Índice de Capítulo

    No país de Buraji, Kura e Arold estavam cumprindo uma missão tranquila na fronteira com o país de Honger, apenas cuidando contra os soldados do país inimigo, impedindo qualquer invasão. Apenas naquele dia de trabalho, cerca de duzentos soldados inimigos já tinham sido capturados ou mortos por aqueles dois irmãos. Arold, cruzando os braços no meio daquele matagal, perguntou para o seu irmão

    — Faltam uns dois dias para seu aniversário, né? Tá animado?

    Kura, localizando um dos inimigos escondido no meio do mato, lançou um poderoso raio neles, os acertando e matando em um único golpe sem grandes dificuldades. Após isso, o rapaz respondeu seu irmão

    — Bem, dá pra dizer que sim! Vai ser massa ir nesse rodízio de pizza! Quero comer umas quarenta fatias

    Arold ao escutar aquilo, deu algumas risadas tranquilas, antes de responder o seu irmão mais velho

    — Quarenta? Vou comer cinquenta, então!

    Enquanto falava aquilo, o manipulador de explosões lançou um ataque simples nas árvores, gerando uma explosão de só sessenta metros de área, fazendo alguns inimigos caírem em pedaços do topo das árvores. Após aquilo, o Kura se sentiu desafiado, respondendo prontamente

    — Cinquenta?! Vou comer cem fatias, então!

    Enquanto toda aquela discussão infantil acontecia naquela fronteira, em outro local um pouco longe dali, Mile e seu filho Tyd estavam arrumando as suas malas. A mulher, como prometido no ano passado, iria ir com seu filho até a festa de aniversário do Kura, para apresentar o garoto e a si mesma para o resto da família do seu falecido parceiro

    — Colocou suas roupas na mochila?

    Pergunta a rainha da noite, enquanto usa sua força para empurrar a mala cheia de coisas, obrigando a mesma a se fechar e prender os itens ali. O pequeno Tyd, fechando sua mochila, responde para a sua mãe

    — Sim, mamãe! Tá tudinho aqui!

    A mulher acena com a cabeça, e após esse rápido ato, faz outra pergunta para o seu filho

    — Escova de dentes, shampoo, tudo aí?

    O garoto, com um sorriso bastante confiante no seu rosto, move sua mão direita até o seu queixo, respondendo de maneira orgulhosa

    — Sim, tudo aqui!

    Sorrindo de maneira maternal e contente, a garota então afirma para o seu filho

    — Perfeito! Vamos embora, então!

    Nas nações ilhadas, em uma salinha isolada e silenciosa, o líder dos terroristas treinava, destruindo vários super robôs como se fossem feitos de papel, enquanto um rosto de reflexão ficava estampado em seu rosto. Após três horas de treino consecutivo, Nellu se ajoelha no chão, começando a rezar de maneira silenciosa e contínua. No meio do ato religioso daquele homem, entretanto, o homem-tecnologia, Chikito, adentrou a sala de treinamentos, falando

    — Não precisa rezar, chefe! Eles são só robôs, não possuem almas!

    O corpo do chikito estava diferente do que era na guerra das neves, estava mais mecânico, tendo basicamente só o lado esquerdo da sua cabeça feito de carne e ossos ainda, com o resto sendo completamente metálico. Escutando seu subordinado, o homem de cabelos rosas para sua reza, se erguendo do chão e respondendo

    — Eu não estava rezando para eles, mas sim para agradecer pela minha evolução física absurda!

    O líder criminoso caminhou tranquilamente para próximo do seu aliado, repousando a mão direita no ombro metálico do mesmo e terminando de falar após isso

    — E agradecendo também por esse seu poder incrível, que permite que máquinas assim sejam criadas tão facilmente, hoje em dia!

    Raoh Chikito ficou extremamente orgulho daquilo, ostentando um sorriso confiante em seu rosto, enquanto responde para o seu chefe em um tom contente e agradecido

    — Ora, não seja por isso, chefe! Eu só faço o meu trabalho!

    Após dizer isso, o homem-tecnologia tem um lapso em sua mente, lembrando a razão de ter entrado naquela sala para começo de conversa, e então falando

    — Oh, sim! Senhor, eu vim avisar que conseguimos iniciar o professor de fusão do metal Birta, e logo estaremos começando a tornar eles em robôs, com as especificações que o senhor exigiu!

    Escutando aquilo, Nellu ficou extremamente contente, sorrindo enquanto seca seu corpo definido suado com uma toalha, afirmando para o seu subordinado

    — Ótimo! Muito bom trabalho, Chikito! Você receberá um aumento de investimento científico, graças a esse feito!

    O ciborgue ficou contente escutando aquilo, mas não pôde deixar de fazer uma pergunta ao seu chefe

    — Obrigado, senhor! Mas… tem algo que não conseguiremos fazer, já que é mais místico do que científico… peço desculpas por isso!

    Escutando o tom de voz triste e decepcionado consigo mesmo do seu subordinado, o homem branco de cabelos rosas então repousa a toalha em seu pescoço, falando

    — Não se preocupe com isso, Raoh! Deixe com meus poderes essa parte, pois estou estudando como usar meus poderes ligados a alma, para resolver essa situação! Logo mais, terei criado a técnica suprema para isso!

    Aquilo deixou o ciborgue bastante curioso, e com o mesmo erguendo sua única sobrancelha humana restante, ele pergunta

    — Sério, senhor Nellu? Posso saber como é essa habilidade?!

    Dando algumas risadas abafadas com aquilo, o homem com grandes cabelos cor de rosa começa a sair da sala, respondendo para o seu subordinado

    — Não estrague a surpresa, Raoh! Espere até a hora certa!

    Chikito então foi deixado dentro daquela sala, não conseguindo esconder a curiosidade que estava sentindo com relação a nova habilidade que seu chefe estava desenvolvendo, pensando consigo mesmo

    “Merda, eu queria saber!”

    Diz ele, se retirando daquela sala também, seguindo seu caminho até a saída da sala, pronto para voltar ao seu salão de pesquisas.
    No país de Frankryr, a dupla de enviados para a missão de campo finalmente desce do ônibus na cidade de interior que eles estavam indo fazer sua pesquisa. Com certa distância da rodoviária e seguindo sozinhos o seu caminho, Bittz falou para o seu aliado

    — Certo, Stuart! Você descobriu alguma coisa importante?!

    O ilusionista, escutando as palavras do seu aliado, logo começa a responder o mesmo sem o encarar diretamente, para fingir que eles não estavam dizendo nada um para o outro

    — Só coisas simples, como o local que ele foi visto da última vez, que foi um pequeno bar próximo às beiradas da cidade. Também descobri que ele possuía um irmão e uma sobrinha como família, mas esses dois também desapareceram, no exato dia em que ele sumiu

    O homem-energizador escutou aquilo, erguendo as sobrancelhas em sinal de curiosidade, antes de indagar o seu aliado

    — Então, você acha que eles também foram ocultados, para evitar que fossem usados de refém para atrair o receptáculo?

    Stuart, andando tranquilamente ainda, seguindo os becos e vielas na direção do bar em questão, responde

    — Talvez, não posso afirmar com toda a certeza! Mas, chegando no bar, planejo usar meus poderes de ilusão para fazer todos ali falarem o que sabem, para ver se possuem alguma informação importante

    Bittz achou aquilo extremamente inteligente da parte do seu aliado, comentando para o mesmo com um tom de voz animado

    — Oh, que esperto! Isso pode facilitar muito as coisas para a gente!

    Rapidamente, o franzino levanta um pouco a voz para o seu aliado, dizendo para o mesmo

    — Fale mais baixo, seu idiota!

    Ficando surpreso com aquela resposta grosseira, o homem cheio de músculos e grande altura retrucou aquilo, se sentindo ofendido

    — Porque eu deveria? E pare de me ofender sempre!

    Stuart, sem dar muitos sinais de que tinha algo errado, respondeu para o seu aliado em um tom calmo, mas atento

    — Estamos sendo seguidos desde a rodoviária, por alguém com mais ou menos um metro e setenta e oito de altura, e uns setenta e sete quilos de peso! Não procure por ele, será inútil tentar achar onde ele está!

    Aquelas palavras surpreenderam o homem-energizador, que em um tom mais baixo, mas preocupado, pergunta para o seu amigo

    — E como você descobriu isso?!

    De maneira sutil, o criminoso de corpo magrelo falou

    — Eu usei meus poderes em alguns pássaros e insetos pelo caminho, para eles fazerem atos estranhos caso tenha alguém nos seguindo. E eles notaram uma pessoa há uns três minutos!

    Aquela afirmação era verdadeira, e a dupla estava realmente sendo seguida por alguém estranho. O perseguidor era um militar daquela nação, um jovem sargento de uns dezessete ou dezoito anos de idade, loiro e com olhos azuis. O garoto estava invisível no ambiente, e seguia os dois em passos leves, mas com velocidade o bastante para não ser deixado para trás. De forma irritada, ele pensa

    “Esses dois querem muito provavelmente atacar o senhor Paul… eu não vou permitir isso!”

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