Índice de Capítulo

    Todos do grupo militar Burajiano, se encontravam silenciosos e atentos a tudo que estava acontecendo na sala do rei, tensos para saber como se daria o desenrolar de toda aquela situação.
    Dentro do palácio real, os generais de safira estavam ali, em volta do seu grande líder na mesa. O jovem militar de cabelos loiros, também se encontrava perto do membro da realeza, mas mais colocado em sua frente. Charlie estava sentado no seu trono, relaxado e com alguns papéis em seu colo, começando a falar:

    — Bem, senhores! Queria dizer para vocês, que desde o dia de ontem, começamos a ter alguns problemas estranhos. Como foi o caso do ataque a sala do Khayal lá nas mineradoras, e hoje mesmo, o ataque contra um ponto turístico da cidade

    O homem de pele morena, começou a ir mexendo naquela pilha média de papéis, trocando a ordem de alguns deles, enquanto continua seu questionamento para o galego:

    — Às câmeras da sua sala e do prédio inteiro, Khayal, ficaram cerca de cinco minutos sem conseguir ver, nem mesmo captar som algum! Queria saber, se você possui alguma boa explicação para isso, e os eventos esquisitos que se sucederam

    Escutando tudo aquilo, o garoto que foi adotado pelo Krafitg, compreendeu que já estavam começando a desconfiar do mesmo. Sem muito mais o que falar para o seu suposto chefe, o rapaz respondeu:

    — Sim, tenho uma explicação!

    Charlie escutou aquilo, mas não deu muita bola para a existência do loiro, não olhando nem mesmo no seu rosto, apenas mantendo sua atenção na papelada. Então, o rei apenas mexeu suavemente sua mão, enquanto fala:

    — Certo, diga qual é a explicação, para irmos ao próximo ponto!

    Então, com a voz dada para si, e percebendo a falta de tato do rei com aquela situação, o homem-imaginação rapidamente moveu sua mão e ativou sua redoma imaginária por toda a área daquele castelo. Todos os generais de safira se assustaram com aquilo, emanando suas aulas rapidamente. O regente de Verenigde Kingdom, conseguiu reparar naquilo tudo, surpreso ao ver o levantamento do domo:

    — VIRE POEIRA, CHARLIE!

    Aquilo foi anunciado pelo Burajiano, na tentativa de finalmente dar um fim total para aquele inimigo de longa data. Entretanto, antes de aquilo ser comentado, o nobre daquela nação já tinha levantado sua própria aura de determinação, conseguindo assim se proteger do golpe. A aura do rei era densa, e quase não sofreu danos com o ataque daquele jovem-adulto:

    — KHAYAL, SEU MISERÁVEL!

    Gritaram os guerreiros de safira, prontos para atacar aquele rapaz de cabelos dourados. Percebendo aquilo, rapidamente o colega do Kura moveu suas mãos, imaginando que o espaço em volta daqueles homens seria teleportado, os levando junto. Aqueles guerreiros, foram lançados para locais específicos da cidade, colocando alguns deles já de frente com grupos da equipe do Kura, os preparando para o combate.
    Aquela atitude do Khayal, custou bastante de sua energia, o fazendo derramar gotas frias de suor, graças ao grande esforço de teleportar uma área espacial, além da energia necessária para aquele golpe falho contra o rei ter sido gerado. Charlie, levantando do seu trono, deixou a papelada cair no chão, começando a descer os degraus reais enquanto fala:

    — Então, é assim que você me agradece, Khayal? Eu perdoo você pela sua primeira traição, acolho você de volta embaixo de minhas asas e você me agradece assim?

    Escutando aquilo, o rapaz de poderes imaginários se enfureceu com aquele inimigo, respondendo prontamente para o mesmo:

    — Você matou todo o meu povo, tentou me matar também, e quer que eu não queira sua cabeça? Não me faça rir, seu retardado!

    O rei loiro, tranquilamente começou a mexer em uma das plantas daquela sala real, como se estivesse apreciando as mesmas, enquanto escutava as reclamações daquele garoto. Ao terminar de ouvir, o maligno começou a explicar:

    — Quando te encontrei, você era um pirralho covarde, sem família e que sobreviveu por absurda sorte. Eu realmente queria te matar, para terminar o serviço que eu tinha começado, mas queria que você tivesse um pouco de amor antes. Te adotei, para que você morresse com uma família!

    Khayal começou a andar de forma circular  em volta daquele regente, o olhando de cima para baixo, enquanto dá sua resposta para aquele homem dissimulado:

    — Uma família de verdade, não mata um filho ou irmão! E mais, uma família de verdade, não pode ter alguém tão maníaco quanto você, como chefe dela

    Escutando aquilo, o rei de cabelos amarelos se manteve calado, apenas alisando a flor na sua mão, afirmando em um tom calmo:

    — Certo… diferente da primeira vez, eu não vou mais brincar com a minha comida!

    Após afirmar isso, a flor na mão do homem rapidamente teve seu caule cortado, a separando do resto da planta. Um corte aparentemente invisível voou na direção do Burajiano de cabelos dourados, indo a toda velocidade. O companheiro do Hell conseguiu ver o ataque, se abaixando para que o golpe passasse direto. Assim, seguro do primeiro golpe, o homem-imaginação se colocou a correr na direção do rei, invocando sua espada com super corte, pronto para atacar o rei Charlie:

    — Vai vir de forma direta assim, pirralho?!

    Afirmou o poderoso regente, vendo o ataque cortante vindo na sua direção através da horizontal, e para evitar o ataque, o homem simplesmente pulou dando um mortal, fazendo o ataque passar direto. O regente parou de ponta cabeça no ar, como se estivesse voando, apontando a palma da sua mão direita na direção do rosto do Burajiano, falando:

    — Vá para o inferno!

    Um golpe iria ser lançado, mas antes que pudesse terminar seu ataque, pequenos circuitos elétricos se formaram no ar, cercando aquele homem com sangue real. Assim, uma poderosa corrente elétrica foi liberada contra o corpo daquele homem. Vendo o ataque aparentemente acertando seu inimigo, Khayal afirmou:

    — Meu objetivo, sempre foi te dar esse choque!

    A luta parecia ter sido finalizada com aquele único ataque certeiro por parte do rapaz cheio de criatividade. Mas, indo contra todas as expectativas daquele lutador jovem, a corrente elétrica acabou sendo lançada na direção do solo, eletrocutando o próprio criador das mesmas, o fazendo até mesmo soltar fumaça por sua boca, enquanto cambaleia para trás. Se aproveitando daquela brecha, o poderoso Charlie estendeu novamente a sua mão, lançando um poderoso fio de fogo na direção daquele que tramou contra a sua vida. Khayal viu o golpe, mas sabia que por velocidade pura não seria capaz de desviar dele, mesmo que pudesse acompanhar o golpe. Assim, para evitar de ser acertado, o filho adotivo da Krafitg se teleportou para outro local da sala, se afastando alguns metros do rei e se ajoelhando, enquanto fala:

    — Mas, como você aguentou?!

    Charlie, pousando suavemente no chão da sala, deu algumas risadas, enquanto respondia para o seu antigo subordinado:

    — Garoto, você pulou a aula de ciências?! Você sabe muito bem sobre os meus poderes, e provavelmente conhece bastante de ciências! Lembre-se, a comunicação elétrica realizada de um neurônio para o outro, ocorre apenas por conta da glicose que ajuda nisso! De forma resumida, eu fiz meu corpo agir como se fosse um neurônio gigantesco, que seria responsável por mandar sua “informação” na direção do solo!

    Khayal escutou aquilo, atento a cada palavra que escapou através dos lábios daquele ser humano demoníaco. Então, erguendo-se lentamente, o rapaz se colocou novamente na sua posição de combate, afirmando para aquele oponente:

    — Realmente… esse seu poder de criar e controlar glicose, é assustador!

    Ouvindo aquilo, o rei manteve seu sorriso no rosto, enquanto afirma:

    — Obrigado, obrigado! Mas… isso não muda, que eu vou te mandar para o inferno mais profundo!

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