Índice de Capítulo

    O ataque da dupla de adolescentes foi extremamente bem sucedido, deixando ambos os inimigos bastante feridos. Markus, sofreu danos internos gigantescos, vomitando sangue e até algumas partes dos seus órgãos internos, caindo no chão aparentemente desacordado. O rei Charlie sofreu um choque elétrico acima dos dois bilhões de volts. Essa corrente elétrica foi poderosíssima, percorrendo todas as sinapses do corpo do homem e fazendo-as fritarem por alguns momentos, desligando o cérebro dele quase que instantaneamente, o calor gerado por esse golpe foi na casa dos milhares de graus, bem mais quente que um raio padrão. Na região onde seria o punho do Kura, uma queimadura acima do terceiro grau estava ali, tendo transformando em plasma a pele do homem e parte de seus músculos abdominais, deixando-o incrivelmente ferido. Pelo resto do corpo desse inimigo, queimaduras de segundo grau se localizavam, evidenciando a gravidade da situação. O corpo do rei foi lançado por vários metros, só não caindo para fora do castelo por extrema sorte do mesmo. Observando aquilo, o Kura falou

    — Viu só, Khayal? Meu plano funcionou!

    Khayal, vendo os dois inimigos no chão, acabou por dar um suspiro, respondendo o seu aliado

    — É, é… não posso dizer que não derrubamos eles!

    Focando sua atenção no tirano rei, o jovem imaginação logo começou a se mover, continuando a falar com seu aliado manipulador de raios

    — Sabe, eu só consigo gerar até cem mil volts de forma segura para mim, e eles não fizeram quase nada contra o Charlie! Mas, também não posso afirmar que seu ataque fez danos mortais, no máximo médios para graves

    O irmão mais velho do Arold ouviu aquilo, ficando visivelmente irritado em ser menosprezado pelo seu aliado. Khayal continuou caminhando, agora em silêncio, se preparando para matar o rei Charlie enquanto o mesmo ainda se encontrava nocauteado. Porém, antes de isso ser possível, de surpresa o líquido transparente e viscoso do primeiro ministro agarrou a dupla, começando a exalar seu álcool para o ar. O jovem-adulto dos cabelos loiros notou isso, e conseguiu se teleportar a tempo para se livrar do líquido que os atacou de surpresa. Já o Kura, por sua vez, acabou por não compreender a situação a tempo, sentindo o álcool percorrer o seu corpo e sentindo uma fraqueza, como se estivesse bêbado

    — Que… pourra… é esxa?!

    Questionou o Kura, não conseguindo exercer força o suficiente para se livrar do líquido. Ao fundo, o ministro começou a se erguer com dificuldade extrema, evidenciando o quão machucado estava, afirmando para aqueles dois

    — Vocês… vocês são imundos! Como ousam, como ousam atacar o meu Charlie assim?!

    Khayal olhou o homem moribundo, ficando visivelmente irritado com a insistência do mesmo, afirmando para aquele homem ferido

    — Seu filho da puta, vou te garantir de te matar agora!

    Enquanto tudo aquilo acontecia, no chão, o vilão Charlie finalmente recobrou a sua consciência. O homem descendente da realeza, sentiu todo o seu corpo formigando, além de uma dor na sua região abdominal. O regente estava confuso, não tendo muitas memórias do que tinha acabado de acontecer. Olhando na sua volta, o homem adulto viu o seu lacaio extremamente ferido, tendo capturado um dos inimigos, além de ver o Khayal em pé e furioso. Então, conseguindo assim recobrar as suas memórias, o homem começou a pensar

    “Merda… esses pirralhos me apagaram! Aquele ataque surpresa foi realmente esperto!”

    Logo, produzindo bastante glicose dentro do seu corpo, o homem começou a revestir suas sinapses com a mesma, para facilitar a comunicação entre seus nervos e músculos. Assim, aquilo que antes estava comprometido graças a grande corrente elétrica que o afetou, agora estava voltando a normalidade, fazendo a sensação de formigamento ir se dissipando de pouco em pouco. Recuperando em partes os seus movimentos corporais, o adulto foi se levantando, assustando assim os dois adolescentes. Finalmente de pé, o regente tirano afirmou

    — Certo, vocês conseguiram me irritar de verdade! Markus, segure esse fedelho dos raios! Vou arrancar a cabeça do Khayal, e então vou mandar esse lixinho aí diretamente para o Nellu!

    Ouvindo a ordem do seu senhor, o ministro não conseguiu esconder a sua animação por ver o seu jovem mestre ainda vivo e bem. Então, obedecendo a ordem do mesmo, o homem-álcool aumentou ainda mais a viscosidade do seu líquido, prendendo o adolescente dos raios de maneira quase que sem mobilidade, enquanto responde o seu chefe

    — Certo, grande Charlie!!

    Surpreso ao ver o seu inimigo de pé, Khayal ficou se perguntando o quão resistente aquele miserável deveria ser. Mas, não perdendo tempo com esses questionamentos bobos, e ficando agora no problema de pé bem na sua frente, o rapaz rapidamente indagou, enquanto se bota em posição de luta

    — Vai mesmo querer uma luta um contra um? Saiba bem as decisões que você está tomando, elas podem ser às últimas!

    O homem-glicose, ao escutar a ameaça do garoto, apenas se colocou em uma posição pronta para o combate também, sorrindo e afirmando para o seu inimigo de menor idade

    — Eu poderia dizer o mesmo sobre você, Khayal! Mas, você já morreu doze anos atrás, a morte só não te buscou ainda!

    Os dois rapidamente se moveram na direção um do outro, colidindo mão contra mão em um poderoso soco, onde dessa competição de forças o vilão acabou por levar a melhor vantagem. O rapaz foi mandado voando por alguns metros, cerca de dez deles, e enquanto ia indo para longe, o homem-imaginação rapidamente usou seus poderes e criou uma poderosa espada inspirada no bastão mágico da mitologia chinesa. Assim, apontando a lâmina na direção do seu inimigo, o garoto dos cabelos loiros fez com que a lâmina da arma branca esticasse com toda a sua velocidade na direção da cabeça do rei. Charlie, observando o ataque se aproximando, toma a decisão de desviar do mesmo com um metro de distância dele, indo para a direita e criando uma abertura de cinco metros entre a lâmina e ele mesmo. Daquela distância, o homem criou glicose líquida e a lançou na direção do chão, onde em seguida o mesmo a manipulou e a fez esquentar levemente devido ao atrito, evaporando e se lançando no ar. Khayal agilmente compreendeu a intenção do seu inimigo, tampando sua boca e se jogando na direção dos céus com um poderoso pulo. O regente tirano, observando aquilo, logo usou do controle de glicose para manipular a sua própria, obrigando seu corpo a voar enquanto grita para o rapaz

    — NÃO VAI ESCAPAR, PIVETE!!

    O homem-imaginação logo tentou usar seus poderes para fazer o espaço em volta do rei se mover para longe daquele país, dando tempo de eles lidarem com o ministro. Porém, antes de conseguir fazer isso, uma forte tontura afetou o garoto

    “Que merda?!”

    Pensou ele, enquanto retirava a mão do seu rosto e olhava a mesma. De alguma forma, o rei tinha conseguido fazer a glicose em estado de gás passar por entre os seus dedos, intoxicando o mesmo e gerando esses efeitos. Tirando vantagem da distração do seu pequeno oponente, o regente agarrou ambos os braços do mesmo e os abriu, começando a contar a glicose no corpo do mesmo e o obrigando a ficar imobilizado. Sorrindo, o grande vilão começou a se jogar na direção do topo do castelo com o seu inimigo, enquanto fala

    — Sabe, Khayal?! Eu tenho que te agradecer bastante! Graças a todas as merdas que você fez, e ainda está fazendo, eu estou sendo obrigado a melhorar! Então, eu decidi retribuir o favor!

    Khayal estava visivelmente assustado, não sabendo qual seria o próximo passo daquele miserável que estragou toda a sua vida. Os dois logo colidiram com a cobertura daquele prédio, onde sangue voou para a direita e um grito de dor logo pôde ser escutado. Gargalhando com a cena, o Charlie afirmou

    — Eu lembrei que você é canhoto! Então, quis te ajudar!

    Quando a cortina de poeira abaixou, foi possível o braço direito do rapaz da imaginação completamente separado do seu corpo, feito esse possível graças a pequenas motosserras de glicose. O colega do Kura ficou se contorcendo de dor no chão, visivelmente afetado por toda aquela situação. Em meio aos gritos de sofrimento, o regente terminou de afirmar

    — Fiz questão de arrancar o seu braço direito!

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