Capítulo 222: Ameaça do apocalipse
Três dias no futuro, em um país perdido no meio do oceano Atlântico, o barco do ex-ministro Markus pilotou até chegar na costa daquela nação. Após pisar lá, ele caminhou por mais seis horas, enquanto carregava o corpo do seu chefe Charlie. Ao chegar nos portões da cidade capital, os guardas logo apontaram suas lanças na direção da dupla, enquanto afirmam para eles
— Ei, parados aí! Se identifiquem, porra!
Ao prestarem mais atenção, notaram que se tratava do Markus, carregando o corpo do Charlie em seus braços. Reconhecendo os dois, logo os portões da cidade foram abertos, permitindo a passagem do homem velho e do antigo rei em estado de quase morte. Mais uma hora de locomoção, os dois chegaram em um castelo gigantesco, onde o ex-ministro entrou ali, afirmando em voz alta
— Me ajude, senhor! Por favor, nos ajude!!
Dentro da sala real, uma figura gigantesca bebia um líquido alcoólico, que se encontrava dentro de uma garrafa gigantesca. Ao lado da figura grande, existiam quatro outras figuras, uma mulher e três homens. Então, irritado com a interrupção daquela voz, o ser gigantesco logo reclamou
— Quem está atrapalhando, o meu descanso?! É bom que seja por uma ótima razão, ou eu arrancarei a sua cabeça!
Charlie, mesmo que se forma moribunda, logo reconheceu a voz que falava de forma tão irritada. O homem-glicose logo se soltou do seu aliado, ficando momentaneamente em pé e se ajoelhando na frente da figura, com um dos seus joelhos encostado no chão. Com bastante dificuldade, o vilanesco afirmou
— E-eu falhei… p-pai!!
Escutando aquilo, a aura daquela figura gigantesca logo emanou do seu corpo, fazendo com que o Markus ficasse com a mesma aparência de um velho decrépito de cem anos de idade. O surrado Charlie, também sofreu com isso, tendo uma taxa de envelhecimento mais acelerado, parecido com um homem de cinquenta anos de idade. A figura alta logo se revelou, era o Kyo, o homem da conferência internacional. Enfurecido, Kyo afirmou
— Ah, eu fiquei sabendo disso! Charlie, você é extremamente corajoso por aparecer na minha frente, depois daquela falha! Você falhou como um ditador, foi deposto, perdeu nosso fornecimento de Birta para o grupo do Nellu, e ainda voltou para cá, usando essas roupas reais?!
O restante das roupas do antigo rei de Verenigde Kingdom, logo foram incinerados apenas por estarem na presença do gigante maligno, deixando o moribundo nu na frente de todos, evidenciando a queda do mesmo da realeza. Ainda irritado, Kyo terminou sua fala
— Eu deveria lhe matar, seu imbecil! Mas, como a vários anos você matou e tomou o lugar do meu filho imprestável, então eu terei certa piedade com você!
Kyo logo arremessou sua garrafa de bebida contra o corpo do seu filho adotivo, fazendo a garrafa se quebrar e a bebida alcoólica entrar em contato com as feridas do corpo do Charlie, fazendo as mesmas ficarem fortemente ardidas. Logo, olhando para um dos homens mais próximos de si, o antigo companheiro de renome do Aristeu, afirmou para ele
— Filho Brigadier, mande esse imbecil para uma prisão, que possam tentar limpar o excesso de radiação no corpo dele! E deixe ele apodrecer lá, pelos próximos treze dias! Só depois disso, eu quero ver esse retardado na minha frente
De forma silenciosa, o filho do Kyo concordou, criando bastante brigadeiro de sua palma da mão direita, aprisionando o corpo do Charlie e começando a carregar o mesmo até uma prisão especial. Chegando lá, Brigadier jogou seu irmão adotivo lá dentro, fechando a porta e afirmando
— Seu erro, foi brincar muito com a comida, seu idiota!
O filho do Kyo logo se retirou do local, deixando seu irmão ali para ser tratado e castigado. Dentro da prisão, enfurecido, o antigo ditador começou a reclamar de forma baixa
— Khayal… seu miserável… eu vou te matar, guarde minhas palavras!!
Em outro lugar, bem distante dali, o grupo dos protagonistas estava vendo a coroação da nova rainha de Verenigde Kingdom, enquanto se preparam para voltar até a nação de Buraji. Com ajuda da família real, o envolvimento dos burajianos foi jogado para debaixo do tapete, evitando que uma guerra explodisse naquele momento inicial, graças a suposta tirania do povo do Kura em não respeitar os problemas internos alheios. De forma resumida, ninguém sabia que um pequeno grupo de combate Burajiano ajudou na guerra contra o rei Charlie, com tudo sendo dito como uma revolta popular, que conseguiu jogar a verdade ao mundo e tornar o antigo tirano um criminoso de nível mundial. Com tudo aquilo resolvido, o grupo já estava perto de sair, enquanto o Arold falava
— Bem… então, o Charlie fugiu no final das contas, né?
— É o que parece…
Respondeu o Kura, fechando sua mala, pronto para ir embora dali. Sami, logo afirmou ao ouvir aquilo
— Acham que ele vai ser um problema futuro?
A dupla de irmãos, andando para fora, tranquilamente respondeu
— Nah, se ele for encher o saco, a gente mata ele sem problemas
O grupo logo se encontrou num porto improvisado feito pela população, e lá estava o Giovanni com os outros, ainda em estado crítico, mas com diversas ataduras fechando seus ferimentos. Vendo aquilo, o manipulador de raios falou
— Caramba, Giovanni! Tu tá todo fudido moleque, anotou a placa do caminhão, pelo menos?
Graças a atadura em sua boca, o manipulador de antimatéria não conseguia falar, apenas ficando em silêncio. Com aquilo, o criador de raios falou
— Que foi moleque? Um lagarto comeu tua língua, é? AHAGHAHAHAHAHAHAHAH
O grupo inteiro começou a rir daquilo, com exceção do próprio homem enfaixado, que como não poderia nem mesmo falar para xingar o seu amigo, ele teve de apelar para um gesto de dedos nada amigável. O navio que iria buscar eles logo chegou até ali, e vendo que iriam embora, o Kura decidiu complementar sua fala
— Mas, ei! Que bom que tu tá vivo, quando me contaram da sua situação eu fiquei bem preocupado, mas falaram que você ganhou até umas próteses boas, né? Tô doido pra ver elas em ação!
Assim, eles entraram no barco, prontos para seguir seu caminho de novo até o país de Buraji, enquanto as tensões pelo mundo iriam aumentando
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