Capítulo 283: Destino
Um dia a mais no futuro, no país de Frankryr, o receptáculo Paul estava lutando com a utilização de espadas, contra uma mulher de cabelos negros como a noite e uma pele branca igual a um papel. O homem de cabelos loiros, movia sua espada de forma sutil e tranquila, enquanto fala para a moça:
— Mais firmeza na sua base! Ela está com muita dúvida do seu próximo movimento!
A mulher, enquanto o rapaz falava, tentou tirar proveito daquela abertura para dar uma estocada com a ponta de sua arma contra o centro do peito daquele oponente. Percebendo isso, Paul deu um sorriso contente no seu rosto, movendo sua espada com agilidade para a frente do seu peito, bloqueando a estocada sem grandes problemas, continuando a falar:
— Viu? Sua base fraca me permite fazer isso! E…
Com o sorriso confiante em seu rosto ainda, o homem moveu seu pé dianteiro na direção do pé dianteiro da mulher, raspando o mesmo e fazendo ela perder o equilíbrio, caindo de costas no chão e largando sua espada. Após a queda da moça, o Houer de Frankryr moveu sua espada na direção do pescoço dela, movendo a ponta de sua lâmina para bem próximo da traquéia da mesma.
— Isso também!
A garota, irritada, fechou seu rosto com certa raiva nos olhos, afirmando para o homem de cabelos loiros:
— Tsc, isso não valeu! Você me deu uma rasteira, em uma luta de espadas!
Ouvindo as reclamações dela, uma figura até então misteriosa sai do meio das sombras, enquanto responde para a mesma:
— Você está treinando, pois quer lutar na guerra! E em uma luta de guerra, dificilmente seu oponente vai se importar com honra, ou coisas desse tipo!
Aquele era o irmão do Paul e pai da garota, um homem conhecido como Jean Pierre Épéiste, um homem de um metro e noventa e cinco de altura e cabelos brancos em forma de um moicano. A filha dele, escutando isso, logo respondeu:
— Isso não me importa! Eu vou acabar com todos os meus oponentes, antes de eles terem tempo de pensar em trapacear!
Ouvindo aquilo, Épéiste fez um rosto de desaprovação, enquanto fala para a garota:
— Você tem que ser menos arrogante, Alicia! Você perdeu para o seu tio, e ele é uma mula quando se trata de usar espadas!
Ouvindo aquela resposta tão verdadeira e direta, o houer de cabelos loiros se sentiu envergonhado de certa forma, ficando corado e falando em voz baixa:
— Eu sei que é verdade… Mas, caramba! Precisava ser direto assim?
Alicia ficou visivelmente irritada com aquilo, se mantendo calada e apenas virando sua cabeça para a direita. Percebendo isso, o tio da garota de aproximou dela, estendendo a mão e afirmando para a mesma:
— Ei, Alicia! Não precisa ficar assim, você ainda vai superar eu e o seu pai, pode ter certeza!
Percebendo o tom de voz do seu tio e o gesto gentil do mesmo, a garota logo deu um sorriso animado, estendendo a mão na direção da mão do seu tio, segurando a mão do mesmo e respondendo para ele:
— Sim, eu sei! E quando eu superar os dois, eu vou voltar aqui, e te dar uma surra do mesmo jeito que você fez comigo!
O homem riu daquilo, e enquanto levanta sua sobrinha do chão, ele retrucou para a mesma:
— Sei, sei! Vou esperar sentado por isso! Agora, vai lá tomar uma água
A garota concordou com a cabeça, andando em direção a sua bolsa para beber a sua água. Jean, notando sua filha se afastando, logo se aproximou do seu irmão, falando para o mesmo:
— Você não deveria aliviar tanto assim para ela… ela precisa entender, que guerra não é uma competição, é coisa séria!
Paul escutou as palavras do seu irmão, virando seu rosto na direção dele. A face daquele adulto de cabelos loiros era tranquila, visivelmente confiante com toda aquela situação. Com um sorriso tranquilo, o Houer afirmou:
— Eu sei, eu sei.. mas, relaxa! Ela não vai lutar nessa guerra… eu não vou deixar, fique tranquilo!
Pierre suspirou ao ouvir aquela promessa, dizendo:
— Bem… eu espero!
Após aquela conversa, o Houer começou a se preparar para voltar ao treino com a sua sobrinha, e enquanto fazia todo esse processo, ele deu a última resposta para o seu irmão:
— Relaxa, cara! O destino está guardando coisas incríveis para a gente, eu consigo sentir isso!
Enquanto isso, no país de Buraji, o manipulador de raios estava andando junto da Sami e do Arold, estando agora em uma confeitaria. Lá, o trio estava fazendo a encomenda do bolo para o aniversário do rapaz, um bolo de baunilha com recheio de brigadeiro branco, assim como uma cobertura de chantilly feito com leite em pó. A atendente que anotava esse pedido, deu um sorriso enquanto fazia, fazendo um comentário para aquele grupo:
— Que ótimo! Com isso, eu consigo bater a meta de vendas da loja!
Escutando aquilo, o Arold respondeu para a moça, em um tom de voz tranquilo:
— Oh, sério? Meus parabéns!
A mulher, enquanto acena a cabeça com um sorriso no rosto, logo se abaixou para procurar algo embaixo do balcão, falando para aquele grupo de clientes com um tom de voz tranquilo:
— Calma, esperem aí um segundo!
Os três ficaram confusos, não entendendo bem oque a mulher estava procurando ali embaixo. Após uns dois ou três minutos de ela procurando, ela finalmente achou aquilo que buscava, subindo com três alfajors cobertos de leite em pó, enquanto responde para aquele grupo:
— Vamos, peguem! Cortesia da casa, para clientes que conseguem cumprir a nossa meta diária!
Animado com aquilo, o Kura pegou o doce na sua mão, realmente feliz, enquanto fala para a mulher:
— Sério? Caramba, que maneiro! Aparentemente, nosso destino foi muito bom!
Em outro local do mundo, em específico no aeroporto do país de Frankryr, a dupla de criminosos desembarcava do seu avião, andando com suas roupas casuais com extrema tranquilidade. Bittz, dando uma grande e longa fungada no ar daquele local, finalmente se permitiu dar um sorriso confiante antes de dizer:
— Sinto eu, que o destino reserva algo incrível para a gente, nesse país!
Stuart, seguindo seu caminho sem tanta animação, complementou aquela frase:
— Espero… bem, vamos logo, quero voltar para casa
E com isso, as costuras do destino começam a se encontrar e fechar.
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