Índice de Capítulo

    A dupla de criminosos finalmente chegou até o pequeno bar onde o receptáculo de Frankryr foi visto pela última vez. Como quem não quer nada de importante, os dois se sentaram em uma mesa, pegando o cardápio para dar uma olhada por cima e buscar algo para tomar e se enturmar com o pessoal ali, antes de começarem o ataque. Bittz foi olhar diretamente o lado das cervejas, falando surpreso para o seu companheiro:

    — Vinte Euritos uma garrafa de Rainikin?! Que absurdo!

    Stuart continuou olhando as bebidas do local, rindo daquela reação e afirmando para o seu colega:

    — É um bar de interior, deve ser um dos únicos por aqui… agradeça por ele não querer cobrar cem por essa garrafa!

    Em outra mesa dali, o mesmo rapaz de antes também se sentou, olhando o seu cardápio enquanto periodicamente movia seus olhos na direção da dupla. O ilusionista percebeu aquilo, e comentou em um tom baixo para o seu aliado:

    — E parece que nosso colega nos seguiu até aqui! Bem… finja naturalidade, só vamos lutar se ele vier puxar briga!

    Bittz concorda com a cabeça, e poucos instantes depois coloca o cardápio em cima da mesa, erguendo sua mão esquerda e após isso falando:

    — Meu chefe! Tem como vir aqui um instantinho?

    O garçom escutou aquilo, e seguiu em direção da mesma da dupla enquanto pega o seu bloco de notas, falando para o homem cheio de músculos assim que chega lá:

    — Pois não, senhor?

    Recebendo a atenção do garçom, o homem-energizador pega o cardápio novamente, apontando com o dedo da mão esquerda para um dos itens do cardápio.

    — Eu queria essa caipirinha de limão, com cachaça e no estilo Burajiano! Quero ver se vocês fazem realmente algo parecido com o original!

    O garçom começou a anotar o pedido, e então comentou em um tom bastante cômodo com aquele homem, tentando puxar assunto:

    — Oh, você é de Buraji?

    Bittz deu algumas risadas ao ouvir aquilo, e respondeu de forma amigável:

    — Não, não! Eu só viajei para lá uma vez com meus pais, quando fiz dezoito anos! Aí tive a oportunidade de provar como eles fazem… fiquei apaixonado por essa bebida!

    O garçom deu algumas risadas, terminando de anotar o pedido e respondendo:

    — Ah, sim! Entendo, entendo! Bem… e nosso outro amigo aqui, o que deseja?

    Stuart, ainda olhando o cardápio, responde:

    — Ah, não decidi ainda! Traga o dele primeiro, depois eu vejo algo para mim!

    O homem então acenou com a cabeça, saindo da mesa na direção do bar para entregar o pedido. Bittz ficou confuso com a fala do seu aliado, comentando com ele:

    — Certeza que não vai beber nada? É bom descontrair um pouco!

    O homem-ilusionista se relaxou mais na cabeça, comentando com o seu colega em resposta:

    — Não, eu quero focar na missão! E agradeça por eu ter deixado ele ir fazer sua bebida, ao invés de fazer logo o que deveria ser feito!

    O marombado ouviu aquilo, se encostando mais na sua cadeira e respondendo para o seu aliado:

    — Nossa, cara! Como você é sério!

    Sozinho em uma mesa, ainda encarando aquele grupo, o jovem militar daquele país os estudava cautelosamente. O ato de um deles ir ingerir bebida alcoólica, fez com que o rapaz de cabelos loiros ficasse um pouco encucado com aquilo, refletindo consigo mesmo:

    “Merda… o que eles querem? Eu sei que são eles os donos da pesquisa feita no hotel, mas… por que parar para beber?”

    Enquanto o garoto refletia, uma garçonete do bar chegou perto do mesmo, falando para ele:

    — E aí, bonitão! Vai querer comer ou beber o que?

    O garoto, ouvindo aquilo, virou seu rosto para a mulher, respondendo para a mesma:

    — Ah… eu vou querer um refrigerante diet, vocês tem aí?

    A mulher então acenou com a cabeça, anotando o pedido do mesmo e perguntando:

    — Garrafa ou lata?

    O garoto então colocou o cardápio na sua mesa, respondendo após isso:

    — Garrafa! Na de vidro fica bem mais gostoso!

    A moça concordou silenciosamente, e então se retirou dali na direção da geladeira do bar, para pegar a garrafinha de vidro que o garoto pediu. Esse ato levou o mesmo período de tempo em que a bebida alcoólica do Bittz foi terminada, e assim os dois receberam suas bebidas simultaneamente. Enquanto o terrorista dava um gole em sua bebida, e o adolescente dava um gole no seu refrigerante, o garçom responsável pela mesa dos criminosos se virou na direção do Stuart, perguntando para ele:

    — Bem, já decidiu o que deseja, senhor?

    O homem-ilusionista, se inclinando para mais próximo do homem, logo começou a falar para ele:

    — Ah, sim! Já pensei no que eu quero!

    O garçom sorriu de maneira amigável, pegando seu bloquinho de notas e afirmando para o homem:

    — Pode dizer, então!

    Com um sorriso no rosto, o ilusionista ligou sua luz de coloração roxa, emanando em linha reta na direção dos olhos daquele garçom, o pondo em uma ilusão. Com o homem em uma ilusão, Stuart decidiu falar para o mesmo, em um tom de ordem pura:

    — Quero que me diga, tudo que sabe sobre o paradeiro do receptáculo Paul, de imediato!

    O rapaz de cabelos loiros bebeu mais um gole do seu refrigerando, notando que algo estranho estava acontecendo naquela mesa. O garçom, hipnotizado, começa a dizer:

    — Paul… sim, eu lembro! Ele passou por aqui há alguns meses… pediu um escargot… e um vinho…

    Os dois ficaram ouvindo aquilo, calados, apenas tentando tirar o máximo de informações possível. Stuart, ao notar que aquelas informações não eram tão úteis, logo reformula a sua pergunta:

    — Me diga, sabe para onde ele foi?

    O garçom ficou calado por algum tempo, não sabia como responder aquela pergunta, até que ele fala:

    — Não, sei… mas o dono do bar era muito amigo dele… provavelmente o dono sabe…

    Contente com aquilo, o ilusionista estalou os dedos, falando:

    — Ótimo, chame ele aqui, então! Irei falar com ele sobre!

    O garçom manipulado acenou com a cabeça, começando a andar na direção do local onde seu chefe costuma ficar. O rapaz estava encarando tudo, e quando o homem sai, o garoto pensa consigo mesmo:

    “Merda, aquele cara não tá normal! Vou intervir nisso, já foi longe demais!”

    Assim que refletiu sobre isso, o garoto se levantou de sua cadeira, a agarrando e jogando na direção da nuca do criminoso. Bittz, observando a cadeira vindo na direção do seu amigo, rapidamente se ergueu de sua própria cadeira, esticando o braço até atrás da cabeça do ilusionista e falando:

    — Stuart, cuidado!

    Assim que o faz, o bombado fica com a mão esticada na direção da cadeira jogada, energizando o ar rapidamente e explodindo o mesmo assim que a cadeira entrou em contato, destruindo a mesma. Durante todo esse processo, o copo de bebida do Bittz caiu de cima da mesa, quebrando assim que bateu no chão. Stuart se levantou da cadeira e se virou na direção do adolescente, adolescente esse que afirmou:

    — Eu vou acabar com vocês dois!

    O ilusionista ao notar isso, deu um sorriso irônico no rosto, respondendo:

    — Oh, quer começar uma briga de bar, é?!

    O rapaz dos cabelos amarelos, ouvindo a provocação, logo cerra os seus olhos, respondendo em tom de ameaça:

    — E se eu quiser, hein?!

    Bittz, ouvindo aquela afronta, logo da um sorriso ameaçador em seu rosto, erguendo o dedo indicador esquerdo para bem próximo do seu rosto, falando:

    — Então, você acaba de arranjar!

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