Índice de Capítulo

    Giovanni após o ataque mental daquele inimigo, rapidamente abre os seus olhos, se levantando e olhando a sua volta, enquanto fala

    — Pessoal! Pessoal?!

    Porém, a única coisa que o militar conseguia ver, era a mais pura escuridão à sua volta, junto de uma névoa extremamente densa e mal cheirosa. Confuso, o garoto se levantou do chão, com cuidado, olhando ao redor novamente, enquanto comenta consigo mesmo

    — Nossa… mas que lugarzinho mais assustador!

    Ao dizer isso, o rapaz começou a andar lá dentro, sem muito rumo, apenas para tentar descobrir onde ele estava. Enquanto caminha ali dentro, o garoto da antimatéria coça o seu queixo, enquanto comenta novamente para si mesmo

    — Bem… a última coisa que eu me lembro, é que eu ia atacar o maldito lá sem cabeça… mas, não lembro o que aconteceu após isso, de verdade!

    Giovanni continuou sua caminhada, andando, completamente sozinho naquele espaço extremamente sombrio e nada convidativo. Após alguns bons minutos andando ali, possivelmente horas, o rapaz acabou se cansando daquela solitude, gritando bem alto, na tentativa de que alguém o escutasse

    — PELO AMOR DOS DEUSES, ALGUÉM PODERIA POR FAVOR FALAR COMIGO?!

    A voz ecoa por todo aquele lugar, mas ninguém a escuta, ninguém responde, ninguém aparece. O rapaz estava totalmente sozinho naquele lugar, coisa que o fez derramar uma gota fria de suor pelo canto do seu rosto, abaixar sua cabeça e pensar consigo mesmo

    “Merda… onde será que eu fui parar?”

    Sem muitas opções, ele decide continuar sua caminhada, pisando com cuidado agora na sua frente. Mais uma vez, um tempo indeterminado se passou com ele naquela solidão, mas após todo esse tempo de caminhada, ele finalmente sentiu algo diferente, sentiu algo semelhante a lama abaixo dos seus pés. Rapidamente, ambos os pés do rapaz afundaram naquela lama, começando a dificultar sua caminhada

    — Merda, de onde saiu isso?!

    Reclamou ele, enquanto fazia força para caminhar, afundando cada vez mais naquela lama. Porém, quando sua cintura foi coberta pela mesma, algo acabou agarrando o pé esquerdo do rapaz que sentiu um arrepio e logo afirmou em voz alta

    — Eita porra!

    Do meio do lamaçal, uma figura surgia, distorcida por queimaduras horríveis, com a pele derretida e coberta por aquela lama escura. A criatura era irreconhecível e assustadora, mas, logo aquele ser nojento falou

    — P-por que…. Por que não me ajudou?!

    A voz era familiar para o militar, era a voz do Samuel, uma voz cheia de dor e sofrimento. Nas costas do garoto, outra figura apareceu, uma com detalhes femininos, igualmente queimada, com o ser afirmando

    — Por que, Giovanni! Por que você não nos salvou?!

    A voz pertencia a Sami, e aquilo novamente fez o garoto se assustar. Do fundo da lama, apenas parte de uma cabeça apareceu, sendo um rosto conhecido, o do velho Onder. Erguendo a cabeça, uma mão saia de dentro daquela sujeira, seguido de um corpo e rosto. Aquele era o Kura, que estava feito de lama, e logo afirmou para aquele garoto

    — É por você ser fraco! Por isso você não ajudou seus amigos!!

    No mundo real, Crowlo estava prestes a terminar seu serviço com Giovanni, se aproveitando que agora o Itadaki estava caído. Entretanto, antes de ter essa chance, Samuel se colou no oponente e lançou seus três golpes mais poderosos em sequência, fazendo danos superficiais na criatura, mas afirmando para Onder e Sami

    — RETIREM ESSES DOIS DAQUI E TENTEM AJUDAR ELES! EU SEGURO ESSE FUDIDO!

    A dupla concordou, pegando rapidamente aqueles dois e começando a correr para longe do local do combate. Durante a corrida, Sami olhou para o velho Onder, que era o responsável por carregar o Giovanni, enquanto pergunta para o mesmo

    — Ei, velhote! Temos como ajudar ele?!

    O velho, olhando o rapaz em estado catatônico em seus braços, fez uma expressão de melancolia, enquanto responde a garota de cabelos loiros

    — A única coisa que podemos fazer… é rezar para que ele se salve!

    Enquanto tudo aquilo acontecia, o irmão mais novo do Kura estava do lado de fora do castelo, já fora da capital real. Arold estava voando a toda velocidade com suas explosões, tentando salvar seu irmão de cair e acabar terminando de ser morto por aquele inimigo. O protagonista dos raios, estava com sangue vazando através dos buracos ainda abertos no seu tronco, como se fosse um balão d’água com pequenos furos em sua borracha. Enquanto voava, o manipulador de explosões pensa consigo mesmo

    “Merda, merda! Eu tenho que alcançar o meu irmão logo, eu preciso fazer isso!”

    A dupla saiu do país, estando agora em cima daquele mar de vidro gigantesco. O calor ali era gigante, já que o sol estava refletindo na cama de espelhos onde antigamente era apenas areia. Arold começou a ficar levemente bronzeado, assim que entrou naquela área de vidro, indicando o quão quente estava aquela região. Percebendo que seu irmão começou a cair, o protagonista mais novo logo pensou

    “É, não tem jeito, vou ter que usar isso!”

    O garoto logo virou de costas, esticando ambas as mãos na direção dos céus, em específico do sol. Assim, ele criou uma explosão colossal de tão grande, semelhante a que fez na batalha contra o lacaio mais forte do rei Charlie. A força da explosão impulsionou o garoto com grande velocidade na direção do solo, fazendo o mesmo ultrapassar seu irmão em queda em pouquíssimos instantes. O militar de cabelos longos então deu um mortal, posicionando seus pés na direção do solo, criando outra dessas explosões para que fosse possível do mesmo desacelerar. O garoto finalmente conseguiu desacelerar, a cerca de trezentos e cinquenta metros acima da cama de vidro. Posicionado ali, ele fala

    — Pode vir, Kura!

    Arold esticou seus braços para frente, e graças a isso ele conseguiu segurar seu irmão no último segundo, impedindo o mesmo de cair naquele chão refletor. O protagonista mais novo sorriu com aquilo, feliz por ter salvado seu irmão, falando

    — Ótimo, ótimo! Hora de eu te ajudar com esses ferimentos… Agora, como?

    O garoto ficou em dúvida, até que se lembra do item que Mile tinha lhe entregado momentos antes de tudo aquilo acontecer. O rapaz então mexeu em seus bolsos, pegando a caixa de metal e a abrindo, vendo três balas Gummy de cor marrom ali dentro. O criador de materiais explosivos, logo colocou uma na boca do seu irmão, sem saber se funcionaria, já que o garoto-raio estava completamente nocauteado. Mas, assim que a saliva do Kura entrou em contato com aquele item posto em sua boca, a mesma começou a dissolver a bala mágica, coisa que permitiria que aquele item logo fosse consumido por completo

    — Isso, ótimo!

    Pensou o Arold, alegre por ver que seu irmão seria salvo em poucos momentos. Agora, com aquilo resolvido, enquanto ainda segurava o seu irmão, o garoto de cabelos longos e roupa branca olhou na direção do castelo, enfurecido e gritando

    — KYO, EU VOU TE MATAR AGORA!

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