Capítulo 280: Guerra
No país de Buraji, a dupla de irmãos protagonistas estava andando na direção da casa deles, caminhando tranquilamente pela rua enquanto levavam suas malas. Durante o caminho, o Kura decidiu comentar com o seu irmão:
— Cara… a experiência de ser partido ao meio, não é das melhores!
Arold, ouvindo aquilo, deu algumas risadas e então respondeu o seu irmão mais velho, ainda em um tom de piada:
— Ah, é? Bem, a de quebrar a coluna e ficar paraplégico temporariamente não foi nada boa também!
Lembrando da cena do seu irmão se arrastando, o manipulador de raios começou a rir um pouco, enquanto responde para ele:
— É, eu lembro! Tu saiu se arrastando no chão depois que o Kyo foi decapitado! Cara, que cena estranha!
Os dois riram um pouco, enquanto o mais velho retirava a chave de casa do seu bolso e começava a abrir o portão da moradia. Arold, ainda comentando sobre a cena, finalmente fala para o seu irmão após as risadas:
— Dá pra dizer, que pela primeira vez na vida, você ficou mais alto do que eu!
O Kura terminou de abrir o portão de casa, rindo das falas do seu irmão mais novo e respondendo para ele em seguida:
— Ah, vai tomar no seu cu, vai!
Dentro da casa, Iara ouviu a conversa dos garotos, correndo preocupada até a porta de casa e abrindo a mesma, em simultâneo a atitude do Kura de começar a trancar o portão. A mulher, assim que abriu a porta e viu os seus filhos, logo chamou por eles:
— Kura, Arold!
Os dois se viraram na direção da mãe deles, apenas para serem abraçados antes de qualquer tempo de reação por parte deles. Os garotos, com bastante carinho, retribuíram o abraço da mulher, com o mais novo deles respondendo a mãe deles:
— Chegamos, mãe! Finalmente
A mulher continuou abraçada neles, demonstrando todo o carinho que sentia por seus filhos, antes de responder para os dois:
— Eu senti tanta falta, e fiquei tão preocupada!
Separando o abraço, a mulher olhou para os seus filhos com um sorriso no rosto, para em seguida falar para os dois garotos:
— Vamos entrar, fiz um café e um bolo! Quero saber tudo que vocês viveram lá!
Kura, seguindo a mãe para dentro de casa, logo decidiu comentar um assunto com sua mãe, falando:
— Ah, sabia que o Shiawase teve um filho? Você é vovó, mãe!
O Arold chegou a engasgar com a saliva, pois não queria contar essa notícia de forma tão repentina para a sua mãe. Iara, por sua vez, ficou pálida ao escutar as palavras do Kura, se virando para ele e respondendo aos gritos:
— COMO É ESSA HISTÓRIA?!
Enquanto aquilo acontecia na casa daquela família, em outro local do gigantesco país de Buraji, a líder da nação Krafitg olhava vários e vários papéis na sua mesa, enquanto Gabriel Sariel atendia ligações, estando os dois ali verdadeiramente sobrecarregados. Jod, entrando na sala novamente, carregava algumas xícaras de café enquanto fala para os dois ali dentro:
— Cheguei com o café, pessoal! A gente tá precisando!
A moça de pele morena, ao ver as xícaras grandes de café preto extra forte, foi a primeira a se levantar de sua cadeira e largar a papelada de lado, pegando um dos recipientes e bebendo o líquido dentro dele rapidamente. Após dar uma golada generosa naquele café, a líder daquele país gigantesco afirmou, dando um suspiro relaxado:
— Porra, tava precisando disso! Esses últimos dias estão me matando!
Gabriel Sariel, em silêncio para não atrapalhar a ligação internacional que estava recebendo, gesticulou para seu amigo de trabalho que desejava um pouco daquele café, deixando evidente seu rosto de sono enquanto pedia pelo líquido cheio de cafeína. Em silêncio, o Jod se aproximou do amigo, entregando a xícara para ele e depois se afastando, para só então responder a sua chefe:
— É, realmente! Estão sendo dias muito difíceis, desde que o Kyo morreu! Mas… nossa situação está tão ruim assim?
Krafitg, terminando de tomar aquela xícara grande de café em só duas goladas, logo moveu sua mão esquerda para pegar mais uma daquelas xícaras, começando a tomar mais e mais café. Após terminar de beber aquele líquido em poucos goles, a mulher largou outra xícara vazia em cima da sua mesa, respondendo para o seu guarda-costas:
— Bem… não estamos afundados completamente na merda, mas já tivemos momentos melhores!
A loira, após terminar de tomar seu café e se alongar um pouco, acabou por voltar a se sentar na cadeira acolchoada de sua sala, pegando uma caneta e voltando a assinar alguns papéis, todos declarações de guerra ou outros problemas menores. Jod, percebendo aquilo, logo decide perguntar para a mulher:
— Bem… pode dar mais detalhes sobre isso, senhora Krafitg?
A mulher, lambendo a ponta de um dos dedos, logo usou a região lambida para facilitar a passagem de uma folha para a outra, lendo cada informação daqueles papéis antes de assinar eles de maneira oficial. Após assinar mais um deles, ela responde:
— Bem, vários países, senão todos os de maior importância do mundo ficaram do nosso lado. Dos mais de duzentos países existentes, uns cento e vinte declaram apoio oficial para Buraji… mas claro, desses aí, no máximo uns sessenta vão colocar a mão no fogo por uma guerra a nosso favor!
Jod absorveu aquelas palavras, acenou com a cabeça em concordância, antes de fazer uma pergunta para a sua líder:
— Certo… e o resto do mundo?
Krafitg, ouvindo aquilo, largou a papelada momentaneamente antes de massagear os olhos com o dedo indicador e seu polegar, respondendo para o seu lacaio de roupas chiques:
— Bem, tirando os três patetas que já se esperava essa reação, por serem pegos no pulo! Mais uns trinta e sete países declararam guerra direta ou econômica contra a gente, dizendo que atacamos a soberania estrangeira… sabe, desculpa de gente fracassada!
Jod deu algumas risadas com as falas de sua líder, mostrando que se divertiu com a piada dela, antes de responder:
— O resto então, posso suportar que declararam neutralidade, não é?
Após ouvir aquilo, a loira acabou por dar sua resposta:
— Sim, neutralidade completa…
Dando um suspiro, a moça se jogou de forma relaxada na sua cadeira, olhando para o teto por alguns momentos. Após esse rápido descanso, ela se ajeitou novamente na mesa, apoiando sua cabeça em ambas as mãos, antes de dizer para o homem-iodo, enquanto centraliza seus olhos amarelos no corpo dele:
— A verdade é uma só, Jod… a guerra mundial começou!
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