O adolescente ficou olhando para o céu, enquanto fala

    — Humpf, patético!

    Logo, o rapaz notou algo caindo do meio do céu, sendo algo semelhante a uma espada katana. O rapaz se aproximou do item quando ele caiu no solo, o segurando em suas mãos e sentindo automaticamente um grande poder vindo do mesmo. Assim, ele pensou

    “Maneiro! Vou levar isso comigo!”

    Assim, o militar saiu do local da batalha, indo em direção aos seus aliados, pronto para voltar lara casa

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